Coleção Folha: Clássicos do Jazz VOL 15 - (30/12/2007)
O free foi a revolução mais radical ocorrida até hoje no jazz. Cinqüenta anos depois, ainda há críticos que confessam não conseguir gostar desse estilo, e grande parte dos jazzófilos acha que tudo que ele produziu não passa de barulho e confusão. A "culpa" é de Ornette Coleman, o saxofonista que libertou o jazz de sua estrutura convencional.
Ele nasceu em 9 de março de 1930 em Fort Worth, Texas, e começou a tocar sax alto aos 14 anos. Na década de 50, formou em Los Angeles um grupo com o trompetista Don Cherry e o baterista Billy Higgins.
Em 59, os três foram para Nova York, onde formaram um clássico quarteto com Charlie Haden no contrabaixo. O grupo lançou no mesmo ano "The Shape of Jazz to Come", com sua obra-prima "Lonely Woman". No ano seguinte, foi agregado o quarteto de Eric Dolphy (com Freddie Hubbard, Scott LaFaro e Ed Blackwell) para a gravação do manifesto do movimento, "Free Jazz". Nele, os dois quartetos tocavam simultaneamente. Os músicos improvisavam não com base na estrutura harmônica dos temas, mas de forma livre, e todos ao mesmo tempo.
Em 69, ele formou outro grupo com Haden, Blackwell, o saxofonista tenor Dewey Redman e seu filho Denardo Coleman. Durante alguns anos, pesquisou e gravou música indiana, africana e árabe. Em 75, formou a banda elétrica Prime Time, com duas guitarras, dois baixos e duas baterias. Começou a chamar atenção do público roqueiro, o que se consolidou com o LP "Song X", gravado com Pat Metheny em 85.
Nos anos 80 e 90, ele escreveu, tocou e gravou peças sinfônicas. Nos últimos anos, vem produzindo menos. O CD mais recente, "Sound Grammar", de 2006, traz um quarteto de formação atípica: sax, percussão e dois contrabaixos.
Track Lis
1. The Garden Of Souls
2. Toy Dance
3. Broadway Blues
4. Broadway Blues(Alternate Take)
5. Round Trip
6. We Now Interrupt For A Comercial
Informações Adicionais de Ornette Coleman: Clique Aqui
Site Oficial do Ormette Coleman: Clique Aqui
Compre a Coleção: Clique Aqui
O free foi a revolução mais radical ocorrida até hoje no jazz. Cinqüenta anos depois, ainda há críticos que confessam não conseguir gostar desse estilo, e grande parte dos jazzófilos acha que tudo que ele produziu não passa de barulho e confusão. A "culpa" é de Ornette Coleman, o saxofonista que libertou o jazz de sua estrutura convencional.
Ele nasceu em 9 de março de 1930 em Fort Worth, Texas, e começou a tocar sax alto aos 14 anos. Na década de 50, formou em Los Angeles um grupo com o trompetista Don Cherry e o baterista Billy Higgins.
Em 59, os três foram para Nova York, onde formaram um clássico quarteto com Charlie Haden no contrabaixo. O grupo lançou no mesmo ano "The Shape of Jazz to Come", com sua obra-prima "Lonely Woman". No ano seguinte, foi agregado o quarteto de Eric Dolphy (com Freddie Hubbard, Scott LaFaro e Ed Blackwell) para a gravação do manifesto do movimento, "Free Jazz". Nele, os dois quartetos tocavam simultaneamente. Os músicos improvisavam não com base na estrutura harmônica dos temas, mas de forma livre, e todos ao mesmo tempo.
Em 69, ele formou outro grupo com Haden, Blackwell, o saxofonista tenor Dewey Redman e seu filho Denardo Coleman. Durante alguns anos, pesquisou e gravou música indiana, africana e árabe. Em 75, formou a banda elétrica Prime Time, com duas guitarras, dois baixos e duas baterias. Começou a chamar atenção do público roqueiro, o que se consolidou com o LP "Song X", gravado com Pat Metheny em 85.
Nos anos 80 e 90, ele escreveu, tocou e gravou peças sinfônicas. Nos últimos anos, vem produzindo menos. O CD mais recente, "Sound Grammar", de 2006, traz um quarteto de formação atípica: sax, percussão e dois contrabaixos.
Track Lis
1. The Garden Of Souls
2. Toy Dance
3. Broadway Blues
4. Broadway Blues(Alternate Take)
5. Round Trip
6. We Now Interrupt For A Comercial
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cara! muito muito obrigado por estar postando essa coleção!!
ResponderExcluirps: gerúndio bem colocado, não?