quinta-feira, 30 de abril de 2009

Madeleine Peyroux

Desde que ouvi pela primeira vez o som da Madeleine Peyroux no “Programa do Jô”, fiquei fascinado pela sua voz cativante de timbre grave, porém suave e por sua música, a partir desse momento passei a acompanhar seus trabalhos. Madaleine é cantora/violonista, nasceu em Athens, na Geórgia, mas viveu na França dos 13 aos 22 anos. Aos 15 já cantava em bandas de jazz e blues de Paris. No cenário musical, Madeleine é comparada com a cantora Billie Holiday, obviamente pela sua maneira de cantar. A cantora chega ao 4º álbum da carreira, digamos de uma forma diferente, depois de três excelentes trabalhos, Madeleine chega com a vontade de firmar-se como compositora, já que é conhecida por apenas interpretar Standards ou canções de outros compositores.

“Bare Bones” é o que podemos chamar de trivial, traz um jazz de qualidade, arranjos bem feitos e Madeleine a frente das composições, afinal é co-autora em todas as músicas do cd, na verdade ela já havia exibido quatro canções próprias no álbum anterior “Half the Perfect World” (2006), mas ainda sem a consistência que demonstra agora. Esse álbum sem duvida é/será um divisor de águas na sua carreira, afinal como já foi citado, seu repertório era todo centrado em standards do blues e do jazz e recentemente arriscava em canções folk, músicas muitas das vezes carregadas de melancolia. E agora Madeleine já mostra novidades como na canção “You Can’t Do Me” feita em parceria com Klein e Walter Becker (da banda Steely Dan), a música é calcada basicamente entre o rock e rhythm & blues, e também em canções como “River of Tears” que ela fez ao se despedir do pai, morto há alguns anos, “Instead” uma espécia de blues acústico excelente por sinal e “I Must Be Saved” única canção composta por Madeleine.

Na minha opinião, “Bare Bones” ficará marcado por representar uma mudança significativa na carreira de Madeleine e me arrisco em dizer que o próximo trabalho será todo baseado em composições próprias, afinal talento e ousadia ela provou ter de sobra.

2009 - Bare Bones
Gênero: Jazz



01. Instead
02. Bare Bones
03. Damn the Circumstances
04. River of Tears
05. You Can’t Do Me
06. Love and Treachery
07. Our Lady of Pigalle
08. Homeless Happiness
09. To Love You All Over Again
10. I Must Be Saved
11. Somethin’ Grand

Site Oficial: Madeleine Peyroux

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Iron Maiden

“A Matter of Life and Death” é sem sombra de dúvidas um dos melhores álbuns da carreira da Donzela. Um álbum fantástico, que já começa pelo visual da capa, passando pelas letras bem elaboradas, as três guitarras em perfeita sincronia, com solos e riffs destruidores, o baixo de Steve Harris que dispensa comentários e claro sem contar a voz inconfundível de Bruce Dickinson. Apesar dos 30 anos de estrada, a banda se renova a cada álbum, sem perder as suas características. O tema principal é a guerra, quem conhece os outros trabalhos da banda, sabe que ela sempre usou desse assunto em suas músicas, só que agora parece tratar do tema com muito mais realismo e mostrando o lado das pessoas que usam a religião para justificar suas guerras.

O álbum começa com “Different World”, eu particularmente curto muito esta música, o refrão marcante fica “grudado” logo na primeira audição. “These Colours Don’t Run” começa com um instrumental mais lento, outra característica que acompanha as músicas da banda, aos poucos o som vai ganhando peso, solos e um vocal poderoso. A partir dessa música todas passam a abordar a guerra como tema, seja ela religiosa ou política.

“Brigther Than a Thousand Suns”, um dos destaques individuais de um álbum que, no geral, mantém a qualidade de suas faixas lá em cima. Com todo potencial para se tornar um dos clássicos da banda, a letra se baseia na criação da bomba atômica e se foca na intolerância humana. Musicalmente, é uma das mais elaboradas músicas do disco, na medida em que alterna passagens calmas com outras recheadas de peso, numa perfeita mescla entre o som pesado com o progressivo, o destaque dessa música vai para o instrumental, as guitarras em plena sincronia e as “cavalgadas” marcantes do baixo tocado com maestria por Steve Harris.

