sexta-feira, 28 de setembro de 2012

KISS anuncia três shows no Brasil em Novembro


O site oficial do Kiss confirmou que a banda fará três shows no Brasil no mês de novembro, promovendo o seu novo disco, Monster, cujo lançamento está marcado para 9 de outubro. O quarteto virá sozinho, sem o Mötley Crüe, como chegou a ser anunciado anteriormente.

Confira as datas e locais das apresentações:

14/11 - Porto Alegre - Estádio do Zequinha
17/11 - São Paulo - Anhembi
18/11 - Rio de Janeiro - HSBC Arena

As vendas de ingressos para as apresentações brasileiras começam no dia 29 de setembro, às 00:01, para o show de São Paulo, e no dia 1 de outubro, às 10:00, para o show do Rio de Janeiro, através do site www.livepass.com.br  

As vendas para o show de Porto Alegre terão início no dia 30 de setembro, às 00:01, no www.ingressorapido.com.br.

** Atualização **

Informações Adicionais

17/11 - São Paulo - Arena Anhembi

Pista - Lote 1
R$ 300 (inteiro)
R$ 150 (meia)

Horário de Abertura dos Portões: 16:00 horas
Horário do Inicio do Show: 21:30 horas.


domingo, 23 de setembro de 2012

Review: Show do John Pizzarelli no Bourbon Street


Por Daniel Faria

Na última terça feira, 18, o Bourbon Street foi palco de mais um show memorável do guitarrista John Pizzarelli, que estava de volta ao Brasil, para a turnê do seu novo álbum, Double Exposure. E claro, eu não poderia perder.

Tudo começou em maio, quando soube das datas e dos locais aonde o Pizzarelli iria se apresentar. Assim como no ano passado, escolhi o Bourbon Street, eu precisa voltar naquele lugar, onde na minha opinião você respira o ar puro do jazz e blues, é um lugar mágico.

Comprei o ingresso por telefone dois meses antes, foi até engraçado por que quando fiz a reserva, escolheram a mesa 63, ou seja, lá atrás. Na hora eu questionei, já que estava comprando com antecedência e queria uma mesa mais na frente, porem como comprei apenas um ingresso, não teve jeito, não poderia escolher mesas na frente. Pois bem, melhor do que nada, ainda assim fiquei indignado por causa do lugar. Porém o melhor estava por vim.

Como moro no interior de São Paulo, sai com horas de antecedência. A viagem foi tranquila, inclusive quando chegou em São Paulo, o trânsito estava a meu favor naquele dia. Cheguei no Bourbon Street 19:30 horas, a casa seria aberta as 20 horas.

Logo na entrada, me identifiquei, peguei o convite e entrei no Bourbon, como era a minha segunda vez naquele lugar, é claro que fiquei sem palavras novamente. Assim que entrei, uma garçonete me levou até a mesa 63. Bom para a minha surpresa, apesar da distancia, o lugar era melhor do que eu imaginava, pois fiquei na primeira mesa, sem ninguém na minha frente, e como o local está em um nível mais elevado do salão principal, a vista era ótima para o palco. 


(Vista do palco no Bourbon Street)

O ambiente como sempre estava ótimo, apesar de sozinho, pedi algo para beber e fiquei por um tempo admirando aquele lugar, que se eu morasse em São Paulo, seria o meu templo de todas as semanas, mas como não posso ir sempre, vale a pena admirar. Acompanhado da minha maquina Fuji S4500, que alias comprei justamente para levar aos shows, já que ano passado eu tinha passado raiva com a câmera digital comum, comecei a tirar algumas fotos do local. Enquanto o show não começava, o Bourbon Jazz Trio, preenchia o ambiente com o jazz refinado e muito bem executado, o que deixava o local ainda melhor. Nesse meio tempo, dei uma volta pelo local e como não poderia deixar passar a oportunidade outra vez, tirei uma foto ao lado da guitarra mais desejada do blues: Lucille. Presente do Rei BB King e que tem lugar de destaque na entrada do Bourbon.


Por volta das 22:30 horas, as luzes do Bourbon se apagaram e o locutor começou a agradecer a presença de todos e anunciou o John Pizzarelli, que mais uma vez voltava aos palcos do Bourbon. A sensação de estar naquele lugar era a melhor possível, impossível descreve-la em palavras.

Infelizmente não vou lembrar a ordem do set list e nem todas as músicas que o John Pizzarelli tocou, porém o repertório foi bem variado, logo no inicio ele tocou a canção Candy, do Nat King Cole, depois tocou algumas músicas do seu penúltimo álbum, antes de tocar East St. Louis Toodle-oo/Don’t Get Around Much Anymore, de Duke Ellington, Pizzarelli arriscou o português, dizendo “Obrigado” e “A Seguir”, não precisa dizer que todo mundo riu. Antes dessa música ele contou uma história falando sobre a versão dela, explicando sobre o acorde usado nas duas versões, a dele e a original.

Depois foi a vez de C Jam Blues, onde eles deram uma verdadeira aula de improviso, começando com Larry Fuller no piano, acompanhado da cozinha formada por Tony Tedesco e Martin Pizzarelli. Bom, não vou falar muito, já que eu gravei eles tocando. 


