terça-feira, 30 de setembro de 2008

Jessica Molaskey


Jessica Molaskey, uma cantora de jazz norte americana. Bom a foto que postei para ilustrar mostra algo a mais sobre ela. Casada com o guitarrista John Pizzarelli, Jessica vem surgindo e na minha opinião como uma grande cantora e com muito sucesso a ser alcançado. Eu conheci o som da Jessica ontem através de uma indicação e conferi três albuns dela, e uma palavra que encontro para definir é sensacional.

Outro ponto interessante no trabalho da Jessica, é que em todos os albuns tem uma participação familiar. Seu trabalho é sensacional claro pelo seu talento, mais também pelos musicos que estão a sua volta, John Pizzarelli, Bucky Pizzarelli, Martin Pizzarelli, Tony Tedesco, Ray Kennedy entre outros. Para quem é fã do Pizzarelli vai gostar e muitos dos albuns da Jessica.

A sua discografia solo ainda é pequena - porém de muita qualidade -, "Pentimento" (2002), "A Good Day" (2003), "Make Believe" (2004) e "Sitting in Limbo" (2007). Além de alguns participações nos albuns do Pizzarelli.

Fiz esse "Especial" com três albuns para download, justamente para você conferir melhor o trabalho da Jessica. Um jazz muito bem tocado (musicos excelentes) a voz dela também maravilhosa, afinada, enfim, todos os adjetivos para um Jazz de qualidade. Se você não conhece vale a pena conferir essa super dica.


2002 - Pentimento
Gênero: Jazz



Track List

01. Oh, You Beautiful Doll
02. I'm Just Wild About Harry
03. Ain't We Got Fun
04. What'll I Do
05. With Plenty Of Money And You/ We're In The Money
06. Waitin' For The Train To Come In
07. Red, Red Robin
08. By The Beautiful Sea
09. I'm Always Chasing Rainbows
10. Oh, How I Hate To Get Up In The Morning
11. You Made Me Love You
12. I Tried Too Hard For Too Long
13. When I Lost You
14. Look For The Silver Lining
15. I Can't Give You Anything But Love
16. Beautiful Dreamer
17. Sail Away

Jessica Molaskey - Vocal
Ray Kennedy - Piano
Jesse Levy - Violoncelo
Martin Pizzarelli - Baixo Acustico
Tony Tedesco - Brushes (Bateria)
Bucky Pizzarelli - Guitarra Acustica
John Pizzarelli - Guitarra
Ken Peplowski - Clarinete
Johnny Frigo -

2003 - A Good Day
Gênero: Jazz



Track List

1. All The Cats Join In
2. Everything Is Moving Too Fast
3. Somebody Loves Me
4. How Come You Ain't Got Me
5. Small World
6. It's A Good Day
7. I Love The Way You're Breaking My Heart
8. I Don't Know Enough About You
9. Adam & Eve
10. The Girl With His Smile And My Eyes
11. It's The Bluest Kind Of Blues
12. I Wouldn't Trade You
13. Side By Side
14. A Lifetime Or Two

Jessica Molaskey - Vocal
John Pizzarelli - Guitarra
Bucky Pizzarelli - Guitarra Acustica
Martin Pizzarelli - Baixo
Tony Kadleck - Trompete
Larry Goldings - Órgão
Ray Kennedy - Piano
Kenny Berger - Baixo Clarinete
Andy Fusco, Ken Peplowski - Clarinete
John Mosca - Trombone

2004 - Make Believe
Gênero: Jazz



Track List

01. I Cain't Say No
02. Guys and Dolls
03. Make Believe
04. Stepsisters' Lament
05. Glad to Be Unhappy
06. Hey, Look Me Over
07. So Many People
08. Medley
09. Growing Pains
10. All That Jazz
11. Right as the Rain
12. You're a Builder Upper
13. Cradle and All
14. Goodnight My Someone

Jessica Molaskey - Vocal
Bucky Pizzarelli - Bateria
Harry Allen - Saxofone
Lee Musiker - Piano
Martin Pizzarelli - Baixo Acustico
Conway Kuo - viola
Ray Kennedy - Piano
John Pizzarelli - Guitarra
Tony Kadleck - Trompete

Site Oficial: Jessica Molaskey

domingo, 28 de setembro de 2008

BB King

2006 - The Jazz Channel Presents BB King (Audio DVD)
Gênero: Blues



A dica de hoje é imperdível. Um show em 2006 no "BET on Jazz: The Jazz Channel" , BB King ao lado de sua Lucille traz um repertório fantástico repleto de clássicos como "I'll Survive", "Peace of Mind", "Blues Boys Tune", "Bad Case of Love", "The Thrill is Gone", além da interação com a platéia.

