segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Al di Meola

1976 - Land of the Midnight Sun
Gênero: Jazz Fusion



Bom recentemente postei um album do Al di Meola aqui no blog, pela "Coleção Clássicos do Jazz" e confesso a vocês que aquele album não me agradou muito, e eu procurei então um album dele mais voltado para a guitarra mesmo, sem muita mistura. E um amigo me indicou esse ai "Land of the Midnight Sun" - e mesmo o cd da Folha sendo uma Coletânea dos outros albuns dele - esse foi o que mais me agradou.

Para quem não conhece, Al di Meola é um dos grandes guitarristas de jazz fusion, ex integrante do Return to Forever, banda de Chick Corea, Meola firmou-se entre os maiores guitarristas do mundo por seus trabalhos de fusão, muito influenciado pela música latina.

O album "Land Of the Midnight Sun" em si é ótimo, quem ouviu o album da Coleção vai perceber que tem mais misutra de estilo, já nesse que é o 1º album solo do Meola percebe mais a característica do guitarrista em si, o som cru da guitarra. Claro que com algumas diferenças, já na primeira musica "The Wizard" aparece um bongo - o que dá a musica um "ar" latino. O album todo é bom, mais a musica que eu indico mesmo é a "Land of the Midnight Sun" é uma total viagem nos solos do Al di Meola. Se você não conhece ou não curtiu o som do Al di Meola , eu indico esse album, é excelente. Fica a dic

Track List

1. The Wizard
2. Land Of The Midnight Sun
3. Sarabande From Violin Sonata In B Minor
4. Pictures Of The Sea: Love Theme
5. Suite - Golden Dawn: Morning Fire/Calmer Of The Tempests/From Ocean To The Clouds
6. Short Tales Of The Black Forest


Site Oficial: Al Di Meola

Charles Mingus

Coleção Folha: Clássicos do Jazz VOL 19 - (27/01/2008)


Um dos maiores compositores e contrabaixistas do jazz, Charles Mingus destacou-se também como bandleader. Seu Jazz Workshop era, mais que um grupo, um laboratório de idéias no qual os músicos improvisavam com grande liberdade sobre suas inovadoras criações, antecipando o free jazz. Ele fundia blues, gospel, música clássica e a influência de Duke Ellington para criar algo novo e instigante.

Mingus nasceu em 22 de abril de 1922 em Nogales, Arizona, e cedo se mudou com a família para Los Angeles, onde aprendeu a tocar trombone e violoncelo antes de optar pelo contrabaixo. De 41 a 53, tocou com Louis Armstrong, Charlie Parker, Dizzy Gillespie, Duke Ellington e outros grandes.

Em 54 fundou o Jazz Workshop, pelo qual passaram Max Roach, Lee Konitz e Jackie McLean. De 56 a 64, gravou os clássicos LPs "Pithecanthropus Erectus", "The Black Saint and the Sinner Lady" e "Charles Mingus Presents Charles Mingus", entre outros. Os arranjos podiam incluir ruídos e espaço para improvisações coletivas de grande força expressiva.

Depois de quatro anos afastado dos palcos e estúdios, voltou em 70 com muito sucesso. Um raro tipo de esclerose que atrofia os músculos deixou-o paralítico em 77 --mesmo sem tocar, ele continuou fazendo discos, nos quais atuava apenas como coordenador musical. A doença o derrotou em 5 de janeiro de 79, em Cuernavaca, México.

Track List

1. Nostalgia In Times Square 12:18
2. I Can't Get Started 10:08
3. No Private Income Blues 12:51
4. Alice's Wonderland

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Chet Baker

2003 - Le Poete Du Jazz - L'anthologie définitive
Gênero: Jazz



O Blog "Jazz e Rock" vai dar uma parada de alguns dias. Por isso nao haverá atualização da coleção clássicos do Jazz no domingo. Mas na semana seguinte já voltamos ao normal.

