1981 - Moving Pictures
Gênero: Rock Progressivo / Hard Rock
Como uma banda que tem 40 anos de estrada, com cerca de 20 álbuns de estúdio e influenciando bandas como Metallica, Smashing Pumpkins e até o próprio Gene Simmons do Kiss, pode passar tão desapercebida no universo do rock? Será por causa de suas letras complicadas, todas escritas por um baterista viciado em livros, e a temática sci-fi, romancista e filosófica? Ou será o som bem trabalhado e, em certos momentos extenso da banda? Ou será então que os integrantes da banda não são figuras caricatas, ou excêntricas em seus atos, muito pelo contrário, são bem intelectuais, beirando ao "nerdismo"? Enfim... pode-se citar vários motivos que a banda não conseguiu até hoje entrar no "Hall of Fame", mas nenhum pode explicar o sentimento que invade quando escuto este disco, dentre outros da banda.
Moving Pictures é o 7º e mais famoso álbum da banda canadense formada pelo vocalista, baixista e tecladista Geddy Lee, o guitarrista Alex Lifeson e o baterista e letrista Neil Peart.
A banda variou dentro de sua história desde o "progressivão" com os discos "2112" e "Hemispheres", até fases onde o teclado dominava o som da banda como "Grace Under Pressure". No entanto este álbum agregou justamente a metade desse caminho, a mistura de hard e prog impressiona. E porque este é o mais famoso álbum? Se você já assistiu MacGyver, escutou parte da primeira música do álbum, "Tom Sawyer" que mostra porque Neil Peart é considerado um dos melhores bateristas de todos os tempos do rock.
Além dela temos Red Barchetta,que é baseada em um conto canadense, a incrível e instrumental YYZ (que em um show no Brasil, no vídeo que segue, enlouqueceu a platéia de 60 mil pagantes no Maracanã), a ótima Limelight que é baseada na frustação da fama que Neil Peart recebeu por esta atrapalhar sua vida pessoal (voltando ao tópico do "nerdismo" hehe), a "profunda" The Camera Eye que capta a energia e humor de Nova York e Londres (depois que vi o intuito da letra, quando escuto o início da música, fico pensando em Nova York), Witch Hunt, que é a terceira música de uma série de músicas-capítulos que falavam sobre como as vidas serem guiadas pelo medo (com este capítulo falando sobre a manipulação das massas em benefício dos manipuladores, no caso fazendo alusão a caça às bruxas realizada nos EUA colonial, por exemplo), e a interessante Vital Signs que mostra as influências que o grupo tinha de reggae e música eletrônica, que ditaram os dois álbuns subsequentes.
É de se estranhar no início a voz de Geddy Lee, mas aos poucos pode perceber um encaixe das músicas com a voz estridente deste talentoso baixista. Como percebe-se pelo texto do post, recomendo todas as faixas. Aproveite a "nerdice do rock" com este ótimo power trio canadense e BOA AUDIÇÃO!
Track List
01. Tom Sawyer
02. Red Barchetta
03. YYZ
04. Limelight
05. The Camera Eye
06. Witch Hunt
07. Vital Signs
YYZ - Rush (in Rio)
Rush - Tom Sawyer
Site Oficial: Rush
Gênero: Rock Progressivo / Hard Rock
Como uma banda que tem 40 anos de estrada, com cerca de 20 álbuns de estúdio e influenciando bandas como Metallica, Smashing Pumpkins e até o próprio Gene Simmons do Kiss, pode passar tão desapercebida no universo do rock? Será por causa de suas letras complicadas, todas escritas por um baterista viciado em livros, e a temática sci-fi, romancista e filosófica? Ou será o som bem trabalhado e, em certos momentos extenso da banda? Ou será então que os integrantes da banda não são figuras caricatas, ou excêntricas em seus atos, muito pelo contrário, são bem intelectuais, beirando ao "nerdismo"? Enfim... pode-se citar vários motivos que a banda não conseguiu até hoje entrar no "Hall of Fame", mas nenhum pode explicar o sentimento que invade quando escuto este disco, dentre outros da banda.
Moving Pictures é o 7º e mais famoso álbum da banda canadense formada pelo vocalista, baixista e tecladista Geddy Lee, o guitarrista Alex Lifeson e o baterista e letrista Neil Peart.
A banda variou dentro de sua história desde o "progressivão" com os discos "2112" e "Hemispheres", até fases onde o teclado dominava o som da banda como "Grace Under Pressure". No entanto este álbum agregou justamente a metade desse caminho, a mistura de hard e prog impressiona. E porque este é o mais famoso álbum? Se você já assistiu MacGyver, escutou parte da primeira música do álbum, "Tom Sawyer" que mostra porque Neil Peart é considerado um dos melhores bateristas de todos os tempos do rock.
Além dela temos Red Barchetta,que é baseada em um conto canadense, a incrível e instrumental YYZ (que em um show no Brasil, no vídeo que segue, enlouqueceu a platéia de 60 mil pagantes no Maracanã), a ótima Limelight que é baseada na frustação da fama que Neil Peart recebeu por esta atrapalhar sua vida pessoal (voltando ao tópico do "nerdismo" hehe), a "profunda" The Camera Eye que capta a energia e humor de Nova York e Londres (depois que vi o intuito da letra, quando escuto o início da música, fico pensando em Nova York), Witch Hunt, que é a terceira música de uma série de músicas-capítulos que falavam sobre como as vidas serem guiadas pelo medo (com este capítulo falando sobre a manipulação das massas em benefício dos manipuladores, no caso fazendo alusão a caça às bruxas realizada nos EUA colonial, por exemplo), e a interessante Vital Signs que mostra as influências que o grupo tinha de reggae e música eletrônica, que ditaram os dois álbuns subsequentes.
É de se estranhar no início a voz de Geddy Lee, mas aos poucos pode perceber um encaixe das músicas com a voz estridente deste talentoso baixista. Como percebe-se pelo texto do post, recomendo todas as faixas. Aproveite a "nerdice do rock" com este ótimo power trio canadense e BOA AUDIÇÃO!
Track List
01. Tom Sawyer
02. Red Barchetta
03. YYZ
04. Limelight
05. The Camera Eye
06. Witch Hunt
07. Vital Signs
YYZ - Rush (in Rio)
Rush - Tom Sawyer
Site Oficial: Rush
Man, Rush é tudo.... amo essa banda!
ResponderExcluirabraço
Pô muito boa a postagem Hewerton.
ResponderExcluirEu estava pensando em postar esse álbum, ainda bem que eu não fiz..rs, até pq não iria conseguir fazer uma resenha tão boa assim.
Abraço
Daniel