Depois dessa aula e de levar o público ao delírio, John Pizzarelli comentou sobre o novo álbum Double Exposure, e tocou poucas músicas do novo álbum. Confesso que esperava mais músicas, já que que o álbum é excelente. Ele explicou rapidamente sobre o que levou a gravar o novo álbum e a escolha do repertório. Do novo álbum ele tocou I Feel Fine, Harvest Moon e Ruby Baby, que eu também gravei. Nessa última música, ele brincou com o publico, pedido que o acompanhasse no refrão, um momento muito divertido do show.


Como disse anteriormente, é uma pena eu não lembrar de todo o repertório, da outra vez que eu fui no show e escrevi a resenha foi a mesma coisa (risos), prometo que no ano que vem vou anotar ou pedir o set list.

Na sequencia do show, John Pizzarelli nos brindou com clássicos dos Beatles, como Can't Buy Me Love, versão que ao vivo soa ainda melhor, teve também Here Comes The Sun. Um dos momentos mais bonitos do show, foi a hora que o John começou a cantar And I Love Her, sendo acompanhado apenas pelo Larry Fuller no piano, um momento muito emocionante, ainda mais se tratando de uma música dos Beatles.

Em outro momento do show, o John contou uma história muito engraçada, de um encontro que ele participou em Nova Iorque, que teve a presença dentre outros músicos, da cantora e pianista Diana Krall. Não é novidade, que o John é fã dos Beatles, inclusive gravou um álbum deles. Bom meu inglês é péssimo, pra ser bem sincero, mais eu não o que acontecia que eu entendia tudo que o Pizzarelli falava, talvez por ele falar devagar, e isso ajudava. A história que ele contou, era que nesse encontro, apareceu nada mais, nada menos que Paul McCartney, o engraçado era os gestos que o John fazia no palco ao contar isso, da ansiedade dele de estar perto de um ídolo, ele disse que cumprimentou o Paul, ele dizia que não acreditava e o melhor segundo ele, foi quando o Paul disse que ouviu o álbum que ele havia gravado dos Beatles e que havia gostado muito. Ver o John contando essa experiência foi algo muito divertido e emocionante ao mesmo tempo. 


Na sequencia do show, Pizzarelli ainda contou outras histórias engraçadas, sempre com muito bom humor, algo que o diferencia dos demais e claro, continuou nos brindando com ótimas músicas. Como admirador confesso da música brasileira, mais precisamente a bossa nova, John Pizzarelli tocou Só Danço Samba e The Girl from Ipanema, que também foi um dos pontos altos do show, onde ele começou cantando em inglês e depois foi acompanhado pelo público, que obviamente cantou em português, claro que com tanto bom humor, o John elogiou o bom português do publico (risos) e foi um momento mágico, do publico cantando e o John Pizzarelli Quartet tocando, ao fim o John aplaudiu o publico e o publico retribuiu de forma calorosa. 

Outro ponto alto do show foi quando o John Pizzarelli começou a contar a história da música I Like Jersey Best. Uma música onde faz várias imitações, uma das divertida que a outra. Antes da música ele contou uma história e depois deu uma aula de jazz e bom humor. Sobrou para James Taylor, Billie Holiday, Bee Gees, Beach Boys, e as duas versões brasileiras, João Gilberto e João Bosco, ficaram excelentes e engraçadíssimas. Que claro eu fiz questão de gravar.



Como tudo que é bom passa muito rápido, não demorou muito para o fim do show. Quando quarteto agradeceu ao publico e saiu do palco, o pessoal já começou a levantar e sair, porém como acontece em todo o show, o John Pizzarelli retorna ao palco para o encerramento do show, tocando a excelente In A Mellow Tone, do Duke Ellington.

Após o termino do show, eu tinha uma missão a cumprir mais uma vez, tentar tirar uma foto com ele. Como estava com tempo e a fila do camarim estava imensa, resolvi dar uma volta pelo Bourbon e tirar algumas fotos. Nesse tempo tive uma grata surpresa, ao encontrar o musico e apresentador Daniel Daibem, que atualmente está no trio Hammond Groove, que inclusive já divulguei aqui no Jazz & Rock. Ele me atendeu muito bem, eu disse que conhecia o trabalho dele, tiramos uma foto, e a parte dolorosa foi quando ele me convidou para ir ao show do trio no dia seguinte, algo que pra mim era impossível, já que moro longe de São Paulo, dai eu brinquei com ele, dizendo que ele poderia tocar aqui no Vale do Paraíba, em algum SESC. Enfim, uma cara muito gente fina. 

Também tive o prazer de conhecer o músico Ricardo Baldacci, que tem um trio de jazz nos moldes do Nat King Cole, que inclusive recomendo que procurem no Youtube os vídeos, vale a pena.

Com o Bourbon um pouco vazio, consegui comprar um cd do Pizzarelli, que eu iria levar para ele autografar. Apesar da limitação no inglês e algo que infelizmente distancia o fã do seu ídolo, cheguei no palco encontrei o baterista Tony Tedesco, o qual me atendeu muito bem, logo disse que não sabia falar inglês, mais ele mesmo assim foi atencioso demais, autografou o encarte do álbum e tirou uma foto comigo.