E para não deixar ninguém na mão, vamos atacar dessa vez com Chet Baker. Quem curte Jazz e nunca ouviu o som do Chet ? - talvez impossivel. Mais Chet Baker como sempre digo tem todo um jeito particular de cantar, sua calma, que as vezes ao ouvir te leva a uma tranquilidade serena. Chet Baker é um dos ícones do Jazz. Chet Baker sempre foi influenciado por seu pai, guitarrista, de quem herdou a paixão pela música e de quem ganhou, aos 10 anos de idade, um trombone. Amante do Jazz, não tardou em conquistar o sucesso, sendo apontado como um dos melhores trompetistas do gênero logo em seu primeiro disco. Além de gravar vários clássicos do jazz durante sua carreira e também como um grande musico, vários outros gravaram suas canções.

Esse album é um dos que eu mais gosto do Chet - apesar de não conhecer todos. Mais esse reuni grandes clássicos dele como por ex: "Embraceable You", "My Funny Valentine", "Do It The Hard Way ", "But Not For Me", "Let's Get Lost " entre outros. É um album maravilhoso, vale e muito baixar e ouvir cada musica, ao melhor estilo: Chet Baker !!!!


Track List
01. My Funny Valentine
02. Embraceable You
03. Do It The Hard Way
04. It Could Happen To You
05. I Fall In Love Too Easily
06. But Not For Me
07. How High The Moon
08. I'm Old Fashioned
09. Trill Is Gone, The
10. Angel Eyes
11. Song Is You, The
12. Sweet Lorraine
13. Time After Time
14. How Long Has This Been Going On
15. Let's Get Lost
16. When I Fall In Love
17. You And The Night And The Music
18. You Don't Know What Love Is
19. My Old Flame
20. My Funny Valentine (Instrumental)

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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Al Di Meola

Coleção Folha: Clássicos do Jazz VOL 18 - (20/01/2008)


O guitarrista ganhou fama da noite para o dia ao ingressar no Return to Forever com apenas 19 anos. O trio com John McLaughlin e Paco de Lucia também tornou-se lendário. Ele foi um dos mais velozes guitarristas do jazz fusion, mas depois passou a se dedicar também à world music, alternando a guitarra com o violão, que toca com a mesma destreza.

Filho de italianos, Meola nasceu em Jersey City, Nova Jersey, em 22 de julho de 1954. Desde criança, já freqüentava clubes de salsa, até descobrir o jazz com Chick Corea e Larry Coryell.

Em 74, o próprio Corea o convidou a entrar para o Return to Forever. Os solos velozes e enérgicos de Meola atraíram o público roqueiro, proporcionando ao grupo suas melhores vendagens, em discos como "Where Have I Known You Before" e "Romantic Warrior".

Dois anos depois, ele iniciou carreira solo com "Land of the Midnight Sun". Este e os subsequentes "Elegant Gypsy", "Casino" e "Splendido Hotel" já traziam elementos de world music. Em 80, Meola gravou com John McLaughlin e Paco de Lucia "Friday Night in San Francisco", que vendeu mais de dois milhões de cópias.

A partir dos anos 90, ele gravou com mais freqüência world music acústica, como "World Sinfonia" e "Di Meola Plays Piazzolla". Em 96, formou o trio The Rite of Strings, com o violinista Jean-Luc Ponty e o baixista Stanley Clarke (outro ex-Return to Forever). Seu novo CD, "Diabolic Inventions and Seduction for Solo Guitar, Volume I", tem lançamento previsto para o fim de outubro de 2007.

Track List

1. July
2. Traces Of Tear
3. Maraba
4. Song To The Pharoah Kings
5. Etude
6. Rhapsody of Fire
7. Coral
8. Beijing Demons
9. Ballad

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sábado, 19 de janeiro de 2008

Hiromi Uehara

2003 - Another Mind
Gênero: Jazz Fusion



Taí o primeiro disco dessa que é a mais nova sensação do piano no jazz. Hiromi Uehara, apesar de estar fazendo um som "meio-fusion", tem arrancado aplausos de todos os amantes de jazz, mesmo aqueles mais puristas que preferem o jazz blindado contra fusões. E um dos fatos que explica essa preferência é que Hiromi tem entre suas principais influências dois dos grandes pianistas da história do jazz: um é minimalista e cool e se chama Ahmad Jamal; o outro é virtuoso e bebopeiro desde os anos 40 e se chama Oscar Peterson. Mas Hiromi teve, no começo da carreira, grandes incentivos e influências como por exemplo Chic Corea, que uma vez que a viu tocar no Japão, logo a chamou para esfolarem o piano juntos.

