terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Morre Larry Norman - pai do Rock Cristão.


O rock cristão vive momentos de tristeza, devido o o falecimento do legendário pioneiro do rock cristão Larry Norman. Sempre inovando em sua musica, foi conhecido durante sua vida como o pai do rock cristão. Apesar da saúde debilitada, ele não deixou de compor e gravar. Durante sua carreira gostava de afirmar que estava apenas visitando este planeta.

Infelizmente, Larry não teve reconhecimento público nos últimos anos, sofrendo muito com sua saúde dependeu da ajuda financeira de fãs e amigos.

Larry revolucionou a música cristã, foi o pioneiro do rock cristão tendo composto clássicos como "Why Should The Devil Have All the Good Music?" (Por que o diabo deveria ter toda música boa só para ele?), "Wish We'd All Been Ready" (Tomara que todos estejamos prontos), "Six O'clock News" e por aí vai.

Video da musica: "Why Should The Devil Have All The Good Music? " (no vocal e violão)


Matéria Completa: Clique Aqui
+ Sobre Larry Norman: Clique Aqui
Site Oficial: Larry Norman

Stray Cats

2000 - Greatest Hits
Gênero: Rockabilly



Hoje vou postar no blog uma banda no estilo (parecido) do Brian Setzer Orchestra. É uma coletânea - melhor forma de conhecer uma banda - da "Stray Cats", inclusive o guitarrista/vocal Brian Setzer - passou por essa banda, antes de formar a "Brian Setzer Orchestra".

Vamos a um resumo sobre a banda: Stray Cats é uma banda de Rockabilly formada em 1979 pelo guitarrista/vocalista Brian Setzer e seus colegas de escola Lee Rocker e Slim Jim Phantom. O grupo teve vários sucessos no Reino Unido e nos Estados Unidos no começo dos anos 80. Depois de sua primeira separação em 1984, a banda vem reunindo-se esporadicamente; mais recentemente em 2004. Os Stray Cats foram formados na cidade de Massapequa, Long Island. O seu som retro, estilo anos 50, não agradou muito ao público. No verão de 1980 o grupo decidiu partir para a Inglaterra, onde o movimento revival do rockabilly estava começando a emergir. Depois do sucesso do primeiro album e já voltando pros EUA e lançou um EP (compilação) dos dois primeiros albuns lançados na Inglaterra. Por fim os conflitos pessoais começaram a surgir causados pela maneira como os músicos lidaram com o sucesso, até a separação e agora em 2004 voltaram meio que esporadicamente como já citei no inicio.

Depois desse breve resumo - para que você conheça a banda - o som é muito bom, conheci Stray Cats atraves do Brian Setzer - lendo sobre a carreira dele - e baixei esse album para conhecer. E inclusive tem musicas que estão nesse album que foram regravadas pelo Brian Setzer Orchestra. A diferença é que não tem a Big Band por trás. Mais o som é de primeira qualidade. E com certeza é uma banda que vai aparecer mais vezes no Blog Jazz e Rock !!. Recomendo.

Track List

01. Rock This Town
02. Stray Cat Strut
03. Rumble In Brighton
04. Built For Speed
05. Rev It Up & Go
06. Runaway Boys
07. (She's) Sexy + 17
08. Look At That Cadillac
09. I Won't Stand In Your Way
10. 18 Miles From Memphis
11. Gene And Eddie
12. Bring It Back Again
13. Blast Off
14. Race With The Devil
15. Rumble In Brighton (Live)
16. Stray Cat Strut (Live)
17. Rock This Town (Live)

Site Oficial: Stray Cats
Site Oficial: Brian Setzer

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

John Pizzarelli no Brasil em 2008 !!!

Como de costume sempre entro no site do John Pizzarelli para ver datas de futuros shows. E hoje me deparei com uma notícia que eu fiquei de boca aberta.

Shows do John Pizzarelli no Brasil em 2008, em São Paulo e Rio de Janeiro. Os shows irão acontecer em maio.

