sábado, 31 de dezembro de 2011

The Answer

2011 - Revival
Gênero: Hard Rock



Quem é leitor assíduo do Blog Jazz & Rock, certamente já leu sobre os irlandeses do The Answer, que na minha humilde opinião é sem dúvida uma das bandas mais fodasticas que surgiu nos últimos anos. E para encerrar o ano com chave de ouro, nada melhor que um post sobre o álbum mais aguardado do ano: Revival (2011).

O The Answer foi formado em 2000 e anos depois lançou o álbum Rise (2006), que além de excelentes composições, surpreendeu a todos com um hard rock fortemente influenciado pela pegada setentista. Isso chamou a atenção de muitos críticos e o álbum teve um reconhecimento meteórico. Sob a liderança do Cormac Neeson, um dos grandes vocalistas da atualidade, a banda se manteve em uma constante quase inimaginável para os dias de hoje e três anos depois a banda lançou outro petardo, Everyday Demons (2009), um álbum consistente e que serviu para firmar ainda mais a qualidade dos caras.

Desde o anuncio da gravação do novo álbum a banda foi cercada de uma expectativa, e os fãs – assim como eu -se perguntavam se os caras iriam conseguir manter a mesma pegada ou se render ao apelo comercial das gravadoras. Não é a toa que Revival (2011) está entre os melhores álbuns do ano. Os ingredientes foram mantidos e o quarteto irlandês se manteve fiel à proposta da banda, em tocar hard rock com influencias setentista.

Sem mais delongas vamos falar um pouco sobre as músicas, que é o que de fato interessa. O álbum abre com “Waste Your Tears”, na primeira vez que ouvi confesso que achei um pouco diferente, uma intro com uma espécie de slide blues, logo em seguida o hard rock característico do The Answer surge como uma explosão e de cara ouvimos os riffs do guitarrista Paul Mahon e a voz marcante do Cormac Neeson. A música é uma forte candidata ao hit do álbum, isso sem falar que foi uma escolha perfeita para abrir o novo álbum. Na feixa “Use Me”, a banda segue a mesma pegada hard rock e o quarteto se mostra ainda mais entrosado com a cozinha perfeita do batera James Heatley e o baixista Micky Waters, além de um solo primoroso do Paul Mohan. O hard rock sem frescuras e com um toque setentista, de fato é esse o The Answer que conhecemos. “Trouble” é uma das músicas mais influenciadas pelo blues, começa com um clima mais cadenciado, outra característica do quarteto, mas não demora muito para o hard rock surgir com peso, destaque para Cormac Neeson, que além de cantar muito, ainda manda bem na harmônica. “Nowhere Freeway” é outra música que merece ser citada, e a impressão que fica é que os caras conseguem fazer o que bem entendem com o hard rock, a levada dessa música é difícil até de traduzir em palavras. O destaque fica por conta da participação especial da bela e talentosa cantora Lynne Jackaman, que deu um toque ainda mais especial à música. O álbum surpreende a cada música, como “Vida (I Want You)” que tem um som bem trabalhado e uma levada bem quebrada, uma das canções mais diferenciadas do álbum. O hard rock volta à tona nas músicas “New Day Rising” e “One More Revival”, e mesclando com as duas já citadas, as baladas “Can't Remember, Can't Forget” e “Lights Are Down”, que fecha o álbum.

O The Answer continua trilhando seu caminho dentro do rock’n’roll, com muita competência e som na bagagem, e volto a dizer o que eu disse na primeira postagem da banda, esses caras vão muito longe. Não há o que reclamar sobre os três álbuns da banda, em todos eles os caras acertaram a mão em todos os sentidos, seja na qualidade das composições, principalmente na competência em fazer refrões grudentos e marcantes, no instrumental muito bem trabalhado, afinal Cormac, Paul, Micky e James, formam um entrosamento inexplicável, talvez essa seja o grande trunfo do The Answer, em conseguir manter a mesma formação, isso faz toda diferença no resultado final e a prova disso está ai, Revival (2011). O The Answer já está na minha lista de bandas favoritas, mas ainda falta um pequeno detalhe: Um show dos caras em terras tupiniquins. Será que vamos ter que esperar muito por isso?.