Hiromi Uehara nasceu na cidade de Hamamatsu (cidade próxima ao Monte Fuji) onde há grandes festivais e muitas apresentações ao vivo e gratuitas impulsionados pelas grandes fábricas de instrumentos locais conhecidas mundialmente: a Yamaha e a Kawai. Hiromi Uehara é um desses casos de precocidade: começou a aprender piano erudito aos seis anos e aos 15 já era considerada uma virtuose de renome internacional chegando a se apresentar com a Orquestra Filarmônica da República Tcheca. Mas não era esse caminho que Hiromi queira seguir: ela já cultivava um grande interesse em tocar jazz e, então, se mudou para os Estados Unidos para estudar.

Track List

01.XYZ
02.Double Personality
03.Summer Rain
04.Joy
05.010101 (binary system)
06.Truth and Lies
07.Dancando No Paraiso
08.Another Mind
09.The Tom and Jerry

Site Oficial: Hiromi Uehara

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Herbie Hancock

1994 - Cantaloupe Island
Gênero: Jazz



Herbie Hancock. Tocou ao lado de grandes músicos, com destaque para sua colaboração com Miles Davis nos anos 60, em um quinteto que se tornou antológico na história do Jazz. Sua discografia incliu discos voltados para o Jazz assim como algumas incursões pelo Fusion, Funk e Música Clássica. Poucos pianistas têm ou tiveram uma carreira tão fecunda quanto Hancock, que já atravessa algumas décadas como um dos maiores pianistas da história do Jazz. Gravou com Chick Corea um dos mais belos e surreais trabalhos de dupla ao piano: "An Evening With Herbie Hancock and Chick Corea: Live".

Esse album "Cantaloupe Island" é um clássico do Herbie. Para começar pela música titulo do album que é sensacional. Inclusive é essa musica que toca no comercial do "Folha Clássicos do Jazz". Enfim, Hebie Hancock é um pianista diferente de tudo que eu já ouvi no Jazz , pela sua versatilidade nos estilos e todos muito bem tocados diga-se de passagem.

Track List

1. Cantaloupe Island
2. Watermelon Man
3. Driftin'
4. Blind Man, Blind Man
5. And What If I Don't
6. Maiden Voyage

Site Oficial do Herbie Hancock: Clique Aqui

Ella Fitzgerald and Oscar Peterson

1975 - Ella and Oscar
Gênero: Jazz



Com certeza um álbum inesquecível, tanto para os fãs da Ella , como para os do Oscar Peterson. Simplesmente a junção de dois grandes ícones do Jazz. Ella Fitzgerald, uma divã , com sua voz incomparável - que eu particularmente admiro muito - Oscar Peterson um músico sem comparações quando está com seu piano. E para completar o trio perfeito, Ray Brown no baixo.Só pode sair um som fantástico desse trio.

Track List

01. Mean to Me
02. How Long Has This Been Going On?
03. When Your Lover Has Gone
04. More Than You Know
05. There's a Lull in My Life
06. Midnight Sun
07. I Hear Music
08. Street of Dreams
09. April in Paris

Abaixo segue um video da musica: "More Than You Know" (Ella and Oscar).