As histórias contatas por BB King são sensacionais, em uma história antes da música "I'm Gonna Move To The Outskirts of Town" ele diz que vai explicar para platéia o motivo da música. E começa dizendo que onde ele morava no Missisipi, existia um homem conhecido como "Ice Man" (Homem do Gelo), esse homem andava com uma pedra de gelo nos ombros. Pois na época não tinham geladeira e sim uma "Ice Box" (Caixa de Gelo), e ele vinha por gelo na caixa e nunca foi apanhado, e diz que os homens não eram loucos pelo "Ice Man", mas as mulheres sim eram loucas por ele, elas davam café, jantar e o que ele queria. E ele (BB King) ficava no campo colhendo algodão, e a noite voltava para a casa e brinca dizendo que um o jovem chamaria isso de "almoçar" a noite. Mais ele chama de "jantar" e brinca dizendo que isso o deixava confuso. E ele voltava a noite para casa e a patroa parecia bem, ela tinha um jeito de se vestir que parecia mostrar tudo, mais não mostrava nada. E ele chegava e a patroa dizia "Querido?" e ele "Sim Sim", e ela dizia "O Homem do Gelo..." e por isso ele não gostava de ouvir esse nome. Essa era a explicação. E em meio a solos a música dizia mais ou menos assim, que iria mudar-se dali e que sua patroa não iria mais precisar do Homem do Gelo por que ele (BB King) iria comprar uma geladeira para ela e depois diz que pode parecer engraçado, mais se tiver filhos é melhor que se pareçam com ele (BB King) - (risos).

Enfim essa é mais ou menos a história que ele conta, a platéia nem precisa dizer que era risada atrás de risada. Por isso sou fã do BB King, além de tocar um blues como ninguem, tem carisma e consegue empolgar o público por onde passa.


Track List

01. Let The Good Time Roll
02. I'll Survive
03. Bad Case of Love
04. Peace of Mind
05. Coldonia
06. Blues Boys Tune
07. Early In The Morning
08. Just Like A Woman
09. I'm Gonna Move To The Outskirts of Town
10. The Thrill is Gone
11. I Know
12. Don't Go No Further (You Need Meat)
13. Please Accept My Love
14. Making Love is Good For You

BB King "Peace of Mind" (The Jazz Channel)


Site Oficial: BB King

sábado, 27 de setembro de 2008

Stray Cats

2006 - Rumble in Brixton
Gênero: Rockabilly



Sabado a noite, é hora de relaxar. E para isso nada melhor que uma boa musica. Se você procura uma banda ao melhor estilo Rockabilly, cheia de energia e empolgação, Stray Cats é uma boa pedida.

“Rumble In Brixton” é um álbum duplo, registro de um show realizado na Inglaterra em 2004, uma das várias apresentações feitas pelo então reformulado trio naquele ano. A energia e a adrenalina são impressionantes do início ao fim e fica a cargo do cantor e guitarrista Brian Setzer e seus comparssas (o baterista Slim Jim Phantom e o baixista Lee Rocker) incendiando o palco com o mais puro, velho e bom Rockabilly. Não dá para conter a empolgação!

A banda estava separada, e voltaram para gravar esse super album (DVD), a banda não lançava um álbum desde 1991 e apesar das mais de duas décadas de carreira da banda, é apenas o seu primeiro lançamento oficial ao vivo. Se você não conhece ainda Stray Cats, concerteza vai se amarrar na empolgação e na sonzera da banda comandada por Brian Setzer

Track List

01. Rumble in Brighton
02. Double Talkin’ Baby
03. Something’s Wrong With My Radio
04. Ubangi Stomp
07. Stray Cat Strut
06. Gene & Eddie
07. Too Hip Gotta Go
08. Sleepwalk
09. I Won’t Stand in Your Way
10. My Baby Left Me
11. Blast Off
12. 18 Miles to Memphis
13. Bring It Back Again
14. Fishnet Stockings
15. Runaway Boys
16. Rock This Town
17. That’s All Right
18. Good Rockin’ Tonight
19. Twenty Flight Rock
20. (She’s) Sexy + 17
21. Please Don’t Touch

Stray Cats (Live at Brixton) : "Stray Cat Strut"


Site Oficial: Stray Cats

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Thelonious Monk

1968 - Underground
Gênero: Jazz



O estilo de Thelonious Monk ao piano é, numa palavra, enigmático. Monk foi um dos verdadeiros gênios do jazz. Embora geralmente qualificado, apenas, como um dos fundadores do bebop (ao lado de Charlie Parker e Dizzy Gillespie), o pianista-compositor tinha um estilo único, inclassificável.

O álbum "Underground" foi o ultimo gravado por Monk para o selo Columbia (1968). E como uma obra prima dessas não se encontra todos os dias, pesquisei tudo relacionado a história do álbum. Quando lançado, mereceu atenção especial em face da originalidade de sua capa: uma foto produzida de Thelonious, vestido de maquis, metralhadora a tiracolo, tocando num velho piano de parede, num porão-esconderijo (na verdade, o estúdio de seu apartamento), em meio a um monte de objetos, garrafas de vinho e ''troféus de batalhas'', incluindo granadas e um ''oficial nazista'' amarrado numa cadeira, ao fundo. (Quando vi a capa, fiquei impressionado pela riqueza dos detalhes ainda mais pela época). Enfim, em 2003 o "Underground" é reeditado em CD pela série Legacy (Columbia). Não só remasterizado, mas totalmente restaurado. Ou seja, seu verdadeiro e significativo conteúdo foi devidamente resgatado.

