quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Them Crooked Vultures

2009 - Them Crooked Vultures
Gênero: Hard Rock



Para fechar o ano com uma dose extra de boa música, apresento a “superbanda”: Them Crooked Vultures. O trio é composto por nomes consagrados como, John Paul Jones (baixo), eternizado no Led Zeppelin e Dave Grohl (bateria) tocou no Nirvana e atualmente está no Foo Fighters. O guitarrista e vocalista Josh Homme, que completa o trio, integra as bandas Queens of Stone Age e Kyuss. O projeto começou a tomar forma em 2005, quando Dave Grohl teve a idéia de formar uma “superbanda”, mas durante um tempo ficou meio que adormecida e agora em 2009 eles finalmente concretizaram o projeto.

O trio chega para o cenário musical cercado de expectativas e apresenta o seu primeiro trabalho, auto intitulado “Them Crooked Vultures” (a banda divulgou todas as músicas no Youtube antes do lançamento oficial). O resultado justifica a espera e as expectativas, com um som excepcional, riffs pesados e refrões grudentos, com uma coesão que impressiona e que demonstra o entrosamento e a maturidade musical dos músicos. Tudo soa maravilhosamente bem, tudo encaixado perfeitamente na medida exata. As letras também são destaque, composições com conteúdo – algo que é cada vez mais raro na música atual – porém o trio prezou por isso.

Durante as faixas é possível perceber as influências de cada músico, sentir um pouco da sonoridade do Led Zeppellin nas músicas “Scumbag Blues”, "Reptiles" e “Elephants”, o rock do Foo Fighters também é lembrado, principalmente na faixa “Mind Eraser, No Chaser” e por Josh Homme ser vocalista do Queens Of The Stone Age, durante as músicas é notável uma influência, em especial as faixas “Dead End Friends” e “Bandoliers”. Outras músicas que merecem destaque são, "Warsaw Or The First Breath You Take After You Give Up" – que soa um rock psicodélico -, “No One Loves Me & Neither Do I”, “New Fang” , "Caligulove" e “Gunman”. Apesar das influências – que seriam inevitáveis – o trio soa original e diferente de tudo que você conhece.

Them Crooked Vutlures é sem dúvida uma das grandes surpresas do ano, pode não ser o melhor álbum, mas figura certamente entre os melhores, é um som que soa inovador e clássico ao mesmo tempo. Aparentemente é apenas um projeto sem prazo de validade, mas esperamos que a idéia não fique apenas no primeiro álbum.

Boa Audição e um Feliz Ano Novo a todos. O Blog Jazz e Rock volta com tudo em 2010.


Track List

01. No One Loves Me & Neither Do I
02. Mind Eraser, No Chaser
03. New Fang
04. Dead End Friends
05. Elephants
06. Scumbag Blues
07. Bandoliers
08. Reptiles
09. Interlude with Ludes
10. Warsaw or the First Breath You Take After You Give Up
11. Caligulove
12. Gunman
13. Spinning in Daffodils

Them Crooked Vultures "No one loves me and neither do I" (Live in Palladium, Cologne 2009)


Site Oficial: Them Crooked Vultures

sábado, 26 de dezembro de 2009

Enquanto isso.....

Para descontrair......

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal !



O Blog Jazz e Rock, deseja a todos os leitores um Feliz Natal, com muita paz e felicidade !
Que Deus abençõe !

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

The Brian Setzer Orchestra

2008 - Christmas Rocks: The Best of Collection
Gênero: Rockabilly



É chegamos a mais um natal pessoal e como é costume aqui no Blog estou disponibilizando um super álbum para vocês e claro, foi pensando nisso que estou postando dias antes, para dar tempo de você baixar, gravar e agitar sua noite de natal. Desde já desejo um Feliz Natal a todos vocês, de muita paz e alegria.

Bom e nada melhor do que passar o natal ouvindo músicas natalinas com uma pegada rock’n’roll. É isso que o guitarrista/vocalista Brian Setzer fez, preparou uma coletânea que contém músicas lançadas em dois álbuns “Boogie Woogie Christmas” e “Dig That Crazy Christmas” (ambos com temática natalina). “Christmas Rocks” reúne as já conhecidas, “Jingle Bells”, “Let It Snow! Let It Snow! Let It Snow!”, “White Christmas”, “Jingle Bell Rock” e uma versão inédita da canção “Santa Claus is Coming to Town”. Além do CD, foi lançado uma edição especial em DVD, com o registro do show realizado em dezembro de 2004, “Christmas Extravaganza” em Los Angeles. São 20 faixas escolhidas a dedo para agitar ainda mais a sua festa de natal.

Track List

01. Jingle Bells
02. Gettin' In The Mood (For Christmas)
03. Boogie Woogie Santa Claus
04. The Nutcracker Suite
05. You're A Mean One, Mr. Grinch
06. Dig That Crazy Santa Claus
07. Winter Wonderland
08. (Everybody's Waitin' For) The Man With The Bag
09. Angels We Have Heard On High
10. White Christmas
11. Santa Claus Is Coming To Town
12. Baby, It's Cold Outside
13. Let It Snow! Let It Snow! Let It Snow!
14. My Favorite Things
15. Jingle Bell Rock
16. Sleigh Ride
17. Santa Drives A Hot Rod
18. Christmas Island
19. Bach's Bounce
20. Take A Break Guys

Brian Setzer - "Jingle Bells" (Live)


Confira abaixo outros Cd's de Natal postados no Blog Jazz e Rock:

- The Brian Setzer: (Boogie Woogie Christmas)
- The Brian Setzer Orchestra: (DVD Christmas Extravaganz)
- John Pizzarelli: (Let´s Share Christmas)
- Diana Krall: (Christmans Songs)

sábado, 19 de dezembro de 2009

Bride

2009 - Tsar Bomba
Gênero: Hard Rock



Depois do lançamento do álbum “Skin For Skin” (2006), houve muitos boatos sobre o fim do Bride, até mesmo em entrevistas dos irmãos Thompson davam como certa essa decisão. Após alguns momentos complicados, decidiram compor e gravar um novo trabalho, que até então está sendo considerado o último da banda.

“Tsar Bomba” foi gravado devido a doações dos fãs do Bride, foram arrecadados dinheiro em todo o mundo, segundo informações há quem diga que o valor era de $20 dólares, porém quando o álbum fosse lançado cada um que contribuiu receberia uma cópia. O nome do álbum é por causa do apelido russo do RDS-202, uma bomba de hidrogênio que utiliza componentes de armas nucleares,foi construída pelos engenheiros da URSS , é considerada uma das bombas mais poderosas criada pelo homem, e que explodiu sobre a ilha de Nova Zembla, no Mar Ártico, em 1961.

Sobre a sonoridade do álbum, creio que o Bride acertou em cheio, pois nos álbuns anteriores já viam tentando fazer algo parecido, mas nesse álbum a banda mostra um hard rock pesado e explosivo, com elementos novos e antigos, Dale Thompson, apesar de não ter mais aquele vocal, continua impecável e ganha destaque pela forma agressiva na hora de cantar, o guitarrista Troy Thompson – velho conhecido dos fãs – não decepciona, sempre com solos interessantes, dessa vez ele vem acompanhado pelo guitarrista Steve Osbourne, que esteve presente na gravação dos álbuns clássicos, “Show No Mercy", "Live To Die" e "Silence is Madness” , outra novidade é a entrada do baterista Jerry McBroom, que já gravou com o Bride em 1998 no álbum “Oddities” e a estreia do baxista Glenn Watts.

“Tsar Bomba” é pura energia, contagiante, a mescla do hard rock pesado com a música acústica é sem dúvida um diferencial no álbum, entre as introduções (se é que posso chama-las assim), o principal destaque acústico é a faixa “Rhapsodie für eine Gitarre”, uma versão da música “Bohemian Rhapsody" do Queen. Destaque também para as faixas, “Industrial Christ”, “All We Are”, “We Are Together” – é uma faixa meio contraditória (risos), traz uma levada reggae que não me agradou nenhum pouco, apesar da letra da música ser boa e o refrão grudento – “Separate” e “Downward” podem ser consideradas as baladas do álbum, destaque para o piano tocado por Troy, por fim “We Are The People”, a faixa mais rock’n’roll do álbum.

Para quem conhece os trabalhos antigos do Bride, pode até contestar esse álbum, até por que a sonoridade da banda foi se modificando a cada lançamento, “Tsar Bomba” está longe de ser o melhor, mas no contexto geral eu gostei, creio que se for mesmo o último mesmo, o Bride deixa o cenário musical de cabeça em pé e a sensação de dever cumprido. Boa Audição a todos !

Track List

01. Industrial Christ
02. All We Are
03. Prokofiev
04. Love Shine
05. 1973
06. We Are Together
07. Never
08. Separate
09. Nothing Means Anything To Me
10. Bach Minuet
11. Last Thing That I Feel
12. Chopin Nocturne in Eflat
13. Downward
14. Look In My Head
15. When I Was A Kid
16. Rhapsodie für eine Gitarre
17. We Are The People

Site Oficial: Bride

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Big Time Orchestra

2008 - Ao vivo no Bourbon Street
Gênero: Neoswing / Swing / Rockabilly



Mais um post sobre um álbum que me chamou muito a atenção esse ano. Inclusive este é dos que mais ouço ultimamente. A melhor parte é que os caras são brasileiros, mais especificamente curitibanos. Acredito que a única banda de swing do Brasil, pelo menos com alguma ascenção. Assim foi quando Renan (Chucky), um amigo meu, me apresentou a banda. Ele me mostrou o vídeo que segue no fim do post de Let's Twist Again/Hawaii 5.0.