Segundo o site do Pizzarelli os shows em São Paulo irão acontecer no Bourbon Street Music Club e no Rio de Janeiro no Mistura Fina.

O jeito é ir ajuntando o dinheiro por que esse show é imperdivel - eu sou fã de carterinha do Pizzarelli - e quando comecei a curtir o som dele foi justamente quando ele ficou um tempo sem vim ao Brasil.

Datas dos Shows - (Segundo o Site do Pizzarelli).

- 07/05/08 - São Paulo
- 08/05/08 - São Paulo
- 09/05/08 - São Paulo
- 10/05/08 - São Paulo
- 14/05/08 - Rio de Janeiro
- 15/05/08 - Rio de Janeiro
- 16/05/08 - Rio de Janeiro
- 17/05/08 - Rio de Janeiro
- 18/05/08 - Rio de Janeiro


Eu vou entrar em contato com o Bourbon Street para ter maiores informações, qualquer novidade posto aqui no blog "Jazz e Rock" para vocês.


Site Bourbon Street Music Club (SP): Clique Aqui
Site Mistura Fina (RJ): Clique Aqui

Agenda de Shows PizzarelliClique Aqui

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Traditional Jazz Band

Traditional Jazz Band (LP)
Gênero: Jazz



Traditional Jazz Band, banda nacional de jazz. Esse album que posto hoje é o primeiro LP da banda, concerteza é uma obra rara. Liderado por Tito, na clarineta, o Traditional Jazz Band daquela época era formado por André Busic, na corneta, Onofre Cardoso, no trombone e Reynaldo Mayer, no banjo; Laurindo Godoy, no washboard; Alberto Siufi, na Tuba; Daniel Grisanti, no baixo e Sacha Kliass, no washboard.

A banda na minha opnião é excelente, ainda mais por se tratar de jazz aqui no Brasil. No album - após o download - é possivel conferir uma matéria sobre a banda vinculada em 01/09/1974, em um jornal. Lá cita que os musicos são profissionais de outras aréas , e conta a tragetória da banda nessa primeira gravação. E a matéria começa assim:

"Pode-se contar nos dedos os discos de jazz feitos por músicos brasileiros em nosso País. Com uma raquítica tradição jazzística em que mesmo as edições internacionais sempre se processaram de forma desorganizada e pouco promovida - defeito que só agora começa a ser corrigido, não pode se pretender que nossas gravadoras, voltadas aos lucros fáceis, se arrisquem a produzirem discos de jazz num País em que este gênero musical dispõe (isto é, dispunha, pois agora a coisa está mudando) de uma faixa tão pequena de admiradores."

A Tradidional Jazz Band faz jus ao título de uma das mais expressivas bandas de jazz de todo o Brasil. Todos os Lps e CD’s gravados até hoje pela banda revelam o perfil musical de cada músico e a própria trajetória percorrida pelo grupo. Além disso, o trabalho da banda está cadastrado no Smithsonian Museum de Washigton, Jazz Museum da Louisiana e no Museu de Jazz de New Orleans, onde sua discografia encontra-se catalogada. Ao que consta, a Traditional Jazz Band foi a primeira grande banda brasileira de jazz a se apresentar com sucesso em grandes festivais de jazz do mundo, incluindo New Orleans, o berço do jazz. Só por esse pequeno histórico não é preciso falar mais nada. No Blog contém mais um album da banda para quem quiser conferir.

Track List

01 Ice cream
02 Girl of my dreams
03 Just a closer walk with thee
04 Canal street blues
05 Washboard stomps
06 Savoy blues
07 Weary blues
08 I cant give anything but love
09 Square Rag
10 Royal garden's blues
11 Saint James infirmary-When the saints go marchin'in

Site Traditional Jazz Band: Clique Aqui

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Barren Cross

1987 - Atomic Arena
Gênero: Hard/Heavy Metal



Bom caro leitores do blog, essa semana to trazendo algumas bandas de rock/metal pra vocês. Sempre é bom diversificar um pouco.

