Milton Nascimento

2002 - Pietá
Gênero: MPB



“Pietá” é o álbum mais recente do cantor/compositor Milton Nascimento, muitas pessoas dizem ser um dos melhores álbuns da sua carreira, eu não sou um conhecedor da sua discografia conheço uma ou outra música. Porém esse álbum me chamou a atenção, Milton está acompanhado por três jovens cantoras Marina Machado, Simone Guimarães e Maria Rita. Em uma entrevista que eu vi sobre o álbum, Milton conta que escolheu duas cantoras, só que ele queria uma terceira (por sua mania com números impares) então as duas cantoras comentaram sobre a então filha da Elis Regina (Maria Rita) e o próprio Milton relata que ela morava nos EUA e estudava e não estava afim de música, mesmo assim ligou falou com ela e deu um mês para ela pensar no assunto se ia ou não gravar e disse que não aceitaria gravar o álbum sem ela. Após esse tempo ela aceitou o convite e começaram as gravações. Milton conta que conheceu o talento da Maria Rita através de uma gravação demo que a cantora entregou pra ele em outra ocasião. Conclusão: as três cantoras participaram de forma fantástica do álbum, dando um toque feminino e de qualidade juntamente com o mestre Milton Nascimento. Marina Machado gravou “Casa aberta”, “Imagem e Semelhança” e “Pietá”, Simone Guimarães “Beleza e Canção” e “Boa Noite”, Maria Rita gravou “Tristesse” – destaque para esta música, aonde a cantora chega ao seu ponto pleno no álbum - e “Voa Bicho” e por fim as três gravaram “Vozes do Vento” com Milton Nascimento. Milton ainda apresenta canções como “A Lágrima e o Rio” um instrumental excelente, “Às Vezes Deus exagera” uma canção voltada para o pop e claro não poderia deixar de falar sobre a versão do clássico “Cantaloupe Island” de Herbie Hancock. Se você sabe pouco e quer conhecer mais do som de Milton Nascimento, assim como eu, recomendo esse álbum sem sombras de dúvidas.

Track List

01. A Feminina Voz Do Cantor
02. Casa Aberta (com Marina Machado)
03. Beleza E Canção (com Simone Guimarães)
04. Tristesse (com Maria Rita)
05. Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor
06. Imagem E Semelhança (com Marina Machado)
07. A Lágrima E O Rio
08. Voa Bicho (com Maria Rita)
09. Outro Lugar
10. As Vezes Deus Exagera
11. Cantaloupe Island
12. Pietá (com Marina Machado)
13. Beira Mar Novo (com Ponto de Partida / Meninos de Araçuaí)
14. Meninos De Araçuaí
15. Boa Noite (com Simone Guimarães)
16. Vozes Do Vento (com Simone Guimarães / Marina Machado / Maria Rita)

Site Oficial: Milton Nascimento

Rosemary Clooney with John Pizzarelli

“Brazil” foi o álbum de bossa nova gravado pela atriz/cantora Rosemary Clooney ao lado de John Pizzarelli e Diana Krall. Rosemary se destacou como atriz e anos 50 em musicais da Broadway e de Hollywood, para os mais novos, Rosemary é tia do ator George Clooney. Infelizmente este foi o último álbum gravado em estúdio por Rosemary, ela que faleceu em 2002. Bom o álbum é simplesmente fantástico, ela conduz as músicas como “Brazil”, “Corcovado”, “Wave”, “Waters of March” com maestria e com uma voz afinada ao extremo. A música “The Boy From Ipanema” Rosemary faz um dueto com a cantora/pianista Diana Krall. O cantor/guitarrista John Pizzarelli participa da maioria das músicas, em dueto ou solo como é o caso da música “Dindi”. O álbum não poderia estar melhor representado, ambos já demonstraram um amor pela bossa nova, John Pizzarelli e Diana Krall (que acaba de gravar um álbum somente com bossa nova). “Brazil” é um álbum excelente que vale a pena conferir.