Vamos lá, o que seria Neoswing? Segundo o que li por aí e compreendi melhor ouvindo o som é que esse título de neoswing é um swing com muitos elementos de Rock n' roll bem antigo.

O álbum é repleto de versões feitas por eles próprios. Mas traz composições próprias como "Só amo essa mulher", "Clotilde", músicas muito animadas e descontraídas no que diz respeito às letras. Versões de músicas consagradíssimas como "Pretty Woman", "Hit the road Jack". A banda traz ainda temas famosos como "That's all folks" e "Fox Theme".

Só para citar alguns autores dos originais os quais a Big Time fez versões muito interessantes: Jorge Ben, Ray Charles, Louis Armstrong entre outros.

Destaque para "Americano / Brasileiro", versão traduzida da música Americano, destaque também para "Let's twist again/Hawaii 5.0".

Segue trecho de um comentário de um editor da revista Blues and Jazz:

O neo-swing

"E engana-se quem ainda pensa que big band é coisa do passado. Lá fora há uma cena efervescente, que mescla um repertório clássico (sucessos dos anos 30 a 50), ao rock, o pop e o ska, movidos não só a metais (sax, trompetes e trombones), mas também a vigorosas guitarras. Brian Setzer Orchestra, Big Bad Voodoo Daddy e Royal Crown Revue são nomes emblemáticos desse novo estilo, que vem sendo chamado de neo-swing.

A Big Time é uma das principais bandas do gênero no Brasil. Não por acaso, foi escalada para tocar em renomados festivais como os de Campos do Jordão (SP), Rio das Ostras e Búzios (RJ), Guarujazz (SP) Great Curitiba Music Fest (PR). Agora, ela pode tocar também na sua casa."

Helton Ribeiro
Editor da revista BLUES and JAZZ

Uma ótima audição a todos!


Track List

1. Fox Theme
2. Flintstones Theme
3. Showtime
4. Hit the road Jack
5. Clotilde
6. Let's twist again/Hawaii 5.0
7. Só amo essa mulher
8. Have you ever seen the rain and take train
9. Berbucano
10. Just a gigolo & Gigolô
11. Neurose
12. Simca Chambord
13. Americano & Brasileiro
14. Pretty Woman
15. That's All Folks




Site Oficial: Big Time Orchestra

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Esperanza Spalding

2006 - Junjo
Gênero: Jazz



Sugiro uma olhadinha no post anterior, no qual disponibilizei Esperanza (2008, álbum mais recente da artista.

Esse álbum que disponibilizo agora também é muito bom, já adianto que a moça se superou no mais recente, vale a pena ouvir os dois álbuns.

Destaque para a música Mompouana, que me fez sentir escutando-a tocar ao vivo e Loro, que pessoalmente achei muito boa também e bem swingada, confesso que swing me agrada muito. Ainda mais quando meio "sambinha", música muito gostosa de se ouvir.

No fim há um vídeo da própria comentando uma música deste disco e tocando-a.

Desculpem-me os que aguardaram por esse álbum, esperei um pouco para vir com tudo nas férias. Desejo a todos uma ótima audição, como se isso fosse difícil em se tratando de Spalding.

Track List

01. The peacocks
02. Loro
03. Humpty dumpty
04. Mompouana
05. Perazuán
06. Junjo
07. Cantora de yala
08. Two bad
09. Perazela



Site Oficial: Esperanza Spalding

Iron Maiden "Paschendale"


O Iron é conhecido por criar letras excelentes, ainda mais quando o assunto é guerra, creio que é uma das especialidades da banda, entre as várias composições posso citar, “Aces High”, “Invaders”, “The Trooper”, “Tailgunner”, “Paschendale”,“For The Greater Good Of God” (que cita a guerra religiosa nas nações), entre outras. Eu particularmente gosto desse desse tema, principalmente por abordar fatos históricos, seja na música, cinema ou literatura.

Neste post vou falar sobre a música “Paschendale”, do álbum “Dance of Death”, que tem como base fatos reais (como explica o artigo postado abaixo), o Maiden conta de maneira surpreendente um pouco da história da guerra na visão de um soldado, que conta tudo que ele passou, desde o começo enquanto ele esta na trincheira esperando o momento exato de atacar, passando pelo momento em que o soldado lembra do seu lar, sua família, chegando ao triste final em seu leito de morte. A letra foi composta pelo guitarrista Adrian Smith e o baixista Steve Harris.

Esta música descreve as ações de um soldado que lutou na batalha de Paschendale, também conhecida como “A Terceira Batalha de Ypres”, uma das maiores da Primeira Guerra Mundial. Neste conflito, contra o exército alemão lutaram os exércitos canadense e britânico, além do ANZAC, grupo de tropas da Austrália a Nova Zelândia.

O conflito se deu pelo controle da vila de Paschendale (conhecida como Passchendaele naquele tempo), perto da cidade de Ypres, na província de Flandres, Bélgica. O controle da região romperia a linha de defesa alemã, abrindo caminho à costa belga, onde estavam instaladas bases de submarinos alemães.

O solo nos arredores de Paschendale era composto por pântanos, encharcados durante todo o ano, independentemente do clima. O ataque aéreo lançado pelos bombardeiros ingleses com a finalidade de destruir as barricadas e metralhadoras alemãs danificou ainda mais o terreno, e em conjunto com as chuvas de agosto formaram grandes “lagos” de lama líquida, onde muitos tanques afundaram e muitos soldados se afogaram.

Em seis de novembro de 1917, após três meses de luta, o exército canadense finalmente tomou Paschendale, encerrando o conflito. E é neste ponto que se encontra o soldado ao início da música, ferido mortalmente no campo de batalha. Cerca de 250 mil homens dos exércitos aliados morreram na Batalha de Paschendale, e houve praticamente o mesmo número de baixas do lado alemão. (Fonte: Whiplash!!)

Em 2008 o filme "Paschendale", que conta a história do Sargento Michael Dunne(Paul Gross), um soldado que foi brutalmente ferido na França e retorna a Calgary emocionalmente e fisicamente com cicatrizes. Enquanto estava no hospital militar em Calgary, ele conhece Sarah(Caroline Dhavemas), uma atraente e misteriosa enfermeira, por quem se apaixona. Quando o irmão de Sarah, David se alista para lutar na Europa, Michael sente-se compelido a retornar à Europa para protegê-lo. Michael e David, como milhares de Canadenses, são enviados para lutar na terceira batalha.

Na versão ao vivo da música (video abaixo), no começo da música, Bruce Dickinson recita um trecho do poema “Anthem For Doomed Youth”, de Wilfred Owen (1893-1918). Durante a música o próprio Bruce se caracteriza de soldado em meio a arames farpados e trincheiras como cenário.

Iron Maiden "Paschendale" (Death On The Road)



Letra: "Paschendale" (Iron Maiden)
Autores: Adrian Smith e Steve Harris

Em um terreno estrangeiro ele está
Um soldado solitário que desconhece seu tumulo
Em suas palavras agonizantes ele reza
Contem ao mundo sobre Paschendale

Alivie tudo por que ele passou
Uma ultima comunhão da alma
Ele enferrujou suas balas com suas lágrimas
Deixe-me contar sobre seus anos

Abaixado em uma trincheira cheia de sangue
Matar até ser morto
Em meu rosto eu sinto a chuva
Nunca verei meus amigos novamente

Sob a fumaça, lama e chumbo
Sinto o cheiro da morte e a sensação de receio
Logo a hora de passar pelo muro virá
Uma rajada rápida espera por todos nós no fim

Assobios, gritos e mais rajadas de fogo
Corpos sem vida pendurados em arame farpado
O campo de batalha nada mais é que uma tumba sangrenta
Logo irei me reunir aos meus amigos mortos

Muitos soldados tinham apenas dezoito anos
Afogados na lama, chega de lágrimas
Certamente numa guerra ninguém vence
A hora da matança está prestes a começar

De casa, estou longe
Da guerra, uma chance de viver novamente
De casa, estou longe
Mas na guerra, sem chance de viver novamente

Os corpos nossos e de nossos inimigos
Um mar de morte que inundou
Na terra de homem algum, só Deus sabe
Para as mandíbulas da morte nós vamos

Crucificados como numa cruz
As tropas aliadas lamentam suas perdas
Máquina Alemã de propaganda de guerra
Como esta nós nunca tínhamos visto

Juro que ouvi os anjos chorarem
Rezo a Deus que mais ninguém morra
Assim as pessoas saberão a verdade
Contem a lenda de Paschendale

A crueldade tem um coração humano
E cada pessoa tem sua parte nisso
O terror das pessoas que matamos
O coração humano ainda está sedento

Defendo minha posição pela ultima vez
Minha arma está preparada enquanto me ponho na linha
Nervoso eu espero o assobio soar
Uma investida de sangue e em frente nós vamos

Sangue cai como chuva
Seu manto vermelho se revela novamente
O som das armas não pode esconder a vergonha deles
E assim nós morremos em Paschendale

Desviando das minas e dos arames farpados
Correndo direto ao fogo dos canhões
Correndo às cegas enquanto prendo a respiração
Faço uma prece, sinfonia da morte

Enquanto atacamos as linhas inimigas
Acontece uma explosão e nós tombamos
Eu exalo um grito mas ninguém o ouve
Sinto o sangue descer minha garganta

De casa, estou longe
Da guerra, uma chance de viver novamente
De casa, estou longe
Mas na guerra, sem chance de viver novamente

Vejam meu espírito sob o vento
Bem além das linhas inimigas
Amigos e inimigos se encontrarão novamente
Todos aqueles que morreram em Paschendale

Site Oficial: Iron Maiden

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Ultraje a Rigor

2005 - Acústico MTV
Gênero: Rock'and Roll



Com quase 30 anos na estrada, o Ultraje a Rigor é sem dúvida um dos gigantes do cenário nacional, devido a sua importância e por contribuir imensamente com o rock nacional. A banda que foi fundada por Roger (vocal/guitarrista), ficou conhecida através de vários hits e também pelo humor e irreverência nas letras.