O álbum já era importante por conter quatro novas composições: a admirável e hoje clássica Ugly beauty, Green chimneys, Raise four e Boo boo's birthday. A reedição em CD é bem diferente do LP original, cujos tapes foram extensivamente manipulados e cortados pelo produtor Teo Macero. Das sete faixas do LP de 1968 (as quatro citadas mais Thelonious, In walked Bud e Easy street), cinco foram bem reduzidas. Dos 13 minutos de Green Chimneys restaram apenas oito; o tape de Ugly beauty tinha 10 minutos e 45 segundos, e não somente sete minutos. Assim, a relevância dessa reedição autêntica e definitiva de "Underground" não se limita à melhoria da qualidade técnica do produto sonoro. Trata-se dos tapes originais das sessões sem os "cortes" do Teo Macero.

Há quem diz que as duas versões não tem muita diferença. Pois os "cortes" feitos por Teo tiveram como principais alvos os solos de baixo e de bateria (Larry Gales e Ben Riley, respectivamente). Outros defendem a tese de que não poderia ter feito tais "cortes" até por que os solos de baixo e bateria são extremamentes importantes para todo o conjunto (do álbum). E isso realmente é a grande verdade.

Bom depois dessa "pesquisa", eu consigo comparar a música com a capa do álbum. A capa é rica em detalhes, assim também é a música que Monk trás nesse álbum, é rica nos detalhes, nos arranjos e nos solos. Eu não conheço nem 1% da carreira do Monk, mais de todos os cds que ouvi esse foi o melhor disparado. Acho que cabe a você ouvir esse trabalho, como disse no começo, Monk faz um som enigmático, diferente de qualquer coisa. Só por esse "motivo" já vale e muito conferir.

Track List

01. Thelonious (Take 1)
02. Ugly Beauty (Take 5)
03. Raise Four
04. Boo Boo's Birthday (Take 11)
05. Easy Street
06. Green Chimneys
07. In Walked Bud
08. Ugly Beauty (Take 4)
09. Boo Boo's Birthday (Take 2)
10. Thelonious (Take 3)

Thelonious Monk - Piano
Larry Gales - Baixo Acustico
Charlie Rouse - Sax tenor
Ben Riley - Bateria

Site Oficial: Thelonious Monk Institute of Jazz

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Podcast Farofa Moderna - Saxofonistas do Jazz Contemporâneo




















Bem vindos ao Podcast Farofa Moderna! Neste programa você escutará alguns grandes saxofonistas do Jazz Contemporâneo. Escutaremos,nesse primeiro volume, saxofonistas ligados aos estilos Post-Bop e Neo-Bop, ou seja, saxofonistas que primam por preservar as influências do Jazz Moderno (Bebop e Hard Bop), partindo de músicos como John Coltrane, Sonny Rollins, Charlie Parker dentre outros mestres que influenciaram várias gerações...Apartir do início da década de 80 houve uma verdadeira onda de revitalização do Jazz Moderno chamada de Neo-bop, impulsionada pelo trompetista Wynton Marsalis que, inclusive, revelou alguns grandes saxofonistas dessa geração: o saxtenorista Branford Marsalis (seu irmão), Victor Goines e o grande James Carter foram alguns dos inúmeros músicos que foram revelados na banda de Wynton em meados dos anos 80. Apartir do final da década de 80 para o início da década de 90, vários grandes saxofonistas foram evidenciados, sendo que Branford Marsalis, um dos grandes pioneiros do Neo-Bop, passou a ser um dos mais influentes saxtenoristas de sua geração...de lá para cá surgiram grandes nomes como:

James Carter - sax tenor, soprano e barítono
Vincent Herring - sax alto
Antonio Hart - sax alto
Chris Potter - sax tenor
Victor Goines - sax soprano e sax tenor
Eric Alexander - sax tenor
Joshua Redman - sax tenor

e etc...

Baixar este Podcast - Download(para ouvir em seu player padrão é só clicar e esperar o buffer - ou copiar atalho do link e colar no campo URL do Wyndows Media Player. Pra salvar em seu computador Clique Direito + Salvar Destino Como)

Alguns desses músicos passaram a explorar outros territórios, como por exemplo: James Carter que tem uma grande aproximação com a vanguarda e Joshua Redman que, recentemente, passou a impregnar seus discos de funk e groove...Além desses temos Branford que, apesar de ser a personificação do Neo-Bop, também tem livre fluência em outros estilos de Jazz Contemporâneo como o M-Base. No entanto, esses músicos são essencialmentes ligados às influências dessa onda revivalista que veio para reestabelecer a identidade do Jazz apartir da década de 80 após a década de 70 que foi um período de muitas experiências como o Free Jazz e Fusion. Muitos desses saxofonistas foram chamados de Young Lions, inclusive.