Aproveito esse post para desejar um Feliz Ano Novo a todos os leitores cultos e ocultos do Blog Jazz & Rock. Um ótimo 2012 para vocês, com muitas realizações e boa música sempre !!

Track List

01. Waste Your Tears
02. Use Me
03. Trouble
04. Nowhere Freeway
05. Tornado
06. Vida (I Want You)
07. Caught On The Riverbed
08. Destroy Me
09. New Day Rising
10. Can t Remember, Can t Forget
11. One More Revival
12. Lights Are Down

The Answer - 60 Now 380 wide


The Answer - "Waste Your Tears" (Live at W2 Poppodium Den Bosch)


Site Oficial: The Answer

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

City and Colour

2011 - Little Hell
Gênero: Folk Music/Melodic Acoustic/Indie Rock




Hoje estou de volta para falar de uma banda/cantor que é muito pouco conhecida aqui no Brasil, mas que amo de paixão!Eles fazem muito sucesso na Europa, Estados Unidos, Australia e principalmente no Canadá que é a cidade natal do principal integrante e criador que é o garoto chamado Dallas Green.Seu nome é City and Colour.O nome da banda já vem do próprio nome do vocalista: Dallas (City) and Green (Colour).Digo garoto porque ele tem apenas 31 anos, mas faz música como gente grande.Dallas Green foi consagrado por sua voz potente e melódica inciando como Guitarrista/Vocalista da banda de post-hardcore Alexisonfire, também do Canadá.O fim do Alexisonfire se deu devido ao sucesso estrondoso de Dallas o que dificultou a agenda de shows e assim levando ao fim (o que me deixou muito triste).


Hoje vou apresentar o último trabalho do C&C que está bem recente, pois foi lançado agora em 2011.O nome do álbum é Little Hell que é o 3º trabalho dele.Ambos os álbuns são fantásticos e fazem jus ao sucesso da banda, mas esse CD em especial mostra a evolução de Dallas Green do 1º para o 3º trabalho.


Sua marca registrada em suas performances ao vivo e em seus álbuns anteriores sempre foram o vazio de sua voz e seu violão, que somavam uma combinação maravilhosa.Já nesse álbum Dallas faz-se acompanhar em todas as músicas de uma bateria, um baixo e outra guitarra, além de efeitos na voz, pianos, etc. Esta mudança não é negativa, pelo contrário, transforma a sua musicalidade em algo mais completo.Suas letras são muito pessoais, porém universais, pois são coisas que todos passamos ao longo da vida o que nos leva a uma reflexão interna e nos faz conhecer mais ainda quem estamos ouvindo.Dallas é um grande compositor, suas letras são poéticas.


Toda essa mistura foi denominada pelo mercado musical como folk music e melodic acoustic, e também conta em especial nesse álbum com músicos conhecidos no Canadá que tocam Indie Rock,como Daniel Romano, Dylan Green, Scott Remila, Nick Skalkos, Misha Bower, Anna Jarvis e Jordan Mitchell, acrescentando mais ainda para o sucesso do Little and Hell.


O 1º single foi a música “Fragile Bird”, que dá uma sonoridade diferente ao estilo do álbum, que é bem misto, mas sem sair do estilo City and Colour.Ela é viciante e foi a música que lançou o primeiro vídeo clipe que ressalto pela fotografia maravilhosa!Outros sucessos que destaco também são: “Northern Wind” que pessoalmente defino como um poema em forma de música!É simplesmente fantástica a fusão da voz, letra e violão! “We found each other in the dark” que é a primeira música do álbum e que nos faz com certeza querer ver o que vem depois. “Little Hell” é fantástica pela sua letra e sonoridade e não menos consagrada, já que foi eleita a predileta do próprio autor. “The Grand Optmist”, é uma música fantástica, com uma letra incrível, que Dallas relata o otimismo do seu pai diante do seu pessimismo em relação à vida, e que é uma das minhas prediletas. “O’sister” trás consigo um grande peso emocional que ele conta sua relação com sua irmã.“Silver and Gold” é mais uma das minhas preferidas, que tem uma letra linda e uma sonoridade magnífica!Quando ouço essa música sinto uma paz, leveza, calma que só quem é amante de música sabe explicar quando escutamos algo que gostamos!