Site Oficial: Ella Fitzgerald
Site Oficial: Oscar Peterson

Oscar Peterson

1952/59 - The Gershwin Songbooks
Gênero - Jazz



Não, não...nunca houve um pianista tão esporádico, fantástico, habilidoso e elegante como Oscar Peterson, senão o próprio mestre que lhe influenciou: Art Tatum. Perterson, apesar da demasiada atenção ao bebop e hard bop, foi, sobretudo, um jazzista eclético: tocava tudo com muita técnica e muito improviso, brilhando igualmente em vários estilos como boogie-oogie, stride, swing, cool, bebop, hardbop, música erudita até standards do pop tradicional da cultura afro-americana. Enfim, vale lembrar que sua obra é tão extensa quanto necessária: talvez seja impossível obter todos os discos que ele gravou, mas é mais do que necessário que se tenha alguns ou muitos dos seus disco como esse "The Gershwin Songbooks". Como se pode ver o disco faz um bom apanhado com 24 canções do songbook de um dos maiores compositores americanos de todos os tempos: George Gershwin, o branco que tinha a alma de um negro. É bom deixar de aviso que esse disco é só um entre uma série de coletâneas contendo songbooks, sendo que aqui está exposto o lado mais tênue e elegante de Oscar Peterson com lindas releituras às canções de Gershwin, ou seja, não é aquele disco com interpretações esporádicas que expõe mais o apreço técnico do pianista. No entanto, não seria nenhum exagero dizer que essas são algumas das mais lindas e elegantes interpretações de George Gershwin que já se pôde ouvir. Quer dizer, talvez, se Bill Evans tivesse gravado um disco como esse ou se reunísse uma coletânea de canções de Gerswin interpretadas por ele, seria possível ouvir outras grandes interpretações à altura dessas, já que Evans era dotado de um lirísmo e uma harmonia ímpar; mas poderíamos dizer que em suas mãos essas baladas seriam lindamente melancólicas, enquanto que nas mãos de Peterson elas soam alegres, dançantes e elegantes. Para realçar essa comparação, deixo uma frase do grande maestro e compositor Lalo Schifrin que certa vez afirmou: "se Bill Evans é o Chopin do jazz moderno, Oscar Peterson é o seu Liszt. Assim, esse disco traz as alegres releituras de Peterson em duas sessões: uma gravada em 1952 pelo selo Clef com o trio composto por Oscar Peterson (piano), Barney Kessel (guitar) e Ray Brown (bass); a outra foi gravada em 1959 pela Verve com o trio Oscar Peterson (piano),Ray Brown (bass) e Ed Thigpen (drums). A Verve juntou essas duas sessões e lançou-as nesse disco em 1996, mostrando as refinadas interpretações de Peterson e os seus famosos e habituais power trios.

1. It Ain't Necessarily So
2. Man I Love, The
3. Love Walked In
4. I Was Doing All Right
5. Foggy Day, A
6. Oh, Lady, Be Good!
7. Love Is Here To Stay
8. They All Laughed
9. Let's Call The Whole Thing Off
10. Summertime
11. Nice Work If You Can Get It
12. Shall We Dance?
13. Man I Love, The - (mono)
14. Fascinating Rhythm - (mono)
15. It Ain't Necessarily So - (mono)
16. Somebody Loves Me - (mono)
17. Strike Up The Band - (mono)
18. I've Got A Crush On You - (mono)
19. I Was Doing All Right - (mono)
20. 'S Wonderful - (mono)
21. Oh, Lady, Be Good! - (mono)
22. I Got Rhythm - (mono)
23. Foggy Day, A - (mono)
24. Love Walked In - (mono)

Esse post é uma parceria entre o Blog Farofa Moderna e o Blog Jazz & Rock. Para baixar outros discos de Jazz, Blues, Word Music, MPB e Música Instrumental Brasileira, acesse já:

www.farofamoderna.blogspot.com

Marcio Montarroyos

1977 - Stone Alliance
Gênero: Jazz, Brazilian Jazz, Música Instrumental Brasileira