Boa audição !!

Mais sobre Jazz no o Blog Farofa Moderna

Mais programas de Jazz no Podcast Farofa Moderna

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Morre tecladista do Pink Floyd

Rick Wright, 65, faleceu após “breve batalha contra o câncer”, informou família do músico.


Morreu nesta segunda-feira, 15, Rick Wright, tecladista do Pink Floyd. De acordo com informações da BBC, o músico de 65 anos estava com câncer em parte do corpo não divulgada por médicos ou pela família do músico.

Wright foi um dos fundadores da banda psicodélica inglesa. Tinha muita participação nas composições de músicas do grupo até o completo domínio de Roger Waters, em meados da década de 70. Antes, chegou também a ser vocalista diversas canções da banda, entre elas “Astronomy Domine”, “Remember that Day” e "Breathe", juntamente com David Gilmour, do álbum "Dark Side of the Moon".

Em comunicado oficial, o assessor do músico diz que “a família da Rick Wright informa com tristeza que Richard morreu hoje após uma pequena batalha contra o câncer. A família pede que sua privacidade seja respeitada neste momento de tristeza”.

Com a banda sob a influência de Waters, o tecladista foi demitido do grupo após as gravações do álbum The Wall, de 1979. Na época, o restante da banda afirmou que Wright precisava tratar seu vício em drogas, o que nunca ficou confirmado em nenhuma biografia oficial da banda.

Mesmo demitido, Wright tocou na turnê completa de The Wall, além de ter gravado todos os teclados de The Final Cut (álbum de 1981), sempre como músico contratado. Recluso, o tecladista mostrava interesse público em um retorno do Pink Floyd sempre que falava à imprensa.

Fonte: Revista Rolling Stone Brasil

Pink Floyd - "Great Gig in the Sky" (DVD "Pulse")

domingo, 14 de setembro de 2008

1 ANO do Blog Jazz e Rock !


Nesse 1 ano de Blog muita coisa aconteceu. O Blog me ajudou a conhecer mais sobre a música - conheci grandes músicos - e a proposta principal do "Jazz e Rock" acho que consegui cumprir, que era divulgar esse meu pouco conhecimento para as pessoas. Isso é a principal proposta do Blog. Do mesmo jeito que aprendi através de outros blogs, quero que as pessoas (leitores) aprendam com o meu também.

Quero agradecer a todos os leitores do Jazz e Rock ! - Todos que contribuiram de uma forma ou outra - seja com comentários, elogios, indicando alguma banda para postagem, enfim, esse feedback é importantíssimo. Fiz alguns amigos nesse 1 ano e espero fazer mais, gosto de conversar com quem visita o blog.

Agradeço também aos colaboradores que sempre que podem postam aqui e isso só enriquece mais ainda o Blog. [JazzMan!, Igor, Vágner Pitta e Flávio].

E por fim quero dizer que o Blog Jazz e Rock , continua a todo vapor para mais um ano. Sempre com postagens interessantes, músicos excelentes - procuro trazer sempre o melhor - para quem visita o Blog.

Só quero refazer o pedido. Continuem enviando sugestões de bandas (eu conheço pouco ainda) sua colaboração é importante e vai ser atendida (pelo menos tenho procurado atender a todas).

Obrigado
Daniel

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Wycliffe Gordon

2003 - The Joyride
Gênero: Jazz


Descoberto por Wynton Marsalis, Wycliffe Gordon pode ser facilmente considerado o maior trombonista da atualidade frente aos seus contemporâneos: não é a toa que o trombonista já coleciona premiações e citações de holofotes como DownBeat e outras revistas . Wycliffe foi sideman de Wynton Marsalis desde o final da década de 80 até mais ou menos 2000 quando o legendário Wynton Marsalis Septet se desfez. Wicliffe também era estrela seminal da Lincoln Center Jazz Ochestra, big band de Wynton.

Atualmente o Wycliffe Gordon está desenvolvendo trabalhos como educador, maestro, compositor e arranjador, de destacando como poucos músicos de sua geração: já na banda de Wynton, o jovem trombonista era peça chave como grande solista e arranjador, vide discos como In this House, on This Morning e Wynton plays Monk, entre outros. Depois de ter se desligado da banda de Wynton Marsalis, Wycliffe Gordon, já consagrado, passou a desenvolver com mais afinco seus trabalhos solos, sendo um importante membro do grupo progressista Jazz Composers Collective de Nova Iorque, além de desenvolver parcerias com músicos como John Allred, Marcus Roberts, Randy Sandke, Maurice Hines e Jay Leonhart.