Em 2005 a banda volta à cena com o lançamento do CD/DVD “Acústico MTV”, uma fórmula que tem dado certo no Brasil, principalmente por que os fãs brasileiros tem aceito de forma positiva os shows acústicos. Nesse show a banda relembra vários clássicos da carreira, entre eles: “Pelado”, “Zoraide”, “Inútil”, “Filha da Puta”, “Nós Vamos Invadir a sua Praia”, “Rebelde Sem Causa”, “Eu Gosto de Mulher”, e “Independente Futebol Clube”. Um set list escolhido a dedo, e que matará a saudade de qualquer amante do rock nacional com mais de trinta anos.

Os arranjos das músicas são todos na versão original, com exceção de “Ciúme”, que volta a ser como Roger a imaginou antes da primeira gravação e “Nós Vamos Invadir sua Praia”, que conta com a participação de uma orquestra. Destaque para as novidades, “Cada um Por Si”, música composta por Roger de última hora e que fez sucesso no país inteiro, já na versão do DVD tem as faixas bônus, “A Festa”, Terceiro”, “Johnny B. Goode”, “Great Ball of Fire” e “Slow Down”.
Durante os 30 anos, o Ultraje passou por várias alterações e a formação atual conta com Roger (vocal/guitarra), Serginho Serra (guitarra), Bacalhau (bateria) – excelente batera por sinal – e Mingau (baixo). E a participação de Manito (Os Incríveis) no sax e os vocais de apoio Paulinho Campos e Oswaldo Fagnani.

Para quem curte Ultraje a Rigor, vai se amarrar nesse show, que soa como uma grande festa, uma celebração, sem efeitos eletrônicos e distorção, tudo simples, carregado de um carisma que só o Ultraje tem. Para quem conhece vai ser uma oportunidade e tanto para matar a saudade e para quem ainda não conhece, não perca tempo de viver um pouco do lado bom do Rock’n’roll nacional. Boa Audição a todos !

Track List

01. Zoraide
02. Ah, se eu fosse homem...
03. Filha da puta
04. Inútil
05. Independente Futebol Clube
06. Cada um por si
07. Jesse Go
08. Rebelde sem causa
09. Me dá um olá
10. Mim quer tocar
11. Maximillian Sheldon
12. Ciúme
13. Ponto de ônibus
14. Agora é tarde
15. Eu não sei (Can’t explain)
16. Nada a declarar
17. Eu gosto de mulher
18. Pelado
19. Giselda
20. Nós vamos invadir sua praia

Ultraje a Rigo - "Giselda" (Acústico MTV)


Ultraje a Rigor - "Eu Gosto de Mulher" (Acústico MTV)


Ultraje a Rigor "Pelado" (Acústico MTV)


Site Oficial: Ultraje a Rigor

sábado, 12 de dezembro de 2009

Daniel Gonzaga

2008 - Comportamento Geral
Gênero: MPB



"Comportamento Geral" é o quinto álbum da carreira do cantor/compositor Daniel Gonzaga. Neste trabalho, o músico resgata grandes clássicos da carreira do seu pai Gonzaguinha, uma mistura de rítimos e estilos como o samba na música “Dias de Santos e Silva", xote "Da Vida" e até um pouco de blues na música "João do Amor Divino". Daniel e sua banda, deixaram o trabalho coeso e moderno, o álbum foi gravado praticamente ao vivo no estúdio em apenas quatro dias e essa espontaneidade é bem visível. Daniel Gonzaga trouxe para as músicas de seu pai uma visão nova, porém sem perder a qualidade e a identidade. Um verdadeiro tributo.

Track List

01. Comportamento geral
02. Dias de Santos e Silva
03. Com a perna no mundo
04. João do Amor Divino
05. Não dá mais pra segurar (Explode coração)
06. Gás neon
07. Namorar
08. Feliz
09. Recado
10. Sangrando
11. Diga lá, coração
12. Festa
13. Chão, pó, poeira
14. Da vida
15. O que é, o que é

Daniel Gonzaga "Comportamento Geral" (Gonzaguinha)


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Dica de Filme: O Resgate do Soldado Ryan (1998) (Dual Áudio)

Fim de semana chegando e aproveito para deixar uma super dica, "O Resgate do Soldado Ryan", é um dos melhores filmes do gênero, o diretor é nada mais nada menos que Steven Spielberg e conta com um atores de primeira, entre eles; Tom Hanks, Barry Pepper (participou do filme "A Espera de um Milagre"), Matt Damon e Vin Diesel. Creio eu, muita gente já assistiu o filme, quem ainda não assistiu, vale a pena conferir.

Sinopse:

O Capitão John Miller (Tom Hanks), após desembarcar na praia de Omaha, na costa Francesa, em 6 de Junho de 1944 (o Dia D), onde perde a maioria dos seus homens, recebe uma missão: Resgatar a vida de um soldado James Ryan (Matt Damon), caçuça de quatro irmãos, dentre os quais três morreram em combate. Inconformados com a ordem de procurar uma agulha (Ryan) no palheiro (a guerra), os soldados liderados por Miller ficam se questionando porque este soldado vale o esforço de oito homens. Além do comandante, o grupo é formado pelo sargento Horvath (Tom Sizemore), os soldados Reiben (Edward Burns), Mellish (Adam goldberg - o judeu inconformado), Jackson (Barry Pepper - o sniper), Caparzo (Vin Diesel ), o enfermeiro Wade (Giovani Ribisi) e o tradutor Upham (Jeremy Davies). Porém o capitão John Miller não sabe se Ryan está vivo ou morto ou se foi capturado pelo inimigo.

O argumento escrito pelo roteirista Robert Rodat mistura ficção e realidade. De fato houve algumas famílias que perderam todos seus homens na guerra. O caso mais conhecido é dos irmãos Sullivan: os cinco morreram em 1942, num ataque ao navio Juneau, no Oceano Pacífico. A partir deste momento, a política do exército americano desaconselha que irmãos sirvam juntos, mas nunca se soube de um caso em que um pelotão fosse destacado para procurar um soldado nestas condições mostradas no filme. (Fonte: Omelete)

Ficha Técnica:

Título Original: Saving Private Ryan (O Resgate do Soldado Ryan)
País de Origem: EUA
Gênero: Ação/Drama/Guerra
Tempo de Duração: 170 minutos
Ano de Lançamento: 1998
Estúdio/Distrib.: Paramount Pictures
Direção: Steven Spielberg

Elenco:

Tom Hanks .......... Capitão John H. Miller
Adam Goldberg .......... Stanley Mellish
Vin Diesel .......... Adrian Caparzo
Edward Burns .......... Richard Reiben
Tom Sizemore .......... Sargento Mike Horvath
Giovanni Ribisi ........ Irwin Wade
Barry Pepper .......... Daniel Jackson
Matt Damon .......... James Francis Ryan
Ted Danson .......... Capitão Fred Hamill
Jeremy Davies .......... Timothy P. Upham
Paul Giamatti .......... Sargento Hill
Dennis Farina .......... Coronel Tenente Anderson

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Iron Maiden

1985 Live At Rock In Rio Festival
Gênero: Heavy Metal



Em 1985 foi realizada a primeira edição do “Rock In Rio”, entre os dias 11 e 20 de janeiro de 1985. Na época o Brasil não possuia festivais assim e apresentações de peso eram raras por aqui. Porém naquele Janeiro de 85, tudo parecia um sonho, o festival contava com atrações nacionais e internacionais de peso, entre elas: Iron Maiden, Queen, Ozzy Osbourne, Scorpions, Whitesnake , AC/DC e James Taylor. A mistura de estilos musicais durante o Festival era algo que o público não concordava muito, porém bandas como Barão Vermelho, Paralamas e Rita Lee, Lulu Santos e Blitz até caíram bem entre as atrações. Enfim, era um festival mágico e para muitos a realização de um sonho.

O Iron Maiden subiu ao palco no primeiro dia do festival (11/01), foi à única banda internacional a fazer apenas uma apresentação. A donzela estava na turnê “World Slavery Tour”, que beirava os 300 shows e trouxe para o Rio de Janeiro uma super produção e um palco com sarcófagos, pirâmides, esfinges, pinturas , e claro, um Eddie gigante, com mais de dez metros de altura. Na ocasião estavam fazendo shows na América do Norte e interromperam para que a apresentação no Rock in Rio fosse realizada. A banda estava no auge, o público no festival beirava os 200 mil. O set list contava com vários clássicos, "Aces High", "Two Minutes To Midnight", "Powerslave", o épico "Rime of the Ancient Mariner”, "Revelations", do álbum “Powerslave” (1984), "Flight of Icarus" , “The Trooper”, todas do álbum “Piece of Mind” (1983), “Running Free”, “Iron Maiden”, “Sanctuary”, do álbum “Iron Maiden” (1980), e por fim as músicas "Run To The Hills”, “The Number of The Beast” e “Hallowed Be Thy Name”, do album “The Number of The Beast” (1982). Em meio as músicas, o Iron levava o público ao delírio e claro não poderia deixar de dizer: O Bruce arriscou algumas palavras em português. Isso sim foi imperdível (risos).

