quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Primal Rock Rebellion - "No Place Like Home"



O Primal Rock Rebellion, projeto paralelo do guitarrista Adrian Smith, divulgou seu primeiro vídeo clipe. A música escolhida para o vídeo foi "No Place Like Home". O projeto traz a parceria do guitarrista do Iron Maiden, com o frontman do SikTh, Mikee Goodman.

Para quem não estava acompanhando, o anuncio foi cercado de expectativas, até porque foi divulgado no site oficial do Iron Maiden, com isso todo mundo pensou que se tratava de algo relacionado a Donzela, porém o comunicado era referente ao novo projeto do guitarrista Adrian Smith. No site oficial do projeto, diz que o álbum funde as abordagens musicais únicas e bastante diferentes de seus membros. Adrian também toca baixo em todo o álbum e todas as canções foram co-escritas pelo guitarrista do Iron Maiden e Mikee.

Adrian Smith comentou o anúncio do novo projeto: "Foi interessante fazer este álbum com Mikee e uma das principais razões foi porque temos influências muito diferentes. Fiquei muito feliz com o resultado. Tem um sabor de novidade." Mikee Goodman explica: "Esse álbum vai te levar em uma jornada realmente profunda e variada, tanto música quando liricamente. Adrian e eu fomos muito abertos a experimentar com estilos musicais e influências, e achamos que isso acabou gerando algo novo e empolgante."

Outros músicos também contribuíram nas gravações do álbum, entre eles: Abi Fry (Bat For Lashes) e o também membro do SikTh, o baterista Dan 'Lord' Foord, entre outros.

Abaixo o player com a música "I See Lights", a primeira a ser divulgada na internet.

Ouça: Primal Rock Rebellion - "I See Lights"
I See Lights by PrimalRockRebellion


O álbum de estreia, intitulado Awoken Broken, está previsto para ser lançado no dia 27 de fevereiro de 2012.

Site Oficial: Primal Rock Rebellion

Bruce Dickinson

1998/2005 - The Chemical Wedding [Expanded Edition]
Gênero: Heavy Metal



Existem álbuns na história do rock que marcam época devido a sua qualidade. The Chemical Wedding (1998) é o sexto álbum na carreira solo do vocalista Bruce Dickinson, ele que ficou mundialmente conhecido por ser o frontman da banda Iron Maiden. Para quem não sabe, depois do álbum “Fear of The Dark”, Bruce saiu da banda e partiu para carreira solo e seu primeiro trabalho foi “Tattoed Millionaire”, depois em 1999 ele retornou a banda, porém continuou com seu projeto solo. Este álbum foi lançado em 1998, esta versão que está sendo postada é a que foi relançada em 2005 (com algumas faixas bonus).

The Chemical Wedding (1998) é considerado um álbum épico, por que Bruce chega na sua melhor forma como vocalista, o som segue a mesma linha dos outros trabalhos do vocalista, porém com um heavy metal mais pesado. Com uma temática inspirada pelas obras do pintor e poeta inglês William Blake, muitas das músicas contem trechos dos manuscritos do poeta, um exemplo é a voz baixa no início da música “Machine Men”, depois da primeira estrofe, é o próprio Bruce que lê os trechos das páginas amarelas, outro ponto forte é arte gráfica, todas pintadas por Willian Black e que foram digitalizadas e usadas no encarte, o trabalho foi gravado com a participação do guitarrista do Iron Maiden Adrian Smith, do compositor, produtor e guitarrista Roy Z, além de Eddie Cassilas no baixo e Dave Ingraham na bateria. Destaque para as músicas, “Chemical Wedding”, “The Tower” (Adrian simplesmente detona nos solos), “Book Of Thel”, “Machine Man” (fala sobre a mecanização dos sentimentos humanos e que aos poucos a humanidade está sendo conhecida apenas como números) e por fim “The Alchemist” que fecha esse excelente trabalho com chave de ouro. O álbum é excelente, musicalmente e para quem gosta de ir a fundo na história que existe nas letras, Bruce mostra que não é apenas um vocalista comum, alias nunca foi e consegue provar com trabalhos excelentes e marcantes. Bruce Dickinson merece respeito de todos os fãs do heavy metal.