Como sempre fui fã da banda Iron Maiden, acabei chegando ao conhecimento do Barren Cross. Calma, não se trata de cover. Barren Cross é uma banda com musicas próprias, porém o estilo do vocal do - Mike Lee - é muito parecido com o do Bruce Dickinson. A banda foi criada nos anos 80/90, contém alguns álbuns na discografia, porém esse "Atomic Arena" - na minha opnião - é o melhor álbum de estúdio da banda. Barren Cross apesar de ser parecido com iron, tem algumas diferenças, por exemplo, a banda tem um guitarrista (ao inves de três) e o vocalista também toca teclado. No decorrer das faixas é visivel isso. O álbum "Atomic Arena" é excelente, por ser lançado em 1987 e por se tratar de uma banda cristã - pouco reconhecida. "Imaginary Music" é um clássico da banda. Outras músicas que eu recomendo do álbum são, "In the Eye of the Fire", "Terrorist Child" e "Living Dead" todas excelentes. Enfim é uma banda pouco conhecida porém muito boa. Se você curte um hard/heavy anos 80, não deixe de conferir. Boa Audição!

Track List

01 Imaginary Music
02 Killers of the Unborn
03 In the Eye of the Fire
04 Terrorist Child
05 Close to the Edge
06 Deadlock
07 Cultic Regimes
08 Heaven or Nothing
09 King of Kings
10 Living Dead

Barren Cross - "Imaginary Music"


MySpace Barren Cross: Clique Aqui

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Living Sacrifice

1997 - Reborn
Gênero: Death/Thrash



Nem só de Jazz e Blues vive o blog não é? Então hoje vou postar um som um pouco mais pesado. Muitos não conhecem essa banda, mais se você curte um som bem tocado, com peso e um vocal agressivo apresento: Living Sacrifice.

Living Sacrifice é uma banda de death/thrash metal formada no ano de 1989. Recentemente - infelizmente - o estilo da banda ta mais para metalcore. Porem esse algum de 97 é a fase - que na minha opnião - foi o auge da banda. Em meados de 2002 se não me engano a banda acabou e agora veio a notícia que eles estão de volta e preparando um novo material.

O album "Reborn" é bom em todos os sentidos para quem curte um som com muita pegada. A novidade fica com uma percusão junto da bateria. O impressionante é a precisão de ambos nas musicas. O álbum começa com "Reborn Empowered" - onde no inicio é possivel ouvir o que está por vir - outra característica desse album é o vocal, sempre muito agressivo. O estilo do cd não varia muito, outra musica que eu coloco em destaque é "Longer" e "Reject" - ambas exceentes pelo peso e a pegada das guitarras e bateria. E por fim "Presence of God" seria a musica mais balada do album. A formação em 1997 da banda era: Bruce Fitzhugh (vocal e guitarra), Jason Truby (guitarra), Chris Truby (baixo) e Lance Garvin (bateria).

Living Sacrifice é uma banda cristã acima de tudo, e com muito profisssionalismo como mostra esse album "Reborn". Espero que gostem do som da banda.

Track List

1. Reborn Empowered
2. Truth Solution
3. Threatened
4. Awakening
5. 180
6. No Longer
7. Something More
8. Sellout
9. Spirit Fall
10. Presence Of God
11. Reject
12. Liar

MySpace Living Sacrifice: Clique Aqui

Vídeo: Clipe da musica "Reject" do Living Sacrifice .