Este disco, "The Joyride", é uma das perolas da sua distinta discografia. O disco é multifacetado em 9 faixas; cada faixa mostra um sabor diferente: em uma faixa há uma composição bem ao estilo New Orleans, numa outra há um funky , na outra há um blues cheio de groove, há ainda uma faixa de clima bem latino, já numa outra há uma composição num aspecto de post-bop moderno e por aí vai: enfim, o trombonista mostra claramente a universalidade e influência do mestre Wynton. Wycliffe Gordon mostra ainda seu grande talento como cantor com um intrincado scat que nos faz lembrar de Bobby McFerrin. Quer mais motivos pra baixar esse disco? Tudo bem, lá vai: Wycliffe Gordon além de "pintar o sete" no trombone, cantar feito um Bobby McFerrin, ele faz um interessantíssimo dueto de tuba com o baterista Herlin Riley, toca trompete em uma das faixas e toca piano de forma graciosa em uma faixa gospel. Um dos pontos mais fascinantes do disco é justamente na oitava faixa, onde Wycliffe Gordon se quadruplica sobrepondo trombone, trompete, tuba e ainda improvisa um scat vocal sob a marcação do fantástico Herlin Riley. Baixem !

Track List

1. Blues Impromptus
2. Island Boy
3. Bad Time
4. Let's Call This
5. Well Well Well (Walkin' the Blues)
6. Rhythm Cole
7. Wishing Well
8. Just going on
9. Blessed

Wycliffe Gordon - (Vocal,Trompete,Trombone,Tuba e Piano)
Victor Goines - (Saxofone e Clarinete)
Farid Barron - (Piano)
Rodney Whitaker - (Baixo)
Herlin Riley - (Bateria)



Créditos: Farofa Moderna

Site Oficial: Wycliffe Gordon

Scat

2007 - Living Room
Gênero: Jazz Swing


A pedidos estou postando uma banda de jazz swing (cristão). Infelizmente as informações sobre a banda são raras na internet a não ser no MySpace da banda. A musica "Scat" mostra bem o espirito da banda - confesso que foi dificil encontrar uma banda cristã com tamanha qualidade.

Um jazz swing de primeira qualidade. Inclusive nesse album tem duas músicas que o Scat regavou e ficaram excelentes, "Nature Boy" e " I Got Rhythm" (essa ouvi na versão com o John Pizzarelli).

Bom peço desculpas pela falta de informação da banda. Mais recomendo, vale e muito conferir o som da banda. Para quem quiser conferir mais pode acessar o MySpace do Scat (Link no fim da postagem) - lá você encontra videos e algumas músicas para ouvir. Espero que gostem.

Track List

1. Scat
2. Proverbs
3. Get Yourself Together
4. True Religion
5. Miss Jones (spend Some Time With Me)
6. Bye Bye Blackbird
7. Squee-bu-day
8. Follow
9. Colouration
10. Hey What11 Nature Boy
12. Brethren Hang Loose
13. I Got Rhythm
14. I Got Rhythm - Bonus Ending 1
15. I Got Rhythm - Bonus Ending 2

Craig - (vocal)
Chris - (teclado)
Jeremy - (baixo)
Trent - (bateria)

MySpace: Scat

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Spyro Gyra

1997 - 20/20
Gênero: Jazz Fusion



Spyro Gyra, é uma das grandes bandas de Jazz Fusion existentes no mundo. Conseguindo realizar em seus trabalhos todos os conceitos exigidos pelo Jazz, como improvisação, harmonias bem trabalhadas, mas, também, com uma boa dose de ingredientes da música pop. Através de seu desenvolvimento artístico, eles fazem de cada trabalho um produto único colocando o melhor da improvisação e energia que o jazz exige. Atualmente a banda é considerada responsável pelo show mais dinâmico do mundo instrumental, traduzindo uma carreira composta de 25 discos e milhares de fãs pelo mundo afora.

O nome vem de um termo tirado de um curso de biologia, em que Jay Beckenstein fez, e que a partir daquele dia se tornaria símbolo de um estilo musical e uma lenda em todo o mundo. "Por causa de nossos fãs que nos foram fiéis desde o princípio, nós nunca tivemos que mudar nosso som ou nossos ideais. Nós tocamos para nossos fãs que sempre nos apoiaram em todos os discos", comenta Beckenstein.

Eu coloquei essas informações como forma de contar um pouco sobre a banda. Eu conheço ela a pouquissimo tempo - um leitor do blog que me indicou - e estou postando o album que ouvi. O som realmente é fantastico, é um Jazz Fusion diferente, tem uma diferença em relação aos outros, acho que isso é a grande virtude da banda. Vale e muito conferir.