Track List

01. King in Crimson
02. Chemical Wedding
03. Tower
04. Killing Floor
05. Book of Thel
06. Gates of Urizen
07. Jerusalem
08. Trumpets of Jericho
09. Machine Men
10. Alchemist
11. Return Of The King [Bonus Track]
12. Real World [Bonus Track]
13. Confeos [Bonus Track]

Bruce Dickinson - Vocal
Adrian Smith - Guitarra
Roy Z. - Guitarra
Eddie Casillias - Baixo
David Ingraham - Bateria

Bruce Dickinson - "King in Crimson" (Live in São Paulo)


Site Oficial: Bruce Dickinson

domingo, 22 de janeiro de 2012

The Allman Brothers Band

1969 - The Allman Brothers Band
Gênero: Southern Rock



The Allman Brothers Band, um dos pilares do Southern rock. Não há muito o que falar sobre os caras, e por mais que se fale nunca é o suficiente. Então sem mais delongas trago até vocês um registro histórico do Allman Brothers, o álbum debut lançado em 1969. Na formação original o guitarrista Duane Allman, na voz/órgão Gregg Allman, o guitarrista Dickey Betts, o baixista Berry Oakley, o baterista Butch Trucks e o percussionista Jai Johanny Johanson. Apesar da preciosidade do álbum, ele atingiu um numero baixo nas vendas na época. No repertório sete composições e a genialidade na arte do improviso dos músicos. Destaque para o instrumental que abre o álbum, “Don't Want You No More”, “It’s Not My Cross To Bear” que começa com um solo primoroso do Duane Allman, “Dreams” uma música bem característica da banda, com pouco vocal e muito instrumental, e por fim “Whipping Post”, com uma pegada impecável e um instrumental muito bem trabalho, marca registrada da banda. Boa Audição.

Track List

01. Don't Want You No More
02. It's Not My Cross To Bear
03. Black Hearted Woman
04. Trouble No More
05. Every Hungry Woman
06. Dreams
07. Whipping Post

The Allman Brothers Band - "Don't Want You No More"


Site Oficial: The Allman Brothers Band

sábado, 21 de janeiro de 2012

"As Esganadas" (Jô Soares)

Ficha Técnica

Título: As Esganadas
Escritor: Jô Soares
Gênero: Romance Policial
Lançamento: 2011
Páginas: 262 páginas
Acabamento: Brochura
Editora: Companhia das Letras

Se hoje sou um leitor assíduo, devo isso aos livros do Jô Soares, em especial ao seu best-seller “O Xangô de Baker Street”, que despertou em mim o gosto pela leitura. Em todos os seus romances, Jô Soares se mostrou um escritor hábil com palavras e acima de tudo um grande fazedor de tipos. O mesmo posso dizer sobre a trama de seus livros, quem já os leu, sabe disso, Jô Soares tem todo um cuidado na hora de escolher o pano de fundo para suas histórias, porém segue uma fórmula muito conhecida, a de misturar fatos reais e fictícios.

Em As Esganadas, o seu novo romance, Jô Soares leva o leitor de volta ao Estado Novo e traz para a trama fatos e personagens históricos, que se misturam com seus novos personagens. Diferentemente dos outros romances, onde o assassino é revelado nas últimas páginas, no seu novo romance, onde também há um serial killer, ele é desmascarado com todos os detalhes sórdidos logo nas primeiras páginas. Seu nome é Caronte, um homem mais do que magro e que serviria de modelo para uma caricatura da morte. Herdou do pai a funerária Estige, a mais conhecida e requintada da cidade. Caronte não é um serial killer qualquer, pois não mata deliberadamente, pelo contrário, tem como alvo principal as gordas. As motivações que o leva a mata-las e a forma como as atraí para a morte também são citadas nas primeiras páginas. Além do já conhecido serial killer, no decorrer da trama encontramos outros personagens marcantes e que juntos serão os responsáveis para desvendar a onda de crimes que assola a cidade e que passa a ser chamada pela imprensa como o “Caso das Esganadas”. São eles, o delegado Mello Noronha, um sujeito mal humorado e desleixado, o policial Valdir Calixto, subordinado de Noronha e sempre atrapalhado com as palavras, o ex-detetive português especialista em dedução e em doces portugueses Tobias Esteves e a bela e destemida jornalista e fotógrafa Diana Talles.