sábado, 16 de fevereiro de 2008

O Bando do Velho Jack

1998 - Procurado
Gênero: Rock



Seja sincero: há quanto tempo você não escuta um bom e velho rock and roll? Em um mercado infestado por modas, no mínimo há um bom tempo. Mas eis que temos O Bando do Velho Jack, com seu primeiro álbum intitulado “Procurado”, repleto de rock. Musicalmente perfeita, a banda possui membros de primeira qualidade. Ao comentar o lado sonoro, temos as faixas mais rock’n’roll, como o hit "Cão de Guarda", "Trem do Pantanal", "A Minha Vida é o Rock and Roll" (clássico absoluto) e "Corda Bamba". Como é de se notar, a banda canta em português, mas sem deixar o inglês de lado, pois temos "I Feel Free, Dreams" (cover do Allman Brothers) e "Born To Be Wild". Aliás, esta última teve uma modificação em sua estrutura, tornando-se mais lenta do que a original; nenhum pecado, mas bem que seria melhor se estivesse no formato concebido pelo Steppenwolf. Na área do blues, temos "De Ninguém e Palavras Erradas". Para animar a festa, o cd ainda possui duas músicas ao vivo, gravadas no Programa Som do Mato, da TVE/MS, em 1996: "Great Balls Of Fire" (excelente desempenho para a cover de Jerry Lee Lewis) e "Dead Flowers". Mas um resultado absurdamente merecido não seria possível sem uma produção no mínimo maravilhosa, e isso foi conseguido. No campo instrumental, nada a comentar, além de que O Bando do Velho Jack é, de fato, composto por músicos maduros e inteligentes.

Track List

01.Cão de guarda
02.Trem do pantanal
03.De ninguém
04.I feel free
05.Ando meio desligado
06.Corda bamba
07.Born to be wild
08.Dreams
09.Palavras erradas
10.A minha vida é Rock and Roll
11.Dead flowers
12.Great balls of fire

Site Oficial: O Bando do Velho Jack

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

O Bando do Velho Jack

2007 - Bicho do Mato
Gênero: Rock



Sabe aquela banda tupiniquim que toca um bom rocknroll raiz com altas influencias de prog e Rock Sulista? Não? É! Eu já esperava que não. Então, como presente por você ter se comportado o ano passado, esse é o presente do Jazz & Rock pra vocês. Com aquele bom humor e boa vontade de contar história totalmente presente em Lynyrd Skynyrd e Bob Dylan, Bicho do Mato é escancarado ao mundo. Teclados alucinantemente progressivos ala Jethro Tull, penta blues e histórias presentes no bom rocknroll. Esse é o Bando do velho Jack. Uma das melhores bandas brazucas que eu já ouvi. Os detalhes - pra mim - ficam nas músicas : Pedras que Rolam - Um ótimo Rocknroll com um swing muito negro de ser.Mais perto de mim - Se a letra estivesse em ingles, juro que acharia que era um cover de uma música muito desconhecida do Lynyrd Skynyrd. Martinika - Um ótimo e contagiante solo de bateria Máquina do tempo - Uma letra marcante e To indo te buscar - Uma balada que ficou de fora do Led Zeppelin IV.

Espero que vocês gostem assim como nós do Jazz&Rock !

Track List

01.Bicho do mato
02.Gasolina
03.Dois caminhos
04.Máquina do tempo
05.Quando eu for embora
06.Pedras que rolam
07.Lixo humano
08.Mais perto de mim
09.5'45''
10.Martinika
11.To indo te buscar
12.O fim do mato magnetizado
13.Mito solar da morte
14.Rock das cadelas

Formação:

Rodrigo Tozzette [Guitarra e Voz]
Marcos Yallouz [Baixo]
Fábio "Corvo" Terra [Guitarra]
João Bosco [Bateria]
Alex "Fralda" Cavalheri [Teclados]

Site Official: O Bando do Velho Jack:

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Nuno Mindelis

1996 - Texas Bound
Gênero: Blues



Conheci o som do Nuno Mindelis através de uma indicação de um amigo que toca Blues. E eu comentando sobre alguns musicos ele citou o Nuno. Então, fui atras do som desse bluseiro. Nascido em 7 de agosto de 1957 em Cabinda, Angola, Nuno Mindelis se apaixonou pela guitarra já aos cinco anos de idade. Nuno Mindelis é um músico ímpar no Brasil. Faz parte de um seleto grupo de músicos do país que alcançaram o reconhecimento internacional. Em sua carreira, coleciona feitos e histórias dignos de um Bluesman importado (e ele de fato o é: Nasceu em Angola e, fugindo da guerra civil que ocorreu à época em seu país, mudou-se com seu pai para o nosso Brasil). Em uma ocasião, venceu um concurso promovido pela revista Guitar Player americana, deixando para trás inclusive os guitarristas daquela terra do blues. Em outra, gravou dois discos com a banda de Stevie Ray Vaughan, a Double Trouble, regalia para muito poucos afortunados de talento (tais como Kenny Waine Shepherd e o irmão mais velho de Stevie, Jimmie Vaughan) . É presença quase obrigatória em qualquer festival de blues que se preze.

Esse album "Texas Bound" é o 3º da carreira do Nuno, discípulo do blues de matriz texana popularizado pelo legendário Stevie Ray Vaughan, o brasileiro teve a oportunidade de gravar o disco com acompanhamento de músicos da banda Double Trouble, os mesmos que tocavam com o Vaughan.

Enfim é sempre bom conhecer musicos nacionais, ainda mais em um estilo que não é muito divulgado pela mídia que é o Blues/Jazz, então está ai. O blog ja postou Flávio Guimarães, Blues Prado Band e agora Nuno Mindelis - para quem procura conhecer novos musicos, está aí a chance.

Track List

1. Hugs
2. Back To Memphis
3. You Don´t Have To Go
4. Egyptian Priestess
5. What Can I Do
6. Castles Made Of Sand
7. Hard To Bear
8. Avenue G
9. Monkey Joke
10. You Got Me Running
11. Blues For Antone´s
12. They Call Me The Beast
13. Texas Bound

Vídeo: Nuno Mindelis - Live at the Montreal Intl. Jazz Festival



Site Oficial: Nuno Mindelis

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Flávio Guimarães & Prado Blues Band

2006 - Flávio Guimarães & Prado Blues Band
Gênero: Blues



No blog já divulguei alguns álbuns da Blues Prado Band, mas agora vou falar sobre um álbum com a participação do gaitista, Flávio Guimarães , que já possuí mais de vinte anos de carreira e muitos discos lançados, a maioria deles à frente do grupo Blues Etílicos. Agora, entretanto, o gaitista se lançou numa nova empreitada com a Prado Blues Band. Nada mais natural, portanto, que tanto o projeto quanto o disco fossem intitulados Flávio Guimarães & Prado Blues Band. As composições são calcadas num clima ‘vintage’, inclusive o timbre dos instrumentos e a gravação. Os destaques, com não poderia deixar de ser, ficam com os solos de gaita e de guitarra, que inclusive travam um interessante duelo ao longo do trabalho. A instrumental “Missing Mr. Clarke” é um bom exemplo disso.

Formada por Yuri Prado na bateria, Igor Prado na guitarra e voz, Ivan Marcio na harmônica e voz e Marcos Klis no baixo, a Prado Blues Band é uma das bandas mais competentes do gênero na atualidade e o encontro com Flávio Guimarães cria altas expectativas para quem é fã de Blues.

Felizmente, a parceria funciona muito bem e não decepciona. As faixas são criativas, cativantes e algumas até divertidas (provando que nem só de lamentações e choradeira se faz Blues). Destaques para “Riding With Ray”, “George’s Boogie”, “Swing Me Baby” e “Going Home Tomorrow”, sendo que esta última, mais arrastada, traz uma linha de voz poderosa e marcante.

Track List

01. I May Be Wrong
02. Missing Mr. Clarke
03. T-Bone Shuffle
04. Riding With Ray
05. Please Send Her Home To Me
06. Tin Pan Alley
07. George’s Boogie
08. Lazy Thing
09. Below’s Shuffle
10. Swing Me Baby
11. Put The Kettle On
12. Going Home Tomorrow
13. Boogia do Cauê
14. Louise

Vídeo: Flávio Guimarães & Blues Prado Band - no Programa do Jô.