2000 - Brazil
Gênero: Bossa Nova



Track List

01. Brazil
02. Corcovado (Quiet Nights)
03. Boy From Ipanema (Duet Rosemary Clooney e Diana Krall)
04. Wave
05. Once I Loved
06. Desafinado
07. I Concentrate On You
08. One Note Samba
09. How Insensitive
10. Let Go (Duet Rosemary Clooney e John Pizzarelli)
11. Dindi (Vocals John Pizzarelli)
12. Waters Of March
13. Meditation
14. Sweet Happy Life
15. A Day In The Life Of A Fool
16. Brazil (Reprise)

Site Oficial: Rosemary Clooney, John Pizzarelli e Diana Krall

Buddy Miles Express

Conheci o som do Buddy Miles através de uma indicação do Lenhador, que postou o álbum recentemente em seu blog. Após a indicação, fui conferir e até agora ouvi o álbum umas três vezes e ainda não encontrei palavras para defini-lo.

Buddy Miles foi o lendário baterista da Band of Gypsys, grupo que acompanhou nada mais nada menos que Jimi Hendrix no final dos anos 60. Enquanto Jimi era vivo nenhum material com Buddy na bateria foi lançado, com a morte do guitarrista a família de Hendrix ficou com os diretos das obras e em 1997 dois álbuns foram lançados “First Rays Of The New Rising Sun” e “South Saturn Delta” ambos com a participação de Buddy Miles. Influenciado pelo “Jimi Hendrix Experience”, Buddy criou a própria banda “Buddy Miles Express” e em 1969 lançou dois excelentes álbuns: “Expressway To Your Skull” e “Electric Church”. Após a morte de Hendrix, Miles retomou com sucesso o Buddy Miles Express, e lançou em 1970 o álbum “Them Changes" que se manteve nas paradas de sucesso por 74 semanas. Em 1972, Miles gravou um disco ao vivo com Carlos Santana, que se tornou um grande sucesso de vendas. Posteriormente, colaborou com nomes como Stevie Wonder, David Bowie e Bootsy Collins. Em 1994, voltou a trabalhar com Santana e criou uma nova versão da Buddy Miles Express. Durante os últimos anos de sua vida, Miles se dedicou a manter vivo o espírito de Hendrix, através de atos promocionais e participações em tributos em sua memória. Infelizmente Buddy Miles faleceu no ano passado, porém sua obra permanecerá viva por muitos anos.

Sobre os álbuns abaixo, o “Expressway To Your Skull” foi o primeiro álbum solo é uma fusão sensacional entre o funk/soul/rock, Buddy mostra toda sua virtuosidade na bateria e no vocal. Já o “Them Changes” tem praticamente a mesma sonoridade, destaque para o jazz na música “Paul B. Allen, Omaha, Nebraska” e a sensacional “Them Changes”. Em breve volto a postar outros álbuns do Buddy.

1968 - Expressway to Your Skull



01.Train
02.Let Your Love Light Shine
03.Don't Mess With Cupid
04.Funky Mule
05.You're the One (That I Adore)
06.Wrap It Up
07.Spot on the Wall

1970 - Them Changes



01. Them Changes
02. I Still Love You, Anyway
03. Heart's Delight
04. Dreams Listen
05. Down by the River
06. Memphis Train
07. Paul B. Allen, Omaha, Nebraska
08. Your Feeling Is Mine

Site Oficial: Buddy Miles

Jô Soares e o Sexteto

1999 - Jô Soares e o Sexteto (Tom Brasil Ao Vivo)
Gênero: Jazz/Blues



Jô Soares, apresentador, escritor, diretor de teatro, ator, músico e claro uma pessoa que é amada por uns e odiada por outros. Apesar de tocar trompete, ele mesmo diz que sua grande paixão foi o bongô, na faixa três ele conta que os amigos do seu pai dizia que ele foi estudar na Suiça e voltou tocando bongô. Aficionado do jazz, nos anos 50 Jô tocava bongô no conjunto do saxofonista Marcos Szpilman e dava canjas na noite carioca, principalmente no lendário bar do Hotel Plaza, onde germinou a semente da bossa nova. Um dos mais populares artistas brasileiros, ele é um genuíno entusiasta do jazz. Durante algum tempo apresentou um programa de jazz na Rádio Jornal do Brasil e também teve um programa diário na Rádio Eldorado de São Paulo. Apaixonado pelo jazz, Jô acabou aprendendo a tocar trompete, dando uma amostra do que pode fazer no encerramento do seu programa na TV Globo, acompanhado pela sua banda o Sexteto Onze & Meia.