Marcio Montarroyos, falecido em 12 de Dezembro de 2007 aos 59 anos, deixou seu nome cravado na história da Música Instrumental Brasileira com uma pá de bons discos que para a minoria não é novidade, mas para nós, que as vezes já ouvimos falar mas não corremos atrás para ouvir, será não só novidade mas uma prova de que perdemos um grande artista, um refinado trompetista brasileiro. Assim, antes de apresentá-los ao disco desse post é necessário traçar um breve resumo da carreira do carioca Márcio Montarroyos: o trompetista começou a carreira no final dos anos 60 quando a nossa música instrumental estava sofrendo grandes transformações, adquirindo uma indentidade própria, mas ainda fortemente marcada pelo Jazz e a Bossa Nova instrumental, chamado por muitos de Jazz Brasileiro ou Brazilian Jazz. Se dedicando inicialmente ao piano e ao estudo da música clássica, Montarroyos viu na música popular o seu espaço e a sua paixão de vida e, já apartir de 1968, fazia parte do conjunto A Turma da Pilantragem que tinham nomes como Zé Roberto Bertrami, Alexandre Malheiros, Vitor Manga, Fredera e Ion Muniz e as cantoras Regininha, Málu Balona e Dorinha Tapajós: com esse grupo ele gravou três LPs. Nos anos 70 ele foi estudar jazz na Berklee School of Music, nos Estados Unidos e logo de cara se firma como o mais proeminente trompetista brasileiro participando da gravação da trilha sonora da novela "Carinhoso" da TV Globo e lançando seus primeiros grandes discos que foram Sessão Nostalgia (1973) e esse Stone Alliance(1977), discos marcados não só pelo Brazilian Jazz, mas já com algumas acentuações da nossa chamada Música Instrumental Brasileira, recém-criada por expoentes como os multiinstrumentistas Sivuca e Hermeto Pascoal. Nos anos 80 Montarroyos lançou discos como "Trompete internacional" (1981), "Magic moment" (1982), "Carioca" (1984), "Samba Solstice" (1987) e "Terra Mater" (1989), sendo que esse ultimo significou seu ápice não só como um grande trompetista, mas, sobretudo, como um grande compositor, registrando canções como "The fourteenth day" e "One more light". Vale lembrar que alguns dos discos de Márcio Montarroyos eram inicialmente gravados nos Estados Unidos e só depois relançados e distribuídos no Brasil. Aliás, é curioso notar que Montarroyos foi o primeiro músico brasileiro contratado pela Columbia Records (companhia americana pertencente a gigante Sony BMG). O seu ultimo grande disco de sucesso foi o homônimo "Marcio Montarroyos" de 1995, onde registrou belas composições próprias como composições próprias como "Slave ritual", "Pantanal" e "Congo do Serro", entre outras. E para nossa alegria, está pra sair, quentinho do forno, um lançamento póstumo, já que pouco antes de falecer Marcio gravou um disco institulado "Rio e o mar", com a participação de Léo Gandelman.Esse , Stone Alliance, é o seu segundo disco e foi lançado pela PM Records. A sonoridade do disco é magnífica: em certos momentos contemplamos umas sonoridade mais tropical e latina como na primeira faixa "Hey Bicho, Vamos Nessa", outras vezes relaxamos ao som de faixas mais suaves como "Rua da Boa Hora" e "A Child is Born" e ainda tem algumas faixas com uma "pegada" mais fusion e mais groove, como é o caso da "On the Foot Peg". Enfim o disco é rico de rítmos e sonoridades. É um daqueles discos pra se ouvir várias e várias vezes, guardar, colecionar e vira-e-mexe ouvir de novo. A sonoridade do trompete e flugelhorn de Marcio é suavíssima e marcada por efeitos eletrônicos (na época entendida como uma influência de Miles Davis) usados não com demasia, mas com clareza e beleza. O disco se torna ainda mais interessante quando vemos sua ficha técnica, onde estão presentes nomes como Hermeto Pascoal tocando flauta e piano e o saxtenorista Steve Grossman. Segue a ficha técnica do disco:

Steve Grossman - Soprano and Tenor Saxophones
Gene Perla - Bass and Keyboards
Don Alias - Drums, Congas, Guitar, Voice and Percussion
Marcio Montarroyos - Trumpet, Flugelhorn, Melophone
Hermeto Pascoal - Piano and Flute
Erasto de Holanda Vasconcelos - Percussion

01 Hey Bicho, Vamos Nessa
02 Rua da Boa Hora
03 A Child is Born
04 On the Foot Peg
05 Menina Ilza
06 Risa
07 Libra Rising
08 The Greeting

Postado Por: Vagner Pitta



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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Thelonious Monk

1963 - Monk's Dream
Gênero: Jazz



"Monk's Dream", de 1963, é o primeiro álbum do lendário Thelonious Monk na gravadora Columbia. À frente do seu "quarteto fantástico", com Charlie Rouse (sax tenor), John Ore (baixo) e Frankie Dunlop (bateria), Monk desenha uma verdadeira obra-prima, fazendo deste trabalho, um dos mais cultuados e vendidos da sua carreira.