Site Blues Prado Band: Clique Aqui
Site Flávio Guimarães: Clique Aqui

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Duke Ellington, Charles Mingus and Max Roach

1962 - -Money Jungle
Gênero: Jazz



Em 1962, o mundo do Jazz se surpreendeu com o histórico encontro de Duke Ellington, Charles Mingus e Max Roach, três grandes bandleaders, formando um trio impressionante. O álbum não surpreende apenas por reunir grandes "dinossauros" do Jazz, mas chama atenção pela qualidade técnica e sintonia em improvisos marcantes. O álbum é basicamente formado de composições de Duke Ellington(grande idealizador desse projeto), onde a clássica "Caravan" se destaca.

Track List

01. Money Jungle
02. Fleurette Africaine
03. Very Special
04. Warm Valley
05. Wig Wise
06. Caravan
07. Solitude
08. Switch Blade
09. A Little Max (Parfait)
10. Rem Blues
11. Backward Country Boy Blues
12. Solitude
13. Switch Blade
14. A Little Max (Parfait)
15. Rem Blues

Comentários: JazzMan

Créditos: Blog JazzMan

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Clifford Brown and Max Roach Quintet

1954 - The Historic California Concert
Gênero: Jazz



Continuando com mais Clifford Brown and Max Roach, mais um ótimo album do Quinteto. Vou comentar sobre Max Roach agora - já que na outra postagem comentei sobre Clifford.

Morreu Max Roach, um dos bateristas mais influentes da história do jazz, aos 83 anos de idade, em Nova Iorque. Filho de uma cantora de gospel, Maxwell Lemuel Roach começou a tocar bateria aos dez anos e depois estudou na Manhattan School of Music. Aos dezoito anos já tocava no Monroe’s Uptown House (onde era o baterista titular) e no Minton’s Playhouse - vale dizer, estava no lugar certo e na hora certa para tomar parte em um grande acontecimento: o nascimento do bebop. Roach teve a oportunidade de acompanhar quase todos os principais nomes do novo estilo; em particular, nos anos seguintes fartou-se de tocar com Charlie Parker, Dizzy Gillespie, Kenny Clarke e Bud Powell, e participou de inúmeras gravações antológicas na segunda metade dos anos 40. Em 1952, fundou a Debut Records juntamente com Charles Mingus, e em 1953 fez sua primeira sessão de gravação como líder. Em 1954 formou com o trompetista Clifford Brown um quinteto que se tornaria uma referência dentro do hard bop, infelizmente sofrendo um forte baque com a morte prematura de Brown em 1956. (Kenny Dorham então assumiria o lugar de Brown.).

Com Max Roach, a bateria no jazz atinge a maturidade. A revolução da qual ele representa o ponto culminante fora iniciada por Sidney Catlett e, principalmente, por Kenny Clarke, porém a bateria ainda não se libertara completamente de uma posição subordinada, de mera acompanhante. Roach executa a transição para uma bateria que se coloca no mesmo plano dos outros instrumentos, podendo mesmo assumir o papel de líder. Mais importante ainda, Roach confere à bateria um discurso próprio. Não apenas ele é um inovador na linguagem de seu instrumento como teve participação ativa na gênese de pelo menos dois estilos musicais: o bebop e o hard bop. E é visível o quanto esses estilos devem a bateristas como Roach, Clarke e Art Blakey.

Enfim, mais um grande album do quinteto. Nesse album a formação muda de acordo com as faixas. Da 1 a 5 a formação é: Max Roach (bateria), Clifford (trompete), Teddy Edwards (Sax), Carl Perkins (piano) e George Bledsoe (baixo). Da faixa 6 a 9 muda apenas Harold Land (sax), Richie Powell (piano) e George Morrow (baixo). A linha do som continua a mesma, só que nesse album contém musicas inéditas em relação ao "Study in Brown". Vale a pena conferir.