E pra finalizar, logicamente tendo outras músicas muito boas, venho destacar a minha pupila deste álbum memorável que se chama “Sorrowing Man”!Gosto porque a melodia, o conjunto da composição é maravilhoso.Vejo um trabalho rico e criativo nessa faixa.A letra é muito pessoal e íntima, o que sempre foi uma grande característica de Dallas desde seu inicio no City and Colour. Little Hell é um álbum diferente do que se esperava de Dallas. Embora diferente, não é pior do que o resto. Está tudo aqui e o verdadeiro Dallas não mudou, apenas evoluiu e acrescentou algo mais à sua música, algo que um músico deve sempre procurar, chegar mais longe. Este álbum é uma daquelas pérolas de um dos melhores artistas dos últimos anos. Está tudo na voz e nas letras de Dallas, o resto é fogo de artifício!


Para quem gosta de escutar coisas novas, essa é uma dica que dou e que com certeza quando ouvir irão se apaixonar.Escrevi esse post com muito gosto, pois admiro muito ele como cantor, músico e compositor e é um show que quero muito ver, pois é um espetáculo de belas canções e talento.Espero que tenham gostado!Até mais!



Track List

01. We Found Each Other in the Dark
02. Natural Disaster
03. The Grand Optimist
04. Little Hell
05. Fragile Bird
06. Northern Wind
07. O'Sister
08. Weightless
09. Sorrowing Man
10. Silver and Gold
11. Hope for Now

Deixo para vocês comprovarem a genialidade da banda com esse show com a música Sorrowing Man



Site Oficial: City and Colour Official

domingo, 25 de dezembro de 2011

Motörhead

2008 - Motörizer
Gênero: Heavy Metal



Com mais de trinta anos de estrada, o trio britânico liderado pelo lendário Lemmy Kilmister, continua soberano quando o assunto é rock’n’roll.

O Motörhead parece seguir a mesma “receita” em todos os seus álbuns, e tem como marca registrada um heavy metal rápido e visceral, com músicas curtas e explosivas. O sessentão Lemmy Kilmister continua desafiado tudo e todos, com seu vocal único e poderoso, sempre acompanhado por seu contrabaixo distorcido, enquanto o guitarrista Phil Campbell continua com seus riffs pesadíssimos e matadores, e o que dizer do baterista Mikkey Dee, uma verdadeira metralhadora, incansável e com uma precisão impecável.

Depois dos excelentes Inferno (2004) e Kiss of Death (2006), era mais do que esperado que o Motörhead lançasse outro álbum com a mesma pegada e qualidade. Isso de fato aconteceu com o lançamento do Motorizer (2008), um álbum para metaleiro nenhum colocar defeito, com um rock’n’roll explosivo do inicio ao fim, mas por outro lado, o álbum não trouxe nada de inovador, o trio inglês manteve a mesma linha, é claro que isso não tira o brilho do álbum, muito pelo contrário.

O álbum abre com “Runagroud Man”, rock’n’roll da melhor qualidade e com a marca do Motörhead, e mostra o que está reservado nas próximas faixas, pois a pegada é a mesma. Na sequencia o trio emenda uma música atrás da outra, sem dar tempo para você respirar, começando pela “Teach You How To Sing The Blues”, como é de praxe o vocal rouco e o baixo de Mr.Lemmy embala boa parte da música, o destaque fica por conta do solo do Phil Campbell. “Rock Out” começa com um pequeno riff do baixo e o vocal de Lemmy acompanhado pela batera metralhadora de Mikkey e um refrão muito grudento. Depois da pancadaria inicial, o trio dosa um pouco na velocidade e opta por um som mais cadenciado na música “One Short Life”, destaque fica por conta dos arranjos mais trabalhados e o solo de Phil Campbell. Na sequencia o trio ataca com “Buried Alive”, uma música que nos remete aos velhos clássicos do Motörhead, com uma atuação perfeita do baterista Mikkey Dee, o mesmo posso dizer da música “Black on The Chain”. “English Rose” começa apenas com a voz rouca do Lemmy, essa é outra música onde o trio deixou a velocidade de lado e mandou um som mais trabalhado. “Heroes” é a música mais longa do álbum, com incríveis cinco minutos, e é justamente nessa música que o trio mostra por que é uma das melhores bandas do mundo, com um rock’n’roll cadenciado e pesado, destaque para a batera, com um levada quebrada. Por fim temos “Time is Right” e “The Thousand Names of God”, duas músicas características do Motörhead e que encerram o álbum da melhor forma possível, com um rock’n’roll bombástico.

