domingo, 28 de fevereiro de 2010

Avishai Cohen

Avishai Cohen figura entre os maiores músicos de jazz da atualidade, com uma sonoridade única, ele consegue transmitir toda uma cultura atráves da sua música. Cohen é sem dúvida um dos grandes expoentes de Israel no meio jazzistico e tem sido reconhecido mundialmente por isso.

Avishai Cohen nasceu em Kibbutz Kabri (Israel), veio de uma familia musical, começou a tocar piano com apenas 9 anos e mais tarde mudou de instrumento e optou pelo baixo. O motivo da mudança? Avishai se inspirou no lendário Jaco Pastorius. Se interessou e começou a estudar baixo acústico com o maestro Michael Klinghofferm, anos mais tarde mudaria para Nova York aonde começaria definitivamente seu contato com o mundo do jazz. Avishai também teve a chance de estudar na escola de música Mannes College The New School for Music. Teve um inicio difícil, já que trabalhou em empregos ligados a construção e acabou tocando seu instrumento em ruas, metros e parques da cidade. Apesar do nome pouco comum, fiz uma confusão com dois músicos. Além desse Avishai Cohen (baixista), tem o Avishai Cohen (trompetista). E na hora de pesquisar acabei me confundindo. Agradeço ao leitor que me mostrou o erro.

“Aurora” (2009) é o seu trabalho mais recente lançado pelo selo Blue Note. Conseguir descreve-lo em palavras é uma tarefa complicada. Tudo por que Cohen apresenta algo inimaginável. A sonoridade é riquissima, parece tudo perfeitamente encaixado, cada detalhe, música por música e sem falar nas várias influências músicais contidas no álbum. Todas as músicas são cantadas por Cohen, em uma mistura entre o hebraico, espanhol e inglês e conta com a participação da cantora Karen Malka. Na primeira audição pode soar complicado e intrigante, mas com o decorrer você passa a ser levado pelo clima das músicas. O contra-baixo de Cohen entoa cada nota de maneira única, porém não esperem um vocalista de alto nível (risos). Cohen ainda toca piano e está acompanhado dos músicos Amos Hoffman (oud) e Itamar Douari (percussão).

Apesar de ouvir várias vezes o álbum é complicado descrevê-lo em palavras. Mas o que posso dizer é que o Cohen fez um trabalho único e diferenciado, conseguir aliar o jazz com influências músicais do Oriente é sem dúvida o seu grande mérito. Com isso Cohen prova por que é um dos músicos mais inovadores no meio jazzistico, seu instrumento músical fala por si e apesar de muitas vezes não entender a letra, a troca de sentimentos que a música proporciona é intensa. No mais é só baixando e ouvir. Não cabe mais palavras. Fica a dica.

2009 - Aurora
Gênero: Jazz



Track List

01. Morenika
02. Interluce in C Sharp Minor
03. El Hatzipor
04. Leolam
05. Winter Song
06. Its Been So Long
07. Alon Basela
08. Still
09. Shir Preda
10. Aurora
11. Alfonsina Y El Mar
12. Noches Noches, La Luz

Avishai Cohen - "Leolam" ( Live at Enghien Jazz Festival, 2009 )


Avishai Cohen - "Aurora" ( Live at Enghien Jazz Festival, 2009 )


Site Oficial: Avishai Cohen

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Projeto: Os 50 Melhores Álbuns da Década (Parte 4)


Continuação do Projeto "50 Melhores Álbuns da Década". Hoje vamos para a 4ª e penultima parte. Conto com a participação dos leitores. Deixe seu comentário sobre os álbuns (o feedback é muito importante). Se você tem alguma crítica ou sugestão em relação a esse ou futuros projetos, não esqueça de menciona-la nos comentários.

Blogs Participantes:

Daniel Argentino - Jazz e Rock
Rafhael Vaz - Música & Cerveja
Emmanuela - Here Comes The Zombie
Luiz - Night Diving
Arthur Vaz - Extravasando Ideias

Perdeu alguma parte do projeto ? Confira abaixo os posts anteriores.

Parte 1 Clique Aqui
Parte 2 Clique Aqui
Parte 3 Clique Aqui

Creed - Weathered (2001)
indicado por Luiz Felipe


Auge do Creed, sempre cito as letras como fator importante para os melhores álbuns e neste caso não é diferente. Mesmo com sua temática religiosa o Creed consegue passar uma mensagem geral de um jeito que todos se identifiquem. Os músicos são muito bons, destaque pra a guitarra ditando o clima e os ótimos riffs das músicas. O vocalista Scott canta com emoção e sua voz (mesmo criticada por ser parecida com o Eddie Vader) envolve você nas músicas e te faz sentir todas as emoções dele em cada frase cantada.

Dead Fish - Zero & Um (2004)
indicado por Luiz Felipe


Na minha opinião é o melhor álbum brasileiro da década, fazendo com que o hardcore se encaixe perfeitamente com o idioma português e com a voz do Rodrigo, que mesmo que não seja muito boa, envolve muito bem quem escuta, principalmente quando ele canta as várias frases fortes criticando a sociedade num geral. Produção ótima e um som muito empolgante.

Hoobastank - Every Man For Himself (2006)
indicado por Luiz Felipe


O álbum mais bem produzido da banda. Empolgante, bonito, profundo, agitado, pesado, suave e etc, o Hoobastank conseguiu fazer um álbum bem variado e criativo. Com boas letras e um vocal bom de se ouvir, uma pena não ter ficado tão famoso como o "The Reason".

This Is A Standoff - Be Disappointed (2009)
indicado por Rafhael Vaz


Vencedor do meu top 5 2009, “Be Disappointed” é o único álbum lançado em 2009 de minha lista. TiaS foi criada como conseqüência do fim de Belvedere – contam com 2 integrantes da extinta banda. Repleto de músicos experientes e talentosos, o resultado foi previsível, um puta cd no melhor punk/hardcore melódico com instrumentais bem técnicos.

Millencolin - Pennybridge Pioneers (2000)
indicado por Rafhael Vaz


Este foi o cd que alçou Millencolin aos grandes patamares que ocupa até hoje. Um dos motivos foi por ter a música “No Cigar” no Tony Hawk, o outro foi pela evidente qualidade do trabalho. Por ter sido um álbum por demais comentado, alguns torceram o nariz para a banda, hoje muitos consideram um disco já manjado mas, o que supera qualquer argumento foi a importância deste álbum. Com as oitavadas da guitarra, a banda mudou a concepção do punk rock melódico (alguns afirmam que eles tocavam softcore, outros pop punk, mas isso é o de menos) influenciando inúmeras bandas até hoje. Então, principalmente em termos de importância, este disco merece um destaque nesta lista.

Rx Bandits - ...And The Battle Begun (2006)
indicado por Rafhael Vaz


Esta década foi um ano de profunda transformação no Rx Bandits. De uma banda de ska mediana, para uma banda experimental que dispensa rótulos. Dos álbuns lançados nesta nova fase, “...And The Battle Begun” sem dúvida foi o que mais me marcou. Um disco grandioso que tem tudo para ser relembrado por anos a fio.