Track List

01. Unwritten Letter
02. Ruled By Venus
03. 20/20
04. Three Sisters
05. Sweet Baby James
06. Deep End
07. Together
08. Dark-Eyed Lady
09. South American Sojourn
10. Rockaway To Sunset
11. Return Of The Pygmy

Jay Beckenstein (saxofone)
Tom Schuman (Teclados)
Julio Fernandez (Guitarra)
Joel Rosenblatt (Bateria)
Scott Ambush (Baixo)

Site Oficial: Spyro Gyra

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Ed Motta

"Ed Motta ignora o mainstream nacional e se fixa como artista do mundo"

"Enquanto todos aguardavam com curiosidade o novo álbum do mestre do soul brasileiro, indagando se haveria o funk e soul, instrumentais ou pops, Ed Motta surpreendeu: jogou o funk pra escanteio, mas resguardou o soul. Abraçou o pop soturno e elevou a música instrumental a um patamar de música mundial, cantando todas as canções. E para se fazer ouvir como sempre quisera, adotou oficialmente a língua inglesa que sempre permeara suas composições"


Por Marcelo E. Donati

Lançado, no fim de agosto de 2008, o nono Cd de inéditas do grande Ed Motta, tem vários destaques. Um deles é a divulgação, já que o cd está sendo oferecido gratuitamente, por tempo limitado, pelo site da Trama. E o detalhe mais marcante é que Ed gravou todos os instrumentos. Ou seja, é seu trabalho mais autoral. O que era para ser apenas uma demo de estúdio para testar os arranjos tornou-se o cd oficial, já que Ed foi a São Paulo, trancou-se no estúdio e gravou todos os instrumentos apenas para ter uma referência para passar para os músicos. Só que foi convencido pelo João Marcello, da gravadora Trama, a manter a sua gravação das músicas, preservando o feeling inicial. Com base nisto, Ed voltou ao Rio de Janeiro, fez os overdubs e finalizações, trocou as melodias pelas letras fornecidas pelos parceiros e nos brindou com este capítulo nono de sua magistral carreira.

Para quem imaginaria mais um álbum funkeado ou com temas de jazz intrincados, Ed surpreendeu e fez um álbum totalmente sem rótulos, com um tema obscuro de abertura abertura (a faixa inicial The Man form the Oldest Building), um rock cheio de power chords (a zeppeliana "Tommy's Boy Big Mistake") um sutil reggae cheio de detalhes (The Sky is Falling) e um pop à la anos 80, claramente influenciado por David Bowie, New Order, Joy Division e outros (You're Supposed To... ). Há espaço também para um clima happy times, meio Steve Wonder, meio Steely Dan (The Runaways), música que evoca um passeio de carro pela Califórnia ensolarada tomando um drink de frutas (nas palavras do próprio Ed). Ainda há vários outros temas: Ikarus on the Stairs (onde Ed toca apenas o famoso Rhodes e desfila beleza e encantamento), St. Christopher Last Stand, The Caretaker, Georgie And The Dragons e Twisted Blue, a música mais representativa deste disco, por ser soturna, elegante, pesada e totalmente diferente dentro do universo edmottiano. Enfim, um disco totalmente não-conceitual, que conseguiu surpreender até ao próprio criador, já que o mesmo é apaixonado pela sonoridade setentista, porém acabou concebendo um disco permeado com inúmeras 'épocas musicais' e repleto de várias facetas.

Observações: a faixa Twisted Blue (que é meio apreensiva à princípio, mas que, com o tempo, torna-se uma música apaixonante) já foi gravada num disco do Quarteto Maogany com o nome de "A Foggy Day in Teresopolis", só que numa versão estilo choro, e com Ed cantando a melodia sem letra. Já "Ikarus on the Stairs" já foi tocada em algumas apresentações ao vivo como um tema de improviso. Aqui, ela ganha agora registro oficial. É um disco belo e intenso, pra se absorver, música e letra, aos poucos, saboreando cada detalhe, como um bom vinho...

2008 - Chapter 9



Track List

1.The Man From The Oldest Building
2.You’re Supposed To …
3.Twisted Blue
4.The Runaways
5.St. Christopher’s Last Stand
6.Tommy Boy’s Big Mistake
7.The Sky Is Falling
8.The Caretaker
9.Georgie And The Dragons
10.Ikarus On The Stairs

Site Oficial: Ed Motta

sábado, 6 de setembro de 2008

Eric Johnson

Co-fundador do aclamado G3, trio de guitarristas que inclui Steve Vai e Joe Satriani.Eric Johnson é um guitarrista e compositor. Ingressou na música muito jovem através do piano, quando, aos 11 anos idade, influenciado por músicos como Jimi Hendrix, Stevie Ray Vaughan, Chet Atkins, John McLaughlin, Wes Montgomery e Django Reinhardt, começou a tocar guitarra. De encantadora sonoridade, o timbre de Eric é pontuado por belas frases melódicas e timbre limpo. O guitarrista já recebeu vários prêmios e entrou para o Hall of Fame da revista norte-americana "Guitar Player". "Bloom" é o seu album mais recente, Eric Johnson apresenta nesse CD 16 composições inéditas, divididas em três seções distintas. Nelas, Johnson demonstra suas habilidades musicais como guitarrista, compositor, cantor e tecladista, passando com elegância e precisão pelo pop, jazz, fusion e country, incluindo uma instigante versão fusion de "My Back Pages" de Bob Dylan.