Antes de entrar no camarim, tive que esperar uns minutos, nesse momento tive uma esperança, de que alguém pudesse traduzir o que eu queria falar para o Pizzarelli, mas infelizmente mais uma vez isso não aconteceu. Pois bem, entrei no camarim e vi meu ídolo no jazz, mais uma vez de perto, a emoção não se descreve em palavras. Dei um aperto de mão, um abraço, pedi desculpas por não falar inglês, porém isso não impediu de dizer algumas coisas, simples, mais que significaram muito pra mim, e o melhor foi ouvir ele agradecendo. Mostrei o encarte do cd para ele, ele autografou, e depois tiramos a foto, mais uma vez tão esperada. Foram três fotos na verdade, já que a moça não se acertava com minha maquina, e o Pizzarelli como sempre, demostrando bom humor e carinho em nos atender. Porém pelo segundo ano seguido, eu não consegui tirar a foto com o Larry Fuller e dessa vez nem com o Martin Pizzarelli. Do Larry só consegui o autografo.

Seguem as fotos abaixo.



Autografo do John Pizzarelli


Autógrafos do Tony Tedesco e do Larry Fuller.

Sem dúvida esse dia ficará marcado na minha memória, pois não é sempre que vamos a um show de um músico que admiramos há anos e principalmente temos a chance de tirar foto com ele. E espero que no ano que vem, se ele vier, eu esteja lá novamente, para poder passar por todos esses momentos outra vez.
Apesar o cansaço, de ter que trabalhar logo de manhã no dia seguinte, de ter que fazer uma viagem de bate-volta até São Paulo, todo esse esforço vale a pena, quando você é um fã da boa música, coisa que muitas pessoas não entendem. No dia seguinte, praticamente sem dormir, foi o dia que eu melhor trabalhei, com um sorriso de orelha a orelha.

Enfim, essa foi um pouco da minha ida ao show do John Pizzarelli, prometo que no próximo show eu vou anotar o set list ou então vou pedir o set list para ele, que nesse ano eu até vi no camarim, mais não me passou pela minha cabeça em pedir, vacilei. Mais da próxima vez isso não vai acontecer. 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Ouça o álbum "British Lion" na íntegra!

Como anunciado ontem no site steveharrisbritishlion.com, o novo e tão esperado álbum do baixista e dono do Iron Maiden, Steve Harris, está disponível a partir de hoje, 20 de setembro, para ser ouvido na integra. O lançamento oficial do álbum "Britosh Lion", está previsto para 24 de Setembro. Já no Brasil a previsão é para o dia 5 de Outubro.

"British Lion" possui 10 faixas e contou com Kevin Shirley capitaneando as mixagens - cujos créditos incluem o Iron Maiden, bem como Led Zeppelin, Journey e Rush entre muitos outros – além de Steve Harris no baixo, completam a banda: Richard Taylor (vocal) David Hawkins (guitarra, teclados), Grahame Leslie (guitarra) e Simon Dawson (bateria).

Sem mais delongas, ouça o álbum na integra e mate a sua curiosidade.

   

Fonte: Blog Flight 666

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Review: John Pizzarelli - Double Exposure (2012)


Por Daniel Faria

Há poucos dias de ir a mais um show do John Pizzarelli, que acontecerá no Bourbon Street no próximo dia 18, resolvi que era a hora de escrever um review sobre o seu mais novo álbum, Double Exposure (2012). Apesar de saber que eu deveria ter escrito esse review meses atrás, confesso que não tive inspiração necessária para resenha-lo, mas agora, as vésperas de ir pela segunda vez ao show do Pizzarelli, achei que era a oportunidade necessária.

Em sua carreira, John Pizzarelli não se tornou apenas um nome conhecido por ser um grande guitarrista de jazz, mas tornou-se reconhecido por ser um grande interprete e por regravar inúmeras canções populares e standards , com uma qualidade impecável, mas não apenas uma música ou outra, Pizzarelli gravou álbuns inteiros com regravações, sempre dando a cada música o seu toque refinado e colocando sua marca registrada em cada canção, por mais conhecida que ela já poderia ser. Foi assim ao regravar clássicos do Nat King Cole, Frank Sinatra, Tom Jobim, mais recentemente Duke Ellington, entre outros tantos. Porém o principal era, que seja qual fosse a música, o toque pessoal do Pizzarelli estava lá.

E em Double Exposure (2012) não foi diferente, Pizzarelli escolheu a dedo canções populares, e que fizeram parte da sua adolescência, que marcaram sua vida, esse é digamos o espirito do álbum. Um detalhe fundamental é em relação ao produtor do álbum, Russ Titelman, o mesmo produtor do seu álbum Bossa Nova (2004). Isso é visível em todo álbum, pois Double Exposure tem um toque praticamente natural da bossa nova entre as canções.