Depois da decadente década de 50, onde Monk ficou marcado por seu comportamento difícil e sua integridade artística radical, o pianista parece ter encontrado o seu caminho sublime na nova gravadora, gravando álbuns de puro refinamento e ganhando popularidade, o que posteriormente, rederam-lhe alguns registros ao vivo em diversos países.

Como o título já diz, o álbum pode ser considerado um verdadeiro “sonho de Jazz”. Com genialidade e habilidade peculiar, Monk parece tocar piano dentro de uma esfera mística, numa dimensão nunca vista nos seus trabalhos anteriores.

(Comentários: Léo - JazzMan )

Track List

1. Monk's Dream
2. Body and Soul
3. Bright Mississippi
4. Five Spot Blues
5. Bolivar Blues
6. Just a Gigolo
7. Bye-Ya
8. Sweet and Lovely

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Créditos : Blog JazzMan!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

John Coltrane

Coleção Folha: Clássicos do Jazz VOL 17 - (13/01/2008)


Ele foi o mais importante saxofonista surgido depois de Charlie Parker, desenvolvendo um novo modo de tocar que ampliou os horizontes do jazz. John Coltrane evoluiu do hard bop para o jazz modal e o free, incorporando estruturas da música indiana e imbuindo suas interpretações de forte carga emocional e mística. Suas "sheets of sounds" (sequências de notas tão rápidas e longas que davam a impressão "folhas" ou camadas de som) tornaram-se um desafio para os saxofonistas.

John William Coltrane nasceu em Hamlet, Carolina do Norte, em 23 de setembro de 1926. Tocou em grupos de rhythm & blues e depois com Dizzy Gillespie e Johnny Hodges. Atingiu a maturidade musical no lendário quinteto de Miles Davis nos anos 50, no qual permaneceu de 55 a 60, tendo participado do disco "Kind of Blue", marco do jazz modal. Nesse período também fez uma histórica colaboração com Thelonious Monk e lançou, em 59, "Giant Steps", sua primeira grande obra como líder, na qual já esboçava as "sheets of sounds".

Ao deixar Miles, formou o clássico quarteto que incluía McCoy Tyner (piano) e Elvin Jones (bateria). Ainda em 60, lançou "My Favorite Things", outra obra-prima. Suas experimentações atingiram a plenitude em "A Love Supreme", de 64, onde ele mergulhou na música indiana e no espiritualismo. "Ascension", de 65, marca sua adesão ao free jazz. Ele estava no auge da carreira quando, em 17 de julho de 67, morreu de infecção hepática em Huntington, Nova York.

Track List

1. My Favorite Things
2. Naima
3. Traneing in
4. Impressions
5. Mr. P.C.

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domingo, 6 de janeiro de 2008

Brian Setzer Orchestra

2000 - Vavoom!
Gênero: Rockabilly



É bem provável que você nunca escute algo sobre a Brian Setzer Orchestra no rádio, então conheça um pouco mais desta que é uma das melhores Big Bands da atualidade.Levando o Swing a níveis que são mais do que aceitáveis; quase obrigatórios para quem gosta de trombones, trompetes, sax's e, obviamente, uma guitarra energética como a de seu líder.

Formada em 1992 pelo então guitarrista/vocalista/líder da banda de Rockabilly Stray Cats, Brian Setzer conseguiu reunir 16 músicos das mais diversas nacionalidades e estilos numa mistura que é pura gasolina!Com o líder numa guitarra elétrica, seu som é entusiasmante e diferente, e só ouvindo para entender a grandiosidade do projeto. A BSO não é simplesmente uma Big Band, mas uma Big Band cheia de rock 'n roll.