"Souvenir" lançado em 2002, é o quinto album do guitarrista.Trata-se de uma seleção de músicas inéditas de Johnson, gravadas ao longo de vários anos. Diferentemente dos outros álbuns do guitarrista, que é um confesso perfeccionista, este álbum apresenta um tratamento mais cru em sua produção.

"Seven Wolds" lançado em 1998 é o album que contém gravações raras da carreira do guitarrista Eric Johnson, foi gravado durante os anos de 1976 e 1978, logo após Eric sair de sua primeira banda, "The Electromagnets".

2005 - Bloom


Track List

1.Bloom
2.Summer Jam
3.My Back Pages
4.Good to Me
5.Columbia
6.12 to 12 Vibe
7.Sea Secret
8.Sad Legacy
9.From My Heart
10.Cruise the Nile
11.Tribute to Jerry Reed
12.Your Sweet Eyes Suite
13.Hesitant
14.Sunnaround You
15.Magnetized
16.Ciel

2002 - Souvenir


Track List

1.Get To Go
2.Space Of Clouds
3.Paperback Writer
4.Forever Yours
5.Hard Times
6.Climbing From Inside
7.I'm Finding You
8.Paladin
9.Fanfare One
10.Virginia
11.A Memory I Have
12.Dusty

1998 - Seven Worlds


Track List

1.Zap
2.Emerald Eyes
3.Showdown
4.Missing Key
5.Alone With You
6.I Promise I Will Try
7.Winter Came
8.Turn The Page
9.A Song For Life
10.By Your Side

Site Oficial: Eric Johnson

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Emily Remler

1988 - East to Wes
Gênero: Jazz



Em seu último álbum, antes da sua morte prematura, em 1990, Emily Remler brilha com fluidez e muita técnica, executando "Daahoud", um tema complexo de Clifford Brown. Remler também executa temas suaves, como "Sweet Georgie Fame" e "Snowfall", com melodias de tamanha beleza. O álbum enriquece diante da colaboração do genial Hank Jones no piano, fazendo de East to Wes, um dos melhores álbuns do final dos anos 80.

Infelizmente, Emily Remler foi mais uma artista de Jazz, que morreu em decorrência ao uso das drogas. Não podemos afirmar se ela ia entrar para o Hall dos grandes guitarristas do Jazz, como Wes Montgomery e Pat Metheny, mas Remler estava no caminho certo, inovando e conquistando o seu espaço. Remler era uma guitarrista com o pé na vanguarda, mas sem esquecer a tradição do Jazz. Gravava álbuns com diversas tendências, misturando ritmos brasileiros, africanos e indianos. O grande momento de sua carreira foi a gravação de Together, com o guitarrista Larry Coryell, uma das suas maiores influências musicais. Além do Coryell, Remler colaborou em álbuns de David Benoit, participando da melhor fase da carreira do pianista. Diferente de George Benson, Remler não tocava por dinheiro, mas tocava guitarra por uma questão de "alma". Emily Remler morreu no melhor momento de sua carreira, mas deixou seu nome escrito entre os grandes nomes dos Young Lions da década de 80.

Emily Remler tinha idéias bem definidas com relação ao seu Jazz: "Quero ter uma voz única como a de Coltrane. Ouvimos duas notas e sabemos logo que é ele. Quero uma voz totalmente única, minha própria voz, o que significa lutar por uma maturidade pessoal e estar preparada para isso." Emily Remler não estava preparada. Dependente de heroína, morreu de um ataque do coração aos 32 anos, em 1990, durante turnê pela Austrália.

Trecho do livro New Jazz - De Volta para o Futuro, de Roberto Muggiati

Track List

1. Daahoud
2. Snowfall
3. Hot House
4. Sweet Georgie Fame
5. Ballad for a Music Box
6. Blues for Herb
7. Softly, as in a Morning Sunrise
8. East to Wes

Credits:

Carl Jefferson - Producer
Hank Jones - Piano
Emily Remler - Guitar
Marvin "Smitty" Smith - Drums
Buster Williams - Bass

YouTube: Emily Remler:
Red Blouse Bossa Nova


Site Oficial: Emily Remler

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Café com Blues

2008 - Tipo Exportação
Gênero: Blues



"Café com Blues" é o nome de uma excelente banda de Vitória da Conquista (Bahia) - que é conhecida como a "Cidade do Café".

Já faz algum tempo que conheço o som do Café com Blues e o que me chamou mais a atenção foi o fato de ser um blues típico brasileiro. “Tipo Exportação” é o primeiro álbum da banda, um som rico e ousado nas misturas entre o Blues Norte Americano com ritmos Brasileiros - zabumba, pandeiros e até berimbau - e em uma faixa entra até o repente. Pode soar estranho todas essas misturas, mais a verdade é que ficou um som original e de uma criatividade impressionante.

