Por Edison Junior
Dias 12 e 13 últimos, estive em Petrópolis para ouvir boa música na 2ª edição do Petrópolis Jazz & Blues Festival. Descobri esse festival graças ao blog CJUB Jazz & Bossa e no início nem pensei a sério em ir até lá, mas conversa vai, conversa vem, aproveitei para rever aquela deliciosa cidade do Estado do Rio de Janeiro e fazer um passeio a tempos prometido aqui em casa. O “preço” foi terem que me acompanhar na maratona do festival.
Não vou me estender pela programação completa do festival, a qual você pode encontrar o link abaixo, falarei apenas das quatro apresentações a que eu assisti.
Cricket Taylor (+Big Gilson)
Nascida no Mississipi e criada no Texas, Taylor tem uma presença de palco incrível, sem precisar fazer malabarismos para isso, valendo-e apenas do som da guitarra e sua voz forte. Grande blueseira! Foi acompanhada por outro bluesman de primeira, Big Gilson.
Wilson Meireles Trio
O vigoroso baterista Wilson Meireles comandou o trio, que atacou de Samba-jazz.
Grupo Foco
O Grupo Foco é composto pelos músicos Marcelo Martins (sax), João Castilho (guitarra), Jefferson Lescowich (baixo) e Renato Massa (bateria), e todos já acompanharam grandes nomes da MPB. É uma pena que o vídeo abaixo não faça juz ao som dos caras.
Yanel Matos
Dos que eu vi, esse cantor, pianista e violoncelista cubano foi o que mais me impressionou. Fera!
Além desses, houve apresentações públicas na cidade de Petrópolis, algumas voltadas para as crianças. Muito legal a iniciativa. Por fim, mas não menos importante, assisti a uma ótima palestra sobre As Raízes e a Formação do Jazz, proferida pelo jornalista (e até então um amigo virtual apenas) Mario Jorge Jacques, o cara que toca o blog CJUB mencionado acima. Infelizmente, as condições da sala em que foi feita a apresentação não ajudaram muito, mas mesmo assim valeu a pena. Para não ficar só nos elogios, seguem alguns pontos que podem ser melhorados pela organização do festival no próximo ano:
- mais pontualidade no início das apresentações.
- o estacionamento anunciado como gratuito ficava em meio a um lodaçal, forçando todo mundo a contratar o serviço de manobrista por R$ 10. Isso no primeiro dia, porque no segundo eles tiveram o desplante de aumentar para R$ 15. Uma sacanagem.
- educação do público: muita conversa durante as apresentações; não sei o que a organização pode fazer a respeito, mas acho que ajudaria se tirasse os pontos de venda de bebidas de dentro do salão de apresentação.
Ano que vem eu volto!
Site oficial do festival: Petrópolis Jazz & Blues
Muito legal. Eu sempre quis ir a um festival assim, acho o máximo. Bom seria se as cidades abrissem espaço para esse tipo de evento né. Isso sim é cultura.
ResponderExcluirDepois que chegar em casa vou ver os videos.
Abraço
Daniel
As apresentações de Alma Thomas e Beat Kaesty também foram excelentes, o cantor foi uma surpresa, não conhecia o suíço e sua "bossa". Concordo com suas críticas a organização do festival atrasos irritantes som que prejudicou a artistas e público; estacionamento e faltou um "como chegar" ao local do festival saindo de Petrópolis para gente que como eu vim de Bh/Mg.
ResponderExcluirFábio