2002 - Estados Alterados
Gênero: Jazz Contemporâneo / Tango
Escalandrum é um sexteto argentino de jazz, formado pelo baterista Daniel “Pipi” Piazzolla, neto do grande músico Astor Piazzolla, um nome que dispensa apresentações. Ao contrário do seu avô, Daniel não se encantou pelo bandoneón, mas pela bateria.
Em 1999 ele decide formar o sexteto Escalandrum, ou seja, são mais de 10 anos na estrada e muitas conquistas no currículo, além de seis álbuns gravados, sendo o último uma homenagem ao Astor Piazzolla. O som do sexteto pode ser classificado com um jazz contemporâneo, por fazer a fusão do jazz americano com a música popular argentina, o tango e também fazendo uso do folclore argentino (chacarezas, zambas, cuecas, etc). Essa sonoridade original rendeu um reconhecimento muito rápido ao sexteto, não só na cena musical de Buenos Aires, como em todo paí, na Europa, onde o grupo passou a se apresentar em festivais e no Brasil.
O sexteto é formado por músicos experientes e que merecem sim, ser citados. Daniel “Pipi” Piazzolla (bateria), Sivori Mariano (Baixo), Gustavo Musso (Sax Alto e Soprano), Guerscherb Nicolas (piano), Damian Fogiel Martin (sax tenor e clarinete baixo) e Pantyrer (sax barítono).
Sobre o Daniel “Pipi” Piazzolla, ele é conhecido como um dos grandes nomes da música da atualidade na Argentina. Assim como outros músicos, Daniel também nasceu em meio a música, seu pai e avô eram músicos. Se apaixonou pela bateria muito cedo, ao ouvir músicos locais tocando, depois estudou em Los Angeles e Nova Iorque, no Drummers Institute. Apesar de ter formado o sexteto Escalandrum, Daniel também é conhecido por tocar e acompanhar inúmeros músicos, não só em shows, como em gravações, e claro, mesmo sem interromper as atividades do sexteto, ainda encontrou tempo para participar de alguns projetos musicais. Em sua vida, Daniel foi influenciado diretamente pelo jazz e pela música do seu avô.
O álbum “Estados Alterados” (2002) é o segundo na discografia do sexteto. O som é intenso e com muita melodia, principalmente pelo uso dos instrumentos de sopro, outro destaque é a mudança significativa no ritmo, algo que notei ser muito comum no trabalho do sexteto, a sensação é de pura improvisação. Daniel se destaca por sua forma de conduzir a bateria, sempre muito preciso e sabendo dosar a intensidade da suavidade, atacando nos momentos necessários ou simplesmente fazendo um bom acompanhando de fundo. Em relação as músicas, não vou destacar, já que eu achei todas de uma originalidade excelente, sendo assim fica difícil indicar uma e não outra. Escalandrum, ainda é desconhecido do público brasileiro, mas ao ouvir o álbum “Estados Alternados”, certamente você irá se surpreender. Não tem jeito.
Não escondo meu fascínio pela Argentina (país), sou um torcedor fanático do Boca Juniors e da seleção Argentina, há mais de 10 anos, nesse período passei a admirar a música e procurar saber um pouco mais sobre a cultura riquíssima do país. E ao ouvir o sexteto Escalandrum, fiquei muito satisfeito, por saber que a música argentina está em boas mãos e que os músicos estão sendo reconhecidos não só na Argentina, como em todo o mundo. A argentina é conhecida principalmente pelo tango, mas o mundo precisa saber, que os argentinos também tem competência para fazer um bom jazz. E a prova está ai: Escalandrum. Boa Audição.
Track List
01. Torres de Boedo
02. Estados Alterados
03. Cecilia
04. Estado de Sitio
05. Sintra
06. Kalla
07. Atardecer
08. Desiderata
09. Contrastes
10. Lime y Vaqueta
11. Nonina
Escalandrum - "Libertango" (Bridgestone Music Festival 2010)
Escalandrum - "Vayamos al diablo" (Bridgestone Music Festival 2010)
Site Oficial: Escalandrum
Gênero: Jazz Contemporâneo / Tango
Escalandrum é um sexteto argentino de jazz, formado pelo baterista Daniel “Pipi” Piazzolla, neto do grande músico Astor Piazzolla, um nome que dispensa apresentações. Ao contrário do seu avô, Daniel não se encantou pelo bandoneón, mas pela bateria.