Buena Vista Social Club - At Carnegie Hall (2008)
indicado por Rafhael Vaz


Eu não podia deixar Buena Vista de fora dessa. Um belo projeto do músico americano Ry Cooder em juntar artistas esquecidos da velha guarda cubana, lançar cds e realizar turnês, revitalizando a deliciosa música cubana. Como o primeiro disco foi lançado no final dos anos 90, o escolhido foi esse registro deles se apresentando em Carnegie Hall, localizado em Nova Iorque. A performance empolga e emociona, ficará para a história.

Breakestra - Hit the Floor (2005)
indicado por Rafhael Vaz


Este foi o primeiro disco com canções próprias, desta banda californiana formada em 1996 (antes haviam lançado apenas Eps e cds com covers). “Os caras chutaram a porta e entraram de vilões”, o cd é uma pedrada. Misturando elementos funk, hip hop e soul, eles são um bom exemplo do que há de melhor no funk atual.

Bad Religion - The Empire Strikes First (2004)
indicado por Rafhael Vaz


Fugindo à norma, nunca dei muita atenção para Bad Religion. Sempre a via como uma banda clássica, que faz um som bacana, mas que nunca chegou a me empolgar. Bom, isso foi até eu queimar a língua ao ouvir este cd que me surpreendeu bastante. Po, os caras não envelhecem, não perdem o pique.....o som soa redondinho, as ótimas letras politizadas (a começar pelo próprio nome do disco), os backing vocal que mais parecem um coral, hahah. Enfim, quase um punk rock orquestra.

Móveis Coloniais de Acaju - Idem (2005)
indicado por Rafhael Vaz


É com orgulho (nem me venham com “é marmelada”) que esta banda de Brasília está na minha lista. Eles que já começam a chamar atenção pelo nome, fazem um som bem original, uma espécie de ska/samba/rock. Soma-se isso com um suíngue e letras das mais divertidas e peculiares e entenderás por que eles surpreenderam a tantos. Impossível de se ouvir e ficar parado.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Fredrika Stahl


2008 - Tributaries
Gênero: Jazz/Pop



Fredrika Stahl está longe de ser apenas mais um rosto bonito no meio musical, a jovem cantora tem talento de sobra e vem sendo reconhecida mundialmente por seu trabalho.

Nascida em Estocolmo na Suécia, a jovem de apenas 25 anos já coleciona em sua carreira dois álbuns, o primeiro “A Fraction of You”(2007) e “Tributaries” (2008), ambos receberam elogios da crítica especializada, afinal não é pra menos, a qualidade é evidente. Fredrika além de cantora, é compositora e também toca piano e violão. Na Europa é conhecida como uma cantora pop, porém a influência do jazz em suas músicas é clara. O primeiro álbum é a prova disso, tem uma pegada jazzistica bem tradicional. Já no álbum “Tributaries” a cantora está musicalmente mais madura e percorre com elegância e sofisticação através do pop , porém sempre aliado ao jazz. Outro ponto que deve ser destacado é o uso da guitarra, que nesse álbum está bem percepetivel em relação ao seu primeiro trabalho. A cantora conta com um time de músicos de primeira, entre violinos, trompete, trombone, acordeão e outros instrumentos, destaque para o guitarrista sueco Andres Oberg e o pianista japonês Hiro Morozumi, ambos tiveram uma participação decisiva no álbum.

Em relação as músicas, todas são de extremo bom gosto, ao ouvi-las não parece que uma jovem de apenas 25 anos seja capaz de tamanha ousadia. “Monumental Mismatch” é a faixa de abertura e soa diferente de todas as outras, principalmente por ser um tipo de jazz orquestrado. “So High” traz um som mais despojado e voltado para o pop, Fredrika toca piano e encanta com sua voz impecável. É uma música grudenta. “Pourquoi Pas Moi?” é sofisticada e soa a perfeição, começa com uma introdução feita por Pascal Pallisco no acordeão e que é acompanhado pelo violino, a música é cantada em francês. “Irreplaceable” mostra justamente o que eu disse anteriormente, o uso da guitarra e claro, a pegada pop. “I'Ll Win Your Heart” é uma das melhores faixas do álbum, uma balada pop que impressiona pela qualidade, claro, a voz de Fredrika dita o rítimo. Bom isso foi apenas um aperitivo, claro que todo o álbum merece uma atenção especial, afinal é bom do início ao fim. E pelas últimas notícias que eu vi, Fredrika já está trabalhando firme em seu novo álbum, é aguardar pra ver. Boa Audição !

Track List

01. Monumental Mismatch
02. So High
03. Pourquoi Pas Moi ?
04. Irreplaceable
05. Stuck On A Stranger
06. Oh Sunny Sunny Day
07. One Man Show
08. I'Ll Win Your Heart
09. Dina Ogon Bla
10. The Damage Is Done
11. One Man Show

Fredrika Stahl - "So High"


Site Oficial: Fredrika Stahl

"Caim" (José Saramago)

Titúlo: "Caim"
Escritor: José Saramago
Gênero: Romance
Lançamento: 2009
Páginas: 176
Acabamento: Brochura
Selo: Companhia das Letras

Continuando o Projeto “Resenhas de Livros”, hoje apresento a vocês a primeira resenha enviada por um leitor. A contribuição foi do Edison Junior. Muito boa por sinal. Confiram abaixo.

Por Edison Junior

Terminei nesta semana a leitura do último livro de saramago, com minúscula mesmo, que é como ele escreve os nomes de todos os seus personagens, inclusive deus.

De todos os livros que eu li dele, esse é sem dúvida o mais engraçado. Irreverente ao extremo com os temas religiosos, saramago não deixa por menos nesse romance, o qual não recomendo a leitores religiosamente mais sensíveis, mesmo os que tenham gostado ligeiramente de o evangelho segundo jesus cristo.

Apesar do personagem principal, caim, ter uma passagem relativamente curta na bíblia, saramago o faz passear por várias épocas do velho testamento, ou diversos presentes, como caim os percebe, utilizando essas passagens para, através dos olhos e da boca de caim, travar as suas próprias discussões com deus (e algumas nossas também).

Começa pela criação do próprio mundo e da vida (não, aqui por enquanto caim ainda não estava presente), adão, eva, o paraíso, abel, caim (agora sim), o fraticídio, e a partir daí já a primeira discussão com deus, quando este diz a caim que não havia impedido o assassinato de seu irmão para o por a prova (e tu quem és para por a prova o que tu mesmo criaste?). Daí, sai caim pelo mundo até o final do livro, quando uma ação premeditada de caim ameaça mudar a história da humanidade, pelo menos na visão criacionista.