Jô Soares e o Sexteto vêm se apresentado nas casas de shows de algumas capitais do país, o álbum em si foi gravado no Tom Brasil em São Paulo. O repertório escolhido a dedo pelo próprio Jô, que em tese usou dois critérios para chegar nas 13 faixas do show: Seu gosto pessoal e mostrar as pessoas algumas vertentes do jazz, como o swing em “Makin’ Whoopee”, o dixeland em “On The Sunny Side of The Street” ou o hard bop em “Blues Walk” e também do blues em “Stormy Monday Blues” e “St. James Infermary”, Jô também arrisca alguns solos de trompete e manda muito bem no bongô, nas músicas “Caravan” e “Night in Tunisia”. Não podemos nos esquecer do grande Ubirajara Penacho dos Reis mais conhecido como Bira, que interpreta a canção “You Oughta Be in Pictures”. E se tratando de Jô Soares uma coisa não poderia faltar – o humor – e ele aparece justamente em seus comentários (antes de cada música) e em duas faixas: “Enkrenka” uma salsa num clima de algazarra, gritos e vocal do Jô em espanhol e a música “Um Croquete”, versão em português de “One Meat Ball” e assim Jô encerra a apresentação com uma letra bem debochada e com participação da platéia.

O álbum é excelente do começo ao fim, porém acho que ele serve principalmente para quem está começando no jazz, por que você aprende através dos comentários e das músicas, serviu pra mim, eu procurei as mesmas músicas do cd só que na versão original e isso me ajudou bastante no começo, então fica a dica. E só esclarecendo, pode ser que você já tenha visto este álbum no blog e realmente eu já havia postado ele, só que a qualidade do áudio estava muito baixa, então eu upei novamente só que agora em uma qualidade bem melhor (320kb). Boa Audição !

Track List

01. Summertime
02. Sudwest Funk
03. Night In Tunisia
04. Let's Get Lost
05. Blues Walk
06. Stormy Monday Blues
07. On The Sunny Side Of The Street
08. Saint James Infermary
09. Enkrenka
10. Makin' Whoopee
11. Caravan
12. You Oughta Be In Pictures
13. Um Croquete (One Meat Ball)

Site Oficial: Sexteto do Jô
Site Oficial: Derico
Site Oficial: Chiquinho
Site Oficial: Tomati

Diana Krall

Hoje não vou postar dois videos da Diana Krall, como todos sabem o novo álbum “Quiet Nights” será lançado agora em março. Sobre o primeiro trata-se do vídeo clipe da música “Quiet Nights” (Corcovado) gravado no Jardim Botânico (RJ) durante a turnê da cantora no país. O segundo video é basicamente um pequeno documentário sobre a turnê. Estava lendo sobre o CD e achei um fato interessante, no Japão o CD será lançado de duas formas: A comum e o outro em formado SHM – que é o áudio de altíssima qualidade muito comum por lá – e juntamente o DVD com bônus exclusivos (incluindo o clipe da música “Quiet Nights). Enquanto não tem CD e nem DVD, confira os videos.

Diana Krall - "Quiet Nights" (Corcovado)


Diana Krall - "Quiet Nights" (Documentário)- Universal Music Brasil


Site Oficial: Diana Krall

Iron Maiden

O Iron Maiden está em turnê pelo Brasil e claro que não poderia deixar passar isso em branco, a banda coleciona números impressionantes, 34 anos de estrada, 14 álbuns gravados, 6 álbuns ao vivo, 14 vídeos e vários compactos lançados e mesmo assim o fôlego do Iron não chegou ao fim. Não estou aqui para falar da história do Iron – até por que todo mundo conhece – quero falar sobre o assunto porém de outra forma. Na minha adolescência a primeira banda de heavy metal que ouvi e virei fã logo de cara foi o Iron, creio que todo mundo já passou por isso, na época acabei completando a discografia original até o álbum “Brave New World”. Na ocasião era tão fã do Steve Harris que eu arrisquei e comprei um baixo, queria aprender a tocar (infelizmente não levo jeito) e depois de algum tempo acabei vendendo os CDs e deixei o iron maiden de lado. Na época teve apenas um show da banda no Brasil foi no “Rock in Rio” e não tive como ir, e agora apesar de continuar respeitando a banda, mais não sendo o mesmo fã de antigamente, eles já vieram duas vezes e realizaram vários shows pelo país. Sorte ou Azar? (risos). De todas as bandas de heavy que eu ouvi na vida (foram poucas), digo sem medo de errar que o Iron é a melhor, tem algo diferente no som e conta com músicos competentes ao extremo, Bruce, Steve, Dave, Adrian, Janick e Nicko.

