quarta-feira, 30 de junho de 2010

The Pizzarelli Boys

2007 - Sunday at Pete's
Gênero: Jazz



Este é um álbum que deveria ter sido gravado há muito tempo. Pai e filhos tocando juntos. Este é o ambiente do álbum “Sunday at Pete's”. The Pizzarelli Boys é formado pelo pai Bucky Pizzarelli, os filhos John Pizzarelli e Martin Pizzarelli, e conta com a participação do amigo da família, Tony Tedesco. A sensação que passa, é o que o álbum foi gravado durante um domingo em família. Inclusive não é a primeira vez que isso acontece, Bucky já teve esse mesmo prazer em outras ocasiões, quando se apresentou ao lado dos filhos. Porém este é o primeiro álbum onde os três tocam juntos, sem o acompanhamento de uma banda (vamos dizer assim). É literalmente uma reunião em família. Em uma entrevista John Pizzarelli disse que na casa do seu pai a guitarra ficava no sofá, para quem quisesse chegar e tocar, foi em meio a esse ambiente que ele cresceu.

No repertório do álbum foram selecionadas apenas canções instrumentais, em sua maioria músicas de décadas passadas. O jazz refinado e de extremo bom gosto é uma marca da família Pizzarelli, por isso este álbum não poderia ser diferente. Bucky e John proporcionam momentos agradáveis, o pai na guitarra acústica e o filho na elétrica, daí surgem uma infinidade de solos muito bem trabalhados, o entrosamento entre eles é perfeito. Por outro lado Martin Pizzarelli (baixo) e Tony Tedesco (bateria) conduzem o ritmo com elegância e precisão, destaque para as pinceladas do baterista. As músicas em si, são todas de altíssimo nível, porém algumas chamam a atenção, como por exemplo, a excelente “Alabamy Bound”, o solo de pai e filho em “Whispering”, as nostálgicas “In the Good Old Summer Time” e “Red Wing”, o blues bem tratado de “Night on Garrett Mountain” e por fim as canções “Rosetta” e “Yes Sir, That’s My Baby”.

“Sunday at Pete's” não é apenas um excelente álbum de jazz, é mais do que isso. É parte da história da Família Pizzarelli. O nome do álbum é em relação ao tio Pete Domenick, professor de violão de Bucky Pizzarelli. Foi na casa de Pete, que Bucky teve seus primeiros contatos com a música e aprendeu os primeiros acordes. Anos mais tarde, serviu para que os filhos John e Martin, aprendessem também. Por isso esse álbum vai além das 14 canções bem tocadas, ele carrega um histórico muito valioso, em todos os sentidos. Boa Audição.

Track List

01. Sweet Sue
02. Alabamy Bound
03. Whispering
04. When You’re Smiling
05. Bye Bye Blues
06. When the Blue of the Night
07. In the Good Old Summer Time
08. A Little World Called Home
09. Red Wing
10. You’re My Girl
11. Rosetta
12. Dardanella
13. Yes Sir, That’s My Baby
14. Night on Garrett Mountain

John Pizzarelli -Guitarra
John “Bucky” Pizzarelli - Guitarra
Martin Pizzarelli - Baixo
Tony Tedesco - Bateria

Site Oficial: John Pizzarelli

sábado, 26 de junho de 2010

Dica de Filme: O Livro de Eli (2010)

O tema apocalipse pode ser considerado como uma fonte inesgotável para os cineastas. Talvez um dos precursores e mais famoso, é o clássico “Mad Max” que consagrou Mel Gibson em 1979. Desde então muitos filmes foram lançados e a forma como o tema é abordado também se diversificou, uns usaram o lado bíblico e outros nem tanto. Entre esses filmes posso citar, “Armageddon (1998)”, “Eu sou a Lenda” (2007), “2012” (2009), “Fim dos Dias” (1999), “Legião” (2010) e muitos outros, a lista é imensa.

E foi seguindo a mesma fórmula que os irmãos Allen e Albert Hughes (Do Inferno) lançaram o filme “O Livro de Eli” (The Book of Eli). A história passa em um futuro próximo, no mundo pós-apocalíptico, o começo é em tom monocromático e revela um mundo devastado, sem sinal de vida, as reservas naturais (água) foram praticamente extintas e os raios do sol se tornaram nocivos. A causa exata nós não sabemos, já que o filme não tem a preocupação em contar o que aconteceu no passado e deixa para o público a tarefa de ligar os fatos. Em meio a esse caos, surge um homem solitário, Eli (Denzel Washington), que faz de tudo para sobreviver nesse cenário inóspito. No inicio nada faz sentido, até que as peças começam a se encaixar. Eli está caminhando há 30 anos, por estradas e lugares desertos, o que da a sensação de um peregrino sem rumo. Eli conta que ouviu uma voz e recebeu ordens para seguir em direção ao Oeste dos EUA para cumprir sua missão. Em sua jornada, Eli se deparada com forasteiros e ladrões, literalmente a escória da humanidade, e para manter-se vivo, Eli se mostra um exímio lutador. Como se não bastasse, Eli chega a um vilarejo aparentemente abandonado e descobre que o lugar é dominado por Carnegie (Gary Oldman), um verdadeiro tirano que faz as próprias leis e que tem um único objetivo: Encontrar o livro sagrado para escravizar e amedrontar ainda mais o seu povo, já que ele conhece o conteúdo e sabe que direcionar tais palavras ao povo sem conhecimento algum, dará a ele um poder ainda maior. Com isso não fica difícil deduzir qual é o livro sagrado.