Caim está presente quando deus dizima sodoma e gomorra por não ter encontrado naquelas cidades sequer 10 inocentes (e as crianças? pergunta caim). Passa por jericó, torre de babel, arca de noé e outras paragens.Presencia quando abraão leva seu filho isaac para ser sacrificado a mando de deus, ocasião em que intefere ligeiramente na história:

“(…) chegando assim ao lugar de que o senhor lhe havia falado, abraão construiu um altar e acomodou a lenha por cima dele. Depois atou o filho e colocou-o no altar, deitado sobre a lenha. Acto contínuo, empunhou a faca para sacrificar o pobre rapaz e já se dispunha a cortar-lhe a garganta quando sentiu que alguém lhe segurava o braço, ao mesmo tempo que uma voz gritava, Que vai você fazer, velho malvado, matar o seu prórpio filho, queimá-lo, é outra vez a mesma história, começa-se por um cordeiro e termina-se por assassinar aquele a quem mais se deveria amar, Foi o senhor que o ordenou, foi o senhor que o ordenou, debatia-se abraão, Cale-se, ou quem o mata aqui sou eu, desate já o rapaz, ajoelhe-se e peça-lhe perdão, Quem é você, Sou caim, sou o anjo que salvou a vida a isaac. Não, não era certo, caim não é nehum anjo, anjo é esse que acabou de pousar com grande ruído de asas e que começou a declamar como um actor que tivesse ouvido finalmente a sua deixa, Não levantes a mão ao menino, não lhe faças nenhum mal, pois já vejo que és obediente ao senhor, disposto, por amor dele, a não poupar nem sequer o teu filho único, Chegas tarde, disse caim, se isaac não está morto foi porque o impedi. O anjo fez cara de contrição, Sinto muito ter chegado atrasado, mas a culpa não foi minha, quando vim para cá surgiu-me um problema (…) se cá cheguei foi por milagre do senhor. Tarde, disse caim, Vale mais tarde que nunca, respondeu o anjo com prosápia (…) Enganas-te, nunca não é o contrário de tarde, o contrário de tarde é demasiado tarde, respondeu-lhe caim. O anjo resmungou, Mais um racionalista (…)”

Definitivamente, não é para pessoas sensíveis.

Que talvez possam preferir a versão gráfica do livro de Gênesis, de autoria de Robert Crumb , que também li recentemente e da qual reproduzo o mesmo capítulo acima, sem Caim, é claro.

Clique nas imagens para ampliá-las.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Eduardo Gudin, Márcia e Paulo César Pinheiro

1996 - Tudo o Que Mais Nos Uniu (Ao Vivo Sesc Pompéia)
Gênero: MPB/Choro/Samba



Primeiramente quero agradecer ao leitor Edison Junior, por me enviar uma verdadeira obra-prima da música brasileira.

A resenha abaixo foi escrita pelo jornalista e instrumentista Zuza Melo e que está no encarte do álbum. Zuza relata a parceira entre Eduardo Gudim e Paulo César Pinheiro e conta de maneira única e precisa a história em torno desse show, que como ele mesmo diz, nasceu por acaso.

"Nada como um certo espetáculo, um disco para arredondar a obra de uma parceria. É o caso deste CD, resultado de um show que também nasceu por acaso. Como já acontecera em 1975, em plena ditadura, quando vagou uma data no Tucá para os dois parceiros em questão, já compondo juntos desde seus 17 anos, um no Rio e outro em São Paulo. Telefonavam-se freqüentemente para criar os sambas gravados depois em 2 LPs, originados de um dos inesquecíveis e mais bem sucedidos espetáculos de carreira na nossa música popular. Unidos à expressiva e original cantora Márcia, Eduardo Gudin & Paulo César Pinheiro arrebentaram, é a verdade. Com ajuda no roteiro do sempre presente Chico de Assis, assim veio a tona naquela época, O IMPORTANTE É QUE A NOSSA EMOÇÃO SOBREVIVA, que seguiu carreira no Teatro Oficina e ginástico do Rio. Vinte anos depois, surgiu uma nova data no SESC Pompéia. Gudin me ligou sem ter certeza do que fazer. Por que não rever aqueles sambas, outros mais, feitos depois, convidar Márcia, formar um time de músicos de primeira – incluindo o legendário Bolão – e cantar novamente? O título também desta vez foi encontrado num verso de "Mordaça": TUDO QUE MAIS NOS UNIU. Essa parceria que fora tão concentrada e se tornou um tanto dispersa ao longo da carreira individual de cada um desses dois exuberantes compositores, mostra ser neste CD, uma das mais felizes, íntegras e destacadas das que foram geradas na terra do samba. Pudera: se Gudin e Paulinho já sabiam o que faziam há 20 anos atrás, que tal agora, já ilustres e mais sábios? Além das canções e do choro, a essência do samba está nisso que os três cantam, pode crer." (Zuza Homem de Melo. Nov/1996)

Track List

01. Santo Dia (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro)
02. Veneno (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro)
03. O Cristal e o Marfim (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro)
04. Velho Casarão (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro)
05. Arrebentação (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro)
06. Recado ao Poeta (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro)
07. Desperdício (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro)
08. E Lá se Vão Meus Anéis (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro)
09. Consideração (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro)
10. Roda de Samba (Pot-pourri):
Caso (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro)
Justiça (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro)
Deixa Teu Mal (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro)
Maior é Deus (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro)
Chorei (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro)
11. Pensamento (Eduardo Gudin)
12. Mãos Vazias (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro)
13. A Velhice e a Porta-Bandeira (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro)
14. Solidão [Poema] (Paulo César Pinheiro)
15. Refém da solidão (Baden Powell e Paulo César Pinheiro)
16. Verde (Eduardo Gudin e J. C. Costa Netto) / Mordaça (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Projeto: Os 50 Melhores Álbuns da Década (Parte 3)


Continuação do projeto "Os 50 Melhores Álbuns da Década".

Como eu havia esquecido de mencionar anteriormente, a arte gráfica (banner) foi criado pela Emmanuela.

Blogs Participantes:

Daniel Argentino - Jazz e Rock
Rafhael Vaz - Música & Cerveja
Emmanuela - Here Comes The Zombie
Luiz - Night Diving
Arthur Vaz - Extravasando Ideias

Alkaline Trio – From Here to Infirmary (2001)
indicado por Arthur


Meu disco favorito do Alk3 e um dos melhores do estilo, com certeza. Os temas das músicas são os de sempre (morte, drogas e dor de cotovelo) , mas as melodias aqui estão mais calibradas, fazendo com que as músicas grudem na cabeça.

Maria Rita - Segundo (2005)
indicado por Igor Almeida (Blog Jazz e Rock)


Adoro gente assim! Que não vive na sombra da glória dos pais! Cheia de personalidade, bom gosto e charme: Maria Rita!

O que mais me encanta nesse disco, depois da bela escolha de repertório, é justamente o fato de que é um disco MUITO, MUITO, MUITO bem gravado e produzido. A impressão que tenho ao ouvir "Segundo" de olhos fechados, é que a Maria Rita está na minha frente, com toda a banda, alma e beleza!. Um disco que vai do pulsante ao deprimente, como uma interpretação divina! A banda, é um trio, jazzístico: Baixo, piano e batera. E na voz uma diva! "Segundo" possui uma conexão, uma coisa interligada, que puxa da primeira música, e vai até a última. É tão bom, que você não vê quando chega no fim, o desejo é de ouvir tudo de novo pro resto da vida!

The Gaslight Antehm - The '59 Sound (2008)
indicado por Emmanuella


Coisa mais fácil de achar na internet é gringo acabando com o Gaslight. Não sei porque tanto ódio, sinceramente; os caras fizeram por merecer estar onde estão agora. E embora o primeiro álbum seja punk rock, esse segundo foi o que fez a banda decolar, justamente pela leve mudança no estilo - aquela coisa meio blues folk à la Bruce Springsteen tão característica de New Jersey. Eu acho lindo, muito rock'n'roll e altamente contagiante.