Esse bootleg é uma raridade, uma apresentação única da Donzela realizada na melhor edição do “Rock In Rio” e que merece ser lembrada para sempre. A qualidade do áudio não é das melhores, porém o valor histórico é incalculável. Confira abaixo alguns vídeos gravados durante o Rock in Rio de 1985.

Up The Irons! Boa Audição !

Track List

01. Aces high
02. 2 Minutes to Midnight
03. The Trooper
04. Revelations
05. Flight of Icarus
06. The Rime of The Ancient Mariner
07. Powerslave
08. Dave Murray solo
09. The number of The Beast
10. Hallowed Be Thy Name
11. Iron Maiden
12. Run to The Hills
13. Running Free
14. Sanctuary

Iron Maiden "2 Minutes To Midnight" (Live at Rock in Rio 1985)


Iron Maiden - "The Trooper" (Live At Rock in Rio 1985)


Iron Maiden "Iron Maiden" (Live at Rock in Rio 1985)


Iron Maiden "Running Free" (Live at Rock in Rio 1985)


Site Oficial: Iron Maiden

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Maria Rita

A qualidade da Maria Rita como cantora todos já sabem, uma cantora que vem crescendo musicalmente desde o seu primeiro álbum. O show foi gravado dia 10 de Junho no Viva Rio (RJ) durante turnê atual da cantora. O DVD "Samba Meu" traz além do show na integra os bastidores, fotos e os videoclipes das músicas “Num Corpo Só” e “Não Deixe o Samba Morrer”.

Com direção de Hugo Prata e produção da própria Maria Rita e cenografia de Zé Carratu, Maria Rita está acompanhada por Jota Moraes (piano), Sylvinho Mazzuca (baixo acústico), Tuca Alves (violão), Camilo Mariano (bateria), Márcio Almeida (cavaquinho), Neni Brown e Miudinho (percussão).

O Set-List do show é de extrema qualidade, em um show Maria Rita conseguiu reunir canções de toda sua carreira. O atual "Samba Meu" (Melhor CD no prêmio Multishow) foi digamos o mais privilegiado – afinal a turnê é sobre ele.

Ao entrar no palco Maria Rita ataca logo com "Samba Meu" e em seguida mostrando toda sua energia com a música "O Homem Falou". A próxima é a canção "Ta Perdoado" - o hit do cd “Samba Meu” - e assim continua o show com outras canções do álbum atual - "Maria Do Socorro", "Novo Amor", "Trajetória", "O que é o Amor", "Cria". Depois começa um bloco com canções do primeiro e segundo álbum, todos muito bem interpretados pela cantora. "Muito Pouco" é para deixar de boca aberta até os críticos mais radicais da cantora. Maria Rita se supera em interpretação única e perfeita. Sem medo de se aproximar da fronteira do exagero. Em seguida vem outro clássico do seu primeiro álbum "Pagu", "A Festa" música que praticamente colocou Maria Rita no cenário nacional foi tocada de um jeito que eu jamais ouvi, principalmente pelo arranjo no final que ficou muito bom. Depois o show praticamente segue com músicas do álbum atual. Nesse último blog Maria Rita canta "Corpitcho", "Cara Valente", "Casa De Noca", "Num Corpo Só", "Conta Outra" - todas perfeitamente executadas ao vivo, com um ritmo contagiante. Por fim o DVD traz uma faixa bônus "Não Deixe o Samba Morrer" (música que ficou famosa na voz da Alcione) e que Maria Rita interpretou de forma excelente.

“Samba Meu” é um DVD que vale a pena ter em casa. Quem não ouviu ainda – pelo menos – vai ter a oportunidade e com certeza vai querer comprar o DVD. Inclusive abaixo postei um vídeo do DVD das músicas “Samba Meu / O Homem Falou / Tá Perdoado”. Além do mais o DVD tem o making of que está imperdível. Espero que você goste do áudio e do DVD.

Para finalizar o DVD “Samba Meu” serviu para coroar um belo trabalho da Maria Rita que foi o CD atual. Afinal o repertório do DVD é composto por 12 das 14 músicas. Maria Rita tem o público na mão, o samba na voz e o show faz o CD, que já é ótimo, crescer e se fortalecer.

2008 - Samba Meu (DVD Áudio)
Gênero: MPB/Samba



01. Samba Meu / O Homem Falou
02. Tá Perdoado
03. Maria Do Socorro
04. Novo Amor
05. Trajetória
06. O Que É O Amor
07. Cria
08. Recado
09. Muito Pouco
10. Pagu
11. Encontros E Despedidas
12. Caminho Das Águas
13. A Festa
14. Cara Valente
15. Corpitcho
16. Casa De Noca
17. Num Corpo Só
18. Maltratar, Não É Direito
19. Conta Outra
20. Não Deixe o Samba Morrer (Bônus)

Maria Rita "Samba Meu / O Homem Falou / Tá Perdoado" (DVD Samba Meu)


Site Oficial: Maria Rita

domingo, 6 de dezembro de 2009

Omertà (Mario Puzo)

Ficha Técnica:

Título: Omertà
Autor: Mario Puzo
Gênero: Romance Policial
Lançamento: 1999
Páginas: 368
Acabamento: Brochura
Editora: Record

Mario Puzo é um dos meus escritores favoritos, principalmente por causa do tema em que ele pode ser considerado um expert, a Máfia Siciliana. Creio que todo esse conhecimento, pode ser atribuído pela origem de Puzo, ele que nasceu numa família de imigrantes sicilianos, claro que apenas isso não seria suficiente, ainda mais quando se trata de um gênio. O escritor ganhou fama internacional com o seu romance “The GodFather” (O Poderoso Chefão), publicado em 1969. Anos mais tarde o livro foi adaptado para as telonas, pelo diretor Francis Ford Coppola, foi uma série de três filmes e que não precisa falar do sucesso que alcançaram, alguns (como é meu caso), consideram como um dos maiores filmes de todos os tempos. Entre os vários livros do Puzo, estão os excelentes: "O Poderoso Chefão", “Os Tolos Morrem Antes”, “O Siciliano”, “O Último Chefão”, “Os Bórgias” e “Omertà”

“Omertà” é o ultimo volume de uma trilogia escrita por Mario Puzo, que é composta pelos outros livros, “O Poderoso Chefão” e o “Último Chefão”. Puzo faleceu em 1999 e deixou esse último capitulo da triologia pronto para ser lançado, “Omertà” é um grande thriller, que chegou aos primeiros lugares das principais listas dos mais vendidos dos EUA.

Segundo o “World Book Dictionay”, Omertà é um código de honra siciliano que proíbe informar sobre crimes que sejam considerados negócios pessoais das pessoas envolvidas. É uma palavra de etimologia italiana, que significa conspiração, e que originou-se da palavra umiltà (humildade) em italiano. Um exemplo seria: Se um ladrão rouba sua casa você não vai até a polícia, você procura as pessoas que sempre estiveram dispostas a lhe ajudar que elas resolverão o seu problema.

A história do livro começa quando dois assassinos de aluguel matam um poderoso capo da máfia que, havia anos, estava aposentado. Com a morte do don Raymonde Arpile, seu filho de criação Astorre Viola, assume os negócios da família e começa a procurar os responsáveis pelo crime jurando vingança. Envolvendo-se com o exército, tiras corruptos, agentes federais de reputação suspeita, mafiosos, assassinos e mulheres bonitas, Astorre investiga os interesses envolvidos na morte do don, e à medida que vai descobrindo novos fatos e pistas, prepara caminho para uma vingança implacável e sangrenta no melhor estilo da máfia siciliana. “Omertà” é um clássico da literatura policial e um excelente retrato do pior lado da sociedade americana.


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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Dica de Filme: Cegos, Surdos e Loucos (1989)

Fim de semana chegando e nada melhor do que um bom filme como opção para assistir. Hoje apresento para vocês uma super comédia, “Cegos Surdos e Loucos”, tive o prazer de assistir este filme pela primeira vez no Corujão, há muito tempo atrás.

Sinopse:

O dono de uma banca de jornais, Dave Lyons (Gene Wilder), que é surdo, dá um emprego para Wallace "Wally" Karue (Richard Pryor), que é cego. Perto da banca onde os dois trabalham, ocorre um assassinato cometido por Eve (Joan Severance), uma matadora profissional, mas a vítima conseguiu se livrar de uma aparente moeda (na verdade um supercondutor de energia) misturando com outras moedas, que haviam na banca. Wally ouviu um tiro e Dave só viu as pernas de Eve, mas quando a polícia chega os dois são presos como suspeitos. Como Eve e seu cúmplice inglês, Kirgo (Kevin Spacey), não encontram na maleta da vítima o material "encomendado" pelo mandante, Sutherland (Anthony Zerbe), então Eve e Kirgo se passam por advogados que querem libertar os acusados, pois têm certeza que a "moeda" está com eles. Mas Wally e Dave fogem e são perseguidos, pela polícia e pelos bandidos. E nesse cenário que começa hilariante caçada enquanto Wally e Dave fazem de tudo para levar o Departamento de Polícia de Nova Iorque até os verdadeiros culpados. Com esse filme a gargalhada está garantida do começo ao fim.

Ficha Técnica

Título Original: See No Evil, Hear No Evil ("Cegos, Surdos e Loucos")
País de Origem: EUA
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 102 minutos
Ano de Lançamento: 1989
Estúdio/Distrib.: Sony Pictures
Direção: Arthur Hiller

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Um gênio chamado Miles Davis

Não é exagero dizer que no jazz nenhum outro músico foi tão intimista e tão perfeito quanto Miles Davis. Seu toque era puro e influenciou várias gerações. Ele não parava de se reinventar. Um divisor de águas na música.




