2008 - Motörizer
Gênero: Heavy Metal
Com mais de trinta anos de estrada, o trio britânico liderado pelo lendário Lemmy Kilmister, continua soberano quando o assunto é rock’n’roll.
O Motörhead parece seguir a mesma “receita” em todos os seus álbuns, e tem como marca registrada um heavy metal rápido e visceral, com músicas curtas e explosivas. O sessentão Lemmy Kilmister continua desafiado tudo e todos, com seu vocal único e poderoso, sempre acompanhado por seu contrabaixo distorcido, enquanto o guitarrista Phil Campbell continua com seus riffs pesadíssimos e matadores, e o que dizer do baterista Mikkey Dee, uma verdadeira metralhadora, incansável e com uma precisão impecável.
Depois dos excelentes Inferno (2004) e Kiss of Death (2006), era mais do que esperado que o Motörhead lançasse outro álbum com a mesma pegada e qualidade. Isso de fato aconteceu com o lançamento do Motorizer (2008), um álbum para metaleiro nenhum colocar defeito, com um rock’n’roll explosivo do inicio ao fim, mas por outro lado, o álbum não trouxe nada de inovador, o trio inglês manteve a mesma linha, é claro que isso não tira o brilho do álbum, muito pelo contrário.
O álbum abre com “Runagroud Man”, rock’n’roll da melhor qualidade e com a marca do Motörhead, e mostra o que está reservado nas próximas faixas, pois a pegada é a mesma. Na sequencia o trio emenda uma música atrás da outra, sem dar tempo para você respirar, começando pela “Teach You How To Sing The Blues”, como é de praxe o vocal rouco e o baixo de Mr.Lemmy embala boa parte da música, o destaque fica por conta do solo do Phil Campbell. “Rock Out” começa com um pequeno riff do baixo e o vocal de Lemmy acompanhado pela batera metralhadora de Mikkey e um refrão muito grudento. Depois da pancadaria inicial, o trio dosa um pouco na velocidade e opta por um som mais cadenciado na música “One Short Life”, destaque fica por conta dos arranjos mais trabalhados e o solo de Phil Campbell. Na sequencia o trio ataca com “Buried Alive”, uma música que nos remete aos velhos clássicos do Motörhead, com uma atuação perfeita do baterista Mikkey Dee, o mesmo posso dizer da música “Black on The Chain”. “English Rose” começa apenas com a voz rouca do Lemmy, essa é outra música onde o trio deixou a velocidade de lado e mandou um som mais trabalhado. “Heroes” é a música mais longa do álbum, com incríveis cinco minutos, e é justamente nessa música que o trio mostra por que é uma das melhores bandas do mundo, com um rock’n’roll cadenciado e pesado, destaque para a batera, com um levada quebrada. Por fim temos “Time is Right” e “The Thousand Names of God”, duas músicas características do Motörhead e que encerram o álbum da melhor forma possível, com um rock’n’roll bombástico.
Se Motorizer (2008) será um álbum clássico do Motörhead, só o tempo irá nos dizer, mas o fato é que tem qualidade e calibre para isso. No mais o interessante fica por conta mesmo do trio liderado por Lemmy, os caras continuam incontestáveis e com a mesma pegada dos álbuns anteriores, fazendo um rock’n’roll como poucos tiveram ousadia para fazer, ainda mais durante tantos anos. Apesar de curtir o Motörhead a pouquíssimo tempo, isso já foi mais do que suficiente para que eu ficasse viciado no som dos caras, não tem como não se render a um rock’n’roll tão bem tocado.
E aproveito esta postagem para desejar feliz aniversário ao Lemmy, que ontem completou 66 anos !!! Boa Audição a todos.
Track List
01. Runaround Man
02. Teach You How To Sing The Blues
03. When The Eagle Screams
04. Rock Out
05. One Short Life
06. Buried Alive
07. English Rose
08. Back On The Chain
09. Heroes
10. Time Is Right
11. The Thousand Names of God
Motörhead - "Rock Out"
Site Oficial: Motörhead
Gênero: Heavy Metal
Com mais de trinta anos de estrada, o trio britânico liderado pelo lendário Lemmy Kilmister, continua soberano quando o assunto é rock’n’roll.