Rancid - Indestructible (2003)
indicado por Emmanuella

Download Clique Aqui

Não conheço muita gente que goste desse álbum, e alguns votariam no Let The Dominoes Fall - se tivessem que escolher algum do Rancid pra colocar nessa lista. Mas eu realmente adoro esse álbum, e é o meu favorito de todos da banda. Inicialmente, Indestructible seria um álbum politizado, mas aquele período acabou sendo difícil pra todos os membros da banda (o fim do casamento de Tim com a Brody Dalle, a morte do irmão do Lars...), de forma que a temática do álbum foi completamente alterada, girando em torno desses acontecimentos. É um álbum altamente significativo para todos eles, e por isso acho que devia receber mais atenção de quem curte a banda. [Mulheres, tão sentimentais...

Big D & The Kids Table - Strictly Rude (2007)
indicado por Emmanuella


Eu gosto de tudo que tem nesse álbum; até o jeito como o David canta me diverte. E o que eu acho mais legal nele é que aqui a temática deixa de ser 100% debochada e abre um espaço para as preocupações sociais, como na Try Out Your Voice e na genial Hell on Earth.

Papa Roach - Lovehatetragedy (2002)
indicado por Luiz


Meu álbum favorito da banda! Mesmo que não seja da maioria dos fãs que preferem o Infest. É inclusive meu álbum favoritos de todos que já ouvi. As letras fortes e profundas do Jacoby Shaddix se encaixam perfeitamente no instrumental denso e bem elaborado das músicas, que saíram totalmente do batido estilo New Metal para fazer da banda algo mais rock, com boas pitadas de alternativo. Me identifico completamente com a poesia do vocalista e todas as músicas possuem uma personalidade muito interessante.

Linkin Park - Meteora (2003)
indicado por Luiz


Mais um que não é favorito da maioria dos fãs, pouco mudou para o álbum anterior (Hybrid Theory) mas o estilo foi elevado a um nível superior, com ótimas letras e boa empolgação nas músicas. Todos os integrantes estavam em seus melhores momentos além de saírem sons considerados épicos para os fãs, como Breaking The Habit.

Thrice - Vheissu (2005)
indicado por Luiz


Incrível do começo ao fim, eu poderia colocar todos os álbuns dessa banda na lista, mas escolhi esse por ter sido o primeiro que ouvi. Letras muito bem elaboradas e difíceis de entender seu real sentido (inspirada em passagens bíblicas) e um som extremamente denso e criativo. A impressão que dá é que este álbum é cheio de músicas "épicas" e foi feito com todo o cuidado do mundo para sair perfeito. Totalmente alternativo, pesado, denso, muitas vezes as músicas fazem você sentir algo te perturbando gráças à toda a dor cantada pelo vocal em alguns momentos.

Three Days Grace - Life Starts Now (2009)
indicado por Luiz


No meio de tantas bandas querendo inventar estilos, Three Days Grace fez questão de fazer algo mais simples e virado para o rock, mesmo que ainda alternativo, lembrando o grunge dos anos 90. Empolgação total sem deixar de ser forte e denso de certa forma. Letras muito boas, mostrando maturidade do grupo e criatividade, como na reviravolta de "Las to Know". A voz do Adam está mais cativante do que nunca e todos os instrumentos (incluindo voz) se encaixam perfeitamente.

Deftones - White Pony (2000)
indicado por Luiz


Épico, o trabalho mais bem feito do grupo e com as músicas mais envolventes que você possa imaginar. Chino Moreno canta com toda a emoção possívele escreve de forma muito complexa. A banda se encaixa perfeitamente, inclusive o baterista Abe que "faz a bateria cantar". Para quem gosta do estilo este álbum é perfeito e mostra o auge da criatividade do Deftones.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Márcio Faraco


2000 - Ciranda
Gênero: Brazilian Jazz/Bossa Nova/Samba



Reconhecidos no exterior e desconhecidos em seu país. Essa é a realidade de vários artistas e músicos brasileiros, que encontram lá fora a oportunidade que um dia faltou aqui. Márcio Faraco passou por isso, na tentativa de lançar seu trabalho, encontrou apenas portas fechas no Brasil e descobriu a chance para que seu sonho fosse realizado no exterior, aonde acreditaram e apostaram no seu talento musical. Não foi por falta de qualidade e muito menos de indicação, pelo contrário, Márcio teve o apadrinhamento de Chico Buarque. Na época – antes dele ir para França –Chico andava sempre com um CD demo do violonista pelo Rio de Janeiro e mostrava para todo mundo e mesmo assim não teve jeito.

“Ciranda” (2000) foi o primeiro álbum de Márcio e conta com composições próprias e de altíssimo nível. Considero o som inovador, mescla ritmos típicos brasileiros, flerta com a bossa nova, samba e um toque de baião (em algumas músicas). Márcio toca violão como poucos e dono de uma voz suave e que se encaixa perfeitamente com a melodia. As influências do violonista também merecem destaque, entre eles Milton Nascimento, Chico Buarque e João Gilberto. Inclusive o seu padrinho, Chico Buarque faz uma participação na música “Ciranda”, em um duo excelente. Destaque também para as músicas “Na Casa do seu Humberto”, “Meu Juramento”, “Baile das Mascaras”, “Nostalgia” (com a participação do músico francês Didier Sustrac nos vocais e na co-autoria. Ele que ajudou muito o Márcio na França, principalmente por intermediar os primeiros contatos com a gravadora), “Nos Braços do Redentor” e “Vida ou Game” – que retrata a realidade de muitos brasileiros no exterior.

Apesar de ter sido lançado na França, “Ciranda” tem a cara e o toque da música brasileira. Márcio é sem duvida um vencedor, tem o seu reconhecimento mais do que merecido, seu primeiro álbum vendeu mais de 60 mil cópias no exterior, desde então tem sido elogiado pela crítica especializada e pelo público. Sua música é rica, o instrumental é cativamente, transmite sentimento, suas composições têm conteúdo e são grudentas, até por que é impossível ouvir e não ficar cantarolando depois. Espero que você goste e se surpreenda, assim como aconteceu comigo. Boa Audição !