“Somewhere Back in Time” é o mais novo álbum do Iron, e reúne os 15 maiores sucessos da banda entre os anos 1980 e 1989, as canções são dos sete primeiros álbuns de estúdio e o ao vivo “Live after The Death”. O álbum também celebra a atual turnê da banda que atualmente está no Brasil e América do Sul.

Enfim a postagem de hoje foi mais uma forma de contar um pouco da minha história com o Iron Maiden, apesar de nunca ter ido a um show da banda, a trilha sonora da minha adolescência foi ao som dessa banda fantástica. Up the Irons !

2008 - Somewhere Back in Time: The Best of 1980-1989
Gênero: Heavy Metal



1. Intro (Churchill's Speech) (Live After Death, de 1985)
2. Aces High (Ao Vivo) (Live After Death, de 1985)
3. 2 Minutes To Midnight (Powerslave, de 1984)
4. The Trooper (Piece of Mind, de 1983)
5. Wasted Years (Somewhere in Time, de 1986)
6. Children of The Damned (The Number of the Beast, de 1982)
7. The Number of the Beast (The Number of the Beast, de 1982)
8. Run to the Hills (The Number of the Beast, de 1982)
9. Phantom Of The Opera (Ao Vivo) (Live After Death, de 1985)
10. The Evil That Men Do (Seventh Son of a Seventh Son, de 1988)
11. Wrathchild (Ao Vivo) (Live After Death, de 1985)
12. Can I Play With Madness (Seventh Son of a Seventh Son, de 1988)
13. Powerslave (Powerslave, de 1984)
14. Hallowed Be Thy Name (The Number of the Beast, de 1982)
15. Iron Maiden (Ao Vivo) (Live After Death, de 1985)

Iron Maiden: Aces High (Live After Death)


Site Oficial: Iron Maiden

Johnny Frigo with Bucky and John Pizzarelli

Johnny Frigo entra no famoso Studio A da RCA em Nova Iorque para a gravação deste álbum com os músicos Bucky Pizzarelli, John Pizzarelli, Ron Cater, Michael Moore e Butch Miles. Frigo foi violinista e baixista de jazz, nascido em Chicago de 1916, seu amor pela música iniciou-se muito cedo com o estudo do violino, mais tarde na escola tocou baixo em uma orquestra, trabalhou como baixista e arranjador em studios de Chicago, foi também autor do tema "Detour Ahed" gravado com sucesso por Billie Holiday e Sarah Voughn.

Bucky Pizzarelli e Frigo se reuniram pela primeira vez no festival de jazz em Denver, apenas dois meses antes deste álbum ser gravado, a conversa entre os dois aconteceu enquanto esperavam para entrar no palco, e mais tarde após tocarem juntos por 2 ou 3 horas, continuaram conversando e tocando – Bucky em sua guitarra e Frigo em seu violino – por toda a noite. Algum tempo depois Dave Chesky estava gravando um álbum e pediu para que Bucky gravasse a guitarra, Dave também pretendia contratar um violinista, foi ai que Bucky comentou sobre Johnny Frigo. A gravação foi feita com instrumentos acústicos e sem o uso de amplificadores, a captação do áudio ficou por conta de apenas um microfone. Bucky ainda explicou que seu filho – John Pizzarelli – costumava usar guitarras antigas, iguais a que usavam em big bands ao invés das guitarras atuais da época. E foi assim, o álbum foi feita a “velha maneira”, um microfone e em torno dele Johnny Frigo, Bucky Pizzarelli, John Pizzarelli, Ron Carter (revezando nas músicas) com Michael Morre e Butch Miles. O resultado não poderia ser melhor, um álbum instrumental da melhor qualidade.