Track List

01.Intro
02.All god's chillum got rhythm
03.Tenderly
04.Sunset eyes
05.Clifford's axe
06.Jordu
07.I can't started
08.I Get a kick out of you
09.Parisian thoruoughfare

Site Clifford Brown: Clique Aqui
Informações Max Roach: Clique Aqui

Clifford Brown and Max Roach

Study in Brown
Gênero: Jazz



Mesmo morrendo tão novo, aos 25 anos, Clifford Brown figura entre os maiores nomes do trompete e do jazz, ao lado de Louis Armstrong, Dizzy Gillespie, Miles Davis. Clifford começou a tocar trompete aos 13 anos, quando ganhou um de presente de seu pai. Logo começou a tocar na banda da escola e a se apresentar em pequenos espetáculos em sua cidade natal. Aos dezoito anos parte para a vizinha Filadélfia, onde toca ao lado de músicos que dispensam qualquer apresentação, tais como Charlie Parker, Dizzy Gillespie, Kenny Dorham, J. J. Johnson e Fats Navarro, seu grande entusiasta e incentivador. Um ano mais tarde, entra para a universidade estadual de Maryland, onde começa a estudar música e matemática, mas em seu segundo ano sofre um acidente de automóvel que o mantém hospitalizado por mais de um ano. Ao recuperar-se volta a tocar com Dizzy Gillespie, outra grande influência sobre o jovem músico. Dizzy encorajou Brown, que nessa época ainda era muito inseguro quanto a seu próprio talento. Em 1954 toca por um curto período nos Jazz Messengers de Art Blakey, antes de formar com o baterista Max Roach o lendário quinteto conhecido simplesmente como Clifford Brown-Max Roach Quintet, que duraria até o final de sua vida, que é a fase que foi gravado esse album "Study in Brown".

"Study in Brown", é um album fantástico, com musicas excelentes. É impossivel não curtir e sentir o embalo da banda de Clifford e Max Roach (bateria), musicas como: "Swingin' ", "Jacqui", "Sandu" entre outras. Na formação: Clifford Brown (Trompete), Max Roach (bateria), Harold Land (Sax Tenor), Richie Powell (Piano), George Morrow (baixo). Esse album é um verdadeiro clássico do jazz na minha opnião.

Track List

1. Cherokee
2. Jacqui
3. Swingin'
4. Lands End
5. George's Dilemma
6. Sandu
7. Gerkin For Perkin
8. If I Love Again
9. Take The 'A' Train

Site Clifford Brown: Clique Aqui

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Art Van Damme

The Van Damme Sound (1950) - Martini Time (1953)
Gênero: Jazz



Art Van Damme para começar é um gênio. Conheci o som desse senhor quando o Jô disse: "E no programa de hoje um Jazzísta dos EUA, que toca jazz no acordeon". Dai eu tive que ficar para ver. E me surpreendi quando um senhor chamado Art Van Damme entra no palco com o arcordeon. Ele teve as suas primeiras lições no instrumento aos 9 anos. Influenciado pelos discos de swing, principalmente por Benny Goodman, no fim dos anos 30 ele começou a transcrever para o acordeão os solos do clarinetista. Art foi o introdutor do acordeão no jazz e é considerado um dos maiores acordeonistas do mundo. Art Van Damme acumula mais de seis décadas de bons serviços ao gênero.

Esse álbum na verdade são dois em um. Contém vários classicos de jazz, inclusive alguns que conheci através de outros musicos, como por ex: "Let's Fall in Love", "Cheek to Cheek", "Tenderly", entre outros. Boa Audição.