Esses são os principais ingredientes do “O Livro de Eli”. A trama se desenvolve de maneira perfeita, com doses exatas de ação e ao mesmo tempo um toque enigmático. Ao mesmo tempo vemos um homem decidido e mostrando que a sua missão é mais importante do que tudo. Por fim o filme põe alguns questionamentos na cabeça do expectador, como por exemplo, o motivo pelo qual o mundo foi devastado, seria uma Guerra Santa? E por que todas as bíblias foram queimadas? Eli é mesmo guiado pela fé ou apenas por seu instinto humano? Todas essas questões deixam o filme ainda mais interessante.

“O Livro de Eli” é um dos melhores filmes lançados em 2010 e que mesmo seguindo a velha fórmula do apocalipse, possui uma posição de destaque em relação aos outros filmes do gênero.

Ficha Técnica:

Título Original: The Book of Eli
País de Origem: EUA
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 118 Minutos
Ano de Lançamento: 2010
Estúdio/Distrib.: Sony Pictures
Direção: Albert Hughes e Allen Hughes
Música: Atticus Ross

Elenco

Eli (Denzel Washington)
Carnegie (Gary Oldman)
Solara (Mila Kunis)
Redridge (Ray Stevenson)
Claudia (Jennifer Beals)
Martz (Evan Jones)
Hoyt (Joe Pingue)
Martha (Frances de la Tour)
George (Michael Gambon)

Trailer "O Livro de Eli" (Legendado)

sábado, 19 de junho de 2010

Semana do Blues: Johnnie Bassett

2009 - The Gentleman Is Back
Gênero: Blues



Johnnie Basssett é um bluesman das antigas e um dos mais populares de Detroit. Nascido na Florida, por muito tempo atuou como músico de sessão, fazendo apenas participações em bandas, até na década de 90, quando Bassett passou a ter a sua própria banda e assim lançou seis álbuns. Suas principais influências no meio musical, são Albert King, BB King, Billy BUtler e principalmente T-Bone Walker, um bluseiro americano que é considerado como uns dos precursores do uso da guitarra elétrica.

“The Gentleman Is Back” (2009) marca o retorno de Bassett, 74 anos, aos estúdios depois de longos dez anos. Basset é um guitarrista discreto e possui a marca dos bons bluseiros, suas músicas são elegantes e harmoniosas, seus solos sempre precisos e na medida certa, receita certa para um bom álbum de blues. Acompanhado por James Simonson (baixo acústico/elétrico), Skeeto Valdez (bateria), The Groove Brothers e The Horns Motorcity (liderado pelo saxofonista Keith Kaminski).

Destaque para as músicas “Woman's Got Ways”, um blues tradicional que abre o álbum em grande estilo. Já em “Keep Your Hands Off My Baby” o estilo parte para uma espécie de jazz band, inclusive essa música já foi gravada pelos Beatles. “Meat On Them Bones” se destaca pelo excelente arranjo de metais e claro pela levada tradicional do blues. “Georgia” é uma agradável versão da música “Gerogia on My Mind”e a balada “My Old Flame”,uma canção escrita por Bob Codish, que traz uma boa performance do pianista Chris Codish. Em “I Love The Way You Look" o saxofonista Keith Kaminski e Bassett apresentam uma das melhores músicas do álbum, com solos excelentes de saxofone e guitarra . “I’m Lost” é um blues cativante e que ao ouvir nos faz lembrar à clássica “The Thrill Is Gone”, imortalizada na voz e na guitarra de BB King.

Por fim “The Gentleman Is Back” é um bom álbum de blues. Soa os velhos clássicos, porém com uma pitada de modernidade. Boa Audição ! Com esta postagm chega ao fim a “Semana do Blues”.

Track List

01. Woman's Got Ways
02. Keep Your Hands Off My Baby
03. Nice Guys Finish Last
04. Georgia
05. Real Gitchieegumee
06. Feeling Lucky Baby
07. Meat On Them Bones
08. I'm Lost
09. I Can't See What I Saw In You
10. I Love The Way You Look
11. My Old Flame

Johnnie Bassett "Woman's Got Ways" (Fox 2 News)


Site Oficial: Johnnie Bassett

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Semana do Blues: Downchild

2007 - Live At The Palais Royale
Gênero: Blues / Jump Blues


Downchild Blues Band é uma banda de blues do Canadá e foi formada em 1969 pelos irmãos Donnie (Mr.Downchild) Walsh e Richard Walsh. A partir de 1980 o nome foi encurtado apenas para Downchild. O álbum “Live At The Palais Royale” foi gravado ao vivo Toronto, em um histórico salão, onde já tocaram Louis Armstrong, Duke Ellington, Count Basie, entre outros. Downchild tem qualidades inquestionáveis, e ao longo de 11 clássicos a banda mostra por que está ativa há 40 anos. O álbum é contagiante, o blues swingado e dançante de uma big band (jump blues) e ao mesmo tempo o som marcante do blues tradicional. O fundador e guitarrista Donnie Walsh escreveu boa parte das composições, entre elas o clássico “(I Got Everythin I Need) Almost” que apresenta um solo de guitarra excelente de Donnie “Downchild”. Destaque para as músicas “It's Been So Long”, “Mr.Confused”, “Going Dancing”, Dew Drop Inn” e “Soaring” um tema instrumental que tem como principal destaque a performance dos músicos Chuck, Donnie nas gaitas e o pianista Michael Fonfara.