“The Longest Day” fala sobre o Dia D, data na qual as tropas aliadas deram aquele que seria o golpe derradeiro nas tropas nazistas de Hitler, nesta faixa Bruce praticamente “lê” a letra e aos poucos vai aumentando a potência do seu vocal juntamente com um instrumental contagiante ao fundo. “Out of The Shadows” pode ser encarada como a balada do álbum, começa com um som de peso, porém com violões e a voz cadenciada de Bruce, o destaque fica para o refrão, que é bem repetido no decorrer da música.

“The Reincarnation of Benjamin Breeg” é também o nome do primeiro single do álbum, o interessante dessa música, é que ela fala de um homem chamado Benjamin Breeg, desde então, criou-se um mistério e ninguém sabe quem é. Um site foi criado para contar a tal história, porém ao que parece não passa de um personagem fictício criado pelos membros da banda. A música segue a mesma linha, começa lenta, até que Harris e Bruce entram em cena e logo depois as guitarras.

“For the Greater Good of God” é uma música marcante, mostra a guerra religiosa e começa com uma pergunta – “Será você um homem da paz ou um homem da guerra santa?”, é a música mais longa do álbum, no entanto é tão bem trabalhada, desde o inicio lento, passando pelo refrão avassalador, riffs mais uma vez impecaveis e o instrumenta que no decorrer da música permanece com bastante pegada.

“Lord of Light” é outra música que merece estar entre as melhores do álbum, a introdução – cantada – é a maior entre todas as faixas, Bruce é acompanhado pela guitarra e pelo baixo, quando derrepente para tudo. E então começa soar o peso da guitarra e daí em diante Bruce demonstra seu potencial conduzindo a música como maestria e provando por que ainda é considerado um dos melhores vocalistas do mundo, o interessante são as variações que contém durante a música. O álbum termina com “The Legacy”, uma faixa no mínimo diferente das demais, na minha opinião é a faixa mais inovadora de todo álbum, começa com uma voz calma e acompanhada por violões, que logo são substituídos por guitarras, até a voz do Bruce “sofre” variação, ora limpa e ora abafada.

“A Matter of Life and Death”, me surpreendeu de maneira positiva. Primeiramente pelo tema, segundo pelas letras, ao ver a tradução você perceber que são letras bem trabalhadas, e com um lado até certo ponto histórico e que não apela para coisas absurdas. Depois pelo instrumental, muitos dizem que o Iron é igual do primeiro ao ultimo álbum, até certo ponto concordo, afinal é heavy metal e não tem que ficar buscando coisas mirabolantes, por outro lado vejo que o Iron buscou inovar nesse álbum, riffs e solos bem trabalhados, afinal conduzir e encontrar uma harmonia entre os três guitarristas (Adrian, Dave e Janick) não é fácil, Steve Harris e seu baixo continuam impecáveis, ele pode não ser um baixista virtuoso, mais quando o assunto é heavy metal ele é o melhor disparado, tanto pelos seus riffs, quanto por sua agilidade e precisão, sobre Bruce Dickinson precisa de algum comentário? Ele está com 50 anos, pode não ser o mesmo de duas décadas (é claro), porém o titio Bruce ainda põe muito vocalista no bolso. Este é o tipo do álbum que vale ouvir e prestar atenção em cada segundo, em cada solo ou agudo, por que não é sempre que produções com esse nível são lançadas.

2006 - A Matter of Life and Death
Gênero: Heavy Metal



Track List

01. Different World
02. These Colours Don't Run
03. Brighter Than A Thousand Suns
04. The Pilgrim
05. The Longest Day
06. Out Of The Shadows
07. The Reincarnation Of Benjamin Breeg
08. For The Greater Good Of God
09. Lord Of Light
10. The Legacy

Iron Maiden "Different World"


Site Oficial: Iron Maiden

terça-feira, 21 de abril de 2009

Irio De Paula

Irio De Paula é mais um músico que conheci por acaso na internet. Ele é violonista, brasileiro, reconhecido internacionalmente e que já tocou com diversos músicos, entre eles, Paulo Moura, Baden Powell, Chico Buarque, Chet Baker, Gato Barbieri, participou da turnê Européia com a cantora Elza Soares e se não bastasse é dono de uma discografia invejável seja solo ou em participação com outros músicos. Irio resolveu morar na Itália, desde então foi chamado inúmeras vezes para programas de rádio e de televisão. É reconhecido por seu virtuosismo, em violões de 6, 7 ou 12 cordas e também no cavaquinho. Neste álbum Irio toca no “Teatro Rossini Pesaro” (Itália) em apresentação solo, simplesmente sensacional, ele apresenta canções próprias, “Arcoiris” e Nordeste”, de Baden Powell “Samba em Preludio”, de Vinicius e Tom Jobim “Garota de Ipanema”, “Chega de Saudade”, “Samba de Orfeu”, “A Felicidade”, de Ivan Lins “Abre Ala”, de Enersto Nazareth “Odeon”, de Ary Barroso “Baixa do Sapateiro”, de Chico Buarque “O que será?”, entre outros.