Como em uma jogada de mestre Jô Soares consegue prender a atenção do leitor, que mesmo sabendo quem é o assassino e o motivo que o leva a matar sem piedade as gordas, sempre com requintes inimagináveis de crueldade, também se vê abismado e muitas vezes rindo por causa das peripécias da policia na tentativa quase desesperada de capturar o assassino. Ao final das 258 páginas, como bem diz Luis Fernando Verissimo, na contracapa do livro, a trama o deixará horrorizado e ao mesmo tempo com fome e depois da leitura os pastéis de Santa Clara jamais significarão o mesmo.

Jô Soares lê um trecho do livro "As Esganadas".

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Back Door Slam

2009 - Live From Bonnaroo
Gênero: Blues Rock



Back Door Slam tinha tudo para ser uma banda de blues rock bem sucedida no cenário musical, principalmente pela qualidade que os caras demostraram no álbum debut Roll Away (2007). Porém o trio formado por Davy Knowles (guitarra), Ross Doyle (bateria) e Adam Jones (baixo), não durou o suficiente, já que a banda chegou ao fim em 2009, para tristeza dos amantes da boa música. Apesar disso, o guitarrista Davy Knowles decidiu seguir projeto solo, porém manteve o nome da banda, surgindo assim o Davy Knowles & Back Door Slam, formada pelos músicos PK (baixo), Steven Barci (bateria) e Ty Bailie (teclados). Essa formação atual já rendeu o excelente álbum Comming Up For Air (2009), que recomendo para quem quiser conhecer melhor o trabalho dos caras.

Gravado em 2008 e lançado no ano seguinte, o álbum Live From Bonnaroo é o único registro ao vivo dos caras e mostra mais uma vez a qualidade da banda quando o assunto é blues rock. Com Davy Knowles na guitarra/voz, Adam Jones no baixo e Ross Doyle na bateria, a banda subiu ao palco com a formação original e trouxe um repertório recheado de clássicos do blues e com músicas do primeiro e segundo álbum da banda. O show começa a todo vapor uma sequencia de três músicas do álbum debut, os blues rock "Outside Woman Blues" e "Heavy On My Mind", e o blues "Gotta Leave", uma canção bem Zeppeliana. Na sequencia a banda rende uma homenagem ao rei do blues, B.B.King, com a música "Riding With The King", diga-se de passagem uma interpretação impecável, com um solo inspiradíssimo do Davy Knowles. Outro destaque fica por conta da música "Almost Cut My Hair" de David Crosby. "Come Home" é sem dúvida uma das melhores composições dos caras e que estava presente no debut, a pegada dessa música é incrível, com Adam Jones tocando muito. É do bluesman Robert Cray a música "Back Door Slam", que inclusive inspirou o nome da banda. E em se tratando de bons guitarristas, é claro que não poderia deixar de fora Jimmy Hendrix, a música escolhida pela banda é nada mais nada menos que "Red House", sem dúvida um dos pontos altos do show, um blues de tirar o fôlego. O show encerrada com outro cover, dessa vez com a música "Been Down So Long" do The Doors.

Bom não há muito o que dizer da Back Door Slam, a não ser lamentar de certa forma, já que os caras da primeira formação tinham uma carreira promissora pela frente, para a nossa sorte, Davy Knowles decidiu seguir em frente e reformulou a banda. Esse álbum é daqueles que merecem toda a atenção, já que através dele conseguimos relembrar um pouco da história do blues, só que com uma roupagem e uma intensidade diferente. O grande trunfo do Back Door Slam é justamente isso, não se esquecer dos clássicos do blues e ao mesmo tempo investir em novas composições. Sem dúvida uma fórmula que tem tudo para continuar dando certo, com a nova formação. Boa Audição.

Track List

01. Outside Woman Blues
02. Heavy On My Mind
03. Gotta Leave
04. Riding With The King
05. Almost Cut My Hair
06. Come Home
07. Back Door Slam
08. It'll All Come Around
09. Red House
10. Been Down So Long

Back Door Slam - "Outside Woman Blues" (Live)


Site Oficial: Back Door Slam

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Madrugada

2008 - Madrugada
Gênero: Rock Alternativo/Rock Progressivo



Fala galera do Jazz and Rock!Estou mais uma vez trazendo novidade, que na verdade não é tão novidade assim, já que a banda que vou citar hoje não é nova e nem um pouco conhecida aqui no Brasil.As vezes eu mesma me pergunto de onde eu tiro essas bandas?Mas voltando ao assunto, hoje vou falar da banda Madrugada.É difícil entrar em muitos detalhes, pois não existem muitos sites que falam a respeito nem em inglês e muito menos em português!