Downchild é uma das melhores bandas de jump blues da atualidade, com uma vasta discografia e uma história de exatos 40 anos. Atualmente Downchild é formado por: Chuck Jackson (vocal/gaita), Donnie “Mr.Downchild” Walsh” (vocal/guitarra/gaita), Pat Carey (saxofone), Peter Jeffrey (trompete), Michael Fonfara (teclados/piano), Gary Kendall (baixo) e Mike Fitzpatrick (bateria). Em relação à qualidade da banda é bom informar, que o álbum foi gravado e não teve qualquer alteração em estúdio (overdubs), o que sem dúvida o deixa ainda mais especial. Boa Audição!

Track List

01. It's Been So Long
02. Going Dancing
03. Wednesday Night Blues
04. (I Got Everything I Need) Almost
05. I've Been A Fool
06. It's A Matter Of Time
07. When I Say Jump
08. Mr. Confused
09. What You Gonna Do
10. Dew Drop Inn
11. Soaring (Instrumental)

Downchild - "(I Got Everything I Need) Almost" (1973)


Downchild "Soaring" (Mod Club in Toronto, Canadá)


Site Oficial: Downchild

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Semana do Blues: Kellie Rucker

2010 - Blues is Blues
Gênero: Blues Rock



“Blues is Blues” é o mais novo álbum da vocalista e gaitista Kellie Rucker. Neste trabalho, Kellie reúne uma variedade de influências trazidas do blues, rock, soul music e do zydeco (música folk norte-americana originada no inicio do século XX). O resultado é um álbum irresistível, um dos melhores lançamentos de 2010. Em mais de 25 anos de carreira, Kellie já tocou ao lado de Dizzy Gillespie, ZZ Top, Albert Collins, Stephen Stills, entre outros e também fez participações em álbuns de outros músicos renomados, entre eles, BB King.

“Blues is Blues” é uma boa pedida para quem está à procura de novidades, um álbum até certo ponto eclético e com boas músicas. Impossível não curtir.

Track List

1. Mississippi Rain
2. Wild Wild West
3. Blues Is Blues
4. Nothin To Lose
5. Youre Leavin Me
6. In the Meantime
7. Life of Crime
8. Love and War
9. Church of Texas
10. Talk To Me
11. Kiss Me
12. Rollin & Tumblin
13. Had We Not

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Semana do Blues: Glenn Kaiser Band

2001 - Carolina Moon
Gênero: Blues / Blues Rock



Glenn Kaiser é um dos maiores expoentes do blues no meio cristão. Com mais de 25 anos na estrada, Glenn começou na banda de hard rock Ressurrection Band (REZ), lançando o primeiro trabalho em 1974, de forma independente. Anos depois Glenn Kaiser apostou na carreira solo e no projeto de blues. O seu primeiro álbum “Winter Sun” foi lançado em 2000. Em quase 10 anos de carreira solo, Glenn já lançou seis álbuns e teve várias participações em parceria com outros músicos.

“Carolina Moon” (2001) é o segundo e pode ser considerado como um dos melhores álbuns do guitarrista, assim como nos demais álbuns, o forte é o blues-rock. O trio é formado por Glenn (guitarra/vocal), Roy Montroy (baixo) e Ed Bialach (bateria). O entrosamento entre eles surpreendente, Roy é um baixista seguro e experiente, que não se esconde, pelo contrário ocupa uma posição de destaque em todas as músicas, principalmente pelo groove e acompanhamentos precisos, Ed Bialach é notável por sua precisão na bateria e Glenn Kaiser por seus solos impecáveis e pela forma como conduz cada música, sabe lidar com cada momento, seja usando uma base mais pesada ou até mesmo melódica. No decorrer do álbum a variedade musical é muito grande, tem música que lembra um pouco a fase clássica do ZZ Top e até mesmo Van Halen e King's X. Outro ponto forte é as letras – escritas por Glenn – todas com temáticas cristãs. Destaque para a faixa “Touch” um blues rock da melhor qualidade e que faz alusão a presença do Espírito Santo na nossa vida. “Out Coud” mostra a forma como Glenn Kaiser trabalha com a sonoridade do álbum, a intro tem um base muito pesada. “Carolina Moon” pode ser considerada a balada do álbum, a letra fala sobre uma viúva solitária que busca de esperança e de uma resposta para sua solidão. A música “Rooster Crown” começa tocada em uma espécie de banjo, uma das melhores introduções do álbum, no decorrer ganha o peso das demais músicas e claro muito solo.

Enfim, falar do “Carolina Moon” em todos os aspectos é praticamente impossível, o álbum é consistente, cada música tem a particularidade, pelo menos no meio cristão não existe nada igual. O álbum agrada quem curte o blues clássico e o hard rock, no fundo essa é a essência que Glenn Kaiser buscou e conseguiu trazer para sua música. Boa Audição!