O álbum começa com a clássica “I Feel Fine” dos Beatles, junto com Sidewinder do Lee Morgan, com um toque jazzístico de arrepiar, um arranjo de metais e a voz suave do Pizzarelli, e como é de praxe, não poderia faltar a sua marca registrada na hora do solo, os scats, para quem ainda não sabe, Pizzarelli tem uma técnica extraordinária que é de solar e acompanhar com sons feito com a boca, essa sim é a sua marca. “Harvest Moon”, música do Neil Young, surge na sequencia com um toque jazzístico refinadíssimo, uma das melhores baladas do álbum, destaque para o solo do violino feito por Aaron Weinstein. Acompanhado por sua esposa, a cantora Jessica Molaskey, surge na sequencia com um arranjo bem agitado e humorado, a clássica “Traffic Jam” de James Taylor, em duo com “The Kicker” de Joe Handerson. John e Jessica proporcionam um duo perfeito, harmonioso, com scats e com pitadas de solo de guitarra, destaque para o baterista Tony Tedesco e o pianista Larry Fuller. Na sequencia outra música que merece meu destaque, “Ruby Baby”, tem uma levada jazzística deliciosa e empolgante. Elvis Costello também é lembrado, com a música “Alison”, que é interpretada de forma sublime por Pizzarelli, com um arranjo jazzístico refinado. “Rosalinda's Eyes” de Billy Joel, recebe o toque da bossa nova, ganhando uma leveza, apenas na voz e no violão, mais um toque do talento do Pizzarelli como arranjador. Quando soube que a clássica “In Memory of Elizabeth Reed” dos Allman Brothers Band, estaria no álbum e consequentemente seria regravada pelo Pizzarelli, fiquei ansioso para ouvi-la. O resultado não poderia ser outro, uma música que já foi concebida por uma das melhores bandas de todos os tempos, merecia um toque do Pizzarelli e assim foi feito, essa música é sem dúvida, a melhor do álbum, um instrumental de tirar o fôlego, um jazz com um toque swuingado. Destaque para todos os músicos é claro, em especial para o baixista Martin Pizzarelli, que fez uma linha de baixo primorosa na música, ela que foi escrita pelo próprio Martin. “Walk Between the Raindrops”, canção do Donald Fagen, que foi regravada por inúmeros músicos, eu não há conhecia, mais gostei muito da regravação do Pizzarelli, um jazz swingado, embalado, com solo e scats. “Free Man in Paris” do Joni Mitchell, também ganhou um toque de bossa nova, porém dessa vez com um arranjo mais encorpado. “Take a Lot of Pictures”, é uma canção do Pizzarelli em parceria com sua esposa Jessica Molaskey. O instrumental dessa música é arrebatador, um jazz refinado, com uma levada clássica, enquanto Pizzarelli canta quase palavra por palavra, a cozinha fica por conta do Larry, Tony e Martin, um acompanhamento perfeito. Na sequencia a brilhante “I Can Let Go Now”, do Michael McDonald. Apesar da versão ter ficado agradável, ela soou mais como uma versão pálida da original. O álbum encerra com a canção “Diamond Girl” de Seals & Crofts. Na versão do Pizzarelli, a canção ficou bem diferente da original, talvez pela moldura que ele colocou em volta dela, sem fazer comparações, mais o solo do trompete soa como o do Miles Davis em “So What”, enquanto ao fundo Larry Fuller segura as pontas no piano, acompanhado por Tony e Martin.

Double Exposure (2012) é um bom álbum, com uma ideia não tão inovadora assim, mas mesmo se tratando de um álbum com regravações, o diferencial foi que as músicas selecionadas pelo guitarrista, foram músicas que fizeram parte da sua vida ao longo dos anos. Imagino que não foi um trabalho nada fácil selecionar apenas treze canções para formar o repertório. No mais sabemos da qualidade e da capacidade do John Pizzarelli, algo mais do que comprovado em outros álbuns, e o resultado é esse, um álbum bom, com boas canções, arranjos refinados e bem produzidos, um quarteto competente e inspirado, resultando em um álbum agradável de ouvir várias e várias vezes. John Pizzarelli parece mesmo ter o dom de fazer qualquer coisa quando o assunto é música. E que venha o show em São Paulo, a ansiedade aumenta a cada dia. E em breve voltarei com um review. No momento, desejo boa audição a todos.

01. I Feel Fine / Sidewinder
02. Harvest Moon
03. Traffic Jam / The Kicker
04. Ruby Baby
05. Alison
06. Rosalinda's Eyes
07. In Memory of Elizabeth Reed
08. Drunk on the Moon / Lush Life
09. Walk Between the Raindrops
10. Free Man in Paris
11. Take a Lot of Pictures
12. I Can Let Go Now
13. Diamond Girl

John Pizzarelli - Take a Lot of Pictures


John Pizzarelli - In Memory of Elizabeth Reed


John Pizzarelli - I Feel Fine / Sidewinder


Site Oficial: John Pizzarelli

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

RockHard: Entrevista com Steve Harris


Por: Jan Jaedike / RockHard - Alemanha
Tradução: Igor Soares / Blog Flight 666


Um projeto paralelo de Steve Harris era a última coisa que os fãs do Iron Maiden poderiam esperar. Mas do que se trata "British Lion"?

Seria muito fácil para o fundador do Iron Maiden compor e gravar músicas no estilo de sua banda, porém, sem o seu parceiro Bruce Dickinson. Ou então canções inspiradas pelas influências musicais que ele tinha quando deu seus primeiros passos, especialmente do mundo do rock progressivo, como Jethro Tull e Genesis. Mas a verdade é que "British Lion" soa bem diferente. Imagine uma banda de hard rock pouco antes do início da década de 90, tentando se adaptar em meio a onda mais alternativa do grunge, mas sem se afastar de suas raízes musicais.

Algumas músicas até poderiam estar em um show do Iron Maiden. Os fãs da banda vão achar interessante, mas vão encontrar algo diferente. O músico que compôs algumas das melhores músicas do Heavy Metal, está determinado a explorar algo realmente diferente.

Estamos em Bristow, Virgínia, perto da capital dos EUA, Washington. A turnê do Iron Maiden intitulada "Maiden England", está passando por diversas arenas americanas. No local do show, nos bastidores, em meio a passagem de som de Alice Cooper e entrada dos espectadores da primeira fila, eis que aparece Steve Harris. Desde 1975, hoje com 56 anos de idade, uma presença constante por trás da maior banda de Heavy Metal de todos os tempos. Nossa conversa começa assim:

Steve Harris: Alguém da RockHard! Recentemente eu vi sua revista no Brasil. Quantas vezes você já ouviu o "British Lion"? Umas cinco vezes?