Confira o programa "Arquivo N" da Globo News, que foi ao ar dia 02/12/2009. Uma edição especial sobre um dos maiores músicos da história, o trompetista Miles Davis. O programa traz relatos de músicos consagrados, como Ed Motta e Herbie Hancock e também relembra a trajetória do trompetista.

E um obrigado especial para minha noiva, pois foi quem me enviou a matéria.

Abraço.

Arnaldo Antunes

2009 - Iê Iê Iê
Gênero: Rock



Arnaldo Antunes é um dos músicos mais respeitados e admirados do Brasil, fez parte dos Titãs, compôs grandes sucessos, seja com a banda ou na carreira solo. Confesso que não conheço 1% da obra do Arnaldo, porém esta semana assisti a entrevista dele no Programa do Jô, falando sobre seu mais novo trabalho, o álbum “Iê Iê Iê”. O que mais me chamou a atenção, foi a proposta do trabalho, Arnaldo tenta resgatar a música dos anos 60, que fora esquecida, tempos em que as meninas usavam saias rodadas, colares de bolinha e os meninos abusavam do gel do cabeço. É nesse cenário, porém deixando de lado o saudosismo, afinal o próprio Arnaldo disse que queria fazer um disco atual, com novidades, um disco de iê iê iê, com características próprias, mas revitalizando esse gênero. Arnaldo passeia pelo surf music, twist e jovem guarda, sempre com letras irônicas, humor e bem elaboradas.

"É todo um conceito de cultura pop, das histórias em quadrinho, das músicas no rádio, dos programas de auditório. O cenário do show, por exemplo, é um mosaico de camisetas penduradas com várias estampas, como Pelé, Che Guevara, Mickey, Coca-Cola", conta Arnaldo Antunes durante uma entrevista.

Das faixas do álbum, Arnaldo compôs 11 em parcerias, entre eles os amigos Tribalistas Marisa Monte e Carlinhos Brown, há também composições da época em que ele fazia parte dos Titãs, quando o grupo ainda tinha o “Iê Iê” no nome, a música “Luz Acesa” foi escrita com Sergio Britto e Marcelo Fromer. A produção é do Fernando Catatau, líder da banda cearense Cidadão Instigado, o disco foi gravado por Arnaldo em companhia de Chico Salem (violão e guitarra), Betão Aguiar (baixo) e Marcelo Jeneci (teclados), além de Edgard Scandurra na guitarra e Curumim na bateria. Destaque para as faixas "Iê Iê Iê", "Longe", "A Casa é Sua" e "Evelhecer".

Track List

01. Iê Iê Iê
02. A Casa é Sua
03. Aonde Você For
04. Vem Cá
05. Longe
06. Invejoso
07. Envelhecer
08. Sua Menina
09. Um Kilo
10. Sim ou Não
11. Meu Coração
12. Luz Acesa


Arnaldo Antunes: "Longe" (álbum: "Iê Iê Iê)


Entrevista: Arnaldo Antunes no Programa do Jô (01/12/2009)


Site Oficial: Arnaldo Antunes

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O Xangô de Baker Street (Jô Soares)

Ficha Técnica:

Titúlo: "O Xangô de Baker Street"
Escritor: Jô Soares
Gênero: Romance Cômico-Policial
Lançamento: 1995
Páginas: 349
Acabamento: Brochura
Selo: Companhia das Letras


Para dar inicio ao novo projeto do Blog Jazz e Rock, nada melhor do que citar o primeiro livro que me despertou para a leitura. “O Xangô de Baker Street” é o primeiro romance do apresentador, humorista e escritor Jô Soares, trazendo uma história surpreendente e intrigante, vendeu mais de 620 mil cópias no Brasil e também foi publicado em vários países; Canadá, EUA, Alemanha, Itália, Holanda, Japão, entre outros. Anos mais tarde o livro chega as telas do cinema, com uma produção excelente e sucesso garantido.

“Ô Xango de Baker Street” pode ser considerado um thriller, Jô Soares traz para o livro personagens conhecidos da história política e cultural do país, como Olavo Bilac, Chiquinha Gonzaga, D. Pedro II e em meio a tudo isso, dois personagens de ficção conhecidos mundialmente, o detetive inglês Sherlock Holmes e seu fiel amigo dr.Watson. O cenário é ainda mais surpreendente, Rio de Janeiro, século XIX, mais precisamente ano de 1886. Na ocasião desembarcava pela primeira vez no Brasil a legendária atriz francesa Sarah Bernhardt, para se apresentar no Imperial Teatro São Pedro de Alcântara, a platéia aplaudia emocionada, afinal era um momento histórico para os presentes, pois há meses a cidade inteira se preparou para tal apresentação. Na platéia convidados ilustres, entre eles o imperador do Brasil Dom Pedro II, que durante uma conversa no camarim com a atriz revela um segredo: um valioso violino Stradivarius, um presente do imperador para a baronesa de Avaré, Maria Luíza Catarina de Albuquerque, desaparecera de maneira misteriosa. Sarah pergunta sobre a polícia local, mas dom Pedro II diz que a baronesa não gostaria de envolver as autoridades, por que a imperatriz não veria a história nos jornais com bons olhos. É nesse momento que a atriz sugere que o imperador convide o famoso detetive Sherlock Holmes para investigar o caso. Dom Pedro II aceita o conselho prontamente, e eis que o detetive concorda vir para tentar solucionar o mistério. Ao mesmo tempo uma prostituta é assassinada, porém são deixados vestígios na cena do crime: As orelhas foram decepadas e uma corda de violino fora colocada nos pêlos pubianos da moça. O assassinato deixa o delegado Mello Pimenta sem saber o que fazer, enquanto ele busca suas primeiras pistas, Sherlock Holmes e Dr.Watson chegam ao Rio de Janeiro, sem imaginar os perigos que os esperam: feijoadas, caipirinhas, pais-de-santo, intelectuais de botequim, cannabis sativa e as mulatas. Porém, aquilo que parecia um pequeno e discreto caso imperial em busca de um violino Stradivarius, transforma-se numa saga surpreendente, devido à série de crimes hediondos e enigmáticos que acontecem na cidade e que deve ser solucionado o mais rápido possível.

O resultado é um livro contagiante, como se não bastasse o enredo histórico e rico em detalhes, o livro vêm acompanhado de algumas suposições ousadas, como por exemplo, a do Brasil ter sido o berço do primeiro serial killer da história, que executa seu plano nota a nota, com notável afinação e precisão de corte.

É nessa trama que Jô Soares traça um romance implacável e impagável, que deixará o leitor aguçado, em uma busca frenética e alucinante juntamente com o detetive inglês Sherlock Holmes e será obrigado a admitir que os crimes abaixo do Equador não são tão elementares assim.

Esperanza Spalding

2008 - Esperanza
Gênero: Jazz



Esperanza Spalding, 25 anos, contrabaixista e cantora Estadunidense. Revelação do Jazz, que há tempos não se vê ter tanta atenção. A mesma arrancou do apresentador David Letterman o seguinte comentário: "Você é absolutamente maravilhosa". Em 2008 a revista "Down Beat" a elegeu como "Melhor baixista acústica em ascensão". Se você acha pouco, ela compõe e ainda leciona para a famosíssima "Berklee College of Music" que fica em Boston. A cantora canta em inglês, espanhol e pasmem... Português. Fez versão até de Ponta de Areia de Milton Nascimento e Fernando Brant.

Comentário da própria sobre nossa música: "Eu me sinto muito ligada à música brasileira, particularmente à melodia e à harmonia, que contribuíram bastante para meu estilo de compor e tocar".

Ela tem dois discos, os dois relativamente recentes. Junjo (2006) e Esperanza (2008), disponibilizado abaixo.

A mãe apoiou a cantora desde cedo. A mesma sempre credita à mãe o seu sucesso e sua evolução musical. Desde cedo aprendeu violino, com muita dedicação até quando completou 15 anos, quando assumiu o posto de primeira violinista da Orquestra Comunitária do Oregon: "The Chamber Music Society Of Oregon".

Só para citar, a moça já tocou acompanhada de: Joe Lovano, Donald Harrinson, Michel Camilo e Pat Metheny. São alguns que resolvi destacar, dos que ela teve o prazer de tocar acompanhada. Destaque para as músicas "Ponta de Areia", versão e Precious, esta segunda muito boa.

Agradeço a Biu Oliveira que me apresentou Esperanza Spalding. Fica a dica.

Track List

01 Ponta De Areia
02 I Know You Know
03 Fall In
04 I Adore You
05 Cuerpo y Alma
06 She Got To You
07 Precious
08 Mela
09 Love In Time
10 Espera
11 If That's True
12 Samba Em Preludio



Site Oficial: Esperanza Spalding

Móveis Coloniais de Acaju

Olá a todos, me chamo Tiago e sou um novo colaborador do blog. Amante da música como todos vocês, prometo proporcionar o melhor do que eu achar do que eu costumo chamar de "garimpagem".

Neste primeiro post, peço que entendam a pessoalidade dele. Trago a vocês a banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju. Tentar definir Móveis Coloniais de Acaju é uma tarefa um pouco complicada, pois eles trazem elementos do rock, do swing (vide single), do ska (muito presente) entre outras coisas. O som é muito rico em detalhes, com letras bem "livres".