Se Motorizer (2008) será um álbum clássico do Motörhead, só o tempo irá nos dizer, mas o fato é que tem qualidade e calibre para isso. No mais o interessante fica por conta mesmo do trio liderado por Lemmy, os caras continuam incontestáveis e com a mesma pegada dos álbuns anteriores, fazendo um rock’n’roll como poucos tiveram ousadia para fazer, ainda mais durante tantos anos. Apesar de curtir o Motörhead a pouquíssimo tempo, isso já foi mais do que suficiente para que eu ficasse viciado no som dos caras, não tem como não se render a um rock’n’roll tão bem tocado.

E aproveito esta postagem para desejar feliz aniversário ao Lemmy, que ontem completou 66 anos !!! Boa Audição a todos.

Track List

01. Runaround Man
02. Teach You How To Sing The Blues
03. When The Eagle Screams
04. Rock Out
05. One Short Life
06. Buried Alive
07. English Rose
08. Back On The Chain
09. Heroes
10. Time Is Right
11. The Thousand Names of God

Motörhead - "Rock Out"


Site Oficial: Motörhead

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

The Cult

1985 - Love
Gênero: Post-Punk/Gothic Rock



Fala galera do Jazz & Rock! Estou aqui estagiando no blog e espero que gostem dos posts. Hoje venho falar de uma das bandas inglesas que mais fizeram sucesso nos anos 80 que é o The Cult. Em especial vou citar o álbum Love que é um marco histórico dos caras e que até hoje ainda é considerado a obra-prima da banda segundo seus fans mais fanáticos.


O álbum foi lançado em 1985 e rápidamente ganhou as paradas de sucesso e elogio dos críticos do cenário musical. Foi lançado em quase 30 países e vendeu cerca de 2,5 milhões de cópias, assim inserindo a banda no mercado musical mundial.Seu primeiro single foi “She Sells Sanctuary”, que é uma referência quando o nome da banda é citado. Eu sou suspeita para falar, mas é uma musica dançante e que dá vontade de colocar o “repeat” no player de tão fantástica que é. Ver o Ian Astbury fazendo sua dança quase indígena no clip é inspirador!. Aliás é algo que eu apreciava muito nos videos e shows do Cult. Ian tinha um gás que era para poucos!


No mesmo ano de lançamento do disco esse single atingiu o 15º na The UK Singles Chart (parada de singles do Reino Unido), e como foi uma música que destacou o Cult, foi lançada em mais 3 versões : The Long Version, The Howling Mix e Assault on Sanctuary.


A fusão entre Ian Astbury (vocal) e Billy Duffy (guitarra), levou o The Cult ao auge do sucesso atingindo uma posição de idolatria no cenário musical inglês. Não menos importantes os outros integrantes das banda, Jamie Stewart (baixo, teclado e voz de apoio), Mark Brzezicki (bateria) e Nigel Preston (bateria) mas que atuou em She Sells Sanctuary e foi sua ultima participação no Cult, logo depois sendo demitido da banda no mesmo ano de lançamento.


O álbum conta com outros hits que ainda estão presentes nos setlists até os dias atuais como por exemplo : “Nirvana”, a faixa título do álbum “Love”, “Rain” (que geralmente é a música que fecha os shows), “Revolution” e “Brother Wolf, Sister Moon”.


Quem ainda não ouviu, recomendo pois com toda certeza não irá se arrepender!. É um álbum recheado de criatividade e de músicas bem trabalhadas. Confesso que eu detestava The Cult, de verdade!. Mas quando me dispus a ouvir com atenção simplesmente me apaixonei!.


Está aí minha dica de álbum e espero que tenham gostado!


Track List

01. Nirvana
02. Big Neon Glitter
03. Love
04. Brothe Wolf, Sister Moon
05. Rain
06. The Phoenix
07. Hollow Man
08. Revolution
09. She Sells Sanctuary
10. Black Angel



Esse foi o clipe oficial de um de seus maiores hits deste album!É fantástico!