1989 - Live from Studio A in New York City
Gênero: Jazz



Track List

01.Pick yourself up and start all over again
02.Do nothing till you hear from me
03.Detour ahead
04.Just friends
05.Estrellita
06.Stompin' at the Savoy
07.Early Autumn
08.You stepped out of a dream
09.In a sentimental mood
10.The song is you
11.I'm throught with love
12.Summer me, Winter me
13.Tangerine
14.I'll never be the same

Johnny Frigo (Violino)
Bucky Pizzarelli (Guitarra right side)
John Pizzarelli (Guitarra left side)
Ron Carter (Baixo tracks 1, 2, 3, 4, 7, 8)
Michael Moore (Baixo tracks 9, 13)
Butch Miles (Bateria)

Aaron Weinstein & John Pizzarelli

2008 - Blue Too
Gênero: Jazz



Aaron Jacob Weinstein, violinista e bandolinista de jazz, formado na Berklee College of Music, tem sido citado como uma das jovens promessas da música internacional. Apesar da pouca idade (23 anos) já coleciona participações em alguns álbuns, como do guitarrista Bucky Pizzarelli, a cantora Jessica Molaskey, os guitarristas Jay Geils e Gerrgy Beaudoin e atualmente com o guitarrista John Pizzarelli. Além das participações, Aaron conta com três álbuns próprios, “Fiddler's Dream" (1999), "Jazz Violin EP" (2002) e "A Handful of Stars" (2005) – esse com participação de Bucky e John Pizzarelli.

“Blue Too” é o álbum mais recente de Aaron em parceria com John Pizzarelli – não poderia ser melhor – o álbum traz todo virtuosismo do violino de Aaron juntamente com o som da guitarra inconfundível do John Pizzarelli. Com exceção da música “Don't Be That Way” – que é cantada por John – o álbum é todo instrumental, fica até complicado citar uma ou outra música como referência já que o álbum é bom do inicio ao fim, á tempos que não ouvia um violinista no jazz tocando de forma tão refinada e empolgante. Eu que não conhecia o som do Aaron ao ouvir esse álbum me surpreendi.

Track List

01.I Want to Be Happy
02.Cocktails For Two
03.Little White Lies
04.Raggin' the Scale
05.Blue Too
06.You
07.Don't Be That Way
08.Diga Diga Doo
09.I Guess I'll Have to Change My Plan
10.You Do Something to Me
11.Melancholy Baby
12.Blue Room, The
13.I Wrote It For Jo
14.As Long As I'm Singing

Aaron Weinstein (violino);
John Pizzarelli (vocal, guitarra).

Site Oficial: Aaron Weinstein e John Pizzarelli

Anna Ratto

Depois que comecei a ouvir cantoras como Maria Rita e Ana Cañas, passei a procurar por novas "caras" da MPB, e recentemente encontrei Anna Luisa, uma jovem talentosa, cantora e compositora.

"Do Zero" é o seu primeiro álbum, mais nesse caso “Do Zero” não é sinônimo de “do nada”, afinal Anna Luisa trilha o caminho musical desde sua infância com aulas de canto e violão. Anna também mostra seu talento como compositora, o álbum vem com metade das músicas de sua autoria, com ou sem parceria com os integrantes da banda, além disso, ela também é uma excelente intérprete, já que sabe escolher o repertório que encaixa com seu estilo e sua voz. Apesar de ser o primeiro álbum, a cantora já mostra que não é só mais uma moça bonita na MPB, mais que tem muito conteúdo e musicalidade. Das seis canções que são de outros compositores, cinco são inéditas, Pedro Luis que foi um "padrinho" para Anna conta com duas canções, entre elas "Do Zero" em parceria com seu Jorge e a canção "Vale quanto pesa". Rodrigo Maranhão (conhecido por ter suas músicas gravadas por Maria Rita e outros cantores/cantoras da MPB) não deixou por menos e conta com três canções: "O Osso", "Pra Tocar no Rádio" (música que ele participa) e por ultimo "Ciranda". A única regravação do álbum é da canção "Um Par" de Rodrigo Amarante, nessa Anna Luisa acrescenta algo novo em uma música já conhecida.

Anna Luisa vai surpreender você, é uma cantora extremamente talentosa, suas canções exploram e muito a musicalidade regional, no caso da "Cabra-Cega" aonde é possível reconhecer o toque do baião, em outra canção ela explora um pouco do pop/reggae e o samba também é lembrado. Enfim, Anna chegou para ficar e marcar seu nome no cenário da MPB e com certeza vamos ouvir por muito tempo seu nome.