A banda foi formada em 1998, como contam numa entrevista com 6 membros mais ou menos e com o tempo foram se juntando mais 4 membros, totalizando 10. O som da banda foi definido por eles próprios como "feijoada búlgara". O primeiro álbum da banda se chama Idem e foi lançado em 2005, com tiragem inicial de 3mil, onde nos primeiros 10 dias a aceitação foi tão positiva que 2mil cópias já haviam sido vendidas neste período.

Em 2007 eles lançam o single "Sem palavras" que contém uma "pegada" mais influenciada pelo swing. 2009 foi o ano em que decidiram lançar o álbum virtual "C_MPL_TE" e além disso produziram clipes independentes gravados ao vivo e disponibilizados no youtube quase que periodicamente, música a música.

Além das influências já citadas, a banda carrega consigo também influências do leste europeu e claro música brasileira.

Particularmente é uma das bandas atuais nacional que mais ouço, admiro (pela relação entre os integrantes e a independência da banda), elogio e tudo o mais. Perdoem-me pela pessoalidade mas decidi realmente começar com uma banda que gosto muito mesmo.

Quero agradecer a oportunidade que me foi dada pelo Daniel Argentino, espero não decepcionar.Boa audição àqueles que não conhecem o som dos brasilienses aí!

2005 - Idem
Gênero: Rock, Ska



Track List

01. Perca Peso
02. Seria o Rolex?
03. Aluga-se-vende
04. Copacabana
05. Menina-moça
06. Cego
07. Esquilo Não Samba
08. Gregório
09. Swing Hum e Meio
10. Do Mesmo Ar
11. Sadô-masô
12. Receio do Remorso

2009 - C_MPL_TE
Gênero: Rock, Ska



1. Adeus
2. Lista de Casamento
3. O Tempo
4. Cão-Guia
5. Descomplica
6. Café com Leite
7. Pra Manter ou Mudar
8. Bem Natural
9. Falso Retrato
10. Cheia de Manha
11. Sem Palavras
12. Indiferença



Site Oficial: Móveis Coloniais de Acaju

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Resenha de Livros !

Já faz algum tempo que estou com essa idéia em mente e queria compartilhar com os leitores aqui do blog. Quando eu pensei sobre isso, me pareceu bem interessante, afinal eu sou um admirador de apenas três tipos de arte: música, cinema e literatura. Pode-se dizer que elas andam juntas, uma completa a outra, isso na minha opinião. Então a idéia inicial é usar o espaço do Blog para escrever sobre alguns livros, principalmente os que eu já tive a chance de ler. Assim como faço com alguns filmes e claro com a música, a maneira como procuro trazer os álbuns até vocês, de uma forma bem descontraída, até para tirar essa imagem que geralmente o jazz carrega, de ser um som para elite e complicado, sempre procurei mostrar o contrário disso. Então surgiu a idéia de falar sobre alguns livros, por que assim como na música, às vezes caímos no dilema: “Estou com vontade de ler um livro. Mais qual livro comprar?”. Pensando nisso (por que já passei por isso várias vezes), estarei trazendo algumas dicas de livros para vocês, sempre de um jeito descomplicado.

O que acharam da idéia? Sugestões por favor ! (risos).

Abraço a todos.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Slide Guitar - Bottles, Knives, And Steel








Ouça a música: "God Don't Never Change".

1990 - Slide Guitar - Bottles, Knives, And Steel
Gênero: Blues



Na beira de uma estrada, uma garrafa quebrada, o gargalo sobre as cordas de um velho violão. Basicamente essa coletânea mostra toda essa história, de lado "Gospel" do Blues (com o velho Blind Willie Johson) até o lado "demoníaco" do blues beira de estrada (com o mistico Robert Johson). Uma coletânea histórica pra quem curte SLIDE GUITAR. Fica a dica.

Track List

01. Bottleneck Blues
02. (Untitled)
03. God Don't Never Change
04. Dark Was The Night
05. St. Louis Blues
06. Experience Blues
07. Guitar Rag
08. You Can't Get That Stuff No More
09. High Sheriff Blues
10. Homesick & Lonesome Blues
11. Packin' Trunk Blues
12. I Beleive I'll Make A Change
13. Don't Sell It (Don't Give It Away)
14. Muscat Hill Blues
15. Travelling Riverside Blues
16. Bukka's Jitterbug Swing
17. Special Stream Line
18. Swing Low, Chariot
19. Pearline

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Rea Bar-Ness

2006 - Remember & Forget
Gênero: Jazz Contemporâneo/Middle Eastern Music



Como prometido, continuarei apresentando novidades musicais de Israel. Rea Bar-Ness é baterista/ percussionista, nasceu em 1973, ingressou no mundo da música um pouco tarde, em 1989 começou a tocar na Orquestra Filarmônica de Israel e na Orquestra Sinfônica de Jerusalém. Em 1995 recebeu uma bolsa de estudos e mudou-se para Berlim, ficou por lá durante sete anos, tocou em diferentes orquestras e conjuntos de música contemporânea. Anos mais tarde mudou-se para Nova York, acabou se envolvendo com música afro-cubana e se rendendo definitivamente ao mundo do jazz. Quando retornou para Israel, Rea Bar-Ness começou a trabalhar em sua própria música, com a bagagem musical que adquiriu, acabou combinando elementos de jazz clássicos com a música oriental.

Em seu primeiro álbum “Remember & Forget” (2006), Rea Bar-Ness demonstra todo seu conhecimento musical, a sonoridade é maravilhosa, soa diferente de tudo que estamos acostumados a ouvir no meio jazzístico, ainda mais pelos elementos da música oriental misturados sutilmente ao jazz clássico. Destaque para as faixas, “And If At All ...”, “Avazim Hayinu” – que começa com uma introdução feita com o Oud, instrumento de cordas típico do Oriente –, “Shuluka“ e “Tachlless”. O time de músicos que o percussionista reuniu para seu álbum de estréia é simplesmente genial, começando por Avishai Cohen, que apesar de ser um dos melhores baixistas do mundo, ele participa tocando trompete, Armos Hoffman (guitarra e Qud), Omri Mor (piano), Omer Avital (baixo), Gilard Abro (baixo) e Asaf Yuria (sax tenor). “Remember & Forget” é um álbum obrigatório para os amantes e apreciadores do jazz, ainda mais em se tratando de uma promessa do jazz, mal posso esperar pelos próximos trabalhos desse músico extraordinário.

Boa Audição !

Track List

1. And If At All ...
2. Avazim Hayinu
3. Intensity
4. Haj Ahmad
5. Shuluka
6. Kineret
7. Tachlless
8. Linda

Amos Hoffman - (Guitarra e Oud)
Omri Mor - (Piano)
Omer Avital - (Baixo: faixas - 1,4,5,8)
Gilad Abro - (Baixo: faixas - 2,3,6,7)
Avishai Cohen - (Trompete)
Asaf Yuria - (Sax Tenor)
Rea Bar-Ness - (Bateria e Percussão)

Site Oficial: Rea Bar-Ness
MySpace: Clique Aqui

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Squirrel Nut Zippers

Após um período de nove anos sem lançamentos, o Squirrel Nut Zippers volta à ativa em 2009, com o primeiro álbum ao vivo da banda, “Lost At Sea”. O show foi realizado no Southpaw, no Brooklyn, Nova York, o set list nada mais é que os maiores hits da carreira da banda. O ultimo álbum lançado pela banda foi “Bedlam Ballroom” (2000), e após uma série de conflitos a banda acabou se separando. Tom Maxell , um dos mais influentes membros, que escreveu entre as várias canções o maior hit “Hell”, não faz mais parte da banda. Nesse período muita coisa aconteceu, todos os membros partiram de alguma forma para projetos pessoais.

O álbum “Lost At Sea”, parece mais uma tentativa de trazer a tona o sucesso que o Squirrel Nut Zippers já conseguiram, afinal são mais de 3 milhões de álbuns vendidos durante a carreira, as músicas ao vivo soam ainda mais divertidas, descontraídas e claro nos remete ao passado glorioso da banda. Entre os destaques, a faixa de abertura “Memphis Exorcism”, um instrumental bem interessante, faz parte do álbum “Hot”(1996), “Good Enough for Grandad” é uma música típica de Nova Orleans , a música fala sobre a reverência ao passado, mesmo vivendo em um mundo moderno. Katherine Whalen faz sua primeira participação na música “It Ain’t You” e depois em “Prince Nez”, ambas sensacionais. “Put a Lid on It” é um clássico que foi lançado no álbum “Hot”. “Danny Diamond” é outra música que merece destaque, faz parte do álbum “The Inevitable”(1995). A canção “Suits Are Picking Up the Bill” foi gravada no album “Perennial Favorites” (1998). “Bad Businessman” e o classic dos clássicos “Hell” também foram lembrados no show, ambos fazem parte do álbum “Hot” (1996).

“Lost At Sea” será o ponto de partida para uma nova fase de sucessos da banda, e nada melhor do que celebrar todos esses anos com um lançamento desse porte, e sem dúvida não vai demorar muito até um material inédito anunciando definitivamente a volta do Squirrel Nut Zippers. Enquanto isso, nada impede que você conheça melhor os álbuns da banda, todos excelentes por sinal.

Boa Audição !