Link nos Comentários

Site Oficial: The Cult

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Lynyrd Skynyrd

2000 - Christmas Time Again
Gênero: Southern Rock



Como é tradição no Jazz & Rock, todo ano na semana que antecede o natal posto um álbum especial. E como esse ano foi decisivo para que eu ficasse viciado em southern rock, nada mais justo que postar um álbum do gênero. E por se tratar do Lynyrd Skynyrd, é claro que não seria qualquer álbum.

Christmas Time Again (2000) é um dos melhores álbuns com músicas de natal que eu já ouvi, para quem curte southern rock é mais do que recomendado. O álbum reúne onze canções e várias participações especiais. Bom agora você não tem mais desculpas para não deixar a sua noite de natal ainda mais especial.

Boa Audição e Feliz Natal a todos !!

Track List

01. Santa's Messin' With The Kid
02. Rudolph The Red-Nosed Reindeer
03. Christmas Time Again
04. Greensleeves
05. Santa Claus Is Coming To Town
06. Run Run Rudolph
07. Mama's Song
08. Santa Claus Wants Some Lovin'
09. Classical Christmas
10. Hallelujah, It's Christmas
11. Skynyrd Family

Lynyrd Skynyrd - "Christmas Time Again"


Lynyrd Skynyrd - "Santa Claus Is Coming To Town" (participação Charlie Daniels)


Site Oficial: Lynyrd Skynyrd

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Cream

1970 - Live Cream
Gênero:Blues / Rock



Lançado em 1970 o álbum Live Cream traz grandes momentos do Power Trio formado por Jack Bruce no baixo e voz, Eric Clapton na guitarra e voz e Ginger Baker na bateria. Esse foi sem duvidas o primeiro super super grupo da historia do rock, e suas atuações ao vivo eram sempre de tirar o folego com longas sessões de improviso nas quais Eric Clapton "deitava e rolava" com seus solos sempre inspirados e sua veia blueseira. Mas essa não era uma banda de guitarrista, Jack Bruce com suas linhas de baixo com influencias jazzistas e Ginger Baker dava um show a parte com suas baquetas.

Como ja citei esse é um álbum de compilações ao vivo da banda, que contém 4 faixas gravadas ao vivo em 1968 e a faixa Lawdy Mama (de 1967) que foi gravada em estudio (musica esta que traz a mesma progressão de Strange Brew, mas com solos de guitarra e vocais diferentes.

Apesar de ser um álbum de destaque para todas as faixas, vou me atrever a dar um destaque "a mais" para a faixa Sleepy Time Time um blues lento com direito aos melhores licks de blues de Clapton, é realmente de arrepiar!

PS: Escute em volume alto! e fique atento as nuances de cada instrumento, esse álbum merece!

Track List

01. N.S.U
02. Sleepy Time Time
03. Sweet Wine
04. Rollin' and Tumblin
05. Lawdy Mama



Esse video gravado em 2005 na ocasião de uma reunião do Cream, reparem que mesmo depois de tanto tempo separados a quimica ainda é mesma!

Site Oficial: Cream

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Van Halen

1978 - Van Halen I
Gênero: Rock/Hard Rock



Em 1978 com o lançamento de seu primeiro álbum o mundo conheceu o talento "fora do normal" do então desconhecido Edward Van Halen. Eddie é conhecido como o pai dos guitarristas dos anos 80 (década que ficou marcada pelas guitarras virtuosas, cheio de escalas na velocidade da "luz") mas Van Halen possuia muito mais do que apenas velocidade, ele tem musicalidade e muita!

Junto de seu irmão e baterista Alex Van Halen, o vocal David Lee Roth e o baixista Michael Anthony o Van Halen fez historia no Hard Rock, com seus solos "nervosos" em musicas com uma certa pegada "pop", ou seja, uma formula que agradou a todos os gostos! Desde os ouvidos mais exigentes aos ouvintes menos preocupados com a qualidade musical.

