1970 - Bitches Brew
Gênero: Jazz / Fusion
Miles Davis foi um dos mais completos músicos de todos os tempos, sua colaboração na história da música pode-se dizer que é incalculável. O trompetista conseguiu criar um capitulo à parte dentro do jazz, reinventou o jazz, aperfeiçoando, adicionando novos elementos, resumindo, Miles Davis era um músico a frente do seu tempo, um camaleão musical.
Miles Davis iniciou sua carreira dentro do bebop e ao longo dos anos, usando toda sua genialidade e habilidade, o trompetista revolucionou ao criar o cool jazz, jazz modal, jazz-rock e o fusion. Pode-se dizer que a carreira do trompetista foi dividida por fases. Porém vamos nos limitar aos anos 60 e começo dos anos 70, na época, no final da década de 60 as influências do Miles Davis incluíam músicos da cena acid rock - rock psicodélico que se caracteriza por longos solos instrumentais – como, por exemplo, Jimi Hendrix e também músicos do funk, como James Brown e Sly and the Family Stone. Em 1969 o trompetista gravou o excelente álbum “In a Silent Way” e que já mostrava certa revolução, uma delas foi à questão dos músicos, Miles que já dispunha de um quinteto, resolveu aumentar o numero de músicos e para isso trouxe os pianistas/tecladistas Herbie Hancock, Chick Corea e Joe Zawinul, o guitarrista John McLughlin e o saxofonista Wayne Shorter. Ainda 1969, logo depois da gravação do álbum, o baterista Tony Willians deixa o grupo e entra em seu lugar o baterista Jack Dejohnette, porém essa não foi apenas a única mudança, na verdade Miles continuou chamando outros músicos.
Em 1970 Miles Davis lança o revolucionário “Bitches Brew” e que marca uma nova fase na sua carreira e na história da música. Esse álbum é uma especie de produto final, já que nos álbuns anteriores o trompetista já estava realizando algumas experiências. Em se tratando de Miles Davis, o resultado não poderia ser melhor, o jazz-rock criado pelo trompetista era algo inovador para a época, Miles teve a chance de tocar ao lado do Jimi Hendrix, infelizmente esse encontro nunca aconteceu, devido à morte do guitarrista. Com esse álbum Miles foi o unico jazzista a tocar em um festival de rock. Porém Miles Davis não apenas reforçou ainda mais o seu nome no cenário, como abriu as portas para novos músicos, como por exemplo, Jaco Pastorius (baixista), Pat Metheny (guitarrista), Chick Corea (tecladista/pianista) e tantos outros. Com a mistura do jazz com o rock, o gênero logo ganhou novos adpetos, principalmente entre os jovens. Mas nem tudo foi fácil para Miles Davis, muitos músicos da época, que não tinham uma visão do futuro, passaram a criticar o trompetista.
O álbum foi lançado na versão dupla e teve a capa desenhada pelo artista alemão Abdul Mati Kalrwein, que depois disso passou a ser requisitado por vários artistas, entre eles, Santana e Hermeto Pascoal. São 93 minutos de um jazz-rock frenético e inspirador, Miles Davis mais uma vez mostra sua habilidade em moldar a música conforme a sua vontade e claro tudo isso com o apoio dos músicos excelentes que o trompetista chamou. No repertório “Pharaoh’s Dance”, “Bitches Brew”, “Miles Runs The Voodoo Down”, entre outras.
Nos anos seguintes, Miles gravou alguns álbuns, porém essa fase foi encerrada em 1972,mas em se tratando do Miles Davis, logo deu inicio a outra fase, ainda mais controversa e revolucionária. Gostaria de falar muito mais, mais nas postagens do Miles, tento encaixar o álbum em um contexto (época), mais você pode ler a Biografia do trompetista e conhecer os álbuns da próxima fase, inclusive aqui mesmo no Jazz e Rock, você irá encontrar alguns. Boa Audição !