Track List

01.Torch
02.Out Cold
03.Mercy
04.Carolina Moon
05.Gonna Meet You At the Station
06.Changin' Wind
07.Country Mile
08.Storm
09.Fuss & Moan
10.Grinder
11.I Forgive You
12.Rooster Crow

Site Oficial: Glenn Kaiser

terça-feira, 15 de junho de 2010

Semana do Blues: Blues Etílicos

1994 - Salamandra
Gênero: Blues



Por Cláudio Bedran

"Salamandra" (1994) é o melhor dos cinco discos gravados pelo Blues Etílicos até hoje. Ao vivo no estúdio, com vazamentos e muito feeling, os instrumentos e a voz sangram juntos, num só corpo sonoro. A interação perfeita da banda com Tom Swift tornou isso possível. Tom - que já trabalhou com Miles Davis, Rolling Stones, Eric Clapton, B.B. King - foi o primeiro a compreender o espírito do som do Blues Etílicos e a passá-lo para fita sem tecnicismos, "embaços", e efeitos desnecessários. As onze músicas compõem um repertório rico e equilibrado, com toques de soul, jazz, boogie e rock, sem nunca se afastar da linha básica do blues. Paulo Moura dá seu toque de mestre no tema instrumental "Five and a Half" e o vozeirão de Ed Motta arrasa em "People Get Ready". Sem dúvida, "Salamandra" é o disco que o Blues Etílicos sempre quis fazer.

Track List

01. Mateus Vai ao Circo
02. Death Letter
03. People Get Ready
04. Salamandra
05. I Shouldn't Cry For You
06. Real Good Woman
07. Five And a Hall
08. Gambler's
09. The Hook's Boogie
10. Leavin' Your Town
11. Come On In My Kitchen

Blues Etílicos - "Death Letter" (Áudio)

Semana do Blues: Eric Bibb

2010 - Booker’s Guitar
Gênero: Acoustic Blues



“Booker’s Guitar” (2010) é trabalho mais recente do violonista de blues Eric Bibb. A história que cerca este álbum é simplesmente inacreditável. Há alguns anos, durante um show de Eric em Londres, um fã o abordou logo depois do show. Na ocasião o fã carregava um kaise (estojo) e ao abrir foi revelado um violão de 1930, que pertenceu a nada mais nada menos que Bukka White, uma lenda do blues, mais precisamente do delta blues, vertente que foi originada na região do delta do rio Mississippi.

Para a surpresa de Eric Bibb, o fã insistiu para que ele tocasse com o violão de cordas de aço usado por Bukka White. Assim nasceu a canção “Booker’s Guittar”, que depois se expandiu dando origem há mais quatorze músicas e claro ao nome do álbum. A faixa-titulo foi gravada em Londres e foi nessa ocasião que Eric Bibb usou o violão tão valioso. As outras músicas foram gravadas em Ohio, usando seus próprios instrumentos. O álbum é uma homenagem a música de Bukka White e ao Delta Blues. Para quem não sabe, Bukka White era primo do BB King.

O álbum tem um ar melancólico e solitário, a sensação é de estar nos anos 20. Eric Bibb esbanja talento no violão e na voz. A canção “Booker’s Guitar” da uma noção exata do excelente trabalho realizado pelo violonista, sua voz é comovente e seu violão preciso, uma homenagem de alto nível a Bukka White. O estilo segue o mesmo nas demais músicas, o que ocorre é uma ou outra variação, como por exemplo, em “With My Maker I Am One” e “Flood Water” que além do violão e voz, também apresenta o som da gaita. A música “Wayfaring Stranger” tem o mesmo ar melancólico, a voz de Eric soa trêmula, acompanhada pelo ritmo calmo do violão, está música traz uma influência do folk tradicional. “Train From Aberdeen” é a única música instrumental do álbum, é em homenagem a cidade natal de Bukka, Aberdeen. Destaque também para a música “Rocking Chair” que mostra que o blues é a música de um povo orgulhoso, que mesmo passando por vários problemas, está sempre pronto para lutar e faz uma alusão do blues como uma professora e a vida uma escola, dizendo que tudo que devemos fazer é viver e aprender. Já a canção “Good Woman” fala sobre o poder do amor e de como a mulher faz a diferença entre a glória e a derrota na vida do homem.

“Booker’s Guitar” deve ser apreciado de maneira especial e única, se pudesse escolher um cenário ideal para o momento, seria em um chalé e de frente para uma lareira. A sensação ao ouvir o álbum, é de que a música está penetrando no intimo da sua alma. Eric Bibb homenageou Bukka White e o delta blues com muita competência e qualidade, mostrando que a música e as influências do lendário Bukka White continuam vivas mesmo trinta anos após sua morte. Boa Audição!