O post de hoje traz o primeiro album da banda o incrivel Van Halen I, o álbum é recheado de alguns dos maiores clássicos da banda tais como Runnin´With The Devil, You Really Got Me, I´m The One isso sem falar de Eruption, esse que é um dos solos que entraram para a historia do Rock. Fica o destaque para a faixa Ice Cream Man, um blues com pegada rockeira e um solo que vai fazer você rever seus conceitos de blues rock (não é exagero, o solo é bom mesmo!) Do mais o álbum traz o Van Halen em sua formação original (e para mim a melhor formação que a banda ja tava) e Eddie Van Halen em um de seus melhores momentos!

Indicado a todos que apreciam e bom e velho rock and roll! Item de primeira qualidade para a sua coleção.

Track List

01. Runnin´ with the Devil
02. Eruption
03. You Really Got Me
04. Ain´t Talkin´ ´Bout Love
05. I´m the One
06. Jamie´s Cryin´
07. Atomic Punk
08. Feel Your Love Tonight
09. Little Dreamer
10. Ice Cream Man
11. On Fire



Site Oficial: Van Halen

domingo, 4 de dezembro de 2011

Johnny Winter

2011 - Roots
Gênero:Blues/Rock



Johnny Winter esta de volta!!! Após sete longos anos longe dos estúdios Winter voltou e diga-se de passagem "quebrando tudo". Johnny Winter poderia ser um daqueles Blueseiros que ja fizeram tanto pelo Blues que poderia viver de shows e esquecer os estudios, mas não (pra nossa sorte!) Winter preferiu fazer um álbum no qual deixa a mostra todas as suas influencias e toda a sua já tradicional "pegada" blueseira na guitarra. Haja visto o nome do álbum "Roots"

O álbum é recheado de participações, alguns dos melhores nomes da guitarra blues, rock e country marcaram presença com Winter. Ao ouvir o álbum logo de cara na faixa T-Bone Shuffle você vai se deparar com o slide guitar do virtuose Sonny Landreth que despeja todos os seus melhores licks em grande estilo, um pouco mais a frente na faixa Done Somebody Wrong é a vez de Warren Haynes mandar um slide que dispensa maiores comentarios. Na faixa Last Night é a vez do gaitista John Popper mostrar serviço, mandando seus solos na medida certa.

Saindo um pouco da pegada Blues a faixa Maybellene apresenta uma levada country e conta com a presença de um dos maiores guitarristas do estilo Vince Gill seus licks e seu timbre são uma atração a parte e abrilhantam a musica.

Como ja disse o álbum é recheado de participações especiais, mas uma que eu não poderia deixar de citar é a do virtuose do slide Derek Trucks na faixa Dust My Broom, que é tocada de forma muito parecida com a original de Elmore James. Pra resumir o álbum é uma verdadeira aula de blues rock, essencial para apreciadores da boa musica!

Para terminar gostaria de deixar os meus parabéns para o blog Jazz e Rock que completou os seus 4 anos de "vida" sempre trazendo boa musica para todos nós!
Parabéns Jazz e Rock (e seu idealizador, meu amigo Daniel Argentino Faria)


Track List

01. T-Bone Shuffle (Sonny Landreth - slide guitar)
02. Further On Up The Road (Jimmy Vivino - guitarra)
03. Done Somebody Wrong (Warren Haynes slide guitar)
04. Got My Mojo Workin’ (Frank Latorre – Harmonica)
05. Last Night (John Popper - harmónica)
06. Maybellene (Vince Gill - guitarra)
07. Bright Lights, Big City (Susan Tedeschi - guitarra e vocais)
08. Honky Tonk (Edgar Winter - sax)
09. Dust My Broom (Derek Truckson slide guitar)
10. Short Fat Fannie (Paul Nelson - guitarra)
11. Come Back Baby (John Medeski - hammond)





Site Oficial: Johnny Winter

sábado, 3 de dezembro de 2011

Cracker Blues

2009 - Entre o México e o Inferno
Gênero: Blues / Rock / Southern Rock



Quando ouvi o som da banda Cracker Blues, a primeira coisa que me veio à mente foi: Nem tudo no Brasil está perdido. Sim, pois a banda paulista tem como influencia o blues texano, o blues acústico do Mississipi, o southern rock e a pegada do rock setentista. No inicio da carreira a banda tocava um repertório baseado nas obras do ZZ Top, Allman Brothers, Stevie Ray Vaughan, Robert Johnson, entre outros nomes, até começar a incluir composições próprias.