A virtuosidade é incontestável, toca violão como poucos, não é a toa que já participou e ganhou de diversos festivais, infelizmente esse foi o único álbum que encontrei, porém já da para ter uma noção exata de quem é Irio De Paula. Inclusive quem tiver outros álbuns dele e quiser colaborar com o blog, favor enviar através do email e certamente será postado.

1996 - Jazz-samba Ao Vivo - (Teatro Rossini Pesaro)
Gênero: Jazz/Samba



01.Arcoiris
02.Nordeste
03.Samba em Preludio
04.Abre Ala
05.Manhã de Carnaval
06.A Felicidade
07.Odeon
08.Baixa do Sapateiro
09.Ponteio
10.Garota de Ipanema
11.O Que Será?
12.Samba da Bênção/Tristeza/Aquarela do Brasil/Samba de Orfeu
13.Chega de Saudade
14.Upa Neguinho

Irio de Paula "Samba em Preludio" (Concerto al Folkstudio di Roma del 1997)


Site Oficial: Irio de Paula

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Você é um Musicólatra Anônimo ?

Se você é desses viciados em música e que não consegue ficar um dia sem ela, sinta-se a vontade para fazer parte dos Musicólatras Anônimos.

Ao contrário dos Alcoólicos Anônimos, nossa intenção não é fazer você largar a música e sim continuar, porém com uma regra básica:

Não "consuma" a música sozinho...compartilhe conosco !

Bem Vindo aos Musicólatras Anônimos. Puxe uma cadeira e vamos conversar.

Clique Aqui e Participe !

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Ed Motta

1998 - Direct TV Manual Prático Tour (Bootleg)
Gênero: Funk/Soul



Mais uma raridade disponibilizada na comunidade do Ed Motta . O bootleg gravado durante a tour do álbum “Manual Prático” no Bourbon Street em São Paulo. Boa parte das músicas são do álbum “Manual Prático para Bailes, Festas e Afins Vol 1”, já a música “Vamos Dançar” é da versão do disco “Remixes e Aperitivos”. Ed Motta dispensa comentários, assim como a sua banda formada por Paulinho Guitarra (guitarra), Marcelo Mariano (baixo), Glauton Campelo (teclados), Renato Massa (bateria), Jessé Sadoc, Lelei e Aldivas Aires (metais).

Ed Motta detona nesse show, interage com o público de forma sensacional e claro destaque para os scats que antecede a música “Manuel”, Ed também relembra os clássicos da sua carreira, “Entre e Ouça”, “Baixo Rio”, “Já” (com um solo extraordinário do Paulinho). As faixas “Luna e Sera” e “Solução” estão um pouco riscadas, porém não impede em nada de curtir o som.

A arte (capa) foi uma criação do Marcelo Donati, que segundo ele teve sua inspiração através da capa original do álbum “Manual Prático”. Ficou excelente por sinal.

Track List

01. Daqui pro Méier
02. Lustres e Pingentes
03. Dias de Paz
04. Vamos Dançar
05. Fora da Lei
06. Por Você Ser Mais
07. Falso Milagre do Amor
08. Flor do Querer
09. Entre e Ouça
10. Vendaval
11. Luna e Sera
12. Já
13. Baixo Rio
14. Scats - Manuel
15. Solução - Tema de Encerramento

Site Oficial: Ed Motta

sexta-feira, 3 de abril de 2009

[ Entrevista Revista Época ] Paul Stanley

"Será um álbum de rock puro e cru"

Em entrevista a ÉPOCA, Paul Stanley, guitarrista e vocalista do Kiss, fala sobre seu desempenho nos palcos, o lançamento de um novo álbum com músicas inéditas e a paternidade aos 57 anos