Track List

01. Booker’s Guitar
02. With My Maker I Am One
03. Flood Water
04. Walkin' Blues Again
05. Sunrise Blues
06. Wayfaring Stranger
07. Train From Aberdeen
08. New Home
09. Nobody’s Fault But Mine
10. One Soul To Save
11. Rocking Chair
12. Turning Pages
13. A Good Woman
14. Tell Riley
15. A – Z Blues

Eric Bibb "Booker’s Guitar"


segunda-feira, 14 de junho de 2010

Semana do Blues: Ana Popovic

2005 - Ana! Live in Amsterdam
Gênero: Blues



Ana Popovic é uma guitarrista de blues de Belgrado, aos 34 anos vem conquistando seu espaço no cenário musical não só por sua beleza, mais por seu talento e competência. Ana cresceu no meio musical, seu pai era guitarrista/baixista, então desde criança ouvia os discos da coleção pessoal dele. Com o tempo se rendeu a guitarra, junto a isso o dom natural e as habilidades necessárias para ser uma grande guitarrista. Seus pais apoiaram desde o começo, mesmo não tendo condições, faziam questão de pagar as aulas particulares. O talento de Ana foi logo notado pelo professor, que viu na jovem um progresso muito rápido na aprendizagem e com o tempo ela mesma adotou um estilo próprio de tocar. Em meados de 1998, Ana se apresentou diversas vezes em seu país, até mesmo em programas de televisão. Como naquela época a sua cidade estava no centro de conflitos militares, boa parte dos músicos eram impedidos de viajar ao exterior. Com o fim dos conflitos, Ana estava livre para alcançar os palcos mundo a fora. “Hometown” (1998) foi o seu primeiro álbum, na época ainda na sua banda Hush. Em 2000, Ana viajou até Memphis para a gravação do seu segundo álbum solo, entitulado “Hush!" (2001), produzido por Jim Gaines. Desde então Ana já gravou três álbuns, sendo “Blind For Love” (2009) o mais recente. Em sua breve carreira, Ana coleciona alguns momentos inesquecíveis, como dividir o palco com BB King por exemplo, e um convite para fazer parte de uma tour Europeia em tributo ao lendário guitarrista Jimi Hendrix.

“Ana! Live in Amsterdam” (2005) é o seu primeiro e único álbum - CD/DVD - ao vivo. No palco Ana contagia, sua guitarra parece ter vida própria, sua música possui toque de agressividade, executa com precisão cada solo e claro com muito feeling. Sua voz também chama atenção e se encaixa perfeitamente ao seu estilo. Destaque para as músicas “My Man”, “Don't Bear Down On Me”, “Sittin' On Top Of The World”, “Love Me Again”, “Bigtown Playboy”, entre outras. Porém Ana não se detém apenas no blues, sua música apresenta outros elementos, principalmente o jazz, rock e o soul. As músicas “Won't Let You Down” e a instrumental “Navajo Moon” trazem um toque jazzístico. Ana é acompanhada pelos músicos Dominique Vantomme (piano), Denis Palatin (bateria) e Fabrice Ach (baixo).

Ana Popovic foi uma das grandes descobertas que fiz recentemente e não poderia faltar na “Semana do Blues”. Em outra oportunidade irei postar os outros álbuns dela. Boa Audição!

Track List

01. Intro
02. Don't Bear Down On Me
03. Sittin' On Top Of The World
04. Love Me Again
05. Comfort To The Soul
06. Navajo Moon
07. Night By Night
08. Bigtown Playboy
09. Won't Let You Down
10. Jaco
11. Long Way Home
12. My Man
13. Long Last Love

Ana Popovic - "My Man" (Live in Amsterdam)


Ana Popovic - "Sittin' on Top of the World" (Chan's Chinese Restaurant and Jazz Club)


Site Oficial: Ana Popovic

domingo, 13 de junho de 2010

Semana do Blues: Ray Bailey

2010 - Resurrection
Gênero: Blues / Blues-Rock



Ray Bailey é um bluseiro norte americano, nascido em Los Angeles. Seu primeiro contato com o mundo da música foi ainda na infância, quando a sua mãe – uma saxofonista de jazz - o incentivou a trilhar por esse caminho. Ray teve o seu primeiro contato com o piano muito cedo e tempos depois já freqüentava as aulas, depois aos 7 anos acabou mudando de instrumento e passou a tocar trompete. Porém sua vida começou a mudar, quando a sua irmã levou para a casa um disco do Jimi Hendrix, isso foi o bastante para que o Ray trocasse o trompete por uma guitarra acústica. Ao longo da sua carreira, Ray trabalhou com muitas lendas da música e sempre tocando jazz, blues e rock.

Apesar de ter uma vida dedicada à música, o bluesman tem apenas dois álbuns, o primeiro “Satan’s Horn” lançado em 1995, a oportunidade surgiu após o produtor executivo Crosby Tyler assistir um show da banda de Ray. O álbum foi gravado durante uma maratona de nove horas seguidas, Ray escreveu a maioria das músicas e foi acompanho por Jeff Littleton (baixo), Randy Goldberg (bateria) e Bill Willis (teclados). É um dos melhores álbuns de blues que já ouvi. No decorrer dos anos, Ray continuou tocando e gravando, porém uma serie de problemas pessoais e na família atrapalharam de forma negativa sua carreira. O episódio mais recente aconteceu em 2007, quando um incêndio devastou boa parte do seu material; somando todos os problemas já existes Ray se afundou nas drogas e na depressão, isso fez com que o guitarrista promissor colocasse de vez seus planos de lado. Quando se deu conta que havia chegado ao seu limite, Ray resolveu voltar a sua “casa musical”, o Babe & Ricky’s Inn, depois de exatos trinta e sete anos, desde a sua primeira apresentação no local. E ao retornar encontrou Laura “Mama” Groos, a mulher que havia dado uma oportunidade para o jovem ainda no inicio da sua carreira, foi então que a mulher o recebeu muito bem, alimentando seu corpo e sua alma. E Ray teve a chance de recomeçar sua carreira. Recentemente o guitarrista passou por um programa de reabilitação e logo em seguida foi convidado pelo produtor Jonathan Hodges e o baixista e também produtor Kevin Brandom para gravar o primeiro álbum em uma década.