Track List

01. '49 Mercury Blues
02. Americano
03. Caravan
04. Drive Like Lightning (Crash Like Thunder)
05. From Here To Eternity
06. Gettin' In The Mood
07. Gloria
08. If You Can't Rock Me
09. Jukebox
10. Jumpin' East Of Java
11. Mack The Knife
12. Pennsylvania 6-5000
13. That's The Kind Of Sugar Papa Likes
14. The Footloose Doll

Site Oficial: Brian Setzer Orchestra

Stéphane Grappelli

Stephane Grappelli and Phil Woods Anything
Gênero: Jazz



Fazia tempo que eu queria postar algo sobre Stéphane Grappelli. Não encontrei nada solo dele para baixar infelizmente. Mais encontrei esse album dele com Phil Woods - Confesso a vocês que pela minha pouca experiência no meio jazzístico não o conheço - sei apenas que ele foi um saxofonista e já gravou com diversos músicos de jazz: Billy Holiday, Benny Goodman, Bill Evans, Michel Legrand, Oliver Nelson, Thelonious Monk, Dizzy Gillespie, entre outros. Mais confesso que baixei para conferir simplesmente pelo gênio do violino Grappelli.

E queria compartilhar esse album com todos os leitores do meu blog. E esse album é fantastico. Começa um uma musica agitada "All of me" - onde você já pode ver toda genialidade de Grappelli e seu violino. E outra musica que eu recomendo é a "Star Eyes" essa musica é completa em todos os sentidos na minha opnião. Com certeza se você tem uma certa disconfiança de Jazz com violino - após ouvir esse album sua idéia ira mudar completamente.

Track List

01. All Of Me
02. Star Eyes
03. Anything Goes
04. Don't Blame me
05. Moonlight In Vermont
06. It Might As Well Be Spring
07. Have You Met Miss Jones
08. Love Song
09. Sing Hallelujah

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sábado, 5 de janeiro de 2008

Dizzy Gillespie

Coleção Folha: Clássicos do Jazz VOL 16 - (06/01/2008)


O "pai" do Bebop. Ele e Charlie Parker foram os "pais" do bebop, mais influente estilo de jazz dos últimos 60 anos. Dizzy Gillespie foi também um dos melhores trompetistas do gênero e pioneiro do chamado "latin jazz".

De família pobre, John Birks Gillespie nasceu em 21 de outubro de 1917 em Cheraw, Carolina do Sul. Aprendeu trompete aos 15 anos, e aos 20 tocava em big bands na Filadélfia. No início dos anos 40, já em Nova York, acompanhou Duke Ellington e Ella Fitzgerald, e começou a escrever clássicos como "Night in Tunisia" e "Woody'n'You". Na orquestra de Earl Hines, em 43, conheceu Charlie Parker.

Após os shows das big bands em que tocavam, ele e Parker se reuniam em pequenos bares para longas jam sessions (improvisos) com outros jovens músicos. Nessas noitadas desenvolveu-se o bebop, que os rapazes começariam a gravar a partir de 45: "Hot House", "Groovin' High", "Salt Peanuts" e outros clássicos.

No ano seguinte, Gillespie formou uma big bang, explorando ritmos cubanos em "Manteca" e "Cubana Be/Cubana Bop". Pela orquestra e subsequentes grupos menores passaram John Coltrane, Sonny Rollins, Stan Getz e outros que viriam a ser também mestres do jazz.

Até os anos 70 ele alternou big bands e pequenos grupos, e participou do "supergrupo" Giants of Jazz, com Thelonious Monk, Art Blakey e outros. Seu último projeto foi a United Nation Orchestra, que reunia músicos de vários países, entre eles os brasileiros Cláudio Roditi e Flora Purim. Ele deixou de tocar em 92, e morreu em 6 de janeiro do ano seguinte, em Englewood, Nova Jersey, de câncer no pâncreas.

Track List

1. Manteca
2. Tin Tin Deo
3. Ooh-Shoo-Be-Doo-Be
4. Birks Works
5. School Days
6. They Can't Take That Away From Me
7. Alone Together
8. Lady Be Good
9. The Mooche
10. There Is No Greater Love

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Mortification

1998 - Triumph Of Mercy
Gênero: Death/Thrash



Esse álbum para muitos fãs é classico do Mortification. E concerteza marcante na vida do Steve Rowe (vocal/baixo) da banda. Anos antes o Steve passava por um momento ruim em sua vida, teve leucêmia. E logo depois após ser provada pelos médicos a sua cura , o mortification entra em studio para esse trabalho. E esse album segue uma linha diferente daquela do começo de carreira - Death Metal - nessa fase já apresenta uma linha bem mais Thrash, com mistura de Hard Rock. O vocal não mais aquele gutural de antes, a guitarra vem com um pouco mais de solo em algumas musicas. Bom eu particularmente conheci a banda através dessa fase. Que eu gosto muito, por que mesmo mudando a fase , a qualidade da banda continua perfeita. É um album que vale a pena ouvir, ainda mais se você só ouviu a fase mais Death da banda. Fica a dica.