Canções como: "Um Bluseiro do Sertão" - que faz uma analogia perfeita entre o cantor e uma árvore típica chamada umbuzeiro -, "De repente um blues" - que mistura blues com repente - e uma canção um tanto irônica chamada "Jornal da Manhã" - que mostra situações reais enquanto o cantor toma seu café da manhã - "Lei Áurea" é outra canção que mostra muito bem a mistura de ritmos , o berimbau e o blues juntos na mesma música. Café com Blues é uma banda que veio para ficar. Vale e muito conferir e curtir.

Track List

1.Blues na caatingueira
2.Lei Áurea
3.De repente blues
4.Cultura
5.Um sertão belo
6.Jornal da manhã
7.Navio negreiro
8.Um bluseiro no sertão
9.Noel
10.Folia de Santo Reis

Clipe: Café com Blues "Blues na Caatingueira"



Site Oficial: Café com Blues

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Gato Barbieri


Gato Barbieri acabei de conhecer (na sorte) esse musico excelente. O que mais me chamou atenção a principio foi por ser um Jazzista de Buenos Aires (que honra). Baixei o album e conferi. Creio que o pessoal vai curtir demais. Um grande saxofonista. Vou postar a história que li a respeito e os albuns que escutei.

Nascido em Rosário na Argentina, Gato Barbieri, embora tenha nascido em uma família de músicos só foi pegar um instrumento aos doze anos de idade, o clarinete, inspirado pelos discos de Charlie Parker. Teve aulas particulares por cinco anos, estudando também o sax alto, passando finalmente para o sax tenor ao vinte anos de idade.

Começou tocando tango e outros rítmos latinos americanos em bares de Buenos Aires para onde mudou ainda adolescente. Com dezenove anos foi contratado pela orquestra de Lalo Schiffrin o que lhe trouxe visibilidade e confiança. Ao deixar a orquestra passou a liderar suas próprias formações e foi nessa época que se decidiu pelo sax tenor.

Em 1962 passou sete meses no Brasil tocando e absorvendo coisas novas antes de embarcar para a Itália, terra de sua mulher Michelle. Vivendo na Europa conheceu em Paris o trompetista e um dos responsáveis pelo movimento avant-guard, Don Cherry. Ao entrar para seu grupo, Gato Barbieri evolveu-se intensamente com o estilo prestando atenção no som de John Coltrane e Pharoah Sanders, somando à suas influências o vigor, ferocidade e a pungência latina.

No mesmo período em que participava do grupo de Don Cherry, também envolveu-se com orquestras como a Jazz Composers Orchestra e a orquestra de Charlie Haden, a Liberation Music Orchestra. No final dos anos 60 começou a retornar a suas raízes latinas buscando novas texturas, instrumentos, melodias e harmonias o que fica evidente no título de seus trabalhos como "El Pampero" e "The Third World".

Mas foi em 1972 que Gato Barbieri realmente experimentou a fama ao compor a trilha para o filme de Bernardo Bertolucci, "Último Tango em Paris". O disco da trilha ganhou um Grammy e rendeu convites para os festivais de Montreux, Bologna, Berlin, Newport e outros. Porém assinou um contrato com uma grande gravadora o que resultou em uma série de lançamentos de pop/jazz de gosto duvidoso, com exceção do álbum ao vivo "Gato para los Amigos" gravado sob os cuidados do produtor de Miles Davis, Teo Macero.

Com a morte de sua mulher no final dos anos oitenta Gato permaneceu inativo por maior parte da década seguinte voltando a tocar em 1997, no Playboy Jazz Festival e gravando nos dois anos seguintes os álbuns "Que Pasa" e "Che Corazón", mas jamais com o mesmo tom passional.

Fonte: E-Jazz

2000 - Gato Barbieri´s Finest Hour



Track List

01.Cuando vuelva a tu lado
02.Nunca más
03.To Be Continued
04.Ngiculela - Es una historia - I´m singing
05.Europa
06.La podrida
07.Latin Lady
08.Marissea
09.Speak Low
10.Bahia

1999 - Che Corazón



Track List

01.Introduction
02.Cristiano
03.I Want You
04.Seven Servants
05.Blue Eyes
06.Eclipse
07.1812
08.The Woman OnThe Lake
09.Rosa
10.Sweet Glenda
11.Encounter
12.Auld Lang Syne
13.Finale

1997 - Qué Pasa



Track List

01.Straight Into The Sunrise
02.Blue Gala
03.Mystica
04.Dancing With Dolphins
05.Circulos
06.Guadeloupe
07.Cause We've Ended As Lovers
08.Indonesia
09.The Woman I Remember
10.Granada
11.Adentro

Site Oficial: Gato Barbieri