Track List

01. Ciranda
02. Na Casa Do Seu Humberto
03. Flores Pra Lemanja
04. Meu Juramento
05. Aguas Passadas
06. Baile De Mascaras
07. A Dor Na Escala Richter
08. Nostalgia
09. Vitrine Carioca
10. Nos Bracos Do Redentor
11. Vida Ou Game

Músicos Participantes:

Márcio Faraco (Violão e Voz)
Chico Buarque (Vocal) (Faixa: 1)
Wagner Tiso (Piano) (Faixas: 1,2,7,8,10)
David Chew (Violoncelo) (Faixas: 1,5,7,8)
Carlos Werneck (Baixo) (Faixas: 1,2,4,6,8-11)
Ney de Oliveira (Bateria) (Faixas: 1,4,6,8-11)
Dadá Viana (Percussão) (Faixa: 1)
Julio Goncalves (Percussão) (Faixas: 1,2,4,8,10,11)
Claudio de Queiroz (Clarinete e Flauta) (Faixas: 2,4)
Francis Varis (Acordeão) (Faixas: 3,11)
Zé Luis Nascimento (Percussão) (Faixas: 3,6)
Philippe Slominski (Trompete e Flugelhorn) (Faixa: 4)
Jacques Bolognesi (Trombone) (Faixa: 4)
Tarcísio Gondim (Cavaquinho) (Faixa: 4)
Nicolas Dautricourt (Violino) (Faixas: 5,8)
Floriane Bonanni (Violão) (Faixas: 5,8)
Glaucus de Oliveira (Saxofone) (Faixa: 6)
Didier Sustrack (Backing Vocal) (Faixas: 6,8)
Doudou N'diaye Rose Jr (Sabar) - 6
Vincent Aucante (Violão) (Faixa: 8)

Site Oficial: Márcio Faraco

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Projeto: Os 50 Melhores Álbuns da Década (Parte 2)


Continuação do projeto "Os 50 Melhores Álbuns da Década.

Se você perdeu a primeira postagem, entenda o projeto e confira a lista com os 10 primeiros álbuns: Clique Aqui

Blogs Participantes:

Daniel Argentino - Jazz e Rock
Rafhael Vaz - Música & Cerveja
Emmanuela - Here Comes The Zombie
Luiz - Night Diving
Arthur Vaz - Extravasando Ideias

Noção de Nada – Trajes e Comportamentos de Acordo com os Eventos e as Ocasiões (2001)
indicado por Arthur


Acho que é o disco que mais tenho apego em toda a minha coleção. Apesar de não ser o meu favorito, de todas os tempos é o que mais considero em si, até pelo cuidado que a banda teve de colocar notas sobre cada música ajudando ao ouvinte entender o que Bil e cia realmente quiseram passar. Lindo do começo ao fim. Maior disco do rock nacional.

Zélia Duncan - Eu me transformo em Outras (2004)
indicado por Igor Almeida (Parceirdo do Jazz e Rock)


Com um clima de ensaio, de tão descontraído, esse maravilhoso álbum, onde Zélia se transforma em muitos cantores e cantoras de choro e samba, é uma jóia que deveria ser guardada a sete chaves diante de alguma ameaça nuclear que possa deixar nosso mundo às baratas! E não exagero quando falo: grandes músicos, uma grande cantora, belos arranjos, belas canções, uma divina produção,... PERFEITO!

Them Crooked Vultures - Them Crooked Vultures (2009)

indicado por Daniel Argentino


Them Crooked Vultures, recebeu o status de “superbanda” antes mesmo de ter seu primeiro álbum lançado. Desde o anuncio da formação, com o ex-baixista do Led Zeppelin, John Paul Jones , o baterista Dave Grohl (Foo Fighters) mais que tocou no Nirvana e o guitarrista e vocalista do Queens of Stone Age, Josh Homme, a expectativa em torno do trio era imensa e o projeto ambicioso. O álbum recebeu vários elogios, afinal o resultado foi surpreendente, músicas bem elaboradas, riffs pesados e com qualidade, sem falar do entrosamento dos músicos e a maturidade de cada um. Outro ponto importante é em relação a influência musical, durante as músicas é possível notar um pouco de tudo, porém na medida exata, cada música traz algo que lembra o Led, Foo Fighters e o Queens of Stone. Them Crooked Vultures, até agora é apenas um projeto, se vai ter continuidade e futuros lançamentos, vai depender do trio.

BB King and Eric Clapton - Riding With The King (2000)
indicado por Daniel Argentino


BB King é o rei do Blues e Eric Clapton o deus da guitarra. Encontrar um álbum – entre vários – do BB King por exemplo, é uma tarefa difícil e injusta, em 2008 mesmo , o rei do blues lançou “One Kind Favor”, um álbum que remete aos velhos tempos, todo ambientado nos anos 50. Na minha opinião teve um álbum que superou tudo, “Ridging With The King” é o resultado do encontro entre BB King e Eric Clapton. Poder ouvir os dois em um único álbum, tocando, cantando em uma sintonia perfeita e sentir cada nota soar de maneira mágica em nossos ouvidos, é algo inesquecível. Como disse, em uma década, foram lançados álbuns excelentes, mais nada supera um encontro entre BB King e Eric Clapton.

Teatro Mágico - Segundo Ato (2008)
indicado por Daniel Argentino


De tempos em tempos a música (de um modo geral) é surpreendida por algo inovador, seja um cantor, uma banda, um estilo novo ou reinventado. E a música brasileira teve esse momento em 2003, quando o ator, compositor e cantor Fernando Anitelli criou um projeto inovador, uma trupe, o “Teatro Mágico”. As músicas fogem completamente do tipo e de estereótipos de música de rádio, ou vendável, letras inteligentes, com conteúdo e um som que é diferente de tudo que você possa imaginar, a trupe reúne a música, poesia, teatro e a arte circense. “Segundo Ato” (2008) é o segundo álbum do Teatro Mágico, a escolha é devido às letras, em especial “Xanéu nº 5”, uma música que faz uma critica e aborda o impacto da TV na vida das pessoas e questionamentos que nos leva a uma reflexão. Como se isso não bastasse Fernando ainda tem a companhia de Zeca Baleiro, que interpreta um trecho da música. No geral todos os trabalhos do Teatro Mágico são maravilhosos e de extrema qualidade, além de trazer algo inovador na música brasileira nos dias atuais (conteúdo), a trupe ainda mostra que é possível levar arte as pessoas através da internet e dos CDs com preços populares.

John Pizzarelli - Live At Birdland (2003)
indicado por Daniel Argentino


Eu não poderia deixar o guitarrista John Pizzarelli fora da minha lista. Ele teve grande influência sobre minha vida, principalmente pela paixão que tenho com o Jazz. Foi através da sua música que me envolvi com esse universo. Durante a década, Pizzarelli fez trabalhos excelentes (nem eu mesmo saberia citar o melhor), prestou homenagens a Nat King Cole, Frank Sinatra e a Bossa Nova, apesar disso, “Live At Birdland” é um dos meus favoritos, pela espontaneidade que só um álbum ao vivo proporciona, recheado de improvisos e um jazz de altíssimo nível, sem falar do John Pizzarelli Trio (John, Martin e Ray Kennedy), que dispensam comentários. Neste show, Pizzarelli mostrou por que é considerado um dos grandes nomes do jazz mundial. Fica a dica !

Felipe Cazaux - Help The Dog! (2007)
indicado por Daniel Argentino


Felipe Cazaux é sem dúvida um dos grandes nomes do blues nacional, como cantor, guitarrista e compositor, “Help The Dog!” apresenta de tudo, para não deixar os ouvintes mais exigentes desapontados. Apesar de ser o primeiro álbum solo, Felipe já demonstra uma personalidade forte, seu som chega a ser inconfundível, com uma pegada forte na guitarra – com um timbre sujo e solos muito bem elaborados - e com uma voz que se encaixou bastante ao estilo. Outro destaque são as composições, que vão desde o bom humor de “Got Love” até o romantismo de “Miss You” e “Positive Feeling”, e pelas críticas de “Must Be The Money”, a faixa “Gonzaga’s Blues” traz uma sonoridade regional e “So Glad” um verdadeiro blues raiz. Enfim “Help the Dog!”, um álbum indispensável para os amantes da boa música, e o melhor de tudo, é mais um músico de qualidade despontando para o cenário nacional. Como primeiro álbum agradou, agora se o Felipe continuará fazendo excelentes álbuns (como “Help The Dog”) só o tempo vai nos mostrar. Eu espero que sim.