Track List

01. Carioca
02. I'll Remember April
03. Lullaby of Broadway
04. Early Autumn
05. Ol' Man River
06. Slaughter on Tenth Avenue
07. I Let a Song Go Out of My Heart
08. Thou Swell
09. Deep Night
10. Let's Fall in Love
11. Don't Worry 'Bout Me
12. Tea for Two
13. Adios
14. Blue Lou
15. Cheek to Cheek
16. Let Yourself Down
17. My Kinda Love
18. I Hear Music
19. If I Could Be With You One Hour Tonight
20. I Didn't Know What Time it Was
21. The Surrey With the Fringe on Top
22. Tenderly
23. It's Easy to Remember
24. Madame Van Damme


Informações sobre Art Van Damme: Clique Aqui
Discografia: Clique Aqui

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Lee Morgan

Coleção Folha: Clássicos do Jazz VOL 20 - (03/02/2008)


No jazz há muitos artistas subestimados, e Lee Morgan é um deles. Um dos melhores trompetistas das décadas de 50 e 60 morreu muito jovem, aos 33 anos, o que o impediu de ganhar maior fama ao longo do tempo. Além da carreira solo, ele gravou com os maiores da época, como Dizzy Gillespie, John Coltrane, Art Blakey, Quincy Jones e Wayne Shorter. Entre os que ele influenciou estão Freddie Hubbard e Wynton Marsalis.

Edward Lee Morgan nasceu em 10 de julho de 1938, em Filadélfia, Pensilvânia. Aos 15 anos, já liderava o próprio grupo. De 56 a 58, tocou na big band de Dizzy Gillespie e, quando o líder a desfez, ele foi para os Jazz Messengers de Art Blakey, onde ficou até 61. Em 57, participou do disco "Blue Train", de John Coltrane.

Problemas com heroína o levaram a um afastamento temporário até 63, quando ele voltou à cena em Nova York, gravando seu maior sucesso, o LP "The Sidewinder", que chegou à parada pop. Retornou aos Messengers em 64, saindo definitivamente no ano seguinte, para iniciar carreira solo. Outros discos de sucesso foram "Search for the New Land", de 64, e "Caramba!", de 68. Morgan teve uma morte trágica. Em 19 de fevereiro de 72, aos 33 anos de idade, levou um tiro da própria mulher, Helen More, durante uma discussão dentro de um clube em Nova York.


Track List

1. The Sidewinder
2. Since I Fell For You
3. Speedball
4. Ceora
5. The Rumproller
6. I Remember Clifford

Informações Adicionais de Lee Morgan: Clique Aqui
Site Mantido Por um Fã de Hard Bop: Clique Aqui
Compre a Coleção: Clique Aqui

Links de Toda Coleção no Blog: Clique Aqui

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Toquinho e Miucha

1979 - Musicalmente
Gênero: Bossa Nova



Show histórico, reunindo Vinícius de Moraes, Toquinho, Tom Jobim e Miúcha. Um momento histório e único da música brasileira. No final dos anos 70,Vinícius de Moraes, Toquinho, Tom Jobim e Miúcha rumaram para a Itália, para participar de um programa de TV chamado Musicalmente Vinícius. Em um ambiente descontraído e intimista, o quarteto conversa e canta canções que marcaram época. Grandes clássicos da bossa nova são apresentados como "Águas de Março", "Samba do Avião", "Wave", e a imortal "Garota de Ipanema". Toquinho e Vinícius também mostram seus hits como "Tarde em Itapoã" e "A Gente vai Levando". Não perca este momento inédito e exclusivo destes verdadeiros gênios da bossa nova e da MPB.

Musicos que participaram do show: Antonio Carlos Jobim (piano, vocal), Vinicius de Moraes (vocal), Miucha (vocal), Toquinho (violão), Azeitona (baixo), Roberto Sion (sax), Mutinho (bateria) e Georgiana de Moraes (percurssão).

Track List

01.Samba de Orly
02.Caymmi
03.Tarde em Itapoa
04.Desafinado
05.Wave
06.Samba de uma Nota So
07.Aguas de Marco
08.Samba do Aviao
09.O Que Sera
10.Poeta, Meu Poeta
11.A Gente Vai Levando
12.Felicidade
13.Agua de Beber
14.Garota de Ipanema
15.Sei La
16.Berimbau
17.Canto de Ossanha

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