RockHard: Você nunca havia gravado um álbum solo.

Steve Harris: Exatamente. Até agora, havia gravado apenas algumas músicas do “Calm Before The Storm” (2008), álbum da minha filha, Lauren.

RockHard: Como você decidiu após 36 anos, fazer algo diferente, fora do Iron Maiden?

Steve Harris: O disco deveria ter saído bem antes, mas levamos um longo tempo para concluir o "British Lion". Meu tempo era bastante limitado por causa dos muitos compromissos com o Iron Maiden. Era quase impossível fazer algo paralelo. Por exemplo, estamos de volta em turnê e ela vai continuar por algum tempo. Mas mesmo quando não estou em turnê, há sempre muita coisa a ser feita da minha parte em nome do Maiden. Meus colegas do "British Lion" são muito pacientes.

RockHard: O álbum se chama "British Lion" e será lançado com o seu nome. Mas, enquanto isso, você sempre chama todo o projeto de British Lion. É uma banda ou o projeto solo de Steve Harris?

Steve Harris: Começou como um trabalho solo, mas agora somos uma banda, e isso me deixa mais confortável. Eu não acho que a música deva se resumir apenas ao baixo e a mim. Teríamos um resultado muito estranho (risos). É uma banda normal, embora eu esteja compondo as músicas. Atualmente todo o projeto funciona com o meu nome, mas com o passar do tempo teremos British Lion como um nome definitivo.



RockHard: Para este projeto você trabalhou com músicos desconhecidos, mas a maioria são da sua idade, da sua mesma geração.

Steve Harris: Eles se dão muito bem juntos e nos conhecemos a muito tempo. O Grahame Leslie (guitarra) tem a minha idade, o David Hawkins (guitarra /teclados), mais ou menos 40, nosso baterista Simon Dawson, em algum lugar entre... bom, eu não quero revelar sua verdadeira idade (risos) e o vocalista Ritchie Taylor tem 50, mas todos os dias ele corre 8 milhas, então parece que tem 40, mas canta como se tivesse 30. Ele está em excelente condição.

RockHard: Havia muitas informações sobre as gravações de "British Lion". E algumas músicas vazaram na internet com a informação de que eram da primeira demo, gravada em 1992. Também nessa época você produziu uma banda chamada British Lion.

Steve Harris: Já se passou tanto tempo? Não pode ser verdade (risos). Mas nunca esqueça da internet. Na verdade, agora eu fico apavorado (risos). Eu achava antes que eram 10, 15 anos, mas 20? Nossa! Naquela época, eu era o produtor, e algumas músicas foram registradas. Mas quase ninguém sabia. Tocaram apenas em alguns pequenos shows, particularmente em Portugal. Depois de algum tempo, a banda se separou, algo que não devia ter acontecido, porque muitas músicas eram ótimas. Seria uma vergonha permanecer na obscuridade.

RockHard: Então, há alguns anos, a banda foi reformulada com você permanentemente na posição do baixo, e isso foi mantido em segredo. Algumas das músicas de 20 anos atrás, lá do começo, continuam no repertório, como "Eyes of the Young". O disco dá a impressão de que há músicas de diferentes períodos. Isso significa que elas foram todas compostas em anos diferentes, de forma ascendente?

Steve Harris: Sempre trabalhamos as músicas separadamente, mas nós não estávamos no estúdio. Você está absolutamente certo sobre o fato de que algumas canções foram escritas há muitos anos. Algumas músicas são resultado da atual formação e não das antigas. Com outros caras fazendo toda a relação destes anos. Eu queria dar fôlego para a banda outra vez, então eu peguei o baixo como um membro permanente e assumi total responsabilidade pelo projeto. Embora tenha levado muito tempo para obter tudo em uma linha.



RockHard: Qual a importância do nome "British Lion"? Pergunto por que sua música poderia ser facilmente descrita como global.

Steve Harris: O nome é bem dinâmico. Eu lembro que desde a primeira vez que trabalhei com eles, já queria manter no nome. Pensamos que você deve ter orgulho de sua herança. Mas deve fazer isso de forma positiva e não errar, como muitos fazem, usando a herança para reduzir aos outros. Eu vejo isso como no futebol, através de uma concorrência saudável e não como uma declaração política. A arte do disco é uma criação minha (Steve trabalhou como ilustrador na década de 70, o logotipo do Iron Maiden foi criado por ele). Eu tinha tantas ideias para este projeto e eu não conseguia colocar em prática, agora finalmente eu posso (risos)!

RockHard: Você realmente gostou do baixo em todas as músicas?

Steve Harris: Sim, por que?

RockHard: Você é autodidata no baixo. Então, sempre irão creditar as características do Iron Maiden ao seu estilo, é uma marca registrada, como se não pudesse fazer mais nada.

Steve Harris: Eu tentei algumas coisas novas neste álbum. Acima de tudo, o som é muito diferente do Maiden e da abordagem que eu tenho com a banda, não irá corresponder a qualquer coisa. Mas eu acho que as pessoas vão me reconhecer tocando, embora em um estilo diferente.

RockHard: A música "Us Against The World", é, na minha opinião a que possui maiores semelhanças com as suas gravações com o Iron Maiden.