Against Me! - Against Me! Is Reinventing Axl Rose (2002)
indicado por Arthur Vaz


Disco sensacional. Punk Rock com influências folk, ora muito gritado, ora bem melódico. Pode parecer um disco meio bagunçado pelo fato de em algumas músicas as vozes não estarem sincronizadas, mas a intenção era essa mesma. “Pints of Guiness Make You Strong”, “We Laugh at danger (And Break All The Rules)”, “Walking Is Still Honest”, “Those Anarcho Punks Are Mysterious...” e a faixa título se destacam nessa obra genial.

Foo Fighters – Echoes, Silence, Patience and Grace (2007)
indicado por Arthur Vaz


Depois do fraco “One by One”, Dave Grohl prometeu o disco definitivo dos Fighters e lançou o bom “In Your Honor”. No entanto, para mim, esse disco tem muito mais qualidade que o anterior, chegando muito perto do clássico “There is Nothing Left to Lose”. Tem os rocks característicos da banda, tem as mais radiofônicas e tem as tranquilas.

At The Drive-In – Relationship of Command (2000)
indicado por Arthur Vaz


O que me primeiro me chamou a atenção foi a presença e postura da banda no palco. Omar e Cedric sempre estão elétricos, se jogando, pulando e berrando no palco. Esse cd traz algumas músicas mais pesadas, “Sleepwalk Capsules”, “Cosmonaut”, “Rolodex Propaganda” e o hit “One Armed Scissor” e outras mais viajantes, “Invalid Litter Dept.” e “Quarantined”. Uma banda única, fazendo um som bastante peculiar. O maior disco lançado na gringa na década passada, na minha opinião.

Na próxima quinta a lista continua. Enquanto isso deixe seu comentário sobre a segunda parte do projeto.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

George Benson & Al Jarreau

2006 - Givin' it up
Gênero: Smooth Jazz



Juntos, dois grandes nomes da música num album fantástico e muito gostoso de se ouvir. Esse é sem sombra de dúvidas aquele album que você coloca pra se desfazer da tensão sofrida no trabalho, pra ler um bom livro ou mesmo como som ambiente ao receber amigos em casa. Quero destacar a versão de Summer Breeze (Original de Darrel Crofts/Jimmy Seals) que ficou impecável, sem esquecer de Breezin' (regravação do próprio Benson) numa versão com voz que antes eu só havia escutado num video ruim de um som ao vivo dos dois juntos. Há também uma regravação de Morning de Al Jarreau.O disco traz algumas participações de peso como: Patti Austin, Paul McCartney, Herbie Hancock e ainda do percussionista brasileiro Paulinho da Costa.

Abaixo, vídeo de Summer Breeze ao vivo na versão da dupla. Fico devendo a BIO dos dois em futuros posts de albuns solos de cada um.

Faixas:

1. Breezin'
2. Mornin'
3. 'long Come Tutu
4. God Bless The Child
5. Summer Breeze
6. All I Am
7. Ordinary People
8. Let It Rain
9. Givin' It Up For Love
10. Every Time You Go Away
11. Four
12. Don't Start No Schtuff
13. Bring It On Home To Me



Site Oficial: George Benson

"Se Eu Fechar os Olhos Agora" (Edney Silvestre)

Ficha Técnica:

Titúlo: "Se Eu Fechar os Olhos Agora"
Escritor: Edney Silvestre
Gênero: Romance
Lançamento: 2009
Páginas: 304
Acabamento: Brochura
Selo: Record

Continuando o “Projeto Resenha de Livros” aqui no Jazz e Rock, hoje vou falar sobre a minha leitura mais recente.“Se Eu Fechar Os Olhos Agora” é o primeiro romance do jornalista e escritor Edney Silvestre. A trama é muito interessante, se baseia entre o policial e o romance e tem como plano de fundo momentos históricos do cenário político e cultural do Brasil e do mundo.

A história se passa nos anos 60, em uma cidade da zona do café fluminense (RJ). Os dois principais personagens, Paulo e Eduardo, ambos de 12 anos de idade. Em abril de 1961, no dia em que Yuri Gagarin saiu da órbita terrestre, durante uma ida ao lago próximo a cidade, os dois encontram o corpo de uma linda mulher, morta e mutilada. Assustados vão a policia, onde acabam sendo tratados como suspeitos. São libertados pouco tempo depois, quando o marido da vítima, um dentista, velho e frágil, confessa o crime. A brutalidade do assassinado, a indiferença da polícia e a falta de lógica da explicação oficial para o crime intrigam os meninos. Tudo parece complexo demais, para ser solucionado rapidamente e da forma como foi feito. É nesse momento que os dois invadem a casa do dentista a procura de provas e em seguida conhecem um velho misterioso, ex-preso político da ditadura Vargas e dele os meninos ouvem um aviso que marca o começo de acontecimentos inimagináveis: “Nada neste país é o que parece”.

Paulo e Eduardo, que são amigos inseparáveis, decidem investigar o crime por conta própria e contam com a ajuda do velho Ubiratan. Em pouco tempo, entre pistas desencontradas, eles percebem que a jovem mulher tem uma estranha ligação com os homens mais importantes da cidade e um passado nebuloso e cheio de contradições. A cada passo da investigação as descobertas são ainda mais assustadoras e envolvem violência sexual, racismo, corrupção e alianças políticas, tudo se mistura, e se vêem em um grande cabeçalho.

Em uma época da vida, marcada por descobertas, em que o mundo se apresenta perfeito e sem manchas, Paulo e Eduardo encontram um caminho terrível e que marca suas vidas para sempre.

Em uma entrevista no “Programa do Jô”, o jornalista disse que passou com um esboço na cabeça durante 20 anos, porém não sabia como contá-la, pois o livro tem uma excelente narrativa, é como se fosse um dos meninos relembrando a história, passo a passo, detalhe por detalhe, e foi em uma certa ocasião que veio as seguintes palavras na cabeça do jornalista...."Se eu fechar os olhos agora, ainda posso sentir o sangue dela grudado nos meus dedos”. Para um primeiro romance, na minha opnião o Edney se saiu muito bem, peca um pouco pelo “time”, pois ao mesmo tempo em que cadencia o texto, ao fim parece apressá-lo, porém nada que diminua essa trama ou a maneira como foi contada. A capa é do Henri Cartier Bressom, e segundo Edney, ela tem um caráter labiríntico e retrata exatamente a cena do crime. Espero que você tenha gostado, adquira o livro e descubra o desfecho desse quebra cabeças.

Entrevista: Edney Silvestre (Saraiva Conteúdo)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Paulo César Pinheiro

2003 - O Lamento do Samba
Gênero: Samba



Conheci o som do Paulo César Pinheiro por acaso no blog "M&C - Música e Cerveja". Eu que nunca tinha ouvido nada dele, me surpreendi logo na primeira audição. Eu não sou do tipo conhecedor e apreciador assíduo de samba, muito pelo contrário, conheço poucos nomes e as vezes tenho a sorte de encontrar verdadeiras preciosidades como essa.