2009 - Lost At Sea
Gênero: Jazz Swing



Track List

01. Memphis Exorcism
02. Good Enough for Grandad
03. It Ain’t You
04. Prince Nez
05. Put a Lid on It
06. Fat Cat Keeps Getting Fatter
07. Danny Diamond
08. Suits Are Picking Up the Bill
09. My Drag
10. Happens All the Time
11. Bad Businessman
12. Hell
13. Ghost of Stephen Foster
14. You Are My Radio
15. Blue Angel
16. Do What
17. Missing Link Parade

Site Oficial: Squirrel Nut Zippers

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Oz Noy

2009 - Schizophrenic
Gênero: Jazz-Rock/Funk/Fusion



Peço aos leitores que prestem atenção nas futuras postagens do Blog Jazz e Rock, estou com um material de músicos israelenses, minha vontade era postar tudo de uma vez, mas como não é possivel, vou apresentando aos poucos, espero que apreciem (sem moderação) as novidades.

Oz Noy é um guitarrista de Israel, que começou sua carreira profissional aos 13 anos de idade tocando, jazz, blues, pop e rock. Aos 16 anos Oz já estava tocando com os principais músicos israelenses e aos 24 anos foi considerado um dos melhores guitarristas do país. Chegou em Nova York em 1996, onde teve um excelente reconhecimento entre os músicos locais, com seu som único que mistura um pouco do rock, blues, funk e jazz, aliada as composições bem elaboradas. Em 2003 lançou seu primeiro álbum solo "Oz Noy Live" acompanhado de Anton Fig e Keith Carlock na bateria, Reggie Washington, James Genus e Will Lee no baixo. Em 2004 assina com o selo “Magna Carta” e lança, em seguida, seu segundo CD intitulado “Ha!”.Em 2007 lança seu terceiro álbum “Fuzzy”, considerado um dos melhores da sua carreira.

“Schizophrenic ” (2009) é o seu mais recente trabalho, a diferença desse álbum em relação aos outros, é que dessa vez Oz traz uma sonoridade digamos mais tradicional, parece que o objetivo do músico foi o de buscar novos horizontes pra sua música, de maneira mais madura musicalmente, com a intenção de atrair novos fãs. O time de músicos que acompanharam Oz nesse trabalho é de primeira, Will Lee (baixo), Anton Fig (bateria), Keith Carlock (bateria) , Dace Weckl (bateria), Ricky Peterson (teclado), Chris Palmaro (teclado) e Steve Lukather (guitarra), como vocês perceberam existem três bateristas e dois tecladistas, isso significa que a formação varia de uma música para outra, uma sacada bem interessante por sinal.

Destaque para a faixa de abertura “Ice Pick”, nessa música é possivel notar uma sonoridade pop um pouco mais forte da usada nos álbuns anteriores. “120 Heart Beats” é certamente a música mais comercial que Oz já produziu, tem a participação do guitarrista Steve Lukather, o riff distorcido durante a música é dele , já na música titúlo “Schizophrenic”, Lukather aparece com uma guitarra bem mais pesada, entre as levadas de funk de Oz Noy, na mesma faixa tem um duelo de solos de bateria entre Anton Fig e Carlock Keith. “Seven” e “Underwater Romance” são as duas baladas do álbum, com um jazz mais suave, um som excelente, que convida o ouvinte a viajar a cada nota. Em "Elephant Walk" e "Jelly Blue", Oz mostra uma pegada voltada para o blues, alias isso é uma das qualidades do guitarrista, a improvisação e a sua vasta bagagem músical, e por que não dizer um espírito digamos aventureiro e com liberdade de criação, é isso que ele passa atráves da sua música.

Boa Audição !

Track List

01. Ice Pick
02. 120 Heart Beats
03. Seven
04. Schizophrenic
05. Elephant Walk
06. Twice in a While
07. Jelly Blue
08. Underwater Romance
09. Bug Out.

Oz Noy Trio - "Just Groove Me" (Oz Noy, Dave Weckl & Will Lee)


MySpace Oficial: Oz Noy

domingo, 15 de novembro de 2009

Dave Weckl Band

2005 - Multiplicity
Gênero: Jazz Fusion/Funk



Dave Weckl é sem dúvida um dos melhores bateristas que eu já ouvi tocar, possue uma técnica precisa, afinal é dono de um talento inquestionável. Eu já tive a honra de apresentar o som dele para vocês, na época eu postei o álbum “Transition” (2000), para quem ainda não o conhece, Dave é natural de Saint Louis e começou a tocar bateria com apenas 7 anos de idade, mais tarde mudou-se para Nova York onde alcançou uma excelente reputação nos clubes. Gravou com grandes nomes da música mundial, fez parte do grupo de Chick Corea, o “Chick Corea Eletric Band” e do “Chick Corea Akoustic Band”.

“Multiplicity” (2005) é o trabalho mais recente do baterista, são apenas 9 faixas, porém com um diferencial, nesse álbum Dave reúne toda bagagem músical que conseguiu em 25 anos de carreira. É uma grande mistura de referências musicais, desde o tempo em que tocava com Chick Corea. Os músicos que acompanham Dave neste trabalho são fantásticos, começando pelo tecladista Steve Weingart e Gary Meek, que colaboram e muito nas composições, Ric Fierabracci (baixista), que toca em quatro faixas e o também baixista Tom Kennedy, que é um parceiro antigo de Dave.

“Multiplicity” é um excelente trabalho, jazz fusion aliado ao funk, apesar da batera ser o som predominante, vale prestar atenção nas linhas do baixo, simplesmente arrazadoras. A sonoridade do álbum é bem variada por que reuniu diversas fases da carreira de Dave. Destaque para as faixas “Watch Your Step”, “Vuelo”, uma música com ritmos latinos e a música que contém uma pegada voltada para o funk, “What It Is”. Boa Audição !!

Track List

01. Watch Your Step
02. Elements Of Surprise
03. Vuelo
04. Inner Vision
05. What It Is
06. Chain Reaction
07. Cascade
08. Mixed Bag
09. Down On The Corner

Site Oficial: Dave Weckl

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Aniversário de 2 Anos !

O “Blog Jazz e Rock” completou 2 anos de “vida”. Quero agradecer a todos os leitores que participam de alguma forma, seja em comentários, sugestões ou na divulgação do blog e também aos ex-colaboradores que ajudaram o blog de uma forma muito especial. Creio que o propósito do blog foi alcançado durante esse período, que é de levar música de qualidade as pessoas, porém de uma forma simples.

Procura-se um colaborador !

O blog entra no seu 3º ano de atividade, com algumas dificuldades é verdade, aproveitando o espaço, quero dizer que estou procurando um novo colaborador. Procuro uma pessoa que assuma um compromisso verdadeiro, para não acontecer de começar e depois parar e claro que goste desse “universo” dos blogs. Além do mais o novo colaborador precisa “respirar” música, e se possivel curtir os estilos que são postados aqui no blog. O novo colaborador poderá fazer suas próprias postagens, terá uma conta registrada aqui no Jazz e Rock para isso.

Se alguém se interessar, favor entrar em contato ok ?

Blog.jazzerock@hotmail.com

Abraço !

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

KISS



Não existe jeito melhor de fazer uma resenha de um álbum do KISS, do que escrever ouvindo o som da banda. “Sonic Boom” não é um simples lançamento, afinal desde o álbum “Psycho Circus” (1998), a banda não lançava um material inédito, lá se foram 11 anos de pura expectativa. Ninguém gosta de esperar tanto tempo assim, mais talvez esse tempo se fizesse necessário, tempo que você esquece depois que começa a ouvir “Sonic Boom”.

Apesar de novo, “Sonic Boom”, soa como um verdadeiro clássico, com a sonoridade inconfundível do KISS, o álbum reúne um pouco de cada fase da banda, desde o rock and roll clássico, passando pelo hard rock e uma pitada nada exagerada de heavy metal, estilos que ficaram marcados na carreira do Kiss em álbuns como “Animalize”, “Lick It Up” e “Carnival of Souls”, entre outros, está nesse novo trabalho, talvez isso tenha sido a melhor jogada da banda na criação do novo álbum, realmente valeu a espera.

O álbum começa com explosiva faixa “Modern Day Delilah” – que foi o primeiro single do álbum – a música vem carregada com riffs pesados e um solo digno de clássico do KISS, sem falar do vocal de Paul Stanley, que continua inconfundível. O baixista Gene Simmons aparece como vocalista nas faixas “Russian Roulette”, relembrando os bons tempos de “Deuce”, claro guardadas as devidas proporções do clássico, "Yes I Know (Nobody's Perfect)" é o que podemos dizer de canção típica do Kiss, “Hot And Cold” cantada por Gene e que tráz um solo muito bem elaborado por Tommy Thayer, a faixa “I'm An Animal” é definitivamente a cara de Simmons, principalmente pela letra juntamente com um instrumental pesado e por fim “Stand" que é cantada por Gene e Stanley, uma faixa que nos remete aos tempos de "Shout It Out Loud", é a música mais longa do álbum, o refrão é grudento, a sonoridade perfeita, porém sem grandes pretensões. O baterista Eric Singer mostra seu potencial como vocalista na faixa “All For The Glory”, a música é composta por Paul Stanley, vem marcada por uma linha de baixo interessante e com riffs pesados, o vocal de Eric lembra um pouco o do ex-baterista Peter Criss. Outro momento interessante do álbum é a participação do guitarrista Tommy Thayer nos vocais na música “When Lightning Strikes" e creio que surpreendeu os fãs mais exigentes do Kiss, afinal ficamos acostumados em ouvir o ex-guitarrista Ace Frehley cantando, mais longe de comparações, Tommy fez uma excelente participação. “Danger Us” é uma faixa que não poderia deixar de comentar, cantada por Stanley, ela vem carregada de rock’n’roll, uma música que sem dúvida será lembrada durante os shows da banda, riffs e solos empolgantes e a bateria impecável de Eric Singer. A faixa “Say Yeah” composta pro Stanley, Gene e Eric Singer, pode ser considerada a melhor do álbum, uma música que tem tudo para ser um clássico do Kiss, agradável de ouvir, marcante e com um refrão grudento ao extremo, que nos remete novamente aos bons tempos de Kiss, que parece ter voltado em grande estilo.