O nome do novo álbum parece ter sido escolhido sob medida, “Resurrection” (Ressurreição). E com certeza não poderia ser outro. Gravado ao vivo no Babe & Ricky’s Inn, Ray trouxe para o palco onze músicas, sendo seis composições próprias. O guitarrista mostra que ressurgiu para o blues e faz uma apresentação inesquecível. Seu blues tem muita consistência, a prova disso é a mescla que existe entre o tradicional e blues rock, é de tirar o fôlego. O destaque vai para todas as músicas. Ray Bailey é o cara ! Boa Audição !

Track List

01. Miss Mean
02. Blue Shadows
03. Did You
04. I Think About You Every Day
05. Satan's Horn
06. Black Night
07. Why I Sing the Blues
08. I'll Take Care of You
09. Caledonia
10. Sweet Little Angel
11. December Song

Ray Bailey "Satan's Horn" (Bern Jazz Festival 1995)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Semana do Blues: De 13 a 19 de Junho

A "Semana do Blues" é um projeto que estou idealizando com o intuído de divulgar alguns nomes do blues, entre eles aqueles que muitas vezes são desconhecidos do grande público. E também para que cada um possa aumentar seu conhecimento em relação ao blues e as novidades, afinal isso é sempre bom. Então nada melhor que criar uma semana específica para isso aqui no Blog Jazz e Rock.

Durante os dias 13 a 19 de Junho, vou trazer um álbum por dia. Espero que apreciem a semana e claro, participem ativamente. E quem sabe futuramente não podemos criar o "Mês do Blues" e também de outros estilos.

Se alguem quiser enviar sugestões, dúvidas ou colaborações, o espaço está aberto.

Fiquem ligados na "Semana do Blues". Tem muita novidade a caminho.

Contato: blog.jazzerock@hotmail.com

Então para ir entrando no clima, nada melhor do que ouvir BB King.

Felipe Cazaux: Laçamento do álbum "Good Days Have Come"



"Good Days Have Come" é o segundo álbum solo de Felipe Cazaux. O show de lançamento acontece neste próximo dia 10 de junho, em Fortaleza (CE). Com produção de Régis Damasceno (Cidadão Instigado), o CD de 10 faixas sai pelo catálogo do selo Blues Times Records. Vasco Faé e Guizado fazem participações especiais no disco

Felipe Cazaux chega ao segundo álbum solo em oito anos de carreira. “Good Days Have Come” é o título do disco que traz 10 faixas produzidas por Régis Damasceno (Cidadão Instigado) e sai pelo catálogo da Blues Times Records – selo nacional especializado no segmento blueseiro. O trabalho sucede Help the Dog! (Blues Times Records/ 2007) e consolida as bases do artista em Fortaleza (CE), após várias incursões e passagens temporárias pelos Estados Unidos e por São Paulo (SP) – onde gravou o álbum. O show de lançamento ocorre neste próximo dia 10 de Junho, às 19h, no Mercado dos Pinhões, na capital cearense, com acesso gratuito ao público.

Paulista radicado no Ceará, Felipe segue uma linha de reinvenção do blues básico, com indisfarçável apelo rock `n` roll. Neste álbum, as composições mantêm a tendência e ainda surpreendem com arranjos de um pop sofisticado. Revelam disposição para dialogar com parceiros de blues e, em outra perspectiva, com a cena musical contemporânea – evidências “entregues” pela forte carga melódica das canções e pelo perfil distinto das participações especiais: Vasco Faé (gaita) e Guizado (trumpete). Ambos participam da mesma faixa, “Never Forget”.

"Good Days Have Come" foi gravado em São Paulo (SP) há um ano. Na concepção da sonoridade, foi intencional a busca pela captação de uma energia de show ao vivo, como se assim o disco fosse gravado. A força da cozinha (baixo/ bateria) enquanto a guitarra sola revela um repertório forte, direto. A música sem arrodeios e o ouvinte se encontram logo nos primeiros instantes da faixa-título, que abre o disco, e deste modo o álbum mantém o pique até o final. O baixo foi gravado por Klaus Sena e as baterias divididas entre Beto Gibbs e Neto Krápula. Todas as composições são assinadas por Cazaux.

Serviço: Lançamento de “Good Days Have Come”, segundo disco solo de Felipe Cazaux (Blues Times Records/ 2010). Na quinta, 10 de Junho, às 19h, no Mercado dos Pinhões (Praça Visconde de Pelotas, entre as ruas Nogueira Acioli e Gonçalves Lêdo, Centro – Fortaleza/CE). Acesso: Gratuito. Preço do CD à venda no local: R$ 10 (20% do valor arrecadado por cada disco vendido será doado a ONG São Lázaro, entidade de proteção aos animais). Mais info.: (85) 3105.1490

Video Clipe da música "Hello" (Felipe Cazaux)


Site Oficial: Felipe Cazaux - Tel: (85) 8658-3394 / 3225-1328

terça-feira, 8 de junho de 2010

Quinteto Onze e Meia

1992 - Quinteto Onze e Meia
Gênero: Jazz / Música Instrumental Brasileira / Blues


O grupo foi formado pela direção do programa em agosto de 1988, na época era um quarteto, formado por Bira, Miltinho, Rubinho e o maestro Edmundo, que em 1991 foi substituído pelo então maestro Osmar. Em 1990, a pedido do próprio Jô, o quarteto virou quinteto e na ocasião o saxofonista e flautista Derico Sciotti foi convidado para ser o novo integrante.