Track List

1. At War With War
2. Triumph Of Mercy
3. Welcome To The Palodrome
4. From Your Side
5. Influence
6. Drain Dweller
7. Raw Is The Stonewood Temple
8. Unified Truth
9. Visited By An Angel

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quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Mortification

1991 - Mortification
Gênero: Death Metal



Se você é desses que curte um bom e velho Death Metal Old School , esse é o álbum que você nao pode deixar de conferir. O Mortification é uma das minhas favoritas no estilo. Banda da Austrália, o álbum "Mortification" é o segundo da carreira dos caras. Com uma formação: Steve Rowe (baixo e vocal) , Michael Carlisle (guitarra) e Jayson Sherlock (bateria). Os caras exploram muito o vocal, o peso e a velocidade na bateria que é percebido logo de inicio com a musica "Until The End" e logo depois o jeito que o Jayson Sherlock explora a velocidade e a precisão do pedal duplo na musica "Bathed In Blood" da para ter uma grande noção do que espera nas proximas musicas do album. Concerteza esse album eu recomendo. E a banda também para quem não conhece.

Track List

1. Until The End
2. Brutal Warfare
3. Bathed In Blood
4. Satan`s Doom
5. Turn
6. No Return
7. Break The Curse
8. New Awakening
9. The Destroyer Beholds
10. Journey Of Reconciliation
11. The Majestic Infiltration Of Order

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Ornette Coleman

Coleção Folha: Clássicos do Jazz VOL 15 - (30/12/2007)



O free foi a revolução mais radical ocorrida até hoje no jazz. Cinqüenta anos depois, ainda há críticos que confessam não conseguir gostar desse estilo, e grande parte dos jazzófilos acha que tudo que ele produziu não passa de barulho e confusão. A "culpa" é de Ornette Coleman, o saxofonista que libertou o jazz de sua estrutura convencional.

Ele nasceu em 9 de março de 1930 em Fort Worth, Texas, e começou a tocar sax alto aos 14 anos. Na década de 50, formou em Los Angeles um grupo com o trompetista Don Cherry e o baterista Billy Higgins.

Em 59, os três foram para Nova York, onde formaram um clássico quarteto com Charlie Haden no contrabaixo. O grupo lançou no mesmo ano "The Shape of Jazz to Come", com sua obra-prima "Lonely Woman". No ano seguinte, foi agregado o quarteto de Eric Dolphy (com Freddie Hubbard, Scott LaFaro e Ed Blackwell) para a gravação do manifesto do movimento, "Free Jazz". Nele, os dois quartetos tocavam simultaneamente. Os músicos improvisavam não com base na estrutura harmônica dos temas, mas de forma livre, e todos ao mesmo tempo.

Em 69, ele formou outro grupo com Haden, Blackwell, o saxofonista tenor Dewey Redman e seu filho Denardo Coleman. Durante alguns anos, pesquisou e gravou música indiana, africana e árabe. Em 75, formou a banda elétrica Prime Time, com duas guitarras, dois baixos e duas baterias. Começou a chamar atenção do público roqueiro, o que se consolidou com o LP "Song X", gravado com Pat Metheny em 85.

Nos anos 80 e 90, ele escreveu, tocou e gravou peças sinfônicas. Nos últimos anos, vem produzindo menos. O CD mais recente, "Sound Grammar", de 2006, traz um quarteto de formação atípica: sax, percussão e dois contrabaixos.

Track Lis

1. The Garden Of Souls
2. Toy Dance
3. Broadway Blues
4. Broadway Blues(Alternate Take)
5. Round Trip
6. We Now Interrupt For A Comercial


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