Steve Harris: Então, exatamente. E "A World Without Heaven" tem alguns elementos do Maiden também.

RockHard: Todo mundo automaticamente lembra da sua banda principal quando ouve guitarras duplas, apesar de você gostar muito dessa sonoridade bem antes da fundação do Iron Maiden.

Steve Harris: Exatamente. Acho que o "British Lion" tem suas raízes no rock mainstream dos anos 70. Em "The Chosen Ones", dizem, que lembra muitos elementos do UFO e que se assemelha também ao The Who.

RockHard: Estas canções serão tocadas ao vivo?

Steve Harris: Com certeza. Mas ainda estamos planejando como serão os shows. Até agora, poucas pessoas ouviram falar da nossa música. Devemos esperar a reação das pessoas. Ninguém nos conhece ainda, os promotores não sabem o que dizer para as pessoas. Eu aconselharia a fechar clubes para 200 pessoas? Para 500? Eu devo ser realista...

RockHard: Então, você está pronto, depois de todos esses anos com Iron Maiden, para começar do zero outra vez?

Steve Harris: No começo, pode ser que apenas 20 pessoas paguem pelos ingressos (risos). Eu ficaria muito satisfeito se 200 fãs fossem a um show do "British Lion". Francamente, seria fantástico. As pessoas a mais seriam um bônus.

RockHard: Sobre tocar ao vivo, você não tem feito isso com outro vocalista que não seja Bruce Dickinson já faz um longo tempo;

Steve Harris: O Ritchie é fantástico. Eu vi a banda ao vivo, e entre outras coisas temos tocado muitas vezes as músicas juntos, então eu não tenho preocupações. Ritchie tem muita confiança em si mesmo.

RockHard: Você parece estar muito impressionado com Ritchie, ele poderia ser uma boa opção se Bruce Dickinson decidir sair outra vez?

Steve Harris: Hahaha! Não, a voz de Ritchie não combina com o Iron Maiden. Devemos separar as coisas, apesar dele ser um excelente vocalista.

RockHard: E Blaze Bayley do Wolfsbane? Pareceu genial em sua época.

Steve Harris: Sim, você está certo (Risos - de uma forma que mostra que ele quer terminar este assunto rapidamente).

RockHard: Você disse que algumas músicas de "British Lion" são bastante longas.

Steve Harris: Basicamente, "The Chosen Ones" e "A World Without Heaven" são bem longas. "Eyes Of The Young" também não é pequena, embora seja provavelmente a música mais comercial. Mas tem algumas coisas que a tornam muito diferente dos temas clássicos do Iron Maiden. Eu não dou qualquer importância ou assumo quaisquer compromissos para ter um formato diferente.

RockHard: Mesmo que alguns títulos de músicas possam ter uma direção diferente do Maiden. Você escreve as letras? No Maiden você é responsável pela maioria das letras...

Steve Harris: Sim, naturalmente. O Ritchie escreve algumas letras e escreve bastante. Eu e ele nos completamos muito bem. Então, surgem alguns temas que você não esperaria. Quando, por exemplo, eu escrevo para o Maiden, e eu não escrevo muitas vezes sobre o amor (risos). Mas há canções em "British Lion" assim, canções sobre religião e envelhecimento também.

RockHard: Algumas canções ganham uma melancolia aparente e parecem ter sido escritas a partir da perspectiva de alguém que reconhece, em retrospecto, que teve muitas oportunidades em sua vida, e as jogou no lixo.

Steve Harris: Trata-se de ver as coisas de maneira diferente agora, do que quando você era jovem. "Phantom Of The Opera" do Maiden, eu escrevi quando tinha 19 anos e eu acho que eu não poderia escrever novamente nos dias de hoje, da mesma forma que eu não poderia escrever uma música como "When The Wild Wind Blows", quando eu tinha 19 anos de idade. Isto pode ser transferido para aspectos da vida inteira. Quando eu olho para algumas coisas que fiz no passado, eu percebo que tenho melhorado muito. Me reconheço, mas eu sou uma pessoa diferente agora. Eu acho que sou muito maior do que você, mas certamente teria feito coisas que, em retrospecto, você olharia com estranheza. Isso é perfeitamente normal.


RockHard: A faixa "Judas", tem uma letra um pouco óbvia.

Steve Harris: Muitas pessoas pensam que é uma canção de amor.

RockHard: O que passou pela minha mente foi algo sobre divórcio.

Steve Harris: Fala um pouco sobre religião, especialmente alguém que confia e, em seguida, deixar de acreditar.

RockHard: Assim, o título não é tão metafórico. De fato, as letras são mais diretas do que as dos Maiden.

Steve Harris: Com "British Lion" existem diferentes abordagens. O Ritchie escreve abertamente e de maneira menos confusa do que eu. Eu expresso tais sentimentos de maneira intensa nas minhas músicas, as vezes tentando domá-los.

RockHard: Como tinha feito em "The X Factor", escreveu sobre a separação de sua esposa então....

Steve Harris: Sim, você pensa em temas e os transforma em um roteiro. Neste caso, no entanto, devemos olhar mais profundamente para entender o conteúdo real. Geralmente eu acho que é importante que cada ouvinte tenha a sua própria interpretação de uma peça, mesmo que seja diferente do que a pessoa que escreveu quer dizer, como fez, por exemplo, no caso de "Judas".