Por Rodrigo Turrer

Um choro de criança interrompeu duas vezes a entrevista com o guitarrista e vocalista do Kiss, Paul Stanley. Há quase dois meses nasceu sua segunda filha, Sarah Brianna. Não que aos 57 anos ele tenha trocado os shows pela vida caseira. Estará no palco para comemorar 35 anos do Kiss na turnê mundial Kiss alive 35, que passa por São Paulo, no dia 7 de abril, no Arena Anhembi, e pelo Rio de Janeiro, no dia 8, na Praça da Apoteose. Nesta conversa, ele fala sobre o amor aos palcos e ao público, o novo disco de inéditas do Kiss depois de 10 anos, e sobre a opção entre ter filhos e fazer shows.

ÉPOCA Nesses 35 anos de Kiss, qual foi seu momento predileto, ou ao menos um dos muitos marcantes que você teve?

Paul Stanley – Deus... (suspiro). Foram muitos. Incontáveis. Mas acho que apesar de termos vindo ao Brasil algumas vezes, um dos momentos mais impressionantes e empolgantes da minha carreira foi o show que fizemos no Rio de Janeiro, no Maracanã (histórico show de 1983). Tocamos para cem mil pessoas ensandecidas. Aquilo foi inesquecível. Um dos momentos inesquecíveis do Kiss, para mim.

ÉPOCA – Uma vez que se alcança tudo que o Kiss conquistou – dos milhões de dólares aos discos de ouro e turnês de sucesso, por que continuar fazendo shows? Não é cansativo?

Stanley – É cansativo. Mas temos prazer nisso. Só sabemos fazer isso, sabe? E amamos fazer isso como fazemos. O motivo para continuarmos na ativa é o amor pelo público. Nenhum outro. Não queremos ser a banda que mais vende e não fazemos pela grana. Nós já temos a grana que precisamos. Conseguimos tudo isso que temos apenas sendo fiéis e verdadeiros com nós mesmos e ao que gostamos de fazer. Adoramos essa energia e a força do público. Nós não somos ninguém sem os fãs, por isso continuamos tocando.

[A primeira interrupção causada pelo choro da filha de Stanley. A pausa não dura nem um minuto]

ÉPOCAPor que o Kiss voltou, depois de ter anunciado o fim, em 2001?

Stanley – Achávamos que não tínhamos mais nada a oferecer, mas percebemos que alguns integrantes é que não davam importância ao grupo. Em vez de abandonar o que amávamos, decidimos largar quem não se interessava pelo Kiss.

ÉPOCA – Você se refere aos problemas com drogas dos membros fundadores do Kiss [Peter Criss (bateria) e Ace Frehley (guitarra), substituídos na versão atual por Tommy Thayer e Eric Singer]?

Stanley – Bom, prefiro não citar nomes nem falar sobre motivos. Mas você sabe: tentamos recebê-los na banda algumas vezes, e sempre era difícil. Eles nunca estavam totalmente satisfeitos, comprometidos ou integrados ao espírito do Kiss o suficiente. Não podemos sacrificar nosso compromisso com os fãs por causa de caras que não estão nem ligando para o que fazem.

[A segunda interrupção provocada pela recém-nascida. Em menos de dois minutos Stanley estava de volta]

ÉPOCA – Quando o Kiss voltou pela primeira vez, em 1996, você disse que o grupo não apenas tinha de ser o que fora um dia – tinha de ser muito melhor. E agora? Dá pra ser ainda melhor?

Stanley – Por isso estamos aqui. Por isso estamos fazendo shows. Sabe, uma das melhores coisas de se envelhecer tocando é aprimorar a técnica e sacar exatamente o que é preciso fazer para levar o público ao delírio. Somos melhores hoje do que éramos quando jovens. E sabemos fazer melhor.

ÉPOCA – Não é melhor parar no auge?

Stanley – Sem dúvida. Por isso, o Kiss não pode parar. Estamos numa forma incrível, nosso show hoje é muito melhor do que em 1974, 80 ou 90. Vamos até tocar Alive (álbum clássico de 1974) na íntegra. Depois vamos tocar músicas de outras fases. Talvez até músicas do novo disco. Estamos no auge, e amamos o que fazemos.

ÉPOCAOs fãs podem esperar por algum novo material?