Paulo César e um dos grandes letristas da música brasileira, além de excelente cantor. Paulo já teve ao seu lado grandes parceiros, entre eles, Tom Jobim, Baden Poweel, João Nogueira, Edu Lobo, Dori Caymmi, Toquinho, entre outros. Suas letras já foram cantadas ou interpretadas pelas vozes de, Elis Regina, Zeca Pagodinho, Elizeth Cardoso e Clara Nunes – com quem foi casado.

“O Lamento do Samba” (2003) é o seu mais recente trabalho (solo), um samba com um toque de choro de tirar o folêgo. O que me chamou a atenção no entanto, além da sua voz rouca que se encaixa perfeitamente com o estilo, foram as letras, o cara manda muito bem, são todas excelentes. O álbum traz um ar melancólico, sentimento puro, porém esqueça letras melosas que são feitas por pagodeiros e que tratam os desencontros amorosos de forma banal e sem conteúdo. As letras do Paulo César são bem diferentes, um samba que retrata as desiluções amorosas e outros tipos de sentimento como a faixa titulo do álbum, que em forma de manifesto resgata essa melancólia contida das obras de outros compositores e mostra que o samba atual não é mais o mesmo, falando que o povo ouve e sente uma falsa alegria e diz que o samba perdeu a sua voz de lamento, sim, mais não era um sentimento amargo e sim nostálgico.

Não vou destacar nenhuma música, até por que não tem como, todas são excelentes.Fica a dica.

Track List

01. O lamento do Samba
02. Estrela Partida
03. Nomes de Favela
04. As pedrass se cruzam
05. Amor ausente
06. Você jamais
07. Fechado por dentro
08. Sublime paixão
09. Samba de trsiteza
10. Temporário
11. Meu sofrimento
12. É uma Sina
13. Meia-Água
14. Quando eu me for

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Dica de Filme: "Up, Altas Aventuras" (2009)

Fim de semana chegando e como era costume aqui no Blog Jazz e Rock, uma vez ou outra rolava uma dica de filme. Bom do jeito que está calor, talvez o pessoal pense: “Ahh com esse calor não dá para ficar dentro de casa vendo filme não”, ok! Eu concordo. Pois bem, então deixe para assistir depois que você chegar da praia ou do clube de campo (risos).

Hoje eu estava pensando em alguma dica que fosse diferente de todas as outras que já havia sido postada. Então nada de filme de drama ou guerra, dessa vez a escolha foi o filme “Up, Altas Aventuras", a mais nova animação da Pixar.

O filme é divertido, emocionante e carregado de boas aventuras. Esqueça aqueles super- heróis que salvam o mundo ou lutas entre o bem e o mal. Dessa vez a Pixar apostou em uma dupla totalmente diferente. Um senhor de 78 anos, vendedor de balões, aposentado, rabugento, viúvo e que está prestes a ir para o asilo. E um garoto de 8 anos, um jovem escoteiro na esperança de ajudar um idoso para ser condecorado com o único distintivo que falta para se tornar um grande explorador da natureza. O filme é excelente, desde o visual – um dos melhores que eu já vi – e também a trama, muito bem elaborada. Vale a pena conferir, é uma boa pedida para assistir e se divertir.

Sinopse:

Carl Fredricksen é um vendedor de balões aposentado e viúvo, que está prestes a perder a casa em que sempre viveu com a sua esposa, a falecida Ellie. O terreno onde a casa fica localizada, com o passar dos anos e da evolução da cidade, passou a ser de interesse de um empresário, que deseja construir no local um edifício. Após um incidente em que acerta um homem com sua bengala, Carl é considerado uma ameaça pública e forçado a ser internado em um asilo e assim deixar sua casa. E para evitar que isso aconteça, ele tem uma brilhante idéia, durante a noite (que antecede a ida dele para o asilo), Carl enche milhares de balões e prendendo na lareira da sua casa. Logo pela manhã, assim que os enfermeiros do asilo chegam em sua casa para busca-lo, Carl simplesmente solta todos os balões, fazendo com que sua casa levante vôo. O motivo disso? É simples. Sua falecida esposa Ellie tinha um sonho de infância, viajar para uma floresta na America do Sul, e morar no paraíso das cachoeiras. Só que Carl não contava com uma companhia, a do jovem escoteiro Russell. É em uma casa “voadora” que ambos vivem aventuras e enfrentam desafios no ar e em terra, tudo por um sonho de infância de Carl e Ellie.

Isso que eu citei é apenas um pouco do filme, claro que dá vontade de contar cada detalhe, mais isso deixo com vocês. “Up, Altas Aventuras” irá surpreender a todos.

Ficha Técnica:

Título Original: Up (Up - Altas Aventuras)
País de Origem: EUA
Gênero: Animação
Tempo de Duração: 96 min
Ano de Lançamento: 2009
Estúdio/Distrib.: Walt Disney Pictures / Pixar Animation Studios
Direção: Pete Docter
Música: Michael Giacchino

Trailer Oficial Dublado.


Site Oficial: Up, Altas Aventuras

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Projeto: Os 50 Melhores Álbuns da Década


O Projeto “Os 50 Melhores Álbuns da Década”, foi uma idéia do Rafhael Vaz, dono do blog M&C – Música e Cerveja. A idéia era criar uma lista de álbuns diversificada, que não ficasse presa a um estilo/gênero ou a preferência de apenas uma pessoa. Para isso o Rafhael apresentou o projeto a mais quatro blogueiros: Eu, Luiz, Emmanuela e Arthur. Com isso a lista estava fechada e a divisão foi feita da seguinte maneira:

Cada blog seria responsável por 10 álbuns, só poderiam citar um álbum por músico/banda, independente do estilo/gênero musical. A tarefa foi mais complicada do parecia e durante o tempo estipulado nós pensamos, pensamos e repensamos. Mesmo assim, digo por experiência própria, quando eu finalmente conseguia incluir um álbum, eu me lembrava de um punhado e daí a decisão era complicada, era uma verdadeira injustiça que eu teria que cometer (risos). Alias tenho certeza, que todos participantes do projeto passaram por isso.

Cada álbum escolhido contém uma resenha bem simples e coesa, para facilitar a vida dos leitores. A lista será postada toda quinta feira, sempre de 10 em 10 álbuns, justamente para dar tempo de você baixar o álbum e ouvir. Uma das regras do projeto, é que a lista não está rankeada, isso é, os álbuns foram postados aleatoriamente. Vale lembrar que as resenhar foram feitas de acordo com o gosto musical e a opinião de cada blogueiro envolvido.

Espero que apreciem a lista, afinal ainda é o começo e tem mais 40 álbuns pela frente e que esse projeto proporcione a vocês novas descobertas musicas. Aguardamos o retorno de vocês, deixe o seu comentário sobre o projeto. Certamente isso irá nos ajudar em futuros projetos.

