Continuação do projeto "Os 50 Melhores Álbuns da Década.
Se você perdeu a primeira postagem, entenda o projeto e confira a lista com os 10 primeiros álbuns: Clique Aqui
Blogs Participantes:
Daniel Argentino - Jazz e Rock
Rafhael Vaz - Música & Cerveja
Emmanuela - Here Comes The Zombie
Luiz - Night Diving
Arthur Vaz - Extravasando Ideias
Acho que é o disco que mais tenho apego em toda a minha coleção. Apesar de não ser o meu favorito, de todas os tempos é o que mais considero em si, até pelo cuidado que a banda teve de colocar notas sobre cada música ajudando ao ouvinte entender o que Bil e cia realmente quiseram passar. Lindo do começo ao fim. Maior disco do rock nacional.
BB King é o rei do Blues e Eric Clapton o deus da guitarra. Encontrar um álbum – entre vários – do BB King por exemplo, é uma tarefa difícil e injusta, em 2008 mesmo , o rei do blues lançou “One Kind Favor”, um álbum que remete aos velhos tempos, todo ambientado nos anos 50. Na minha opinião teve um álbum que superou tudo, “Ridging With The King” é o resultado do encontro entre BB King e Eric Clapton. Poder ouvir os dois em um único álbum, tocando, cantando em uma sintonia perfeita e sentir cada nota soar de maneira mágica em nossos ouvidos, é algo inesquecível. Como disse, em uma década, foram lançados álbuns excelentes, mais nada supera um encontro entre BB King e Eric Clapton.
De tempos em tempos a música (de um modo geral) é surpreendida por algo inovador, seja um cantor, uma banda, um estilo novo ou reinventado. E a música brasileira teve esse momento em 2003, quando o ator, compositor e cantor Fernando Anitelli criou um projeto inovador, uma trupe, o “Teatro Mágico”. As músicas fogem completamente do tipo e de estereótipos de música de rádio, ou vendável, letras inteligentes, com conteúdo e um som que é diferente de tudo que você possa imaginar, a trupe reúne a música, poesia, teatro e a arte circense. “Segundo Ato” (2008) é o segundo álbum do Teatro Mágico, a escolha é devido às letras, em especial “Xanéu nº 5”, uma música que faz uma critica e aborda o impacto da TV na vida das pessoas e questionamentos que nos leva a uma reflexão. Como se isso não bastasse Fernando ainda tem a companhia de Zeca Baleiro, que interpreta um trecho da música. No geral todos os trabalhos do Teatro Mágico são maravilhosos e de extrema qualidade, além de trazer algo inovador na música brasileira nos dias atuais (conteúdo), a trupe ainda mostra que é possível levar arte as pessoas através da internet e dos CDs com preços populares.
Felipe Cazaux é sem dúvida um dos grandes nomes do blues nacional, como cantor, guitarrista e compositor, “Help The Dog!” apresenta de tudo, para não deixar os ouvintes mais exigentes desapontados. Apesar de ser o primeiro álbum solo, Felipe já demonstra uma personalidade forte, seu som chega a ser inconfundível, com uma pegada forte na guitarra – com um timbre sujo e solos muito bem elaborados - e com uma voz que se encaixou bastante ao estilo. Outro destaque são as composições, que vão desde o bom humor de “Got Love” até o romantismo de “Miss You” e “Positive Feeling”, e pelas críticas de “Must Be The Money”, a faixa “Gonzaga’s Blues” traz uma sonoridade regional e “So Glad” um verdadeiro blues raiz. Enfim “Help the Dog!”, um álbum indispensável para os amantes da boa música, e o melhor de tudo, é mais um músico de qualidade despontando para o cenário nacional. Como primeiro álbum agradou, agora se o Felipe continuará fazendo excelentes álbuns (como “Help The Dog”) só o tempo vai nos mostrar. Eu espero que sim.
Disco sensacional. Punk Rock com influências folk, ora muito gritado, ora bem melódico. Pode parecer um disco meio bagunçado pelo fato de em algumas músicas as vozes não estarem sincronizadas, mas a intenção era essa mesma. “Pints of Guiness Make You Strong”, “We Laugh at danger (And Break All The Rules)”, “Walking Is Still Honest”, “Those Anarcho Punks Are Mysterious...” e a faixa título se destacam nessa obra genial.
Depois do fraco “One by One”, Dave Grohl prometeu o disco definitivo dos Fighters e lançou o bom “In Your Honor”. No entanto, para mim, esse disco tem muito mais qualidade que o anterior, chegando muito perto do clássico “There is Nothing Left to Lose”. Tem os rocks característicos da banda, tem as mais radiofônicas e tem as tranquilas.
O que me primeiro me chamou a atenção foi a presença e postura da banda no palco. Omar e Cedric sempre estão elétricos, se jogando, pulando e berrando no palco. Esse cd traz algumas músicas mais pesadas, “Sleepwalk Capsules”, “Cosmonaut”, “Rolodex Propaganda” e o hit “One Armed Scissor” e outras mais viajantes, “Invalid Litter Dept.” e “Quarantined”. Uma banda única, fazendo um som bastante peculiar. O maior disco lançado na gringa na década passada, na minha opinião.
Na próxima quinta a lista continua. Enquanto isso deixe seu comentário sobre a segunda parte do projeto.
Peguei uns links do seu blog pra fazer o post, viu! hahah
ResponderExcluirAbraço!!
Em relação a punk rock, os caras do The Gaslight Anthem fizeram um cd muito bom. Outra banda punk que lançou um cd matador é o Nothington - Road, Bridges and Ruins. Curto muito Noção de Nada, valeu pelo post. Era viciado no cd Sem Gelo deles.
ResponderExcluirBoa tarde. O link do CD da Zélia Ducan não está funcionando, direciona para outro.
ResponderExcluirObrigado por me avisar Alexandre. Eu vou upar o CD. Todo caso se você quiser, no Musica e Cerveja tem o link funcionando.
ResponderExcluirDaqui a pouco eu já atualizado aqui.
Abraço
Pior que dessa vez foi tranquilo mesmo; acho que a gente pegou o jeito, hahahah... Mas eu sempre acabo esquecendo de alguma coisa ;(
ResponderExcluirE pelo que eu to vendo aqui nos comentários, temos um profeta entre nós :x Se ele estiver falando do álbum que eu to pensando, logo aparece nas postagens! :D
Abraço!