2006 - Do Zero
Gênero: MPB



01. Cabra-Cega
02. O Osso
03. Do Zero
04. Todo o Fim
05. Pra Tocar na Rádio
06. Pedacinho da Vida
07. Serena
08. Ciranda
09. Vale Quanto Pesa
10. Um Par
11. Depressa

Músicos:

Anna Luisa (Voz)
Fernando Caneca (Guitarra)
Emernon Mardhine (Baixo)
Eugenio Dale (Violão)
Ricardo Siri (Percurssão)

Anna Luisa "Do Zero" (Show de Lançamento - Mistura Fina)


Site Oficial: Anna Luisa

Ken Peplowski

1993 - Steppin' With Peps
Gênero: Jazz Swing


Ken Peplowski clarinetista e saxofonista, muitas vezes comparado ao grande Benny Goodman principalmente pelo seu virtuosismo, dizem que poucos clarinetistas conseguiram ocupar o lugar vago deixado por Goodman e certamente Peplowski é um desses. Eu particularmente conheci o som do Ken depois que ouvi o cd do Bucky Pizzarelli e Ray Kennedy “A Tribute To Benny Goodman” e logo em seguida encontrei esse álbum do Ken tocando com seus amigos – Howard Alden (guitarra), Bem Aronov (piano), John Goldsby (baixo), Alan Dawson (bateria) e participações: Randy Sandke (trompete – tracks: 1,6,7 e 11), Joe Wilder (trompete – tracks 4,6 e 10) e Bucky Pizzarelli (guitarra – tracks 6 e 10). E o álbum começa com um jazz arrasador, a música “Steppin' With Peps”, vale a pena conferir.

Track List

01. Steppin' With Peps
02. The Courtship
03. Among My Souvenirs
04. Lotus Blossom
05. No Problem
06. Johnny Come Lately
07. Blue Moon & Friends
08. Antigua
09. The Lady's in Love With You
10. Pretend
11. Huggles
12. Turn Around

- PARTE 1

- PARTE 2

Site Oficial: Ken Peplowski

O Teatro Mágico

2003 - Entrada Para Raros



O som do Teatro Mágico não é novidade aqui, e quem é leitor assíduo do Blog Jazz e Rock teve a oportunidade de ler a entrevista - Clique Aqui - que fizemos recentemente com a trupe.

Para quem está chegando agora e não sabe, o Teatro Mágico é um grupo – ou – uma trupe (como preferem ser chamados) que reúne, musica, teatro, circo e poesia. Formado em 2003 por Fernando Anitelli, posso dizer sem medo de errar que o Teatro Mágico é um fenômeno no meio musical, com uma divulgação baseada na internet e no famoso “boca a boca” a trupe conta com números de banda “consagrada” em tão pouco tempo. Isso é ainda mais notório quando o assunto é CDs e shows, seus CDs batem recordes de vendas/downloads – já que todos estão disponíveis livremente pela internet através da Trama – e ao mesmo tempo é vendido a um preço acessível ao público, isso tudo faz do Teatro Mágico uma banda diferenciada no cenário musical, isso é claro sem citar a qualidade musical.

“Teatro Mágico: Entrada Para Raros” é o primeiro álbum da trupe, lançado em 2003, o nome é baseado no Best Seller "O Lobo da Estepe" do autor alemão Hermann Hesse. Em seu primeiro trabalho solo Anitelli e a trupe primam pela mistura de ritmos e estilos. Outro ponto positivo é a qualidade das letras, em um país aonde muitas vezes nos deparamos com letras decadentes, poder ouvir música com conteúdo passou a ser um prazer e isso você encontra no Teatro Mágico. Não vou citar músicas, por que corro o risco de deixar alguma de fora e isso seria injustiça da minha parte, então cabe a você baixar, ouvir cada palavra, cada nota com atenção e se preparar para ficar viciado no som do Teatro Mágico.

Confira a Agenda de shows do Teatro Mágico: Clique Aqui

Track List

01. Sintaxe à vontade
02. A pedra mais alta
03. Ecoando notas
04. Pratodia
05. Mais e menos
06. 22-11
07. Separô
08. Ana e o mar
09. O carinho de mãe
10. ... de ontém em diante
11. Realejo
12. O anjo mais velho
13. Sua pressa e sua prece
14. Camarada d'água
15. Zaluzejo
16. Uma parte que não tinha
17. A fé solúvel
18. O tudo é uma coisa só
19. Amém

Site Oficial: O Teatro Mágico