O que posso dizer resumidamente é que é uma banda norueguesa formada em Stokmarkness - Noruega em 1999, por Frode Jacobsen (baixo), Sivert Høyem (voz) e Robert Burås (guitarra).A estrutura original da banda foi abalada quando no ano de 2007 o guitarrista Robert Burås foi encontrado morto em seu apartamento deixando um vazio na banda e futuro incerto na carreira dos outros integrantes.

Hoje vou falar do penultimo album lançado, que foi em 2008, entitulado simplesmente como Madrugada.Tem músicas para todos os gostos.Românticas, mais pesadas, com letras mais profundas e as depressivas, como por exemplo a "Valley of Deception".

A faixa que até hoje me chama a atenção, que foi a primeira música deles que ouvi e que considero a melhor do album é a "What's on your mind".A voz de Sivert Høyem é maravilhosa e ele passa sentimento enquanto está cantando, independente de ser gravado em estúdio.Isso ao meu ver!

Outras faixas que dou destaque também são a "Whatever happened to you", que é muito boa, "Look away Lucifer", que gosto muito, a letra é fantástica e a "New Woman New Man", que vale a pena conferir.

Provavelmente com a morte do guitarrista a banda tenha acabado, mas não encontrei em nenhum site notas falando a respeito, e como são da Noruega, se divulgaram alguma coisa, meu norueguês ainda não está nada bom (rs).No myspace não tem datas de shows e nenhuma atualização e pelo jeito foi abandonado.E o site oficial foi desativado.Uma pena, pois era uma banda muito boa.

Espero que gostem!
Até mais!

Track List

1. Whatever happened to you
2. The hour of the wolf
3. Look away Lucifer
4. Honey Bee
5. New Woman New Man
6. What's on your mind
7. Highway of light
8. Valley of Deception
9. Our time won't live tha long

Uma das minhas preferidas - What's on your mind



Site Oficial: Myspace Madrugada

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Hardbone

2010 - Dirty 'N' Young
Gênero: Hard Rock / Rock'n'Roll


Se você curte rock’n’roll com muita pegada, sem frescuras e que aborda temas como mulheres, sexo, diversão e bebidas, a banda alemã Hardbone é a pedida certa. Conheci o som dos caras recentemente enquanto garimpava a internet a procura de novidades. Assim como os australianos do Airbounre, a influência do AC/DC é visível no som do Hardbone. Dito isso, se prepare para ouvir riffs marcantes, solos bem trabalhados e refrões grudentos.

Dirty ‘N’ Young (2010) é o álbum debut dos caras e posso dizer sem medo de errar que tem tudo para cair nas graças dos rockeiros de plantão. A começar pela capa, que traz uma bela morena, um dos motivos que me motivou a dar um crédito ao álbum, e depois pelas músicas é claro. Entre os destaques estão à faixa de abertura “Booze, Blood, Blackout”, a escolha certa para abrir o álbum, explosiva e com riffs marcantes, assim como a voz do Tim Dammann, que se encaixa perfeitamente a proposta da banda e porque não dizer que tem uma pitada do timbre do Brian Johnson, claro, com as devidas proporções. “I Sold My Soul” é a clássica música hard rock, com riffs na medida certa e um refrão muito grudento que diz, I Sold My Soul For Rock’n’Roll, além de um solo primoroso por parte do guitarrista Sebastian Kranke. Na sequencia o Hardbone coloca o ouvinte em êxtase outra vez com a música “Devil’s Bitch”, a pegada dessa música lembra muito o AC/DC e assim como a anterior também tem um refrão muito grudento. A faixa-título “Dirty ‘N’ Young” também não passa sem ser notada, já que é uma das melhores do álbum, vale ressaltar a cozinha perfeita do batera Caine Grandt, o baixista Wolfgang Pohl e o outro guitarrista Tommy Lidemann, prova disso é o instrumental dessa música, uma levada hard rock mais arrastada. Em meio a tanta música de qualidade, não poderia deixar de citar a “Walking Talking Sexmachine”, hardão onde os caras mais uma vez acertaram a mão em todos os sentidos, um instrumental viciante e um refrão grudento. Sem dar tempo pra você recuperar o fôlego, a banda manda mais duas músicas explosivas, “I Don't Care” e “Unlocked 'N' Loaded”.