Disco 1
1.Pharaoh’s Dance
2.Bitches Brew
Disco 2
1.Spanish Key
2.John McLaughlin
3.Miles Runs The Voodoo Down
4.Sanctuary
5.Feio
Site Oficial: Miles Davis
Gênero: Jazz / Fusion
Miles Davis foi um dos mais completos músicos de todos os tempos, sua colaboração na história da música pode-se dizer que é incalculável. O trompetista conseguiu criar um capitulo à parte dentro do jazz, reinventou o jazz, aperfeiçoando, adicionando novos elementos, resumindo, Miles Davis era um músico a frente do seu tempo, um camaleão musical.
Miles Davis iniciou sua carreira dentro do bebop e ao longo dos anos, usando toda sua genialidade e habilidade, o trompetista revolucionou ao criar o cool jazz, jazz modal, jazz-rock e o fusion. Pode-se dizer que a carreira do trompetista foi dividida por fases. Porém vamos nos limitar aos anos 60 e começo dos anos 70, na época, no final da década de 60 as influências do Miles Davis incluíam músicos da cena acid rock - rock psicodélico que se caracteriza por longos solos instrumentais – como, por exemplo, Jimi Hendrix e também músicos do funk, como James Brown e Sly and the Family Stone. Em 1969 o trompetista gravou o excelente álbum “In a Silent Way” e que já mostrava certa revolução, uma delas foi à questão dos músicos, Miles que já dispunha de um quinteto, resolveu aumentar o numero de músicos e para isso trouxe os pianistas/tecladistas Herbie Hancock, Chick Corea e Joe Zawinul, o guitarrista John McLughlin e o saxofonista Wayne Shorter. Ainda 1969, logo depois da gravação do álbum, o baterista Tony Willians deixa o grupo e entra em seu lugar o baterista Jack Dejohnette, porém essa não foi apenas a única mudança, na verdade Miles continuou chamando outros músicos.
Em 1970 Miles Davis lança o revolucionário “Bitches Brew” e que marca uma nova fase na sua carreira e na história da música. Esse álbum é uma especie de produto final, já que nos álbuns anteriores o trompetista já estava realizando algumas experiências. Em se tratando de Miles Davis, o resultado não poderia ser melhor, o jazz-rock criado pelo trompetista era algo inovador para a época, Miles teve a chance de tocar ao lado do Jimi Hendrix, infelizmente esse encontro nunca aconteceu, devido à morte do guitarrista. Com esse álbum Miles foi o unico jazzista a tocar em um festival de rock. Porém Miles Davis não apenas reforçou ainda mais o seu nome no cenário, como abriu as portas para novos músicos, como por exemplo, Jaco Pastorius (baixista), Pat Metheny (guitarrista), Chick Corea (tecladista/pianista) e tantos outros. Com a mistura do jazz com o rock, o gênero logo ganhou novos adpetos, principalmente entre os jovens. Mas nem tudo foi fácil para Miles Davis, muitos músicos da época, que não tinham uma visão do futuro, passaram a criticar o trompetista.
O álbum foi lançado na versão dupla e teve a capa desenhada pelo artista alemão Abdul Mati Kalrwein, que depois disso passou a ser requisitado por vários artistas, entre eles, Santana e Hermeto Pascoal. São 93 minutos de um jazz-rock frenético e inspirador, Miles Davis mais uma vez mostra sua habilidade em moldar a música conforme a sua vontade e claro tudo isso com o apoio dos músicos excelentes que o trompetista chamou. No repertório “Pharaoh’s Dance”, “Bitches Brew”, “Miles Runs The Voodoo Down”, entre outras.
Nos anos seguintes, Miles gravou alguns álbuns, porém essa fase foi encerrada em 1972,mas em se tratando do Miles Davis, logo deu inicio a outra fase, ainda mais controversa e revolucionária. Gostaria de falar muito mais, mais nas postagens do Miles, tento encaixar o álbum em um contexto (época), mais você pode ler a Biografia do trompetista e conhecer os álbuns da próxima fase, inclusive aqui mesmo no Jazz e Rock, você irá encontrar alguns. Boa Audição !
Disco 1
1.Pharaoh’s Dance
2.Bitches Brew
Disco 2
1.Spanish Key
2.John McLaughlin
3.Miles Runs The Voodoo Down
4.Sanctuary
5.Feio
Site Oficial: Miles Davis