O álbum “Quinteto Onze e Meia” foi parte de um projeto audacioso, elaborado em 1992. A idéia era gravar um cd ao vivo e com um repertório baseado na música instrumental brasileira, jazz e blues.

O resultado não poderia ser melhor, um som de altíssimo nível, com músicas de Dizzy Gillespie, Miles Davis, Dexter Gordon, Pixinguinha, Carlos Lyra, entre outros. Claro que não cabe comparações, mais entre este álbum e que foi lançado pelo Jô e o Sexteto, confesso que o Quinteto apresentou uma sonoridade bem mais jazzística, principalmente o guitarrista Rubinho, que me surpreendeu pela forma de tocar, já que não tive a oportunidade de ouvi-lo anteriormente. É um álbum raro, que vale a pena ser apreciado. Boa Audição !

Track List

01. No me Esqueça (Josoph Hederson)
02. Influência do Jazz (Carlos Lyra)
03. Grooving High (Dizzy Gillespie)
04. Rosa (Pixinguinha)
05. Fried Bananas (Dexter Gordon)
06. Domingo Feliz (D.Boone e R.McQueen. Versão: Rossini Pinto)
07. Sonata ao Luar / Luar do Sertão (Beethoven) (Catulo da Paixão Cearense)
08. Full Moon and Empty Arms (S.Rachmaninoff)
09. Last Minute Blues (Slide Hampton)
10. Speak Low (Kurt Weill e Ogden Nash)
11. Just Friends (Klenner e Sam M.Lewis)
12. All Blues (Miles Davis)

Bira (Baixo)
Rubinho (Guitarra)
Miltinho (Bateria)
Derico (Saxofone e Flauta)
Osmar (Piano)

Fonte: Site Oficial do Derico - (Parte das informações do texto foram retiradas do site em questão)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Iron Maiden "The Final Frontier"

A data de lançamento do esperado novo álbum do IRON MAIDEN, "The Final Frontier", está confirmada para o dia 16 de agosto (17 de agosto nos EUA). A nova capa, ilustração de Melvyn Grant, foi divulgada no site ironmaiden.com. Para marcar a ocasião, a banda disponibilizou uma faixa do álbum, 'El Dorado' grátis para donwload no site do Iron Maiden .

O vocalista Bruce Dickinson explica: “'El Dorado' é uma prévia do vindouro álbum de estúdio. Como a colocaremos no site da nossa Final Frontier World Tour (que começa em Dallas no dia 9 de junho) gostaríamos de agradecer a todos os nossos fãs e colocá-los no clima de The Final Frontier dando a eles esta faixa da turnê e do álbum.”

A banda se reuniu com o produtor de longa data Kevin “Caveman” Shirley no começo de 2010 no Compass Point Studios, em Nassau, para gravar o álbum, e depois foi a Los Angeles para finalizar as gravações e fazer a mixagem. O Compass Point Studio é velho conhecido da banda, pois foi onde gravaram "Piece Of Mind" (1983), "Powerslave" (1984) e "Somewhere In Time" (1986).

Comenta Bruce: “O estúdio tem a mesma vibração e é exatamente como era em 1983. NADA mudou! Até um abajur quebrado no canto... o mesmo carpete... tudo... É realmente assustador. Mas nos sentimos muito à vontade em um ambiente tão familiar e onde já vivemos tanto e eu acho que isto surtiu efeito na maneira de tocar e na atmosfera do álbum”.

Depois de 30 anos do lançamento de seu álbum auto-entitulado em 1980, "The Final Frontier" será o 15° álbum de estúdio, conquistando a notável média de um novo álbum a cada dois anos durante 30 anos e totalizando mais de 80 milhões de álbuns vendidos neste período.

O tracklist do novo álbum é:

01. Satellite 15.....The Final Frontier (8:40)
02. El Dorado (6:49)
03. Mother Of Mercy (5:20)
04. Coming Home (5:52)
05. The Alchemist (4:29)
06. Isle Of Avalon (9:06)
07. Starblind (7:48)
08. The Talisman (9:03)
09. The Man Who Would Be King (8:28)
10. When The Wild Wind Blows (10:59)
Tempo Total: 76m 35s

A Final Frontier World Tour começa em Dallas em 9 de junho com 25 shows em grandes cidades dos EUA e Canadá, tocando para 350.000 fãs ou mais. Em seguida a tour embarca para a Europa, a partir de Dublin em 30 de julho e toca em alguns dos maiores festivais e estádios, indo finalmente para Valencia, Espanha, em 21 de agosto, e incluindo um show na Transylvania.