Apesar de ser uma banda relativamente nova, o que é muito bom, a experiência dos caras mostrada no álbum debut é notável. Seguindo a fórmula do rock’n’roll, que consiste em riffs marcantes, uma boa dose de solos e refrões que fixam na mente do ouvinte logo na primeira audição, não há como negar que o Hardbone teve êxito em todos esses quesitos, além da influência visível do AC/DC. Boa Audição.

Track List

01. Booze, Blood, Blackout
02. Demon In The Glass
03. I Sold My Soul For Rock 'N' Roll
04. Devil's Bitch
05. Doin' Well, Raisin' Hell
06. Dirty 'N' Young
07. Rock 'N' Roll Rebel
08. Hellhouse
09. Walking Talking Sexmachine
10. I Don't Care
11. Unlocked 'N' Loaded

Hardbone - "Booze, Blood, Blackout"


Site Oficial: Hardbone
MySpace: Hardbone

sábado, 14 de janeiro de 2012

Coheed and Cambria

2007 - Good Apollo, I'm Burning Star IV, Volume Two: No World for Tomorrow
Gênero: Rock / Metal Progressivo



2012. De volta ao Jazz e Rock com muita música. Estive um pouco ausente nos posts do J&R e gostaria de recomeçar com uma banda que ando escutando bastante desde o show que eles fizeram no Rock in Rio e graças aos vídeos e recomendações do Erik Fillies. Apresento a vocês...

Coheed and Cambria é uma banda americana formada em 1995 em Nova York, e incorpora no seu som não somente rock/metal progressivo, mas também muito de hard e punk rock. Este quarteto que sempre está se modificando, hoje conta com Claudio Sanchez (o "cabeça de xaxim") nos vocais e guitarras, Travis Stever na guitarra rítmica e Josh Eppard na bateria. No baixo hoje a banda com Wes Styles, mas na gravação deste álbum a banda tinha como baixista Taylor Hawkins. A banda conta com cinco álbuns de estúdio, sendo esse ao meu ver o mais bem produzido, e dois DVDs, além de ter "Welcome Home" na série Guitar Hero. O que chama mais a atenção na banda, além do cabelo do Claudio Sanchez, é que ela é do tipo que te faz procurar e se aprofundar em cada significado das músicas pela grande conectividade do conceito.

Toda banda de progressivo tem um, vários ou todos os álbuns baseados em um conceito específico. Desde Rush, Pink Floyd, Yes, Genesis, Dream Theater, enfim... tudo é organizado em cima de um conceito. E com Coheed não é diferente. O vocalista da banda é também é escritor da série de HQs The Amory Wars, que por alguns exemplares que li conseguidos pela Internet é muito boa, e toda a história e o universo fantástico e apocalíptico criado por ele é utilizado nas letras de suas músicas. Até o nome da banda é devido a essa história: ele é formado pelos nomes dos personagens messiânicos da história e pais do personagem principal, Claudio: Coheed Kilgannon e Cambria Kilgannon.

Do álbum pode-se destacar a voz bem aguda de Claudio, que é o letrista principal do álbum tendo colaboração de Travis na epopéia dividida em cinco partes The End Complete, além da qualidade musical dos membros da banda. Recomendo todas as faixas, especialmente "No World For Tomorrow" e "Gravemakers and Gunslingers", faixas que eles reproduziram no show do Rock in Rio, "Feathers", "The Running Free", "Mother Superior" e o capítulo dois da epopéia The End Complete, "Radio Bye Bye". Enfim, espero que curtam esse meu post inaugural de 2012 e BOA AUDIÇÃO!

Track List

01. The Reaping
02. No World for Tomorrow
03. The Hound (of Blood and Rank)
04. Feathers
05. The Running Free
06. Mother Superior
07. Gravemakers and Gunslingers
08. Justice in Murder
09. The End Complete I: The Fall of House Atlantic
10. The End Complete II: Radio Bye Bye
11. The End Complete III: The End Complete
12. The End Complete IV: The Road and the Damned
13. The End Complete V: On the Brink

Coheed and Cambria - The Running Free


Coheed and Cambria - Gravemakers and Gunslingers


Site Oficial: Coheed and Cambria