O Motörhead parece seguir a mesma “receita” em todos os seus álbuns, e tem como marca registrada um heavy metal rápido e visceral, com músicas curtas e explosivas. O sessentão Lemmy Kilmister continua desafiado tudo e todos, com seu vocal único e poderoso, sempre acompanhado por seu contrabaixo distorcido, enquanto o guitarrista Phil Campbell continua com seus riffs pesadíssimos e matadores, e o que dizer do baterista Mikkey Dee, uma verdadeira metralhadora, incansável e com uma precisão impecável.
Depois dos excelentes Inferno (2004) e Kiss of Death (2006), era mais do que esperado que o Motörhead lançasse outro álbum com a mesma pegada e qualidade. Isso de fato aconteceu com o lançamento do Motorizer (2008), um álbum para metaleiro nenhum colocar defeito, com um rock’n’roll explosivo do inicio ao fim, mas por outro lado, o álbum não trouxe nada de inovador, o trio inglês manteve a mesma linha, é claro que isso não tira o brilho do álbum, muito pelo contrário.
O álbum abre com “Runagroud Man”, rock’n’roll da melhor qualidade e com a marca do Motörhead, e mostra o que está reservado nas próximas faixas, pois a pegada é a mesma. Na sequencia o trio emenda uma música atrás da outra, sem dar tempo para você respirar, começando pela “Teach You How To Sing The Blues”, como é de praxe o vocal rouco e o baixo de Mr.Lemmy embala boa parte da música, o destaque fica por conta do solo do Phil Campbell. “Rock Out” começa com um pequeno riff do baixo e o vocal de Lemmy acompanhado pela batera metralhadora de Mikkey e um refrão muito grudento. Depois da pancadaria inicial, o trio dosa um pouco na velocidade e opta por um som mais cadenciado na música “One Short Life”, destaque fica por conta dos arranjos mais trabalhados e o solo de Phil Campbell. Na sequencia o trio ataca com “Buried Alive”, uma música que nos remete aos velhos clássicos do Motörhead, com uma atuação perfeita do baterista Mikkey Dee, o mesmo posso dizer da música “Black on The Chain”. “English Rose” começa apenas com a voz rouca do Lemmy, essa é outra música onde o trio deixou a velocidade de lado e mandou um som mais trabalhado. “Heroes” é a música mais longa do álbum, com incríveis cinco minutos, e é justamente nessa música que o trio mostra por que é uma das melhores bandas do mundo, com um rock’n’roll cadenciado e pesado, destaque para a batera, com um levada quebrada. Por fim temos “Time is Right” e “The Thousand Names of God”, duas músicas características do Motörhead e que encerram o álbum da melhor forma possível, com um rock’n’roll bombástico.
Se Motorizer (2008) será um álbum clássico do Motörhead, só o tempo irá nos dizer, mas o fato é que tem qualidade e calibre para isso. No mais o interessante fica por conta mesmo do trio liderado por Lemmy, os caras continuam incontestáveis e com a mesma pegada dos álbuns anteriores, fazendo um rock’n’roll como poucos tiveram ousadia para fazer, ainda mais durante tantos anos. Apesar de curtir o Motörhead a pouquíssimo tempo, isso já foi mais do que suficiente para que eu ficasse viciado no som dos caras, não tem como não se render a um rock’n’roll tão bem tocado.
E aproveito esta postagem para desejar feliz aniversário ao Lemmy, que ontem completou 66 anos !!! Boa Audição a todos.
Track List
01. Runaround Man
02. Teach You How To Sing The Blues
03. When The Eagle Screams
04. Rock Out
05. One Short Life
06. Buried Alive
07. English Rose
08. Back On The Chain
09. Heroes
10. Time Is Right
11. The Thousand Names of God
Motörhead - "Rock Out"
Site Oficial: Motörhead
Ótimo post Daniel!!!Vou baixar com certeza!Motorhead é genial!
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