Comenta o baixista e fundador Steve Harris: “Estamos muito empolgados sobre esta tour. Acho que os fãs realmente gostarão da nova produção de palco e luzes e também lançaremos uma das novas faixas do álbum, 'El Dorado'. Nossos fãs do Texas serão os primeiros a ouví-la e será interessante ver a sua reação e como funcionará com a multidão nesta noite. Eddie estã um pouco diferente nesta tour, e é possívelmente o mais agressivo até hoje... Não posso falar muito dele pois não quero estragar a surpresa, mas garanto que ele vai apavorar vocês!”

Fonte: Wisplash

. Faça o download da música "El Dorado"

Links Oficiais: (Site Iron Maiden)

Opção 1: Clique Aqui
Opção 2:
Clique Aqui

Link Alternativo:(4Shared)

Opção 1: Clique Aqui


O que acharam ? Qual a sua expectativa em relação ao novo álbum do Iron Maiden? Comente.

Miles Davis

1992 - Miles! Miles! Miles! (Live in Japan'81)
Gênero: Jazz Fusion



“Miles! Miles! Miles! Live in Japan´81” foi lançado em 1992, um ano após a morte do trompetista Miles Davis, e traz uma apresentação antológica desse gênio do jazz. O show em questão foi realizado em Tóquio. No repertório músicas como “Back Seat Betty”, “Fat Time”, “My Man's Gone Now” e “Jean-Pierre”. Inclusive parte da música “Jean-Pierre” que está no álbum “We Want Miles” foi retirada desse show. Miles Davis se apresentou de forma impecável, e mesmo debilitado fez de tudo em busca do seu melhor desempenho no palco, ao lado a sua banda de jazz/fusion, com Mike Stern (guittarra), Marcus Miller (baixo), Bill Evans (Sax), Cinelu Mino (percussão) e Al Foster (bateria). Um álbum memorável. Boa Audição.

Track List

CD 1

01. Back Seat Betty
02. Ursula
03. My Man's Gone Now
04. Ainda

CD 2

01. Fat Time
02. Jean-Pierre

Miles Davis "Fat Time" (Live in London'82)


Site Oficial: Miles Davis

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Dica de Filme: "Anjos e Demônios" (2009)

Feriado prolongado e um frio de lascar, nada melhor do que ter um bom filme como opção.

Creio que quase todo mundo já teve a oportunidade de ler o livro e como era de esperar, o filme chegou às telonas no ano passado cercado de expectativas. Para quem não sabe “Anjos e Demônios” é o primeiro livro em que o professor de simbologia Robert Langdon aparece. Porém como o filme "Código da Vinci" foi lançado antes, "Anjos e Demônios" foi adaptado para ser uma espécie de continuação. Só que na verdade não é.

Se você ainda não assistiu ou leu o livro, recomendo mesmo assim, é uma trama eletrizante do começo ao fim, claro que, o livro possui muito mais detalhes, mais o filme foi muito bem produzido e real ao livro. Enfim, sem mais delongas, pegue sua pipoca e se prepare para entrar em um universo cercado de mistérios.

Sinopse:

Às vésperas do conclave que vai eleger o novo Papa, Langdon é chamado às pressas para analisar um misterioso símbolo marcado a fogo no peito de um físico assassinado em um grande centro de pesquisas na Suíça.

Ele descobre indícios de algo inimaginável: a assinatura macabra no corpo da vítima é dos Illuminati, uma poderosa fraternidade que ressurgiu disposta a levar a cabo a lendária vingança contra a Igreja Católica. De posse de uma nova arma devastadora, roubada do centro de pesquisas, ela ameaça explodir a Cidade do Vaticano e matar os quatro cardeais mais cotados para a sucessão papal.

Correndo contra o tempo, Langdon voa para Roma junto com Vittoria Vetra, uma bela cientista italiana. Numa caçada frenética por criptas, igrejas e catedrais, os dois desvendam enigmas e seguem uma trilha que pode levar ao covil dos Illuminati - um refúgio secreto onde está a única esperança de salvação da Igreja nesta guerra entre ciência e religião. (Fonte: Sextante )

Ficha Técnica:

Título Original: Angels & Demons
País de Origem: EUA
Gênero: Policial
Tempo de Duração: 138 Minutos
Ano de Lançamento: 2009
Estúdio/Distrib.: Sony Pictures
Direção: Ron Howard

Elenco:

Tom Hanks (Robert Langdon)
Ewan McGregor (Camerlengo Patrick McKenna)
Ayelet Zurer (Vittoria Vetra)
Stellan Skarsgard (Comandante Richter)
Pierfrancesco Favino (Inspetor Olivetti)
Armin Mueller-Stahl (Cardeal Strauss)
Thure Lindhardt (Chartrand)
David Pasquesi (Claudio Vincenzi)
Cosimo Fusco (Padre Simeon)
Victor Alfieri (Tenente Valenti)
Franklin Amobi (Cardeal Lamasse)
Curt Lowens (Cardeal Ebner)
Bob Yerkes (Cardeal Guidera)
Marc Fiorini (Cardeal)
Howard Mungo (Cardeal Yoruba)
Rance Howard (Cardeal Beck)
Steve Franken (Cardeal Colbert)
Gino Conforti (Cardeal Pugini)
Elya Baskin (Cardeal Petrov)
Carmen Argenziano (Silvano Bentivoglio)
Thomas Morris (Urs Weber)
Nikolaj Lie Kaas (Assassino)

Trailer Oficial “Anjos e Demônios”