A banda ainda reservou uma surpresa para os fãs, além da versão comum, o álbum foi lançado na versão tripla – versão que está sendo vendida nos EUA pelas lojas Wal-Mart – o pacote traz o CD “Kiss Classics”, que contém 15 sucessos da banda, como “Deuce”, “Calling Dr. Love”, “Rock And Roll All Night”, “Forever”, entre outros, e ainda um DVD “Live in Buenos”, show da mesma turnê que passou pelo Brasil no mês de abril. Aqui no Blog Jazz e Rock, estarei postando o álbum “Sonic Boom” e o CD com os clássicos que foram regravados, já o DVD eu fico devendo (risos).

“Sonic Boom” está longe de ser um simples lançamento - como disse no inicio da resenha-, é mais do que isso, depois de 11 anos a banda ressurge no cenário musical com um trabalho magnífico, digno de aplausos e que nos faz pensar que esse tempo todo sem um material inédito foi apenas um detalhe e ver Paul, Gene, Eric e Tommy trabalhando em um projeto novo é algo satisfatório para qualquer fã, e saber que a banda conseguiu realizar um trabalho digno e que reúne o melhor do Kiss, fazer o que mais sabe: compor clássicos. O Kiss apostou em músicas bem elaboradas, porém carregadas de simplicidade, músicas que serão cantadas por estádios lotados mundo a fora.Boa Audição !!

2009 - Sonic Boom
Gênero: Hard Rock



Track List

01. Modern Day Delilah
02. Russian Roulette
03. Never Enough
04. Yes I Know (Nobody's Perfect)
05. Stand
06. Hot And Cold
07. All For The Glory
08. Danger Us
09. I'm An Animal
10. When Lightning Strikes
11. Say Yeah

Kiss Clássicos (CD Bônus)

01. Deuce
02. Detroit Rock City
03. Shout It Out Loud
04. Hotter Than Hell
05. Calling Dr. Love
06. Love Gun
07. I Was Made For Lovin' You
08. Heaven's On Fire
09. Lick It Up
10. I Love It Loud
11. Forever
12. Christine Sixteen
13. Do You Love Me?
14. Black Diamond
15. Rock And Roll All Nite

Kiss "Modern Day Delilah" (Live in Davi Letterman)


Site Oficial: KISS

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Stanley Jordan

2008 - State of Nature
Gênero: Jazz



“State of Nature” é o mais recente trabalho do guitarrista de jazz Stanley Jordan, depois de 10 anos sem um lançamento, ele que andava muito ocupado com estudos sobre terapia musical, na produção de discos e de livros sobre o assunto . Dono de uma técnica invejável, que lhe permite tocar melodia e acordes ao mesmo tempo, criando uma espécie de cascata sonora, se é que posso dizer assim, já que sou um leigo no assunto. Jordan esteve muito bem acompanhado para a gravação desse álbum, com o trio básico integrado pelo excelente baixo de Charnett Moffett e a bateria de David Haynes, exibe sua técnica em um set list que varia entre Standards e composições originais. Destaque para as faixas, “A Place in Space”, uma música muito bem arranjada e com um som digno de aplausos, já em “Mozart's Piano Concerto #21 (Andante in F Major)”, Jordan demonstra por que é um guitarrista reconhecido mundialmente, usando o “tapping”, uma técnica que usa as mãos sobre o braço do instrumento como um piano, ele simplesmente detona. O álbum ainda reserva belas surpresas, como a música “Insensatez” – de Tom Jobim – que é executada de forma excepcional por Jordan, ele que é um fã declarado da música brasileira, o guitarrista ainda apresenta os Standards “All Blues” de Miles Davis e “Song for My Father” de Horace Silver, que até certo ponto parece ser algo batido, sabe regravar standarts do jazz, mais quando o assunto é Stanley Jordan isso fica fora de questão, ele consegue dar o seu toque genial em canções já consagradas, "Shadow Dance" é na minha opinião uma das melhores do álbum, soa a perfeição em todos os sentidos, do início ao fim e por fim a faixa “Steppin’Out” de Joe Jackson, em que Stanley se apresenta ao lado da sua filha Julia, alias, é ela quem faz a parte da vocalização.

Enfim, Stanley Jordan pode sim, ser considerado um gênio, sua guitarra fala por si, cada nota soa perfeitamente, imponente e elegante, o tema principal é a natureza, a música nos leva a uma reflexão, uma idéia única, a de cuidar do meio ambiente em meio à ação destrutiva do ser humano, por coincidência ou não, “State of Nature” foi lançado dia 22 de Abril (Dia da Terra), e digo mais, com esse álbum Stanley consegue passar sua mensagem, algo que muitas vezes por outros meios não seria possível.

Boa Audição !

Track List

01. A Place in Space
02. All Blues
03. Forest Garden
04. Insensatez (How Insensitive)
05. Mozart's Piano Concerto #21 (Andante in F Major)
06. Song For My Father
07. Mind Games
08. Ocean Breeze
09. Healing Waves
10. Mind Games
11. Shadow Dance
12. Mind Games
13. Prayer For The Sea
14. Steppin' Out

Stanley Jordan' s Trio "Insensatez (How Insensitive)" (Live in Sant 'Anna Arresi Jazz 2009)


Site Oficial: Stanley Jordan

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

León Gieco

1973 - León Gieco
Gênero: Folk Rock


Conheci o som do León Gieco através do Blog do Lenhador ; ele que é cantor e compositor argentino, natural da provincia de Santa Fé, conhecido por misturar o gênero folclórico com o rock, suas canções são caracterizadas pelas conotações sociais e politicas em favor dos direitos humanos. Espero que gostem... Boa Audição !

Track List

01. En el país de la libertad
02. Déjame que te sienta
03. Cada día somos más
04. Seamos todos caballos
05. Hombres de hierro
06. María del campo
07. Todos los caballos blancos
08. Campesinos del norte
09. Soles grises y mares rojos
10. La colina sobre el terciopelo

Site Oficial: León Gieco

Créditos: Blog do Lenhador

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Iron Maiden

“Fear of The Dark” alcançou o status de clássico por tudo que representou na carreira da donzela. O álbum foi gravado mesmo depois do anuncio da saída do vocalista Bruce Dickinson. A banda passava por uma fase conturbada, pois o álbum “No Prayer for the Dying” não agradou a maioria dos fãs, foi então que a banda entrou em estúdio para lançar um trabalho que mostrasse que a Donzela não estava morta. A formação era a mesma do álbum anterior, Bruce Dickinson (vocal), Steve Harris (baixo), David Murray (guitarra), Janick Gers (guitarra) e Nicko McBrain (bateria).

Sobre a sonoridade do álbum, uma das melhores que o Iron conseguiu em toda carreira, a voz do Bruce chama atenção, dessa vez ela aparece mais rouca e agressiva, isso é possível perceber logo na primeira faixa “Be Quick Or Be Dead”, música que ficou eternizada por ser a abertura dos shows do Iron (naquela época), já na música “Wasting Love” em que Bruce aparece com um vocal diferente, mais cadenciado, e com um timbre que até então não era comum nas músicas do Iron, o ponto forte são os duetos das guitarras e os riffs que continuam impecáveis e o baixo do Steve Harris que dispensa comentários. Outras faixas que eu destaco são: “From Here to Eternity”, “Afraind To Shoot Stranger”- uma crítica à guerra – juntamente com “Wasting Love" – duas baladas excelentes – ainda tem a música “Fear Is The Key”, a surpreendente “Judas Be My Guide” e o clássico dos clássicos “Fear of The Dark”, que acabou virando um hino do heavy metal. Uma das melhores coisas que a banda fez nesse álbum, foi em relação as baladas, as duas deram um destaque comercial muito grande para o disco, uma sonoridade até então pouco explorada pela banda e que na minha opinião teve um resultado surpreendente, trouxe uma legião de fãs. Uma curiosidade, é que todas as músicas falam sobre algum tipo de medo que o ser humano passa durante a vida, destaque para as letras, todas muito bem elaboradas.

“Fear Of The Dark” foi um álbum que consolidou ainda mais a carreira do Iron Maiden, rendeu duas turnês, além de um show – que eu considero como um dos melhores do Iron – e que acabou sendo lançado na época em VHS e CD “Live At Donington” (1993) e para os fãs que estavam receosos com o ultimo trabalho da banda, “Fear of The Dark” foi uma resposta a altura, sem contar que rendeu muitos frutos a banda, creio que a única perda (que já foi reparada) foi a saída do vocalista Bruce Dickinson após a turnê, ele que desejava seguir carreira solo em 1993 e em 1994 a banda realizou um concurso e o vocalista inglês Blaze Bayley foi escolhido e ficou até 1999. Blaze nunca agradou aos fãs do Iron, que ja estavam acostumados com a voz marcante e inconfundivel de Bruce Dickinson.

1992 - Fear Of The Dark
Gênero: Heavy Metal



Track List

01. Be Quick or Be Dead
02. From Here to Eternity
03. Afraid to Shoot Strangers
04. Fear Is the Key
05. Childhood's End
06. Wasting Love
07. Fugitive
08. Chains of Misery
09. Apparition
10. Judas Be My Guide
11. Weekend Warrior
12. Fear of the Dark

Iron Maiden - Be Quick Or Be Dead


Site Oficial: Iron Maiden