Blogs Participantes:

Daniel Argentino - Jazz e Rock
Rafhael Vaz - Música & Cerveja
Emmanuela - Here Comes The Zombie
Luiz - Night Diving
Arthur Vaz - Extravasando Ideias

Streetlight Manifesto - Somewhere in the Between (2007)
indicado por Emmanuela

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Meu álbum favorito da década. Muitos escolheriam o Everything Goes Numb, mas o Somewhere In The Between é mais especial pra mim. O nomeio melhor da década porque Tomas Kalnoky foi novamente genial - mas, ao invés de escrever coisas mais pessoais, como no EGN, ele conseguiu englobar toda a humanidade numa temática do tipo "o mundo está acabando, estamos todos ferrados e vamos pro inferno!", de uma forma irônica. Irônica porque você pode interpretar o álbum como quiser: você pode prestar atenção às letras e ficar seriamente preocupado. Ou pode simplesmente curtir as músicas e dançar como se não houvesse amanhã.

Social Distortion - Sex, Love & Rock'n'Roll (2004)
indicado por Emmanuela


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É um marco especial na história da banda por muitos motivos, creio eu. Celebra o retorno do Social D. (já que o último álbum havia sido lançado sete anos antes); mostra um amadurecimento notável de Mike Ness, que passou a compor letras mais positivas; e por fim uma bela homenagem ao guitarrista Dennis Dannell, que faleceu anos antes - deixando Ness sozinho com a banda que tinham há mais de 20 anos.

Ed Motta - Segundas Intenções do Manual Prático (2000)
indicado por Daniel Argentino


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Apesar do último lançamento do Ed Motta “Piquenique” (2009) ser de excelente qualidade, creio que só o tempo dirá se ele ficará marcado entre os melhores da década. Mais nesta década o que ficou marcado mesmo foi “Segundas Intenções”, que segue a mesma linha do renomado “Manual Prático Para Bailes e Afins”, neste álbum Ed flerta com influências trazidas do funk, soul, samba, jazz e bossa nova. Seus parceiros também são o grande destaque do álbum, Zélia Duncan na música “A Deriva”, Lulu Santos em “Pisca Alerta” e Rita Lee com “Colombina”. Além dos destaques, “Mágica de um Charlatão”, “A Tijuca em Cinemascope” e “Outono no Rio”. Destaque para o instrumental sofisticado da banda, principalmente pelos grooves, o uso de instrumentos antigos e a maneira de como ele foi gravado. Em uma década que de certa forma foi marcada pelos seus álbuns experimentais, Ed conseguiu aliar um som sofisticado com letras inteligentes.

KISS - Sonic Boom (2009)
indicado por Daniel Argentino


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Foram longos 11 anos de espera, o KISS não lançava um álbum inédito desde o “Psycho Circus” (1998). “Sonic Boom” veio cercado de expectativas, principalmente no que diz respeito sobre a sonoridade da banda. Mas o que se viu, foi um KISS voltando as suas origens, com uma formação consistente com Paul Stanley (guitar/voz), Gene Simmons (baixo/voz), Tommy Thayer (guitar/voz) e Eric Singer (bateria/voz), e as músicas, bom elas relembram os bons tempos de álbuns consagrados como, “Animalize”, “Lick It Up” e “Carnival of Souls”. O KISS voltou com toda energia, a espera de 11 anos, foi dura, mas ao ouvir os riffs, solos e sentir toda a energia contida nas músicas, você logo esquece que precisou esperar tanto tempo. O KISS conseguiu recompensar seus fãs.

Iron Maiden - A Matter of Life and Death (2006)
indicado por Daniel Argentino


Download Clique Aqui - Pt 1
Download Clique Aqui - Pt 2

Iron Maiden por si só dispensa comentários. É difícil encontrar um álbum que possa ser considerado o melhor da década, ainda mais em uma discografia repleta de clássicos. Porém “A Matter Of Life And Death” (2006), me chamou atenção logo pela capa, como sempre bem feita com detalhes que impressionam. Depois pela primeira música “Differente World”, uma música carregada de riffs pesados e solos estonteantes, para deixar qualquer fã de heavy metal maluco. Bruce Dickinson cantando como os velhos tempos, Steve Harris com um baixo sempre impecável e o trio Adrian, Dave e Janick mandando ver nas guitarras de maneira tão marcante e precisa e até mesmo Nicko McBrain, o eterno e competente baterista da Donzela. Junte tudo isso com letras bem elaboradas (como sempre foi a marca registrada do Iron). O resultado é o álbum “A Matter Of Life And Death”.

The Strokes - Is This It (Europe Version) (2001)
indicado por Arthur Vaz


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Quem me conhece sabe que não sou muito de gostar das bandas na primeira audição e com o Strokes não foi diferente. Quando finalmente assisti ao clipe de “Last Nite”, achei exagerado o hype criado sobre a banda. Muito tempo depois, quando finalmente ouvi o disco inteiro, vi o que estava perdendo: rock simples, sujo e bem feito. Quase todas as músicas merecem destaques, mas “Someday”, “Take It or Leave It” e “New York City Cops” estão um pouco acima das demais. A versão do disco lançada nos EUA traz a música “When It Started” ao invés de “New York City Cops”, e por isso perde em relação à versão européia. Um dos melhores discos de estréia que já ouvi, perdendo apenas para as estréias dos Ramones e do Weezer. Hype merecido.

Weezer – Make Believe (2005)
indicado por Arthur Vaz


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Como fã, acho os discos do Weezer sempre são muito bons. Porém, o discos anterior “Maladroit” estava abaixo da capacidade dos caras, apesar de algumas boas músicas. Em “Make Believe” o Weezer volta a a sua melhor forma: músicas pop com refrões sing-alongs, rocks com refrões pegajosos e letras emotivas. Destaco: “Perfect Situation” (fantástica), “We Are All On Drugs” e “The Other Way”. Melhor banda em atividade, para mim.

Strung Out - Agents of the Underground (2009)
indicado por Arthur Vaz


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“Zero e Um” do Dead Fish eu gostava de um disco do estilo tanto quanto gostei deste. O "Strung Out" chega ao seu auge num disco simplesmente sensacional, no qual todas as músicas se destacam. Não tem nada o que criticar. Se tivesse sido lançado 15 anos atrás, talvez seria considerado um clássico junto “Punk in Drublic” do NOFX, “Life on a Plate” do Millencolin e outros. Um dos melhores discos do gênero que já escutei.

Randy – The Human Atom Bombs (2001)
indicado por Arthur Vaz


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Obra-prima do Randy. Deixaram de vez um hardcore normal que faziam para se destacar fazendo um disco de punk rock muito puxado para o velho rock'n'roll. As letras, as atitudes e a disposição continuam as mesmas, mas com uma nova e melhor roupagem.

Lily Allen – It's Not Me, It's You (2009)
indicado por Arthur Vaz


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O primeiro disco da Lily Allen é bom, mas não tem anda de extraordinário, mas esse aqui é muito bom. Canções pop com letras meio divertidas e meio darks e melodias muito boas. Esse disco pra mim foi a grande surpresa do ano passado e um dos que mais escutei. Quase não entrou na lista, mas como tirei outros 2 que já estavam em outras listas, deu pra encaixá-lo. Meu novo disco favorito do pop britânico. Ótimo.


A Lista Continua na próxima Quinta Feira (11/02)