Em 1999 ele decide formar o sexteto Escalandrum, ou seja, são mais de 10 anos na estrada e muitas conquistas no currículo, além de seis álbuns gravados, sendo o último uma homenagem ao Astor Piazzolla. O som do sexteto pode ser classificado com um jazz contemporâneo, por fazer a fusão do jazz americano com a música popular argentina, o tango e também fazendo uso do folclore argentino (chacarezas, zambas, cuecas, etc). Essa sonoridade original rendeu um reconhecimento muito rápido ao sexteto, não só na cena musical de Buenos Aires, como em todo paí, na Europa, onde o grupo passou a se apresentar em festivais e no Brasil.
O sexteto é formado por músicos experientes e que merecem sim, ser citados. Daniel “Pipi” Piazzolla (bateria), Sivori Mariano (Baixo), Gustavo Musso (Sax Alto e Soprano), Guerscherb Nicolas (piano), Damian Fogiel Martin (sax tenor e clarinete baixo) e Pantyrer (sax barítono).
Sobre o Daniel “Pipi” Piazzolla, ele é conhecido como um dos grandes nomes da música da atualidade na Argentina. Assim como outros músicos, Daniel também nasceu em meio a música, seu pai e avô eram músicos. Se apaixonou pela bateria muito cedo, ao ouvir músicos locais tocando, depois estudou em Los Angeles e Nova Iorque, no Drummers Institute. Apesar de ter formado o sexteto Escalandrum, Daniel também é conhecido por tocar e acompanhar inúmeros músicos, não só em shows, como em gravações, e claro, mesmo sem interromper as atividades do sexteto, ainda encontrou tempo para participar de alguns projetos musicais. Em sua vida, Daniel foi influenciado diretamente pelo jazz e pela música do seu avô.
O álbum “Estados Alterados” (2002) é o segundo na discografia do sexteto. O som é intenso e com muita melodia, principalmente pelo uso dos instrumentos de sopro, outro destaque é a mudança significativa no ritmo, algo que notei ser muito comum no trabalho do sexteto, a sensação é de pura improvisação. Daniel se destaca por sua forma de conduzir a bateria, sempre muito preciso e sabendo dosar a intensidade da suavidade, atacando nos momentos necessários ou simplesmente fazendo um bom acompanhando de fundo. Em relação as músicas, não vou destacar, já que eu achei todas de uma originalidade excelente, sendo assim fica difícil indicar uma e não outra. Escalandrum, ainda é desconhecido do público brasileiro, mas ao ouvir o álbum “Estados Alternados”, certamente você irá se surpreender. Não tem jeito.
Não escondo meu fascínio pela Argentina (país), sou um torcedor fanático do Boca Juniors e da seleção Argentina, há mais de 10 anos, nesse período passei a admirar a música e procurar saber um pouco mais sobre a cultura riquíssima do país. E ao ouvir o sexteto Escalandrum, fiquei muito satisfeito, por saber que a música argentina está em boas mãos e que os músicos estão sendo reconhecidos não só na Argentina, como em todo o mundo. A argentina é conhecida principalmente pelo tango, mas o mundo precisa saber, que os argentinos também tem competência para fazer um bom jazz. E a prova está ai: Escalandrum. Boa Audição.
Track List
01. Torres de Boedo
02. Estados Alterados
03. Cecilia
04. Estado de Sitio
05. Sintra
06. Kalla
07. Atardecer
08. Desiderata
09. Contrastes
10. Lime y Vaqueta
11. Nonina
Escalandrum - "Libertango" (Bridgestone Music Festival 2010)
Escalandrum - "Vayamos al diablo" (Bridgestone Music Festival 2010)
Site Oficial: Escalandrum