Stanley – Sim. Nós vamos lançar um álbum novo, com músicas inéditas. Será o primeiro álbum de inéditas do Kiss em 10 anos. Vai ser um álbum cru, de volta às raízes, sem as frescuras atuais de produtores, efeitos e todas essas bobagens do pop. Um álbum à moda antiga, de rock puro e cru. Como nossos fãs gostam.

ÉPOCATodo esse mito que sempre rodeou o Kiss nunca o cansou?

Stanley – Nem um pouco. Nós somos isso. Cada integrante do Kiss é isso. Como te disse, não podemos decepcionar os fãs. Claro que algumas histórias de exageros sempre incomodam um pouco. Por isso decidimos lançar uma biografia autorizada, contando a nossa versão das coisas. Mas o mito do Kiss faz parte de nós. Sempre quisemos construir uma lenda – e conseguimos.

ÉPOCAE não é cansativo e irritante usar essa maquiagem e botas o tempo inteiro? Você nunca se sentiu meio que um palhaço?

Stanley – Houve em tempo em que achávamos. Quando decidimos parar de usar as máscaras e a maquiagem, alguns achavam que a banda iria acabar. Tinham-nos reduzido a isso. O tempo provou que eles estavam errados.

Sabe, o Kiss foi a primeira banda de rock matadora, pauleira mesmo, sem frufrus. A maquiagem, as botas e todas essas coisas eram apenas aparatos, efeitos que tornavam a coisa ainda maior. Nunca nos reduzimos à maquiagem. Por isso decidimos tira-la por um tempo. Mas, olhando para trás com respeito, vimos que valia a pena recolocar a maquiagem e vestir as botas em homenagem a tudo que somos e fomos. Aos nossos fãs.

ÉPOCAÉ possível ter uma vida, digamos, “civil” depois do Kiss? Quero dizer: sendo o “Paul Stanley do Kiss”, você consegue ter outros interesses para além da música?

Stanley – (Risos) Alguns acham que não. Mas pra mim é perfeitamente possível. Quando saio das turnês ou não estou no estúdio. Gravei álbuns solos e produzi alguns shows. Adoro musicais. Participei por seis meses do elenco permanente de O Fantasma da Ópera em Toronto. Quero continuar. Depois da turnê do Kiss pretendo fazer Broadway. Mas gosto mesmo é de pintar quadros. Acho artisticamente revelador, uma sensação fantástica. E consegui vender alguns por bons preços, até. Além da minha família. Ou seja: minha vida fora do Kiss é intensa.

ÉPOCAVocê casou e teve uma filha recentemente. O que é melhor: fazer shows ou ter filhos?

Stanley – (Risos) Essa é difícil. São situações opostas. No palco, somos o centro do universo, todos estão atentos a nós. Quando se é pai, é o oposto: nem sua mulher lhe dá atenção. Só temos olhos para os filhos.


Fonte: Revista Época

quinta-feira, 2 de abril de 2009

300 visitas diárias e 9 mil por mês !

Quando comecei este blog em setembro de 2007, nunca imaginava que ele ia dar certo, até por que eu estava criando algo que sempre detestei (risos). Eu sempre detestei blog, achava algo chato e tal, até criar o meu e com isso mudar minha opinião sobre os blogs. Bom e passados 1 ano e 6 meses de existência, parece que o Jazz e Rock realmente foi para frente e tem alcançado seu objetivo, que é unir-se a outros blogs e juntamente divulgar a boa música.

E quero registrar essa marca, de acordo com os contadores Sitemeter e Histats, o blog está com uma média de 300 visitas diárias e 9 mil visitas por mês. Passamos também a marca das 150 mil visitas (desde a sua criação). É uma marca que eu particularmente não imaginava que iria alcançar com meu mero e humilde blog.

Quero agradecer a todos os leitores e não leitores, que visitam diariamente o Jazz e Rock, que encontram nele o que procuram e que retornam outras vezes em busca de novidades, que lêem o que eu escrevo (mesmo não sendo músico) procuro me empenhar ao máximo para passar a melhor informação possível referente a cada álbum postado, gostaria de continuar recebendo comentários (afinal isso é muito importante), me mandem dicas de sons, até por que essa troca de informações é valiosa, continuem mandando email e com certeza farei o possível para responder e entrar em contato. O blog é uma grande troca de favores e nesse tempo já conheci grandes músicos através de indicações enviadas pelos leitores, esse é o espírito do blog.

Agradeço a todos. Abraço.


Créditos Foto: Nadaver