Continuação do Projeto "50 Melhores Álbuns da Década". Hoje vamos para a 4ª e penultima parte. Conto com a participação dos leitores. Deixe seu comentário sobre os álbuns (o feedback é muito importante). Se você tem alguma crítica ou sugestão em relação a esse ou futuros projetos, não esqueça de menciona-la nos comentários.
Blogs Participantes:
Daniel Argentino - Jazz e Rock
Rafhael Vaz - Música & Cerveja
Emmanuela - Here Comes The Zombie
Luiz - Night Diving
Arthur Vaz - Extravasando Ideias
Perdeu alguma parte do projeto ? Confira abaixo os posts anteriores.
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Auge do Creed, sempre cito as letras como fator importante para os melhores álbuns e neste caso não é diferente. Mesmo com sua temática religiosa o Creed consegue passar uma mensagem geral de um jeito que todos se identifiquem. Os músicos são muito bons, destaque pra a guitarra ditando o clima e os ótimos riffs das músicas. O vocalista Scott canta com emoção e sua voz (mesmo criticada por ser parecida com o Eddie Vader) envolve você nas músicas e te faz sentir todas as emoções dele em cada frase cantada.
Na minha opinião é o melhor álbum brasileiro da década, fazendo com que o hardcore se encaixe perfeitamente com o idioma português e com a voz do Rodrigo, que mesmo que não seja muito boa, envolve muito bem quem escuta, principalmente quando ele canta as várias frases fortes criticando a sociedade num geral. Produção ótima e um som muito empolgante.
O álbum mais bem produzido da banda. Empolgante, bonito, profundo, agitado, pesado, suave e etc, o Hoobastank conseguiu fazer um álbum bem variado e criativo. Com boas letras e um vocal bom de se ouvir, uma pena não ter ficado tão famoso como o "The Reason".
Vencedor do meu top 5 2009, “Be Disappointed” é o único álbum lançado em 2009 de minha lista. TiaS foi criada como conseqüência do fim de Belvedere – contam com 2 integrantes da extinta banda. Repleto de músicos experientes e talentosos, o resultado foi previsível, um puta cd no melhor punk/hardcore melódico com instrumentais bem técnicos.
Este foi o cd que alçou Millencolin aos grandes patamares que ocupa até hoje. Um dos motivos foi por ter a música “No Cigar” no Tony Hawk, o outro foi pela evidente qualidade do trabalho. Por ter sido um álbum por demais comentado, alguns torceram o nariz para a banda, hoje muitos consideram um disco já manjado mas, o que supera qualquer argumento foi a importância deste álbum. Com as oitavadas da guitarra, a banda mudou a concepção do punk rock melódico (alguns afirmam que eles tocavam softcore, outros pop punk, mas isso é o de menos) influenciando inúmeras bandas até hoje. Então, principalmente em termos de importância, este disco merece um destaque nesta lista.
Esta década foi um ano de profunda transformação no Rx Bandits. De uma banda de ska mediana, para uma banda experimental que dispensa rótulos. Dos álbuns lançados nesta nova fase, “...And The Battle Begun” sem dúvida foi o que mais me marcou. Um disco grandioso que tem tudo para ser relembrado por anos a fio.
Eu não podia deixar Buena Vista de fora dessa. Um belo projeto do músico americano Ry Cooder em juntar artistas esquecidos da velha guarda cubana, lançar cds e realizar turnês, revitalizando a deliciosa música cubana. Como o primeiro disco foi lançado no final dos anos 90, o escolhido foi esse registro deles se apresentando em Carnegie Hall, localizado em Nova Iorque. A performance empolga e emociona, ficará para a história.
Este foi o primeiro disco com canções próprias, desta banda californiana formada em 1996 (antes haviam lançado apenas Eps e cds com covers). “Os caras chutaram a porta e entraram de vilões”, o cd é uma pedrada. Misturando elementos funk, hip hop e soul, eles são um bom exemplo do que há de melhor no funk atual.
Fugindo à norma, nunca dei muita atenção para Bad Religion. Sempre a via como uma banda clássica, que faz um som bacana, mas que nunca chegou a me empolgar. Bom, isso foi até eu queimar a língua ao ouvir este cd que me surpreendeu bastante. Po, os caras não envelhecem, não perdem o pique.....o som soa redondinho, as ótimas letras politizadas (a começar pelo próprio nome do disco), os backing vocal que mais parecem um coral, hahah. Enfim, quase um punk rock orquestra.
É com orgulho (nem me venham com “é marmelada”) que esta banda de Brasília está na minha lista. Eles que já começam a chamar atenção pelo nome, fazem um som bem original, uma espécie de ska/samba/rock. Soma-se isso com um suíngue e letras das mais divertidas e peculiares e entenderás por que eles surpreenderam a tantos. Impossível de se ouvir e ficar parado.
A gente combinou o apelo? Hahah
ResponderExcluirIsso tá dando um trabalho danado x.x
Mas tá acabando! \o/ haha