RockHard: "The Chosen Ones", musicalmente, soa mais otimista e positiva. Sobre o que fala a letra?

Steve Harris: Você pode vê-la assim. Ela tem uma vibração "Quadrophenia" (The Who). Falando sobre as crianças brincando na rua e coisas assim. Comparado com a maioria das outras músicas, você está certo. Muitos delas são apenas "tristes". Eu não diria que eu sou o homem mais feliz do mundo (risos).

RockHard: Você já escreveu uma canção feliz?

Steve Harris: Sim, alguns lados B do Iron Maiden, já fizemos algumas coisas realmente divertidas, como o nosso manager (risos).

RockHard: Havia um boato de que alguém queria o Iron Maiden fazendo um remix de "I'm Forever Blowing Bubbles", o hino do seu time de futebol favorito, o West Ham United. Foi uma ideia um pouco boba para você?

Steve Harris: Alguém teve essa idéia, mas seria inútil para o Iron Maiden fazer algo parecido com isso, então eu deixei para o Cockney Rejects.

RockHard: No entanto, vocês foram convencidos a fazer uma versão de "Women in uniform" do Skyhooks, que não era tão legal.

Steve Harris: A versão foi um sucesso, mas eu não estava feliz com a produção.

RockHard: Me lembro de comprar o single, apenas pela capa meio punk rock com Margaret Thatcher, mas eu achei a música boa (risos de ambos). Falando sobre o passado: Você ainda acompanha alguma banda que você gostava quando era adolescente?

Steve Harris: Continuo ouvindo minhas bandas favoritas. Eu sempre fui assim, embora seja mais difícil agora, na sua velhice (risos). Eu comecei a escrever música nos anos 70, e sou muito sortudo, pois cresci nesse período. A música era diversa e complicada e havia muitas coisas legais.

RockHard: Se você dissesse 10 ou 20 anos atrás que gostava de Genesis e Jethro Tull, isto causaria grande surpresa para os fãs do Iron Maiden. Atualmente, contudo, há uma grande atenção voltada para a música retrô.

Steve Harris: A verdade é que eu nunca me importei com o que as pessoas pensavam sobre o meu gosto musical, e com o passar dos anos, eu realmente não dei qualquer importância para isso. Eu não tenho de provar nada. Eu não estou interessado em estar na moda. Eu tentei fazer o "British Lion" para contribuir com algo que está no estilo dos anos 70, e não só musicalmente, mas também com um pouco da ética e integridade desse período. Talvez a minha ideia seja simples, mas pelo menos eu queria fazer acontecer (risos). E com o Iron Maiden, as coisas não são diferentes.

RockHard: Muitas das bandas que começaram com o Iron Maiden, continuaram suas carreiras. Você, por exemplo, ouviu o novo álbum do Angel Witch?

Steve Harris: Eles ainda existem? Não, eu não sei nada sobre este álbum! (Risos) Ok, estou brincando! É claro que eu ouvi, já que muitas vezes tocamos no mesmo clube. Enfim, eu certamente vou comprar o seu novo álbum. Mas eu gosto de bandas mais novas. Eu amo o último álbum do Nightwish. Os fãs antigos podem não concordar comigo, mas eu acho que a nova vocalista é melhor que a anterior! É impressionante como a banda se transformou em algo completamente diferente. O Nightwish é muito maior agora, já era bom antes. Esse cara (Tuomas Holopainen) é um compositor extremamente talentoso. Está fenomenal agora!

RockHard: Você deve gostar dos elementos mais progressivos dos discos com Anette Olzon.

Steve Harris: Sim, sinfônico e progressivo. Mas, acima de tudo, eu amo a voz dela. Acho que já deveria ter começado a conversa entre os fãs (risos)!

RockHard: O Nightwish com este line-up e este estilo agora é maior do que nunca. Isso significa que eles irão continuar a seguir este direcionamento musical.

Steve Harris: Exatamente. E a outra menina era boa, mas ópera é demais para o meu gosto. O romance é mais humano, mais real.

RockHard: Você escreve músicas desde os anos 70. Você deve possuir um arquivo enorme...

Steve Harris: Tenho toneladas de material em casa. Mas não são músicas completas. Somente peças separadas, mas é um volume incrível... Eu poderia gravar uns 10 álbuns. Pelo menos! Eu não estou preocupado se minha criatividade vai acabar com o tempo. Tudo o que você precisa é de tempo para trabalhar e ter as condições para que isso aconteça. E eu não tenho muito tempo.

RockHard: Você disse que há músicas antigas inacabadas em seu arquivo, há rumores de que você tem algumas demos misteriosas com Paul Di'Anno que não foram aproveitadas.

Steve Harris: Exatamente. E é por isso que não deu certo. Não era bom, não foi terminado. Então acabou, e ele saiu.

RockHard: Você pensa em fazer algo com o material do Gypsy's Kiss e do Smiler? Suas bandas antes do Iron Maiden despertam o interesse de muitos fãs.

Steve Harris: Eu tenho várias gravações ao vivo de ambas as formações, mas eu não acho que seja necessário que elas vejam a luz do dia.

RockHard: É tão ruim assim?

Steve Harris: Não, não (risos). Se você for pensar sobre isso, as músicas eram bem legais, mas a qualidade do som era muito pobre. E pensar no que nós usamos para as gravações. Do ponto de vista sintético, por outro lado, há alguns momentos muito importantes, como a versão original de “Innocent Exile” do Iron Maiden.