Com 11 anos de estrada, a banda lançou o seu primeiro álbum recentemente, Entre o México e o Inferno (2009). O repertório é formado por 11 canções próprias e todas cantadas em português, um dos destaques do Cracker Blues. As músicas em si são todas excelentes e de uma sonoridade impecável, uma mescla de blues, rock e southern rock. As letras também merecem uma atenção especial, pois são carregadas de temas característicos desses estilos e claro com muita sacanagem (no melhor sentido da palavra).

Entre as músicas, algumas possuem uma pegada mais voltada para rock’n’roll, como “Bolero Maldido”, “Wisky Cabrón”, “Sangue de Segunda”, “Velha Tatuagem” (uma das músicas que deram visibilidade a banda) e “Que O Diabo Lhe Carregue”. Ainda temos o blues acústico “Blues Do Inimigo” e “Oração Para Um Ordinário”, o blues rock “Nascido Em São Paulo” e “Tinhoso”.

A banda é formada por Paulo Coruja (gaita/vocal), Paulo Krüger (baixo), Marcelo “Marcelaza Bottleneck” Vera (guitarra/dobro), Jeferson “Gaucho do Trovão” (bateria), Larrisa Di Nardo e Fernanda Tizado (backings vocals).

Cracker Blues é sem dúvida uma das grandes surpresas da música nacional, ainda mais para quem curte essa pegada do blues, rock e southern rock. Os caras mandam bem demais em todos os sentidos, com uma sonoridade viciante, um instrumental bem trabalhado e letras pra lá de interessantes. Não se preocupe caso você fiquei viciado nesse álbum, é normal. Boa Audição.

Track List

01. Bolero Maldito
02. Whisky Cabrón
03. Velha Tatuagem
04. Sangue de Segunda
05. Blues do Inimigo
06. Nascido em São Paulo
07. Tinhoso
08. Charles Bronson Blues
09. Que o Diabo lhe Carregue
10. Blues 56 - Lobo do Mar
11. Oração Para um Ordinário

Cracker Blues - "Que o Diabo lhe Carregue"


Cracker Blues - "Whisky Cabrón"


Site Oficial: Cracker Blues

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Blog Jazz & Rock: 4 Anos !!


Aos trancos e barrancos o Blog Jazz & Rock chega ao seu 4º ano de vida. Apesar de não me lembrar mais do dia exato em que ele nasceu, acabo sempre me lembrando nessa época. E como é de praxe não posso deixar essa data passar em branco né?. Até aqui foram 4 anos de muita insistência para manter o Jazz & Rock no ar e confesso que não esperava que ele iria durar tanto tempo assim.

Aproveito para agradecer a todos os leitores cultos e ocultos que continuam prestigiando o Jazz & Rock e também a todos os amigos que passaram por aqui me ajudando a escrever e manter o blog no ar. Obrigado mesmo.

Abraço a todos.

domingo, 27 de novembro de 2011

Tom Kennedy

2011 - Just For The Record
Gênero: Jazz Fusion



Para muitos o nome do contrabaixista Tom Kennedy pode soar como uma novidade, afinal apesar da sua vasta experiência e com uma carreira consolidada, creio que o seu nome ainda não é tão conhecido entre os aficionados por jazz. Os leitores mais assíduos do Jazz & Rock certamente já se depararam com o trabalho do Tom por aqui. Conheci esse excepcional baixista através de um álbum do baterista Dave Weckl, na ocasião foi impossível não notar o virtuosismo do Tom Kennedy, com um fraseado de baixo impecável e uma levada bem grooveira. Apesar das suas inúmeras participações musicais ao lado de músicos como Tania Maria, Dave Weckl, Mike Stern e Connors Bill, Tom também deu inicio a sua carreira solo e como não poderia ser diferente, surpreendeu a critica especializada com ótimos álbuns e um jazz fusion de primeiríssima qualidade.

