Titúlo: "O Xangô de Baker Street"
Escritor: Jô Soares
Gênero: Romance Cômico-Policial
Lançamento: 1995
Páginas: 349
Acabamento: Brochura
Selo: Companhia das Letras
Para dar inicio ao novo projeto do Blog Jazz e Rock, nada melhor do que citar o primeiro livro que me despertou para a leitura. “O Xangô de Baker Street” é o primeiro romance do apresentador, humorista e escritor Jô Soares, trazendo uma história surpreendente e intrigante, vendeu mais de 620 mil cópias no Brasil e também foi publicado em vários países; Canadá, EUA, Alemanha, Itália, Holanda, Japão, entre outros. Anos mais tarde o livro chega as telas do cinema, com uma produção excelente e sucesso garantido.
“Ô Xango de Baker Street” pode ser considerado um thriller, Jô Soares traz para o livro personagens conhecidos da história política e cultural do país, como Olavo Bilac, Chiquinha Gonzaga, D. Pedro II e em meio a tudo isso, dois personagens de ficção conhecidos mundialmente, o detetive inglês Sherlock Holmes e seu fiel amigo dr.Watson. O cenário é ainda mais surpreendente, Rio de Janeiro, século XIX, mais precisamente ano de 1886. Na ocasião desembarcava pela primeira vez no Brasil a legendária atriz francesa Sarah Bernhardt, para se apresentar no Imperial Teatro São Pedro de Alcântara, a platéia aplaudia emocionada, afinal era um momento histórico para os presentes, pois há meses a cidade inteira se preparou para tal apresentação. Na platéia convidados ilustres, entre eles o imperador do Brasil Dom Pedro II, que durante uma conversa no camarim com a atriz revela um segredo: um valioso violino Stradivarius, um presente do imperador para a baronesa de Avaré, Maria Luíza Catarina de Albuquerque, desaparecera de maneira misteriosa. Sarah pergunta sobre a polícia local, mas dom Pedro II diz que a baronesa não gostaria de envolver as autoridades, por que a imperatriz não veria a história nos jornais com bons olhos. É nesse momento que a atriz sugere que o imperador convide o famoso detetive Sherlock Holmes para investigar o caso. Dom Pedro II aceita o conselho prontamente, e eis que o detetive concorda vir para tentar solucionar o mistério. Ao mesmo tempo uma prostituta é assassinada, porém são deixados vestígios na cena do crime: As orelhas foram decepadas e uma corda de violino fora colocada nos pêlos pubianos da moça. O assassinato deixa o delegado Mello Pimenta sem saber o que fazer, enquanto ele busca suas primeiras pistas, Sherlock Holmes e Dr.Watson chegam ao Rio de Janeiro, sem imaginar os perigos que os esperam: feijoadas, caipirinhas, pais-de-santo, intelectuais de botequim, cannabis sativa e as mulatas. Porém, aquilo que parecia um pequeno e discreto caso imperial em busca de um violino Stradivarius, transforma-se numa saga surpreendente, devido à série de crimes hediondos e enigmáticos que acontecem na cidade e que deve ser solucionado o mais rápido possível.
O resultado é um livro contagiante, como se não bastasse o enredo histórico e rico em detalhes, o livro vêm acompanhado de algumas suposições ousadas, como por exemplo, a do Brasil ter sido o berço do primeiro serial killer da história, que executa seu plano nota a nota, com notável afinação e precisão de corte.
É nessa trama que Jô Soares traça um romance implacável e impagável, que deixará o leitor aguçado, em uma busca frenética e alucinante juntamente com o detetive inglês Sherlock Holmes e será obrigado a admitir que os crimes abaixo do Equador não são tão elementares assim.
“Ô Xango de Baker Street” pode ser considerado um thriller, Jô Soares traz para o livro personagens conhecidos da história política e cultural do país, como Olavo Bilac, Chiquinha Gonzaga, D. Pedro II e em meio a tudo isso, dois personagens de ficção conhecidos mundialmente, o detetive inglês Sherlock Holmes e seu fiel amigo dr.Watson. O cenário é ainda mais surpreendente, Rio de Janeiro, século XIX, mais precisamente ano de 1886. Na ocasião desembarcava pela primeira vez no Brasil a legendária atriz francesa Sarah Bernhardt, para se apresentar no Imperial Teatro São Pedro de Alcântara, a platéia aplaudia emocionada, afinal era um momento histórico para os presentes, pois há meses a cidade inteira se preparou para tal apresentação. Na platéia convidados ilustres, entre eles o imperador do Brasil Dom Pedro II, que durante uma conversa no camarim com a atriz revela um segredo: um valioso violino Stradivarius, um presente do imperador para a baronesa de Avaré, Maria Luíza Catarina de Albuquerque, desaparecera de maneira misteriosa. Sarah pergunta sobre a polícia local, mas dom Pedro II diz que a baronesa não gostaria de envolver as autoridades, por que a imperatriz não veria a história nos jornais com bons olhos. É nesse momento que a atriz sugere que o imperador convide o famoso detetive Sherlock Holmes para investigar o caso. Dom Pedro II aceita o conselho prontamente, e eis que o detetive concorda vir para tentar solucionar o mistério. Ao mesmo tempo uma prostituta é assassinada, porém são deixados vestígios na cena do crime: As orelhas foram decepadas e uma corda de violino fora colocada nos pêlos pubianos da moça. O assassinato deixa o delegado Mello Pimenta sem saber o que fazer, enquanto ele busca suas primeiras pistas, Sherlock Holmes e Dr.Watson chegam ao Rio de Janeiro, sem imaginar os perigos que os esperam: feijoadas, caipirinhas, pais-de-santo, intelectuais de botequim, cannabis sativa e as mulatas. Porém, aquilo que parecia um pequeno e discreto caso imperial em busca de um violino Stradivarius, transforma-se numa saga surpreendente, devido à série de crimes hediondos e enigmáticos que acontecem na cidade e que deve ser solucionado o mais rápido possível.
O resultado é um livro contagiante, como se não bastasse o enredo histórico e rico em detalhes, o livro vêm acompanhado de algumas suposições ousadas, como por exemplo, a do Brasil ter sido o berço do primeiro serial killer da história, que executa seu plano nota a nota, com notável afinação e precisão de corte.
É nessa trama que Jô Soares traça um romance implacável e impagável, que deixará o leitor aguçado, em uma busca frenética e alucinante juntamente com o detetive inglês Sherlock Holmes e será obrigado a admitir que os crimes abaixo do Equador não são tão elementares assim.