RockHard: Que era do Gypsy's Kiss, certo?

Steve Harris: Exatamente. Não a canção inteira, mas o riff principal é o mesmo.

RockHard: Gypsy's Kiss é uma expressão do dialeto Cockney e significa "Xixi", certo?

Steve Harris: Sim, é uma gíria Cockney (Habitante do East End de Londres). "To take the Gypsy's", significa que você vem dali, mas que vai mijar! Hahaha!

RockHard: Por ocasião de sua atual turnê "Maiden England", o Iron Maiden reeditará o lendário vídeo ao vivo de 1989 em DVD, como você fez com o "Live After Death"?

Steve Harris: Sim, vamos fazer. O DVD será lançado no primeiro semestre de 2013. Se tivermos tempo, poderá até mesmo ser lançado ainda este ano. No VHS, tínhamos apenas 90 minutos de tempo, por isso tivemos de deixar de fora o material extra. Como você sabe, eu tenho um monte de trabalho pela frente!

RockHard: Não parece estar pensando em "aposentadoria". Mas o que passou pela sua mente quando o Judas Priest anunciou que está se aposentando?

Steve Harris: É triste. Eles são um pouco mais velhos que o Iron Maiden, mas é sempre difícil ouvir que uma banda que é tão grande, está parando. Espero que eles mudem de opinião, porque isso seria o final de uma era. Você sabe, Richie Faulkner está tocando com eles, ele tocava na banda da minha filha. Espero que dê um impulso para continuar. É um compositor muito bom. Talvez consiga trazer mais união pra banda.

RockHard: Espero que o Maiden tenha pelo menos mais um álbum para todos nós!

Steve Harris: De qualquer maneira. Eu não sei quanto tempo vai demorar, mas vamos lançar mais discos.

RockHard: Estou muito feliz em ouvir isso.

Steve Harris: Minha esposa tem uma opinião diferente (risos). Estima-se que tenhamos mais dez anos, mas eu vou tão longe quanto forpossível.

RockHard - Alemanha (Setembro/2012)

Fonte da Entrevista: Blog Flight 666

Fonte (Imagens): Collectors Room

Festival Jazz na Fábrica no Sesc Pompéia

No mês de Setembro o SESC Pompéia está com uma programação imperdível para quem curte jazz. Se você mora em São Paulo ou tem a chance de ir com facilidade, a minha dica é: Não perca tempo !!! E corre no SESC. Eu como moro no interior vou ficar na vontade. Confira a matéria e a programação do festival Jazz na Fabrica.

Por Guia Folha de São Paulo

O Sesc Pompeia (zona oeste de São Paulo) abriga a segunda edição do festival Jazz na Fábrica, de quinta (dia 6) ao dia 30/9. Os palcos na choperia e no teatro receberão destaques do jazz no Brasil e no exterior.

A programação inclui uma série de shows com artistas paulistanos creditados pela novíssima geração do gênero, chamada Cena Paulistana.

Entre os destaques, o pianista americano Cedar Walton e o guitarrista e vocalista John Pizzarelli, também dos EUA.

Entre os brasileiros, figuram nomes como o pianista brasileiro César Camargo Mariano, o violonista francês Didier Lockwood e o quinteto dinamarquês Girls in Airport.

Confira a programação completa e informe-se sobre o evento.

QUINTA (6)
Cedar Walton Trio (EUA) no teatro às 21h

SEXTA (7)
Cedar Walton Trio (EUA) no teatro às 19h
S. Mos (FRA) e Nova Lapa Jazz (BRA) na choperia às 19h

SÁBADO (8)
Avishai Cohen (ISR) no teatro às 21h
Didier Lockwood (FRA) na choperia às 21h30

DOMINGO (9)
Avishai Cohen (ISR) no teatro às 19h
Didier Lockwood (FRA) na choperia às 19h

QUINTA (13)
Cyro Baptista & Beat the Donkey (BRA / EUA) na choperia às 21h30
Hélio Delmiro Quarteto (BRA) no teatro às 21h

SEXTA (14)
Cyro Baptista & Beat the Donkey (BRA / EUA) na choperia às 21h30
Ralph Towner (EUA) no teatro às 21h

SÁBADO (15)
Erik Truffaz Quartet (SUI) no teatro às 21h
Girls in Airports (DIN) e Sinne Eeg & Morten Schantz Trio (DIN) na choperia às 21h30

DOMINGO (16)
Erik Truffaz Quartet (SUI) no teatro às 19h
Cena Paulistana: Otis Trio 5 e Porto na choperia às 19h

QUINTA (20)
Cena Paulistana: Jônatas Sansão Quarteto e Edu Ribeiro Trio na choperia às 21h30

SEXTA (21)
Cena Paulistana: Iamuhu Quarteto e Banda Urbana na choperia às 21h30

SÁBADO (22)
César Camargo Mariano Trio no teatro às 21h
John Pizzarelli (EUA) na choperia às 21h30

DOMINGO (23)
John Pizzarelli (EUA) na choperia às 19h

QUINTA (27)
Royal Crown Revue (EUA) na choperia às 21h30

SEXTA (28)
Royal Crown Revue (EUA) na choperia às 21h30

SÁBADO (29)
Airto Moreira (BRA) & Jacob Anderskov (DIN) na choperia às 21h30

DOMINGO (30)
Airto Moreira (BRA) & Jacob Anderskov (DIN) na choperia às 19h

Site Oficial: SESC Pompéia