Just For The Record (2011) é o seu terceiro e mais recente álbum solo e que acabou de sair do forno. E apesar de não postar mais álbuns lançamentos aqui no blog, nesse caso eu tive que abrir uma exceção. Neste álbum Tom Kennedy contou com a participações de dois músicos de peso e que como disse anteriormente, já trabalharam juntos, o baterista Dave Weckl e o guitarrista Mike Stern. O fato de ter os três músicos reunidos, já seria um grande motivo para ouvir o álbum, mas Tom Kennedy foi além e trouxe para a gravações outros músicos, como Charles Blezing, Bob Abanese e Jay Oliver (teclados), Sarina Suno (violino) e Nathan Childers (sax).

Musicalmente, Just For The Record (2011) é praticamente completo. Quem curte jazz fusion certamente vai apreciar cada segundo dessa obra. O álbum se destaca por abranger vários gêneros, como jazz, funk e música latina, resultando em uma sonoridade prazerosa. Entre as músicas destaque para “Breakneck”, que abre o álbum em grande estilo, com Tom Kennedy fazendo um solo de baixo com muito improviso. Na sequencia temos a faixa titulo, “Just For The Record”, um jazz fusion com o que há de melhor, destaque para os solos inspirados do Mike Stern, que mostra por que é um dos grandes nomes do jazz. “Pumpkinette” tem uma levada muito interessante, com o uso dos teclados e um improviso primoroso do Tom Kennedy e Mike Stern. “Quasi” é uma das poucas canções onde os ritmos latinos estão em evidência. Há espaço para a balada fusion “Love's Disguise”. Um fato curioso é a presença de duas músicas diferentes, mas com o mesmo nome, procurei em vários sites e ao que parece é assim mesmo (confesso que não entendi). A música em questão a faixa-titulo “Just For The Record”, mas dessa vez ela surge com jazz bem mais cadenciado, porém não menos inspirador. E por fim a belíssima “Alone Together”, que tem um arranjo intimista e claro, não poderia deixar de ter mais uma aula de improviso e virtuosismo do Tom Kennedy.

Tom Kennedy é sem dúvida um dos grandes contrabaixistas de jazz, apesar de não entender muito do assunto, é notável a técnica apurada que ele demonstra durante a criação dos seus arranjos e solos, a meu ver é um baixista que sabe usar a velocidade na hora de solar e manda muito bem quando o som exige um pouco mais de groove. Just Of The Record (2011) tem tudo para figurar entre os melhores álbuns de jazz do ano, afinal é um álbum requintado e que traz o jazz fusion na sua essência. E claro não há como não falar da presença do Dave Weckl e Mike Stern, dois músicos que dispensam comentários. Enfim, um álbum mais do que recomendado. Boa Audição.

Track List

01. Breakneck
02. Just For The Record
03. Pumpkinette
04. Joyful Noise
05. Quasi
06. Since Then
07. Love's Disguise
08. Just For The Record
09. Alone Together

Tom Kennedy - "Just For The Record"


Site Oficial: Tom Kennedy

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Humor: As “11″ pragas do Egito

Eis a verdade sobre as pragas do Egito....




Créditos: Um Sábado Qualquer

Johnny Winter

1978 - Park West Chicago
Gênero: Blues




E vamos de clássico! Continuando nossa seria de discos clássicos hoje o Blog Jazz e Rock traz um álbum raro de Johnny Winter, uma verdadeira lenda viva dentro do Blues e Rock and Roll.

O álbum Park West Chicago é uma daquelas jóias da musica que de tanto garimpar agente acaba encontrando, nesse album Winter despeja todo o seu conhecimento de guitarra blues e em algumas musicas faz longas performances de Voz e Guitarra antes dos outros instrumentos da banda entrarem em ação, e diga-se de passagem que banda!

Você vai ouvir nesse álbum um Johnny Winter no auge da sua criatividade, inspiradissimo, cada solo é uma pequena aula de como se fazer blues ( e rock em Johnny B. Good) na faixa Come On In My Kitchen Johnny mostra um slide guitar no melhor estilo das raizes blueseiras.

Enfim, todas as fixas são incriveis. Grande album, registrou com perfeição o grande momento de Johnny Winter!

Boa Audição

Track List

01. Rolling and Tumbling
02. Come On In My Kitchen
03. Johnny B. Good
04. Mississippi Blues
05. Sweet Home Chicago



Site Oficial: Johnny Winter